terça-feira, 20 de setembro de 2011

PREÇOS DOS COMBUSTÍVEIS!!‏

Os preços dos combustíveis no planeta ...
Eles tomam-nos por idiotas! E,  NÓS SOMOS OS IDIOTAS

Bélgica - diesel ? 1,222!
França
- diesel ? 1,294!
Azerbaijão - Diesel 0,31 euros
Egipto - Diesel 0,14 Euros
Etiópia - Super 0,24 EUR
Bahamas - Diesel 0,25 EUR
SERÁ QUE ESTES TAMBÉM TÊM POÇOS DE PETRÓLEO?
Bolívia - Super 0,25 EUR
Brasil - Diesel 0,54 EUR
China - Normal 0,45 EUR...........e depois os chineses é que têm culpa do excesso de consumo!!!!! ou nós é que também andamos a pagar para estes?
Equador - Normal 0,24 EUR
Gana - Normal 0,09 EUR!!!!!!!
Gronelândia - Super 0,50 Euros
Guiana - Normal 0,67 EUR
Hong Kong - Diesel 0,84 Euros
Índia - Diesel 0,62 EUR
Indonésia - Diesel 0,32 EUR
Iraque - Super 0,60 EUR
Cazaquistão - Diesel 0,44 EUR
Qatar - Super 0,15 Euros
Kuwait - Super 0,18 Euros
Cuba - Normal 0,62 EUR
SERÁ QUE ESTES TAMBÉM TÊM POÇOS DE PETRÓLEO?
Líbia - Diesel 0,08 Euros!!!!!!!
Malásia - Super 0,55 Euros
México - Diesel 0,41 EUR
Moldávia - Normal 0,25 EUR SERÁ QUE ESTES TAMBÉM TÊM POÇOS DE PETRÓLEO?
Omã - Super mais 0,20 euros
Perú - Diesel 0,22 EUR
.   SERÁ QUE ESTES TAMBÉM TÊM POÇOS DE PETRÓLEO?
Filipinas - Diesel 0,69 EUR
Russia - Super 0,64 Euros
Arábia Saudita - Diesel EUR 0,07 !!!!!!
África do Sul - Diesel 0,66 EUR
SERÁ QUE ESTES TAMBÉM TÊM POÇOS DE PETRÓLEO?
Suazilândia - Super 0,10 ! Euros!!!!! SERÁ QUE ESTES TAMBÉM TÊM POÇOS DE PETRÓLEO?
Síria - Diesel 0,10 Euros!!!!!
Trinidad - Super 0,33 EUR
SERÁ QUE ESTES TAMBÉM TÊM POÇOS DE PETRÓLEO?
Tailândia - Super 0,65 EUR
Tunísia - Diesel0,49 EUR
EUA - Diesel 0,61 Euros
Venezuela - Diesel 0,07 EUR!!!!!
Emiratos Árabes Unidos - Diesel 0,18 Euros
Vietname - Diesel 0,55 EUR
Ucrânia - Diesel 0,51 EUR
Portugal - Diesel ? 1,405!

 
É inacreditável, não é?

Os países da União Europeia, e os seus Ministros das Finanças, realmente tomam as pessoas por idiotas ...  + IVA TIPP + PIT + ISF + IVA + imposto de consumo sobre a extorsão de diversos e variados

domingo, 11 de setembro de 2011

Marques Mendes critica inacção do Governo na redução da despesa.É preciso extinguir.

Marques Mendes, ex-líder do PSD, tal como já tinha feito durante o Governo de Sócrates, apresentou uma extensa lista com propostas de extinções e fusões de entidades públicas.

