sábado, 29 de setembro de 2007

Notícias sem pessoas lá dentro




No “Público” de terça-feira última, Helena Matos comenta, sobressaltada: “Todas as semanas morrem homens e crianças ao tentarem desembarcar na costa mediterrânica de Espanha. Frequentemente morrem também mulheres grávidas que arriscam fazer a travessia, pois a gravidez facilita-lhes o acolhimento deste lado.
Já ninguém faz notícias sobre estas pessoas”. É um artigo importante. Nele subjaz uma crítica severa às omissões, deliberadas ou determinadas pela negligência ignorante, tornadas lugar-comum na Imprensa. Na Imprensa portuguesa. Em outra, verbi gratia, na castelhana e, mesmo, na catalã, esse e outros assuntos são largamente noticiados, comentados e reprovados.

Os jornais nacionais costumam atribuir profusa importância a Cuba e à Venezuela, a Fidel, moribundo ou não, e a Hugo Chavez ditador inclemente ou assim-assim, conforme o redactor; um pouco a Evo Morales e à Bolívia, e, às vezes, a Lula da Silva. Porém, nada nos dizem acerca das profundas alterações sociais registadas naqueles países. Nem o que acontece em outras nações latino-americanas, onde a liberdade de Imprensa é um mito, várias televisões foram encerradas, o poder das oligarquias absoluto, a subserviência às multinacionais permite a ascensão aos governos de uma casta congenitamente corrupta; onde a fome e a miséria converteram-se em banalidades, o etnocídio num desporto requintado e os recalcitrantes assassinados.

Os jornais, sobretudo os “de referência”, assumem uma espécie de inspiração moralizante, cujo objectivo se inclina para um só lado. Helena Matos sabe-o tão bem quanto eu. Há muito que estuda e reflecte sobre o que fundamenta, ideologicamente, a Imprensa portuguesa. E lembro-me de, a seu pedido, ter com ela conversado, na RDP, sobre o “Diário Popular”, com um horizonte vital de possibilidades que incitavam à reflexão. Este seu texto a que me refiro inflecte, naturalmente, no carácter súbito e imprevisto, essencial na prática do jornalismo.

Há um preconceito manifesto na dilucidação e no esclarecimento dos governos de Esquerda que ascenderam ao Poder através do voto. Que melhorou e que piorou, neles? Quais os constrangimentos a que a população foi sujeita? Que desequilíbrios se resolveram? Que novos equilíbrios surgiram? Quais as soluções emergentes, ante a escalada da “globalização”? Que interesses foram afectados? Como nada acontece por acaso, os preconceitos comportam a admissão de subtis servidões e desenham, com extrema exactidão, a tendência do jornal.

A Imprensa portuguesa começa a ser uma metáfora elementar e inveterada do que ocorre no mundo – e no País. “Já ninguém faz notícias sobre essas pessoas”, escreve Helena Matos. Sobre “essas” e sobre “outras”. A omissão é a forma mais abjecta da mentira. Camus, grande jornalista (convém não esquecer), e grande jornalista do compromisso, ou por isso mesmo, avisava que os processos de enganar, manipular, dissimular uma verdade comum à sociedade, através da Imprensa, exigia “um estado de vigilância obsessivo”. O princípio consiste no imperativo de se denunciar o que nas sociedades são “corpos sem alma” [Merleau-Ponty], e o que nos homens é a ausência de consciência moral.

Creio estar na altura de se rever os fundamentos dos jornais “de referência”. Que selecção informativa subjaz a este conceito; a que corresponde a linha editorial; a linha editorial tem de estar associada à linha informativa, e esta obedece a que noção de “verdade”? – sabendo-se, de antemão, que não há “verdade”, mas programas de “verdade” e que toda a “verdade” é derivativa.

Há dias, o “Correio da Manhã”, matutino que leio com aprazimento porque me informa de assuntos cuja índole é depreciada pelos “de referência”, noticiava a auspiciosa ascensão económica daquelas pessoas que passaram pelos Governos. Um escândalo. O mesmo jornal tem revelado os vencimentos afrontosos de gestores; as reformas obscenas de cavalheiros que saltitam de conselhos de administração para assessores de multinacionais, ou de assessores para governantes, até regressarem a lugares chorudos. Também tem publicado reportagens sobre a tragédia do viver português para aqueles a quem nada se oferece a não ser a miséria, o sofrimento, a solidão. Os “de referência” abordam estas questões servindo-se de pinças desinfectadas.

“Já ninguém faz notícias sobre essas pessoas”, repito a dramática frase de Helena Matos. A pulsão entre quem escreve e quem lê está gangrenada. Não se define uma verdade através de uma falsa convicção. O sentido da complexidade das coisas exige que se percorra um caminho no qual a humildade ideológica tem a ver com a grandeza do projecto. Creio bem que essas virtudes estão ausentes da Imprensa em Portugal.

Afinal, que é notícia? Vou ao O’Neill e repito-o:

Um hoje que nunca é hoje,
um amanhã que é já ontem
entre ontens que se perdem
no anteontem dos anos
no tresantontem dos lustros?
Amanhã acontecido,
notícia é sempre um depois,
é um a viver vivido?


APOSTILA – Tomando de mão o conceito oneilliano, segundo o qual há sempre um depois, aqui vai a opinião do famosíssimo Luís Filipe Scolari, em declarações proferidas à Rádio Jovem Pan, de São Paulo, em Outubro de 1998, quando Augusto Pinochet estava preso em Londres: “Pinochet fez muita coisa boa também. Ajeitou muitas coisas, lá, no Chile. O pessoal estava meio desajeitado. Ele pode ter feito uma ou outra retaliaçãozinha, aqui e ali, mas fez muito mais do que não fez”.

UMA CAMPEÃ A MENOS - Sporting de luto




Faleceu hoje,ontem dia 28/09/2007, às 13 horas, Lídia Faria, com 65 anos, vítima de doença prolongada.

Lídia Faria nasceu a 15 de Agosto de 1942 em Folgorosa, Torres Vedras.

Iniciou a sua actividade desportiva em 1959 no Sporting Clube de Portugal, único clube que representou até abandonar a actividade em 10 de Outubro de 1970, dia em que foi distinguida com uma festa de homenagem pública, no Estádio José Alvalade. Refira-se que Joaquim Agostinho veio de propósito de Paris, para correr na sua festa de despedida.

Nas doze épocas em que praticou atletismo conquistou: 30 títulos de Campeã Nacional (individual), 27 títulos de Campeã Regional (Individual), 12 títulos de Campeã Nacional (por equipas), 12 títulos de Campeã Regional(por equipas) nas disciplinas de Peso, Disco,100 m, 200 m, 400 m, 80 m barreiras, 4x100 m e Pentatlo.

Foi recordista nacional e ibérica dos 100 m, 200 m, 80 m barreiras, Peso, Disco, Pentatlo e 4x100m.

Internacionalmente participou no 1.º Portugal – Argentina (1962), nos Jogos Ibero Americanos (1962 e 1966), no 1.º Portugal - Espanha (1964) no qual obteve 5 vitórias individuais e outros tantos recordes ibéricos, nos Jogos da Primavera (1965) no Brasil e no Portugal –Espanha (1967 e 1968).

Lídia Faria foi uma das "leoas" mais velozes da história do atletismo do Sporting. A sportinguista foi galardoada com o Prémio Stromp “Atleta do Ano”, em 1964, com a Medalha Municipal de Cultura Física de Lisboa e Medalha de Mérito Desportivo, pela Câmara Municipal de Torres Vedras e com o Prémio "Rugidos de Leão". Lídia fez ainda parte da Comissão de Honra do Centenário do Sporting Clube de Portugal.

