O historiador angolano Simão Souindula abordará amanhã, em Mbanza Congo, província do Zaire, o tema referente às relações diplomáticas da antiga São Salvador, no âmbito da mesa redonda internacional sobre Mbanza Congo.
Segundo o também director do Museu Nacional da Escravatura, que prestou esta informação à Angop, a sua comunicação realçará o facto de o estabelecimento e do desenvolvimento das relações diplomáticas, religiosas e de cooperação técnica entre Portugal e o Reino do Congo ter constituído uma dinâmica marcante da história da África Central no fim do século XV e ao longo do século XVI.
A intenção, frisou a fonte, é mostrar as tentativas de Mbanza Congo de exercer a sua soberania na organização ou no controlo do lucrativo tráfico de escravos ao longo da sua costa e a posição de intermediária.
A mesa redonda internacional sobre Mbanza Congo é uma iniciativa do Ministério da Cultura (Mincult), que pretende com tal realização obter apoios para a elevação desta cidade como património cultural da humanidade pela Unesco.
O evento, que começa amanhã, tem o seu fim previsto para a próxima sexta-feira e reagrupará cerca de trinta peritos ligados aos vários domínios de estudos da área cultural Congo, hoje repartida entre Angola, os dois Congos e o Gabão.
Os convidados do Mincult são provenientes de países como Cuba, Bélgica, Estados Unidos da América, Portugal e Uruguai.
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