Marques Mendes, ex-presidente do PSD, afirmou nesta quinta-feira à noite que “é preciso concretizar” a redução da despesa, nomeadamente através de fortes cortes no aparelho do Estado, salientando que anunciar a intenção não é suficiente. Se o Executivo não concretizar esta iniciativa, “perde o capital de esperança que acumulou”, vaticinou.
No seu comentário habitual no programa Política Mesmo, na TVI 24, Mendes, tal como já tinha feito durante o Governo de José Sócrates, apresentou uma lista com propostas de extinções e fusões de empresas públicas, institutos públicos, direcções-gerais e órgãos consultivos. Uma lista ainda mais extensa do que a anterior.
“O Governo diz que a consolidação orçamental vai fazer-se: dois terços pelo lado da redução da despesa e um terço pelo lado do aumento da receita. Ainda bem. Só que não chega anunciar. É preciso concretizar”, sublinhou.
Para o antigo líder dos sociais-democratas, é preciso, “sobretudo, concretizar o emagrecimento da máquina do Estado. O monstro do Estado não pode continuar descontrolado e a sugar tantos recursos e impostos”, disse.
Mendes, que já na semana passada, no mesmo programa televisivo, tinha tecido fortes críticas à política fiscal do Governo, com destaque para o aumento de impostos, afirmou que a lista que revelou é um contributo de sugestões que dá ao Governo para os cortes a realizar na máquina do Estado, com as respectivas vantagens: “Haverá menos despesa; o fim destes serviços faz o Estado poupar e muito; haverá menos clientelismo; estas decisões levarão ao fim de dezenas e dezenas de cargos dirigentes e menos burocracia, e o cidadão sairá a ganhar com menos estruturas burocráticas.”
O ex-presidente do PSD, que citou alguns exemplos dos cortes, extinções e fusões, deixou um alerta ao Governo de Pedro Passos Coelho. Lembrou que se os cidadãos virem o Estado a dar também o exemplo de emagrecimento das suas estruturas, “confiam nas medidas tomadas e até aceitam bem os sacrifícios que há a fazer.”
“Se ao contrário, os cidadãos só vêm mais impostos e reduções apenas nas despesas sociais, sem que haja cortes a sério na máquina do Estado e na burocracia estatal, então começam a desconfiar e o Governo vai perdendo o capital de esperança que acumulou”, concluiu.
Marques Mendes apenas referiu alguns exemplos de extinções e fusões de organismos públicos na sua intervenção na TVI, mas a lista, a que o PÚBLICO teve acesso, é longa. São mais de 60 as operações propostas pelo ex-presidente do PSD. A lista na íntegra, tal como Marques Mendes a elaborou, é a seguinte:
Ministério da Economia e do Emprego
1. Fusão da Transtejo, SA com a SOFLUSA,SA.
a) As 2 empresas fazem o mesmo, como já recordou o Tribunal de Contas.
b) EXTINGUIR uma delas, por fusão com a outra.
2. Extinção da NAER- Novo Aeroporto, SA.
a) As suas funções podem perfeitamente passar para a ANA, EP (Empresa de Aeroportos e Navegação Aérea).
b) EXTINGUIR.
3. Extinção do SIEV – Sistema de Identificação Electrónica de Veículos, SA.
a) As suas competências integradas no IMTT (antiga Direcção Geral de Viação).
b) EXTINGUIR.
4. Extinção da EDAB – Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja, SA.
a) Já não faz qualquer sentido (aeroporto concluído).
b) EXTINGUIR.
5. Extinção da Fundação das Comunicações Móveis.
a) Tratou do Computador Magalhães e AR até já propôs a sua extinção.
b) EXTINGUIR.
6. Extinção do Gabinete do Metro Sul do Tejo, IP.
a) Não faz sentido, hoje.
b) EXTINGUIR.
7. Extinção do INIR – Instituto Nacional de Infraestruturas Rodoviárias, IP.
a) Competências já hoje partilhadas com as Estradas de Portugal, EP e o IMTT (antiga Direcção Geral de Viação).
b) EXTINGUIR.
8. Extinção do GISAF – Gabinete Investigação e Segurança de Acidentes Ferroviários.
a) Tem funções de investigação que também estão na CP e na REFER.
b) EXTINGUIR.
9. Extinção das Direcções Regionais de Economia (5), integrando as sua competências nas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR’s) – 5.
a) Competências duplicadas.
b) EXTINGUIR 5 estruturas.
10. Extinção de mais 2 Organismos Consultivos:
• O Conselho Nacional da Formação Profissional.
• O Conselho Nacional da Higiene e Segurança no Trabalho.
a) Competências duplicadas com várias Direcções Gerais.
b) EXTINGUIR os 2.
11. Observatório do Emprego.
a) Competências podem ser integradas no Centro de Relações Laborais.
b) EXTINGUIR.
12. Comissão de Planeamento de Emergência do Transporte Aéreo.
a) Competências podem ser assumidas pelo Instituto Nacional de Aviação Civil.
b) EXTINGUIR.
13. Comissão de Planeamento de Emergência do Transporte Marítimo.
a) Competências podem ser assumidas pelo Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos.
b) EXTINGUIR.
14. Comissão de Planeamento de Emergência do Transportes Terrestres.
a) Competências podem ser assumidas pelo Instituto Portuário da Mobilidade e dos Transportes Terrestres.
b) EXTINGUIR.
Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território
1. Extinção da GESTALQUEVA, SA.
a) Trata do Fomento do Turismo na Zona do Grande Lago. Sem sentido.
b) EXTINGUIR.
2. Extinção da FRENTEJO, SA
a) Competências na gestão da rede ribeirinha, que podem passar para outras entidades (Municípios)
b) EXTINGUIR
3. Extinção da Empresa do Arco Ribeirinho, Sul, SA.
a) As suas competências podem passar para os Municípios de Almada, Seixal e Barreiro.
b) EXTINGUIR.
4. Extinção:
• Agência Portuguesa do Ambiente;