Na última entrevista que deu ao jornal Sporting afirmou: "Não tenho dúvidas de que se tivesse oportunidade de correr no tartan, teria conseguido melhores resultado".

Foto: Pedro Cruz

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Um partido – duas cabeças e várias sentenças


O PPD/PSD vive mais uma vez uma batalha interna, já não é a primeira vez quer tal acontece, e normalmente até acaba por sair reforçado desses históricos embates.
Até nos tempos de Sá Carneiro, aconteceram esses verdadeiros duelos internos. Muita gente já se esqueceu que o grande “timoneiro” esteve auto-afastado da liderança do Partido, precisamente por causa dessas temáticas internas.
No entanto, e muito embora depois disso, muitos outros debates internos tenham acontecido, incluindo a famosa jogada palaciana da Figueira da Foz, que deu a oportunidade a Cavaco de se tornar na maior figura do Partido, nunca se tinha verificado uma “chicana” política deste calibre.
Embora a política seja a ciência do possível, em que quase tudo é possível, lamentavelmente desta vez é escandalosa a influencia determinante de figuras que deveriam manter a máxima isenção em todo o processo.
Por exemplo o conhecido “Guilherminho” em vez de fazer a sua missão no Conselho de Jurisdição, andou a engendrar a melhor forma de lançar gasolina nas chamas, para propagar ainda mais o incêndio, ao lembrar-se daquela proposta de abertura para os militantes dos Açores puderem pagar as quotas de “carreirinha”.
A Presidente da Mesa do Congresso, a “Manuelinha” que quer resolver tudo mas afinal não resolve nada, ate pensou em realizar um Conselho Nacional, para apimentar ainda mais as hostes, e por certo possibilitar um confronto corpo a corpo, tipo Tayson contra todos, nessa sessão magna. Em boa hora desistiu dessa sua idéia peregrina.
Agora surge as historias de assinaturas falsas, quotas pagas por encomenda, etc, e ai eu assumo que sou “catedrático” e que qualquer Partido enferma do mesmo problema, ou seja tem um sistema muito mal montado que possibilita todo o tipo de jogadas nessas áreas. Não é necessário ser nenhum Premio Nobel da Economia, ou das Ciências Exatas para conseguir subverter todo o sistema, e digo mais, face ao movimento interno dos Partidos Políticos Portugueses, com o sistema de ajuntamento de apoios, só quem for tapadinho de todo não o vai utilizr quando necessário.
Mudem o sistema, alterem a forma de militância, de cobranças aos militantes, imponham um certo radicalismo n entrada de militantes, ou então libertem o sistema, acabem com as quotas e deixem votar todos os militantes independentemente de contribuírem ou não para o Partido.
Podem perguntar vocês, e muito bem, mas já ganhou eleições internas utilizando os esquemas agora em analise?
E a resposta é simples:
Ganhei eu enquanto dirigente, e ganham todos, pois o PPD/PSD funciona assim, tal como o CDS/PP, os dois exemplos que conheço como a plma das minhas mãos.
Não andam a falar à tantos anos na mudança do funcionamento de todo o sistema político, etc?
O que é que já mudaram?
Rigorosamente nada!!!
Por isso cada um só tem o que merece, e tal como o Sr. Menezes já ganhou eleições com este sistema “mafioso” também o Sr. Mendes já as ganhou, porque será que andam os dois, agora a falar do mesmo?
Porque ambos sabem das “maroscas” um do outro, e portanto sabem que qualquer um pode no mínimo deslize enganar o outro.
Que ninguém tenha pena de nenhum deles, pois estão bem um para o outro!...
Por outro lado, ganhe quem ganhar, não vai passar de um “emplastro” nas eleições de 2009, porque o PPD/PSD esta de tal forma apodrecido que com esta gente nem com um milagre num dia 13 de um mês qualquer do calendário lá vai.
Quem não tem liderança, idéias, projetos, o que quer ir fazer para o governo?
Sombra?
Pra fazer isso mesmo, já lá esta o Sócrates e seu “Muchachos” não é necessário ir arranjar novos e mais Boys.
Aproveitem o tempo para pensar e renovar realmente todo o Sistema, a nível interno nos Partidos, pois essa alteração vai mais tarde cair na Sociedade.
Assim não vão lá

O FUTEBOL FICOU MAIS POBRE - DESAPARECEU UM GENTLMAN


Óbito
Morreu Rodrigues Dias, treinador campeão do Sporting
O antigo treinador Rodrigues Dias, campeão nacional de futebol ao comando do Sporting na época de 1979/1980, morreu quinta-feira, aos 82 anos, disse hoje à Agência Lusa um familiar do técnico.
O técnico, que ao serviço dos «leões» venceu ainda a Taça de Portugal de 1977/78, orientou jogadores como Inácio, Jordão, Manuel Fernandes e Artur Correia, numa carreira em que também passou pelo Vitória Setúbal, Beira-Mar, Sintrense ou Varzim.

Na sua carreira o técnico dedicou-se igualmente aos escalões de formação e foi treinador das selecções «AA» e juniores.

Acompanhei como adepto uma parte da carreira deste Sr. do futebol. Homem afavel e que tinha sempre um sorriso maroto escondido por detras da sua serenidade.
Nunca mais vou esquecer na minha vida, a tarde em que o Sporting conquistou a Taça de Portugal de 1977/1978, e em que, nos adeptos festejamos correndo atras dos jogadores, e ele apenas quis segurar um pouco na taça, e perante a euforia geral, no Estadio Nacional, pediu: tenham calma, muita calma, tem Taça para todos...
Recordo esse jogo, tal como recordo um Jogo no Estadio Manuel de Melo no Barreiro, pois foi um dos últimos jogos em que pude ver o grande "Russo" Artur Correia, que tinha vindo do Benfica, mas que suava e honrava a camisola como poucos, e em que num lamaçal incrivel mostrou toda a sua raça de Campeão, e no banco estava lá esse Sr. Rodrigues Dias.
Na epoca queriam Treinadores espalhafatosos, que fossem feras no banco. Ele não, ele era a serenidade em pessoa.
Obrigado Gentleman...

Dura batalha na França


Reportagem: Sônia Bridi e Paulo Zero (Paris)

O presidente da França, Nicolas Sarkozy (foto), sabe que tem uma guerra pela frente e está decidido a vencê-la, mas o adversário se arma. O que quer o presidente? Fazer a reforma trabalhista e na previdência. Os sindicatos dizem não.

Hoje na França, há mais de um milhão de aposentados no regime especial, ganhando mais do que os outros aposentados. A conta quem paga são os contribuintes. O rombo é de € 12 bilhões por ano.

É na poderosa Confederação Geral do Trabalho (CGT, sigla para “Confédération Générale du Travail”), que o presidente da França Nicolas Sarkozy encontra a maior resistência às reformas. Entre duas reuniões preparando uma greve para o dia 18, o secretário-geral Jean-Christophee La Duigou conta por que a central sindical esta cerrando fileiras para parar o transporte em Paris, os trens e serviços de eletricidade e de gás.

“Existe uma vontade do poder publico de atacar especificamente a algumas categorias de assalariados”, diz Jean-Christophee La Duigou.

O governo quer acabar com o regime especial que permite que alguns se aposentem mais cedo e ganhando mais do que os outros. Um condutor de trem, por exemplo, pode se aposentar aos 50 anos. Um eletricista pode ganhar € 2 mil, quando o trabalhador privado recebe € 1,3 mil de aposentadoria.

Sessenta e cinco por cento dos franceses são a favor da reforma. O governo quer elevar a idade média com a qual as pessoas param de trabalhar, que hoje é de 58 anos.

Chamado na França de “onipresidente”, porque comanda pessoalmente cada ação do governo, Sarkozy também ataca outra instituição francesa: a jornada de 35 horas semanais. Quem trabalha mais recebe o pagamento em folga.

Patrice Genvrin, que morou no Brasil, diz que teve que congelar salários. “A gente teve que bloquear o salário para poder ficar com uma competitividade razoável.”, conta.

Sem aumento, o francês foi ficando mais pobre – e o país também.

“A lei das 35 horas mudou o espírito dos franceses, ou de uma parte importante deles, em relação ao trabalho. O valor do trabalho não é tanto quanto era antes”, acrescenta Patrice Genvrin.

O governo diz que vai mudar a lei para permitir que quem quiser fazer hora-extra possa receber em dinheiro e espera aumentar a competitividade das empresas.

Ao contrário dos seus trens, a economia francesa anda muito lenta e perdendo posições. Foi ultrapassada pela Inglaterra e agora é a terceira da Europa. Em termos de PIB per capita, até a Irlanda é mais rica do que a França.

É esse sentimento de que alguma coisa precisa ser feita que pode ajuda o presidente Nicolas Sarkozy a aprovar as reformas, mesmo que o remédio seja duro demais e transforme o paciente em outra coisa.

AS VIGARICES DE MANUELA FERREIRA LEITE - TitulariNações


Ou seja: dos 11,4 mil milhões de créditos fiscais que Manuela Ferreira Leite titularizou em 2003, quase 3,7 mil milhões não existiam. E tiveram de ser repostos. É este o saldo final. Quem perde? Perde Fernando Teixeira dos Santos, que cedeu impostos que podia ele mesmo cobrar. Mas também perdem os investidores no fundo do Citigroup. Pois é: cada um tem o “subprime” que merece.
A operação de titularização de créditos fiscais é um espelho dos turbulentos tempos que vivemos. Durante anos contabilizámos os efeitos no País do coelho que o Governo de Durão Barroso tirou da cartola para cumprir um défice abaixo de 3% do PIB, numa operação extraordinária. Mas esquecemos que também havia investidores a comprar aqueles créditos. E afinal, a capacidade de cobrança era má, os “ratings” estão a ser revistos em baixa, a rentabilidade do investimento veio por aí abaixo. Mau investimento.

Na operação de titularização, recordemo-lo, o Estado vendeu ao Citigroup 11,4 mil milhões de créditos fiscais de baixa qualidade, ou seja, em que se esperava uma taxa de cobrança baixa: a expectativa do Citigroup era cobrar entre 2,1 e 2,3 mil milhões de euros. Para se financiar, o Citigroup criou um fundo de titularização de créditos e emitiu unidades de participação, que foram depois adquiridas por investidores. Esses investidores entraram nesse fundo porque, olhando para os seus “ratings”, apostaram na capacidade de cobrança dos créditos fiscais portugueses. Sucede que essa cobrança está abaixo do previsto e a rentabilidade dos investidores caiu.

A crise do “subprime” é parecida: bancos que davam crédito à habitação a clientes de risco fizeram fundos de titularização desses créditos, em que outras instituições investiram. Como o malparado aumentou nesse segmento de clientes, os investidores nos fundos de titularização ficaram agarrados a papéis pouco valiosos. Quiseram vender essas unidades de participação e os bancos não tinham liquidez para resgatar tudo. E assim se semeou uma crise de confiança nos mercados internacionais.

A alquimia financeira vive destas batotas. A titularização é uma magia negra, que antecipa receitas, liberta passivos dos bancos e permite-lhes cumprir rácios prudenciais dos bancos centrais. Mas “desbalançar” empresas é como “desorçamentar” despesas do Estado: tudo reluz mas não é oiro.

Quando Carlos Tavares decide juntar-se aos alarmistas e relatar que já há fundos a pedir empréstimos para solver responsabilidades, o mercado não gosta. O que o mercado gosta é das posições pacificadoras como as do ministro das Finanças ou dos banqueiros, que insistem na pedagogia de explicar que não o sistema engripou mas não gripou, mas que quem está exposto ao mercado obrigaccionista vai pagar as favas.

O sistema financeiro português é deficitário. Naturalmente. Não há, não pode haver, liquidez que baste para resgatar de um dia para o outro unidades de participação ou fundos de investimento em catadupa. Mas há bancos mais expostos que outros. E bolsas mais voláteis que outras. Pequena como é, a Bolsa portuguesa leva por tabela com saídas de investidores institucionais e de estrangeiros, como já está a acontecer neste momento. E os pequenos investidores vivem em compasso acelerado: um dia de cada vez.
Pedro Santos Guerreiro

COMENTÁRIO:
Na altura eu próprio em artigos de opinião e Foruns de debate, alertava para este tipo de Vigarice, onde pontificava como figura de destaque o clube S.L. Benfica. Nessa altura muita gente riu a bom rir das minhas fundadas afirmações. Hoje comprovadas por certo noutro País driam direito a uns anos de "xadrez" para alguns incompetentes, nomeadamente a Sr.Ex-Ministra, figura de destaque no PPD/PSD do Sr. Marques (Mentes) Mendes...

Estruturas diversas


Uma nova técnica para estudos genômicos, descrita na edição de 28 de setembro da revista Science, indica que a diversidade genética entre os humanos pode ser maior do que se imaginava.

Segundo os responsáveis pela novidade, embora o seqüenciamento do genoma humano feito até o momento tenha sido abrangente, muitas regiões foram pouco analisadas. Recentemente, pesquisadores identificaram que mesmo em indivíduos saudáveis diversas regiões genômicas apresentam variação estrutural.

O novo estudo teve como objetivos preencher lacunas no seqüenciamento já feito e criar uma tecnologia capaz de identificar rapidamente diferenciações estruturais entre genomas em regiões extensas e com alta resolução.

O método PEM (do inglês “Paired End Mapping”) identifica pedaços do genoma nos quais partes do DNA são recombinados, copiados ou eliminados. Com ele seus criadores, pesquisadores de instituições dos Estados Unidos, Áustria, Reino Unido e Alemanha, identificaram mais de 1,3 mil dessas variações estruturais nas seqüências de duas mulheres, uma afro-americana e a outra descendente de europeus.

Os resultados foram comparados com outros genomas seqüenciados anteriormente. A conclusão dos responsáveis pela pesquisa é que variações estruturais seriam responsáveis por um número maior de diferenças genéticas entre humanos do que mutações pontuais.

“O foco para identificar diferenciações genéticas tem sido, tradicionalmente, mutações pontuais, ou seja, mudanças em bases únicas de genes individuais. Mas nosso estudo mostrou que uma quantidade consideravelmente maior de variações entre indivíduos se deve ao rearranjo de grandes partes do DNA”, disse Michael Snyder, professor de Biologia Molecular, Celular e Desenvolvimental da Universidade de Yale e um dos autores da pesquisa.

“Ficamos muito surpresos em descobrir que variações estruturais são muito mais freqüentes do que se imaginava e que a maior parte dessas modificações tem origem antiga. Muitas delas ocorreram antes mesmo de as populações humanas deixarem a África”, disse outro autor, Jan Korbel, do Departamento de Biofísica e Bioquímica Molecular da mesma universidade.

Segundo os responsáveis pela pesquisa, cerca de 16% das variações mapeadas poderiam afetar funções genéticas. Para eles, os novos mapas genéticos poderão ajudar a descobrir como ocorrem essas alterações.

O artigo Paired-end mapping reveals extensive genomic structural variation in humans, de Jan Korbel e outros, pode ser lido por assinantes da Science em www.sciencemag.org.