• ICN – Instituto Conservação da Natureza;
• INAG – Instituto Nacional da Água;
• Conselho Nacional da Água.
a) Têm todos competências muito semelhantes e, nalguns casos, sobrepostas.
b) EXTINGUIR os 4 e criar, em alternativa, um único – a Agência Portuguesa do Ambiente (exemplo Britânico).
5. Extinção das ARH – Administração Recursos Hídricos (5).
a) As suas competências podem e devem ser integradas nas CCDR – Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional.
b) EXTINGUIR.
6. Extinção do Gabinete do Planeamento do Ministério da Agricultura.
a) Concebe projectos e gere o PRODER, funções também no IFAP.
b) EXTINGUIR.
7. Extinção do Gabinete Coordenador do Programa Finisterra.
a) As suas competências podem ser integradas no Instituto da Água.
b) EXTINGUIR.
Ministério da Solidariedade e da Segurança Social
1. Extinção de 5 Organismos consultivos:
• O Conselho Nacional de Segurança Social.
• O Conselho Nacional do Rendimento Social de Inserção.
• O Conselho Nacional para a Reabilitação.
• O Conselho Consultivo das Famílias.
• A Comissão de Protecção de Políticas da Família.
a) Competências duplicadas com várias Direcções Gerais.
b) EXTINGUIR os 5 Organismos.
2. Extinção de 2 Institutos:
• Instituto de Informática
• Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu.
a) Competências que podem ser integradas no Gabinete de Estratégia e Planeamento
b) EXTINGUIR os 2.
3. Extinção de 2 Institutos:
• Instituto da Segurança Social
• Instituto Nacional para a Reabilitação
a) Competências que podem ser integradas na Direcção-Geral da Segurança Social.
b) EXTINGUIR os 2 Institutos.
Ministério da Educação e Ciência
1. Extinção da Empresa Parque Escolar, EP.
a) Construção de Escolas deve ser contratualizada com autarquias e executadas por estas. É, além do mais, muito mais económico (esta empresa constrói escolas, hoje, a preços muito superiores aos praticados pelas autarquias).
b) EXTINGUIR.
2. Extinção do GAVE – Gabinete de Avaliação Educacional.
a) Competências duplicadas com Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular.
b) EXTINGUIR.
3. Extinção do MISI – Gabinete Coordenador do Sistema Informático do ME.
a) Competências duplicadas com o GEP – Gabinete de Estratégia e Planeamento.
b) EXTINGUIR.
c)
4. Extinção do Gabinete de Gestão Financeira do Ministério da Educação.
a) Competências que podem passar para a Secretaria Geral do Ministério da Educação.
b) EXTINGUIR.
Comissão para a Organização dos Recursos Educativos
a) Competências podem ser integradas no Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação.
b) EXTINGUIR
5. Observatório das Políticas Locais da Educação.
a) Competências podem ser integradas no Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação.
b) EXTINGUIR.
Ministério da Saúde
1. Extinção de uma Empresa – a SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE.
a) As suas competências podem ser integradas na ACSS – Administração Central do Sistema de Saúde.
b) EXTINGUIR.
2. Extinção do Instituto da Droga e da Toxicodependência.
a) Competências devem ser integradas a Direcção-Geral de Saúde e organismos desconcentrados.
b) EXTINGUIR.
3. Extinção de mais 1 organismo consultivo – o Conselho Nacional de Saúde.
a) Competências que devem estar na Direcção-Geral de Saúde.
b) EXTINGUIR.
4. Estrutura de Missão Parcerias Saúde.
a) Não faz sentido.
b) EXTINGUIR.
Ministério da Justiça
1. Fundir a Direcção-Geral dos Serviços Prisionais e a Direcção-Geral da Reinserção Social.
a) Competências afins e sobrepostas. Podem ser fundidas – poupa-se 1 organismo.
b) EXTINGUIR – Menos 1 serviço.
2. Fundir o Instituto de Gestão Financeira e de Infraestruturas da Justiça, IP e o Instituto das Tecnologias de Informação na Justiça, IP.
a) Competências afins e sobrepostas. Podem ser fundidos – poupa-se 1 organismo.
b) EXTINGUIR – Menos 1 Instituto.
3. Extinguir o Gabinete de Resolução Alternativa de Litígios.
a) Competências podem ser integradas na Direcção-Geral de Administração da Justiça.
b) EXTINGUIR.
Ministério da Administração Interna
1. Extinção da EMA – Empresa de Meios Aéreos, SA.
a) As suas competências podem ser integradas no Serviço Nacional de Protecção Civil.
b) EXTINGUIR.
2. Extinção da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.
a) Competências podem ser integradas no IMTT.
b) EXTINGUIR.3. Missão para o SIRESP – UN-SIRESP.
a) Não faz sentido.
b) EXTINGUIR.
Ministério das Finanças
1. Extinção da Empresa GERAP – Empresa de Gestão Partilhada de Recursos da Administração Pública, EPE.
a) As suas competências podem ser integradas na Direcção-Geral da Administração e Emprego Público.
b) EXTINGUIR.
2. Extinção da Empresa ANCP – Agencia Nacional de Compras Públicas, EPE.
a) As suas competências podem ser integradas na Direcção-Geral da Administração e Emprego Público.
b) EXTINGUIR.
Assembleia da República
Comissão Nacional de Eleições:
a) Estrutura permanente encarregue de fiscalizar os actos eleitorais;
b) A seguir ao 25 de Abril podia justificar-se;
c) Agora não faz sentido ser uma Comissão Permanente;
d) ABSURDO – Funciona em Permanência (365 dias por ano) mas só tem competências quando há eleições (nos 30 dias antes das eleições);
e) Pode ser extinta e as suas competências integradas no STAPE (Secretariado Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral, no MAI); ou quando muito, Ser uma Comissão Eventual (a funcionar só nos períodos eleitorais).
Texto de Luciano Alves -Publico