28/09/2007 Agência FAPESP

Como evoluiu a política climática de Bush


(Reuters) - O governo do presidente norte-americano, George W. Bush, recebe na quinta e sexta-feira em Washington uma cúpula das "grandes economias" para debater questões climáticas e energéticas.

A seguir, veja uma cronologia da evolução da política dos Estados Unidos contra o aquecimento global desde 2001.

28.mar.2001 -- Declarando sua oposição ao Protocolo de Kyoto (1997), Bush diz que o tratado contraria os interesses econômicos dos EUA e é injusto por não exigir que grandes países em desenvolvimento, como China e Índia, reduzam suas emissões de gases do efeito estufa -- o que só vale para países desenvolvidos.

11.jun.01 -- Pouco antes de visita à Europa, Bush diz que ainda não se sabe ao certo até que ponto o aquecimento global é provocado por seres humanos, mas promete usar a ciência e a diplomacia para combatê-lo.

15.fev.02 -- Bush apresenta um plano voluntário para desacelerar as emissões dos gases do efeito estufa e anuncia incentivos fiscais para empresas que reduzirem voluntariamente as emissões.

4.jun.02 -- Bush se distancia do relatório enviado à Organização das Nações Unidas (ONU) pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA sobre os efeitos negativos do aquecimento global, dizendo que se tratava apenas de uma especulação "burocrática".

8.out.04 -- Bush, reiterando sua oposição ao Protocolo de Kyoto durante a campanha para sua reeleição, diz que a participação dos EUA "teria custado muitos empregos à América". Para ele, "é um desses negócios em que para ser popular nos salões da Europa você assina um tratado".

21.fev.05 -- Em sua primeira visita à Europa no segundo mandato, Bush repete sua defesa de novas tecnologias contra os efeitos do aquecimento.

6.jul.05 -- Durante visita à Dinamarca, antes de participar da cúpula do Grupo dos Oito (G8) na Escócia, Bush admite pela primeira vez que "um aumento nos gases do efeito estufa causado por humanos está contribuindo com o problema" do aquecimento.

23.jan.07 -- Bush cita o aquecimento global pela primeira vez em seu discurso anual do Estado da União, dizendo que as soluções para o problema dependem de avanços tecnológicos e do uso de combustíveis renováveis, como o etanol.

21.mai.07 -- Em entrevista à Reuters, Bush diz duvidar de que possa haver uma abordagem eficaz à questão climática sem a participação de grandes poluidores como China e Índia.

31.mai.07 -- Bush conclama os 15 maiores poluidores do mundo -- inclusive China e Índia -- a "trabalharem juntos para desenvolver uma meta global de longo prazo para reduzir os gases do efeito estufa". Propõe o final de 2008 como prazo para isso.

6.jun.07 -- Bush aceita considerar um plano europeu que prevê a redução pela metade das emissões mundiais de gases do efeito estufa até 2050. A proposta foi apresentada na cúpula do G8 na Alemanha.

3.ago.07 -- Bush convida União Européia (UE), ONU e 11 países industrializados e em desenvolvimento, inclusive o Brasil, para uma conferência climática nos dias 27 e 28 de setembro em Washington.

(Por Unidade de Referência Editorial de Bangalore)

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

ELEIÇÕES NO PPD/PSD - OS BANDOS...

Para fazer um ponto prévio devo dizer que não sou do PSD, não sou militante de nenhum partido e não tenho o meu nome em nenhum caderno eleitoral (com excepção das nacionais).

Feita a nota prévia vamos ao que interessa!

O maior partido da oposição arroga-se no direito de dizer que quer ser Governo em 2009.

Para tal, diz-se preparado para governar o País, capaz de imprimir a seriedade que tem faltado na política e capaz de salvar este nosso querido País da miséria.

O que o maior partido da oposição diz é um tudo idêntico ao que todos os partidos dizem antes das eleições.

Acontece que uns são mais credíveis (ou pelo menos fazem passar essa imagem) e outros não são tão credíveis (ou pelo menos não sabem fazer passar essa imagem).

Nos últimos dias temos assistido a uma verdadeira guerra de poleiros (não governamentais) e o dito partido tem demonstrado, precisamente, o contrário do que diz.

Já tinha dito num Post anterior que existem formas mais dignas dum líder partidário se suicidar (veja-se ao que se sujeitou o Dr. Marques Mendes quando apareceu na festa do Chão da Lagoa).

As perguntas devem ser feitas;

Como é que podemos confiar o governo dum País a um partido que não consegue organizar simples listas de eleitores (militantes)?

Como é que podemos confiar num partido para governar o País quando no seio desse partido os militantes utilizam todas as foras possíveis e imaginárias para constar nos ditos cadernos?

Como é que podemos confiar num líder dum partido, que tudo tem feito para se manter no poder?

Como é que podemos confiar num partido que não consegue sequer organizar a sua casa?

Como é que podemos confiar num partido que não respeita os estatutos que o obrigam? O que fará esse partido das leis?

Responda quem puder!

Tempestade

Publicação: Thursday, September 27, 2007 1:23 PM por Tempestade

RESPOSTA:

Realmente meu Amigo em quem podemos confiar hoje?

Eu diria que em praticamente ninguém!

Já fui Militante e Dirigente Politico, e neste momento sou de modo muito feliz um ilustre independente, que pensa e executa pela sua cabeça.

No entanto, e face ao regime instituido, temos que conviver diretamente com essa gente, e lamentávelmente, este tipo de gente existe em todos os Partidos, se bem que em uns mais do que noutros. No caso concreto do PPD/PSD, o meu amigo Nuno Morais Sarmento, por uma vez na vida, tem toda a razão, e existe mais Partido para além destas duas candidaturas, só que de forma muito triste não se querem misturar com certo tipo de gente, e preferem o aconchego do lar...

Curioso como a nossa vida é feita de ciclos, tal como a politica. Isto para lhe dizer que em 1984, eu resolvi partir de mochila ás costas, em descoberta da Europa, pois Portugal estava entregue ao bando Soares & Companhia Lda, e nessa mesma altura surgiu uma alternativa credivel, que depois com o uso do poder se auto-destruiu, e hoje é uma das facções que indiretamente disputam esta mesma eleição do PPD/PSD.

Hoje, (1 ano e meio) decidi fazer o mesmo, e afastar-me do País, pois sinto que esta entregue a um novo bando, desta feita de Socrates & Companhia Lda, só que neste momento não vislumbro alternativa no campo contrario, o que significa que o bando Socrates & Compamhia Lda, vai continuar ainda por mais um tempo.

Tudo isto pra lhe dizer que tal como em 1984/ 1985, também hoje, e apesar de não vislumbrar alternativa a curto prazo, talvez venha a aceitar o desafio de mais uma vez, e por certo a última na minha vida, de regressar para tentar acreditar que é possivel, conjuntamente com muitos outros portugueses alterar alguma coisa.

Temos que acreditar...

É pelo sonho que vamos...

Obrigado pelo seu Post, e acredite, e continue a Sonhar...

Quem sabe se não é possivel, algo!...

João Massapina

Com pagamentos massivos ou não, o Luís já ganhou


Na passada segunda-feira foi notícia que quatro pessoas pagaram em massa as quotas a centenas de militantes do PSD, porque as directas vêm aí, dia 28, e só vota quem tiver o embolso em dia. Caiu o Carmo e a Trindade. Aquilo surgiu como algo nunca visto? Se sim, não há dúvida, “há muita fraca memória” como diz Jorge Coelho.