A interrogação de Carl Sagan

Pitágoras triunfou. Os números são a realidade. Por isso se começou a falar deste 11 de Setembro com semanas de antecedência. Por isso se sente a pressão para dizer (ainda mais) qualquer coisa neste ano. Porque é o décimo. Como se isso o fizesse qualitativamente diferente do nono e do décimo primeiro. Como se só pudéssemos voltar ao assunto, ou ser tão profundos, exaltados e definitivos, no vigésimo aniversário. Eis a decisiva importância sentimental do zero, um nada que é tudo.
O que mais me surpreendeu nesse dia foram as piadas que apareceram horas depois. Horas depois. De pessoas com quem me dava com menor ou maior proximidade. Só porque o alvo tinha sido a América, as vítimas os americanos. Significava que havia uma outra forma de terror muito mais insidiosa, a ausência de empatia naqueles com quem partilhamos o espaço e o tempo.
O que o 11 de Setembro representa transcende a alegada questão política. A sua mensagem é verdadeiramente apocalíptica. Diz-nos que haverá sempre alguém que fará tudo o que puder, recorrendo a complexas capacidades cognitivas e força de vontade, para destruir a Humanidade. Caso tenha os meios para isso, ser-lhe-á igual destruir um autocarro, comboios, arranha-céus ou a Terra inteira. Aliás, para este tipo de martírio psicótico, quão maior a destruição, maior a felicidade.
Quando Carl Sagan se questionava a respeito da possibilidade de existir vida inteligente noutros planetas, punha como hipótese que as civilizações galácticas pudessem autodestruir-se após chegaram a um certo ponto de desenvolvimento tecnológico. Temos essa capacidade por via das armas nucleares e das restantes tecnologias destrutivas que sempre nascem do avanço científico. Dada a pulsão irracional que transportamos, que até leva potenciais vítimas do terror a defender os terroristas, talvez esta experiência da civilização num discreto planeta nas bordas da galáxia seja um mero ensaio que correu mal. Num outro planeta, dos triliões que existem, certamente as coisas correrão melhor. No universo, o que não falta são locais para a Criação ir tentando até acertar. E, dizem ainda outros, o que não falta são universos. Infinitos.