Seja para uma concelhia, distrital ou para a liderança nacional de um partido, quando é que isto não acontece? Alguém me sabe dizer? Porque é que os partidos não acabam de vez com as quotas? É que, ao contrário do que parece, só tinham a ganhar. Se não, vejamos:

Primeiro, os simpatizantes não pensavam duas vezes para se filiarem. Logo, haviam mais militantes. Segundo, na hora de votar evitavam o problema dos caloteiros, que em média são 90%. E em terceiro lugar, está provado que há sempre dinheiro para pagar quotas em massa. Ou seja, quando é preciso, o fiambre acaba por aparecer.

Por isso mais valia implementar uma espécie de «dízimo». Assim como assim, no final das contas, e a contar com os 10% de militantes realmente dedicados, o dinheiro nos cofres andaria pela mesma bitola, sem que uns certos abastados tivessem de desembolsar uns determinados dinheiros, “via Multibanco”, “à mesma hora”.

Esta é uma solução – modéstia à parte - extraordinariamente GENIAL, eu sei, só que também sei que se assim fosse diminuiria consideravelmente a margem de trafulha entre candidatos, o que acabava por retirar a graça toda à coisa. Política sem trafulha é como um jardim sem flores. Por isso, esqueça-se tudo até aqui. Adiante.

Ainda segundo a mesma notícia estariam então aptos a votar nas directas de sexta-feira, 60 mil militantes no continente, dois mil na Madeira, e uns incríveis 80 nos Açores. Mas somando todos não serão sensivelmente 62080 os militantes a votar, porque nos Açores parece que o PSD já leva em conta a minha ideia extraordinariamente GENIAL. Ou seja, nos Açores parece que há alguns 8000 militantes, ninguém paga, mas podem votar. Porquê? Só o PSD o saberá. E assim, se as eleições não forem adiadas, cerca de 70 mil, mais os emigrantes, vão escolher um Luís M para liderar o partido, mas não fossem as quotas e podiam ser 150 mil ou lá o que é, o que se traduzia acima do dobro dos votos rumo à vitória de Luís M, ou de Luís M.

Quem vai ganhar esta disputa no PSD, não sei. Mas uma coisa é certa, dê por onde der, o próximo presidente do PSD chama-se Luís, o seu mandatário no Algarve chama-se José, e todos são homens com M no nome, ganhe Luís Marques de José Macário ou Luís Menezes de José Mendes.

João Vargues
22:36 terça-feira, 25 setembro 2007

JESUALDO FERREIRA O PROFETA DOS DESAIRES DO FC PORTO EM JOGOS DE TAÇA

A solução está no mar


Em correspondência publicada na edição desta quinta-feira (27/9) da revista Nature, o cientista e ambientalista James Lovelock propõe uma ação radical para estimular a capacidade de a Terra curar a si mesma, como um tratamento de emergência para o que chama de “patologia do aquecimento global”.

O texto foi publicado em co-autoria com Chris Rapley, do Museu de Ciência de Londres. Lovelock, da Universidade de Oxford, é o criador da hipótese de Gaia, sugerida para explicar o comportamento sistêmico do planeta Terra, encarado como um grande organismo.

Os dois propõem que sejam instalados nos oceanos tubos que, com o movimento das ondas, bombeariam para a superfície a água que está entre 100 metros e 200 metros de profundidade. Segundo eles, a mistura de águas ricas em nutrientes sob a termoclina – região onde há um decréscimo brusco de temperatura da água – com a água relativamente estéril da superfície estimularia o crescimento das algas.

“A água bombeada fertilizaria as algas na superfíce e estimularia seu desenvolvimento. Isso diminuiria o dióxido de carbono e produziria dimetil sulfito, o precursor dos núcleos que formam nuvens refletoras de luz solar”, diz o artigo.

Os canos teriam cerca de 10 metros de diâmetro, com uma válvula unilateral na parte de baixo, permitindo que o movimento das ondas produza o bombeamento.

De acordo com os cientistas, processos naturais que normalmente serviriam para regular o clima estão sendo levados a acirrar o aquecimento global. “É duvidoso que qualquer técnica, ou esquema social bem intencionado, de redução das emissões de carbono possa restaurar o status quo”, sugerem.

O radicalismo da proposta é justificado pelos cientistas pela emergência da situação. “Precisamos de uma cura fundamental para a patologia do aquecimento global. Esse tratamento de emergência poderia estimular a capacidade que o planeta tem de curar a si mesmo”, afirmam.

“Os oceanos, que cobrem mais de 70% da superfície terrestre, são um lugar promissor para buscar uma influência reguladora”, destacam. Os autores admitem que a estratégia pode falhar tanto em termos de engenharia como em termos econômicos. E o impacto na acidificação do oceano precisa ser levado em conta.

“Mas as apostas são tão altas que colocamos em prática o conceito geral de utilizar a própria energia do sistema terrestre para melhorá-lo. A remoção de 500 bilhões de toneladas de dióxido de carbono do ar por ação humana está além da nossa atual capacidade tecnológica. Se não podemos curar o planeta, talvez possamos ajudá-lo a se curar sozinho”, sugerem.

O artigo Helping the Earth to cure itself via the oceans, de James Lovelock e Chris Rapley, pode ser lido por assinantes da Nature em www.nature.com.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

NO PPD/PSD ATUAL - ALBARDA-SE O BURRO Á VONTADE DO DONO


Votam os militantes com quotas actualizadas
Contra as normas nacionais

A decisão do Conselho de Jurisdição (CJN), presidido pelo deputado Guilherme Silva, contraria as normas nacionais do partido, que determinam que apenas os militantes com quotas actualizadas podem votar nas eleições internas, que se realizam depois de amanhã.

A decisão do CJN foi tomada depois de se chegar a ponderar a exclusão dos cadernos eleitorais de todos os militantes do Açores que não têm as quotas em dia, indo assim ao encontro da norma do PSD nacional de não permitir que os militantes com quotas em atraso possam votar. Contudo, no final da reunião foi aprovado por maioria, numa votação que já decorreu sem a presença dos membros do Conselho de Jurisdição apoiantes de Luís Filipe Menezes (que abandonaram em protesto a sala), que os militantes dos Açores poderão fazer ainda o pagamento das quotas até sexta-feira.
De acordo com Guilherme Silva, esta situação de excepção decorre dos próprios estatutos regionais do PSD-Açores, “que não exigem que os militantes tenham as quotas em dia para exercer o direito de voto”. Já José Guilherme Aguiar, membro do CJN, acusou o partido de promover uma “desigualdade de tratamento” entre os militantes açorianos e os filiados no Continente e na Madeira. “Quem defendia o rigor está a tratar de forma desigual os militantes. Há uma desigualdade de tratamento”, disse o apoiante de Luís Filipe Menezes.
O líder do PSD/Açores, Costa Neves, classificou como “leitura jurídica” a decisão do CJN, reconhecendo que esta decisão vem ao encontro das pretensões dos sociais-democratas açorianos.

Comentário: Quem tem o poder nas mãos tem mais facilidade, diria mesmo tem toda a facilidade de maquinar tudo á sua vontade. O que esta a acontecer hoje no PPD/PSD é algo que não constitui surpresa para mim, que já fui dirigente do partido, e que o abandonei precisamente, entre outras coisas, por esta mesma razão.
Na epoca ninguém admitiu escutar, e analisar o que dizia, alto e bom som na Distrital de Setúbal. Hoje alguns desses mesmos que não quizeram escutar e analisar, estão na barricada, ao lado do Dr. Menezes, pugnando pela legalidade e pelo cumprimento dos estatutos.
Agora eu pergunto:
Então e agora não tem nada para me dizer?
Resumindo; cada um só tem realmente aquilo que merece, e quem semeia ventos, mais cedo ou mais tarde vai com toda a certeza colher tempestades!
A borrasca está á vista...

Biografia de Eça de Queiroz


Maria Filomena Mónica levou cinco anos a preparar biografia de Eça de Queiroz

Obra elogiada em Inglaterra

A última edição da prestigiada revista inglesa Bulletin of Hispanic Studies considera “excelente” a biografia escrita pela investigadora do ICS. A crítica é assinada por Thomas F. Earle, um dos mais conceituados professores da Universidade de Oxford.

Maria Filomena Mónica, investigadora do Instituto de Ciências Sociais (ICS), viu recentemente a sua Biografia de Eça de Queiroz receber críticas bastante positivas numa recensão publicada no mais recente número da Bulletin of Hispanic Studies, uma das mais influentes revistas dedicadas ao estudo do mundo ibérico.
A crítica literária, a propósito da versão inglesa do livro editada pela Woodbridge, foi escrita por Thomas F. Earle, um dos mais conceituados professores de estudos portugueses da Universidade de Oxford, que considerou “excelente” a biografia da autoria de Maria Filomena Mónica. Para a socióloga e investigadora do ICS, “o prefácio que Sir Raymond Carr escreveu na edição anglo-saxónica foi decisivo. Estou confiante que esta não será a única recensão”.
No texto publicado na Bulletin of Hispanic Studies, Thomas F. Earle refere que esta biografia “pode encorajar os leitores ingleses a penetrar no mundo do maior dos romancistas portugueses”. O professor faz ainda alusão à dificuldade da autora de obter material sobre Eça de Queiroz já que a maior parte da documentação pessoal do escritor perdeu-se num naufrágio do barco que fazia a ligação entre França e Portugal. A difícil relação de Eça com a mãe e o seu distanciamento face à vida intelectual francesa são alguns dos pontos que Thomas F. Earle destaca na sua crítica.
As mentiras de Eça
Publicada em 2001, a Biografia de Eça de Queiroz resultou de uma investigação que, ao longo de cinco anos, levou Maria Filomena Mónica a consultar cartas, relatórios consulares, opúsculos, artigos de imprensa e também a biografia escrita por João Gaspar Simões em 1945. Admiradora do escritor desde a adolescência, a socióloga publicou este ano Ensaios sobre Eça de Queiroz, que reuniu textos com diversas origens.
Para a investigadora, “além do seu notório talento literário, Eça era um homem inteligente, irónico e lúcido”, qualidades que confessa apreciar. Contudo, as pesquisas efectuadas levaram-na a tomar contacto com aspectos mais sombrios da personalidade do romancista. “Ao longo dos últimos anos, vim a descobrir as mentiras que Eça escreveu sobre o concurso para cônsul a que se submeteu, bem como a polémica de que, em diversas ocasiões, o escritor plagiara autores franceses. Em suma, descobri que Eça era um génio mas não um santo”.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Ministro italiano quer multar quem usa os serviços das prostitutas


Ministro do Interior da Itália, Giuliano Amato quer mandar multas por escrito para a casa de clientes de prostitutas, e impedi-las de circular em ruas próximas a igrejas ou com grande frequência de menores. A proposta de mandar multas para a casa dos clientes para colocá-los numa situação embaraçosa foi amplamente criticada.

- Amato parece ignorar o impacto que uma medida como essa teria nas famílias - disse Alessandra Mussolini, parlamentar de direita e neta do ditador Benito Mussolini.

Na Itália, assim como em muitos países, os clientes da indústria da prostituição não são punidos. O que a lei italiana procura punir, na prática, são apenas os "exploradores da atividade", ou seja, os cafetõesa, no mais, faz vista grossa para a atividade. As recomendações de Amato fazem parte de uma campanha do governo para tirar as prostitutas das ruas.

Por Redação, com agências internacionais - de Roma

Polícias vão poder vigiar suspeitos sem autorização de juiz


As forças e serviços de segurança - PJ, PSP e GNR – vão ter poderes alargados na próxima Lei de Segurança Interna (LSI), especialmente no âmbito da luta contra o terrorismo, passando a poder, por exemplo, vigiar pessoas com recurso a câmaras de videovigilância ou a barrar telecomunicações, sem que, para tal, tenham de dar conhecimento prévio a um juiz ou magistrado do Ministério Público (MP).
Segundo revela a edição desta terça-feira do Diário de Notícias, jornal que terá tido acesso ao projecto de diploma que o Governo se encontra a ultimar, uma das medidas especiais que as forças e serviços de segurança podem aplicar, sem a autorização prévia de uma autoridade judiciária, será a «inibição da difusão a partir de sistemas de radiocomunicações, públicos e privados, e o isolamento electromagnético ou barramento do serviço em determinados espaços». Outra novidade é a possibilidade de a vigilância policial de pessoas, edifícios e instalações passar a ser feita com recurso a sistemas de vigilância por câmara de vídeo, refere o artigo 22.º .

«Trata-se claramente de medidas arrastadas pela preocupação que o terrorismo tem suscitado no mundo», comentou ao DN o professor Germano Marques da Silva.

O barramento do serviço telefónico pode ser essencial no combate ao terrorismo, uma vez que pode impedir, por exemplo, que um engenho explosivo seja accionado por telemóvel.

No entanto, a mesma medida pode coarctar, também, a liberdade de comunicação.

Quanto à videovigilância, pode ser instrumento útil de prevenção contra o crime, mas também pode ser usado para invadir as privacidade dos cidadãos, alerta o DN.

Neste sentido, Germano da Silva, especialista em direito penal, considera necessário verificar a eventual inconstitucionalidade da medida. Além disso, acrescenta, será necessário esclarecer os pressupostos que permitem a sua aplicação.

O projecto de lei apresenta ainda outras novidades, nomeadamente, a possibilidade de as forças de segurança realizarem, por iniciativa própria, acções de vistoria ou instalação de equipamentos de segurança, e a de revistarem pessoas e veículos - as quais não constam na actual LSI.

São medidas de polícia, recorde-se, todas as acções permitidas às forças de segurança sem necessidade de autorização de uma autoridade judiciária.

Quanto ao Ministério da Administração Interna, reconhece que o projecto foi elaborado por um grupo de trabalho, mas diz que nada foi decidido em conselho de ministros.

25-09-2007

Função Pública: Sindicatos na AR para manifestar preocupações


As estruturas sindicais da função pública vão hoje ao Parlamento manifestar aos deputados da Comissão de Trabalho as suas preocupações relativas ao novo regime de vínculos, carreiras e remunerações, que consideram conter inconstitucionalidades.
O diploma relativo ao novo regime de vínculos, carreiras e remunerações da função pública, aprovado na generalidade na Assembleia da República a 19 de Julho, depois de uma negociação com os sindicatos do sector que levou ao acordo com uma das estruturas (FESAP), está a ser debatido na especialidade na respectiva comissão.

As três estruturas sindicais da função pública vão ter, assim, mais uma oportunidade de manifestar a sua opinião sobre o diploma, sobretudo a Frente Comum e o STE, que continuam a protestar contra a proposta de lei.

Desta vez a Comissão Parlamentar de Trabalho optou por convocar as duas centrais sindicais, em vez das respectivas estruturas sindicais do sector, e o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), que, apesar de negociar autonomamente, está filiado na UGT.

Em termos práticos, serão transmitidas aos deputados as posições da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública (CGTP), da Frente Sindical da Administração Pública (UGT) e do STE.

A delegação da CGTP, liderada pelo seu secretário-geral, integrará a coordenadora da Frente Comum Ana Avoila e outros dois dirigentes sindicais da função pública que são simultâneamente direntes da Intersindical.