In: Aspirina B

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

RTP...o outro lado da historia‏

1º Sabia que todos os países da Europa comunitária e inclusive os Estados Unidos tem serviços públicos de televisão, e que o modelo misto de mercado que existe em Portugal é a regra e não a exeção?

2º - Sabia que o serviço público de televisão prestado pela RTP é não só um dos mais baratos da Europa, é também um dos mais baratos do mundo? Custa cerca de 15 centimos por dia, não por pessoa, mas por contador de luz.

3º Sabia que por esses 15 centimos são emitidos diariamente 8 canais de televisão com programação diferenciada (RTP1, RTP2, RTPN, RTP Memória, RTP África, RTP Internacional, RTP Madeira, RTP Açores) 5 antenas de rádio (Antena 1, Antena 2, Antena 3, RDP África e RDP Internacional), com uma audiência potencial de cerca de 150 milhões de pessoas?

4º Sabia que a RTP possui o maior e melhor arquivo audiovisual do país e um dos melhores do seu género em todo o mundo?

5º Sabia que os trabalhadores da RTP são dos mais produtivos do sector televisivo europeu, recebendo menos salário liquido do que os seus congéneres no privado e que auferindo em média 50% do que os seus colegas europeus?

6º - Sabia que os trabalhadores da RTP não têm aumentos salariais reais desde 2003, sendo os trabalhadores do sector estado os que mais percentual de poder de compra perderam numa década?

7º Sabia que a publicidade da RTP não entra para os seus cofres mas está sim indexada ao pagamento de um empréstimo bancário a um sindicato bancário alemão e holandês, que assumiram o passivo?

8 – Sabia que essa dívida ronda os 600 milhões de euros a um spread baixíssimo, e que este sindicato deseja renegociar o empréstimo à anos?

9 – Sabia que no caso da RTP ficar sem publicidade o accionista Estado teria que assumir o pagamento da dívida, mais juros por inteiro e de imediato?

10 – Sabe quem pagará a dádiva de um canal à Ongoing pelo governo de Passos Coelho? Você e vai custar-lhe 600 milhões de euros."

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Chanfalhos

Não posso deixar de lembrar aqui uma entre muitas das experiências por mim vivida quando jovem dos 20/23 anos. Passa-se o caso em finais da década de 60.
Vivia então em Benfica e utilizava com frequência o comboio da linha de Sintra para me dirigir à faculdade. O comboio frequentemente chegava atrasado ao Rossio. Certo dia gerou-se um imenso burburinho quando algumas pessoas se dirigiram ao Chefe da Estação que por ali foi encontrado à mão, pedindo que lhes passasse um documento justificativo do atraso para poderem apresentar nos empregos. Resposta do sujeito: Esses documentos só são passados pela Estação de Santa Apolónia!
Perante o aberrante da situação as pessoas exasperadas pelos constantes atrasos entraram a manifestar-se um tanto agressivamente mas apenas no que ao tom de voz se referia.
Interveio a polícia que imediatamente deitou a mão a um jovem que mais activamente se manifestava e que se pôs a jeito. Acontece que na minha inocência juvenil (alguns lhe chamarão parvoíce) eu, que me encontrava perto do jovem a que o policia deitara a mão não me contive e aproximei-me de um segundo polícia que entretanto chegara, dizendo-lhe querer ser testemunha do jovem a quem fora dada voz de prisão. Passou-se então o que nunca mais na minha vida esquecerei.
Estavam dezenas e dezenas de pessoas rodeando-me a mim e ao polícia a quem me dirigira. Este lançou-me as mãos ao pescoço, voltou o casse-tête ao contrário, levantou-o no ar ameaçadoramente e só não o abateu sobre a minha cabeça... porque terá tido um último lampejo de consciência!
E agora chego ao ponto a que queria chegar! É que, ao mesmo tempo que vi levantar-se sobre a minha cabeça o chanfalho agressivo do polícia, vi fugirem em todas as direcções as muitas e muitas pessoas que estavam à minha volta. Fiquei só à mercê do polícia e... lá fui para a esquadra... “prestar contas à justiça!” Digam lá se os portugueses não são uns valentões... mas apenas quando podem!!!

In: Aspirina B