«O secretário-geral da CGTP, Manuel Carvalho da Silva irá apresentar à Comissão Parlamentar de Trabalho a posição da Frente Comum e o parecer jurídico de Guilherme Fonseca, que aponta várias inconstitucionalidades ao diploma em causa», disse Ana Avoila à agência Lusa.

A Frente Comum tem apontado inconstitucionalidades e ilegalidades ao diploma em discussão nomeadamente no que concerne à redução do vínculo por nomeação às funções essenciais do Estado e ao desaparecimento de várias carreiras.

Esta estrutura sindical promoveu em Junho uma vigília de protesto junto ao Parlamento e entregou a todos os deputados uma carta a explicar os motivos porque está contra o diploma, acompanhada por um parecer jurídico a apontar várias inconstitucionalidades à proposta de lei do Governo.

O STE, que também se tem manifestado contra o diploma, optou por enviar uma carta à Comissão Parlamentar de Trabalho a alertar para as deficiências do mesmo e para o que considera serem «os ataques para o emprego público».

O presidente do STE, Bettencourt Picanço, disse à Lusa que vai aproveitar a audição parlamentar para salientar os principais pontos «que transformam esta proposta de lei numa hecatombe da administração pública».

A falta de equidade entre os normativos que vão vigorar para umas carreiras e os que vão vigorar para outras, o desconhecimento de como será feita a transição do actual regime contratual para o futuro regime, assim como a transição da actual grelha salarial para a futura são algumas das questões que o STE pretende expor aos deputados.

A UGT vai ser representada na audição parlamentar por uma delegação da FESAP, cujo secretário-coordenador, Nobre dos Santos, é também vice-secretário geral da central sindical.

Nobre dos Santos disse à Lusa que a FESAP vai ao Parlamento sobretudo para responder às questões dos deputados sobre o novo regime de carreiras, remunerações e vínculos e irá defender que é necessário avançar com «esta reforma, independentemente das divergências existentes».

A FESAP foi a única estrutura sindical que chegou a acordo com o Governo no final dos seis meses de negociações, tendo assinado «uma acta de concordância» com o Ministério das Finanças.

Para Nobre dos Santos o actual sistema de vínculos, carreiras e remunerações, em vigor desde 1989, está desactualizado por isso considera necessária a mudança, «desde que os trabalhadores não sejam prejudicados com a transição para o novo regime».

A redução do vínculo por nomeação (vínculo definitivo de emprego público) às funções nucleares do Estado, o desencadear de um processo disciplinar após duas avaliações negativas e as alterações das posições remuneratórias são algumas das alterações que têm merecido a recusa dos sindicatos.

Os sindicatos contestam a forma de alteração das posições remuneratórias, nomeadamente por estar dependente não só da avaliação de desempenho, mas também do orçamento disponível para cada serviço para as despesas com pessoal.

Tendo em conta que as progressões automáticas deixam de existir com o novo regime, as estruturas sindicais temem uma estagnação das alterações remuneratórias.

O novo diploma prevê apenas duas modalidades de vinculação: nomeação (Forças Armadas, representação externa do Estado, informações de segurança, investigação criminal, segurança pública, inspecção e juízes e magistrados) e contrato de trabalho em funções públicas.

A cessação do vínculo laboral passa a ser possível, ao contrário do que acontecia até agora, por mútuo acordo e por insuficiência de desempenho - duas avaliações de desempenho negativas consecutivas levam à instauração de um processo disciplinar, que poderá levar à cessação, caso se confirme que houve uma violação grave e reiterada dos deveres profissionais.

Ao longo do processo negocial o Governo garantiu que o novo regime vai entrar em vigor no início do próximo ano mas os sindicatos questionam que isso possa acontecer tendo em conta que ainda não foram negociadas algumas matérias especificas, nomeadamente as carreiras para os corpos especiais da função pública.

«Não é possível que uma lei desta natureza entre em vigor para uns funcionários públicos e nhão entre para outros», disse Bettencort Picanço manifestando esperança de que a Assembleia da República possa esclarecer esta questão.

Ana Avoila também tem esperança de que a lei não entre ainda em vigor no inicio de 2008, caso seja suscitada a fiscalização preventiva da sua contitucionalidade.


Diário Digital / Lusa

25-09-2007

Foto de anoréxica nua alerta para a doença em cartazes de Milão


A foto de uma anoréxica nua foi publicada em jornais e outdoors italianos para ressaltar os efeitos da doença durante a semana de moda de Milão, mas ao mesmo tempo promovendo a marca de roupas Nolita.

Embaixo da foto da mulher vem a frase: "Anorexia não." A foto foi tirada pelo polêmico fotógrafo Oliviero Toscani, que em 1992 fotografou um homem morrendo de Aids para uma campanha da Benneton.

O objetivo de Toscani era "usar aquele corpo nu para mostrar a todo mundo a realidade dessa doença, causada na maioria dos casos pelos estereótipos impostos pelo mundo da moda", disse a Flash&Partners, dona da marca, numa nota.

"Todo mundo diz que é feio, mas não acho, realmente passa o recado", disse Giuseppina Ravelli, depois de ver o outdoor em Milão.

Para a presidente da Associação para o Estudo da Anorexia da Itália, Fabiola De Clercq, a mulher retratada deveria estar internada, e a imagem é "crua demais". Ela acha que, em vez de ajudar as mulheres que sofrem de anorexia, a foto pode fazer com que muitas delas sintam inveja da modelo e queiram ficar ainda mais magras que ela.

As modelos supermagras foram alvo da atenção da imprensa mundial no ano passado quando a semana da moda de Madri proibiu a presença de modelos com índice de massa corpórea (IMC) de menos de 18 nas passarelas. O IMC é obtido dividindo o peso em quilos pelo quadrado da altura em metros.

Milão respondeu anunciando um novo código de conduta para as passarelas, que obriga as modelos a ter exames médicos.

A campanha da Nolita recebeu o apoio do Ministério da Saúde da Itália, e a nota cita a ministra Livia Turco dizendo que ela "promove a responsabilidade para com o problema da anorexia".

Imigrantes ilegais sem acesso à saúde


Um em cada 10 já enfrentou recusa na prestação de cuidados médicos

A organização "Médicos do Mundo" questionou 835 imigrantes em sete países da União Europeia. Grande parte dos inquiridos sofre de problemas crónicos mas apenas um terço está a receber tratamento.


É a falta de informação que mais afasta quem precisa dos cuidados médicos, mais de metade dos imigrantes dizem que não sabem onde se dirigir, outros, perto de 25 por cento, confessam que têm medo da denúncia e preferem a doença do que arriscarem-se a sair do país.

Para além de Portugal, o estudo analisou as condições de saúde de mais seis países, Bélgica, Espanha, França, Grécia, Itália e Reino Unido.

Aos ministros da Saúde da União Europeia, que hoje se reúnem no Porto, os Médicos do Mundo vão levar os resultados e a certeza que a teoria é bem diferente da prática, que os países se preocupam muito com o lado justo da lei, mas esquecem-se de aplicar a legislação.

Os resultados são prova disso, dos 835 imigrantes inquiridos, 650 deveriam, segundo a lei, ter acesso facilitado aos cuidados de saúde mas na realidade apenas 200 beneficiam dos direitos.

Perante as conclusões são apresentadas soluções. A organização "Médicos do Mundo" propõe que se separarem as políticas de imigração, das politcas de saúde, permitindo, por exemplo, que imigrantes, ainda que ilegais, possam obter uma autorização de permanência no país com tempo suficiente para receber o tratamento médico necessário. É preciso também criar meios de apoio aos imigrantes, como por exemplo, a existência de mediadores culturais nos hospitais.

Tudo por uma União mais justa que, defendem os Médicos de Mundo, deve passo a passo criar uma lista de "Boas práticas de saúde e de migração" e uniformizar comportamentos.

Ana Peneda Moreira
Jornalista

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Eu não lhe fiz mal, só a matei





Um certo paralelismo com o recente caso Madeleine.

Joana Isabel Cipriano Guerreiro, ou simplesmente Joana. Tinha oito anos quando desapareceu. A mãe e o tio foram condenados pelo homicídio, mas o cadáver nunca apareceu. O caso, que emocionou o país, fez as manchetes dos jornais e especialistas de todas as áreas falaram sobre ele. Apenas uma versão tinha ficado por contar: a da PJ.

Dois anos depois do desaparecimento da menina de Figueira, um dos inspectores que trabalhou na investigação, Paulo Pereira Cristóvão, abre o livro e em 177 páginas conta pormenores sobre o caso que o emocionou, «porque os polícias também choram», e o levou a sair da PJ. «A estrela de Joana» chegou hoje às livrarias.

«Os inteligentes de Lisboa»

Joana tinha desaparecido há um mês, Leonor e João Cipriano tinham confessado o homicídio, mas não diziam onde estava o corpo. As pressões eram muitas, sobretudo dos responsáveis de Lisboa e dos média. Sem resultados visíveis dos investigadores do Algarve, a PJ manda três reforços de Lisboa, entre eles está Paulo Pereira Cristóvão. Vistos com desconfiança pelos colegas de Faro e com pouca informação sobre o caso, esboçam uma estratégia que assenta nos interrogatórios e obriga a voltar atrás e começar a investigação do início. É sobre esta fase que fala o livro.

Os interrogatórios aos irmãos, Leonor e João, revelaram-se fulcrais. No livro, o ex-PJ faz o retrato dos arguidos: João era manipulador, controlado, mas quando bebia e era contrariado perdia o controlo e tornava-se violento. E no dia em que Joana desapareceu passou a tarde a beber.

João «tinha um apetite sexual contínuo» e a PJ acredita que mantinha relações sexuais com a irmã gémea, Anabela. João tinha também um claro ascendente sobre a irmã, Leonor. Esta era narcisista, fria. Foi obrigada a prostituir-se pela própria mãe e há historial de «relações sexuais entre irmãos e progenitores, violência familiar e possibilidade de consanguinidade». Leonor tinha tido várias relações. Além de Joana, tinha mais dois filhos a viver com ela e outra que morava com a avó paterna, que não queria saber da mãe. Terá tido ainda vários abortos.

Violar era pior do que matar

Joana apanhou a mãe e o tio a ter relações sexuais, ameaçou contar ao padrasto e foi então que a mataram. Esta foi a versão contada por João Cipriano. Mas a PJ desconfiava que a história não terá sido bem assim.

Joana gostava muito da mãe, por isso, os investigadores não acreditavam que a denunciasse. Só alguma coisa mais grave explicaria que passasse por cima do amor que tinha a Leonor. Por isso, acreditavam que João tinha violado a sobrinha, perante a passividade da mãe. Quando ameaçou denuncia-los, foi agredida por ambos. Esta versão explicaria também por que não queriam que o corpo fosse encontrado. João preferia admitir que matou a sobrinha do que revelar que teve relações sexuais com ela. Se o corpo não fosse encontrado, nunca se saberia.

O tio confirma as agressões, diz que depois de lhe baterem a menina ficou «quietinha no chão». Pensaram que estava morta e era preciso livrarem-se do cadáver. Enquanto Leonor fingia procurar a filha com o companheiro (Leandro) e um amigo (Carlos), João resolveu cortar o corpo da sobrinha em pedaços, para ser mais fácil desfazer-se dele. Depois meteu-o numa arca congeladora. Leandro não acreditou que Joana fugisse. «Era muito certinha». Confrontou-os com as suas dúvidas até que lhe contaram a verdade. Não acreditou até ver o corpo. Ameaçaram-no para que ajudasse a esconder o cadáver. Acabou por aceder. As partes do cadáver da menina foram escondidas num carro de sucata e levadas para Espanha, onde o veículo foi queimado e compactado. Lá dentro estavam também os utensílios que serviram para esquartejar o cadáver.

Esta foi a versão que João Cipriano confessou. Primeiro apenas ao investigador e, no dia seguinte, na presença da sua advogada. Mas quando lhe perguntaram se abusou da sobrinha respondeu indignado: «Eu não lhe fiz mal, só a matei».

Comentários oportunos:

Párem de ridicularizar a PJ
quemmeengana
2007-09-05 01:14
Eça de Queiroz, o nosso consagrado e muito querido escritor, se comparado com o investigador do caso Joana, seria um mero aprendiz de contador de histórias. Nunca, na sua fértil imaginação, chegaria a tal!
Este "investigador" comete apenas um ligeiro deslize: tem o descaramento de ainda tentar que o povo engula a patranha!
Da mesma maneira que o Moita vem à tv com as estórias rebuscadas do caso Madie, também este coloca a PJ no ridículo!

Prisão Perpétua / Pena Capital.José A. Silva
2007-09-05 01:38
E gente desta leva apenas 25 anos de prisão. E quase que aposto que estão cá fora antes. Por isso cada vez mais me interrogo o porquê de terem banido para traste destes a Prisão Perpétua ou até mesmo a Pena Capital. Não percebo sinceramente, e não me venham falar de dos Direitos Humanos ou da Democracia ou do Divino porque àqueles que são assassínados ou sofrem violencia, a esses depois ninguém quer saber.

O QUE É QUE IMPORTA O QUE FIZERAM OU DEIXARAM DE FAZER À INFELIZ MENINA!? Agora .................Laranjinha de Setubal
2007-09-05 01:52
a mim o que me importa é que estão no bem-bom a "gozar férias" à m/ conta e de muitos outros que nos arrepiamos se tiveremos que matar uma mosca. Essa é que é essa!

É medonho e desumano.......Fernando Pereira Baltazar
2007-09-05 02:39
Para começar é meu convencimento que ninguém chegou a veerdade e todos tentaram arranjar um Pai para a cria,nada pior que não se admetir a incapacidade de resolver o mistério é fazer-se supor-se que se chegou a alguma conclusão e ganhar-se muito dinheiro hà custa de uma mentira que se julga ser verdade,estará Joana morta sinto que não mas o que se achou foi tão pouco que se julgou por pressupostos e acaba-se por vender noticias,livros ,comentários mas ninguém sabe a verdade penso mesmo que só a mãe o saberá.Mas pessoas pobres financeiramente serão sempre pobres .Os abastados sempre se julgam mais espertos,mas a verdade é que os factos caem por base e ninguém pode garantir que a Menina está morta e o engraçado é que a Menina pode e deve estar viva o tempo o dirá.O medonho e o desumano não está na morta ou na viva Joana,está sim como hà pessoas que se julgam tão in e afinal não conseguem admetir que não resolveram coisa nenhuma.Com as calças do meu falecido Pai eu sou um homem e com as minhas o que sou?por vezes medonho e desumano.....

Mais uma duvidaFP
2007-09-05 06:34
Mais uma duvida que fica no ar, Joana está morta ou viva?
Estejas onde estiveres JOANA descança em PAZ eras PORTUGUESA por isso ficamos sempre na DUVIDA.

Só subjectividade !JotaVale
2007-09-05 08:29
Está uma vez mais provado que a PJ nada descobriu ! Não passa tudo de subjectividade, nada de concrecto. Não entendo como é possível num país dito civilizado, que até é o 7º entre 189 com melhor prestação tecnologica - deve ter sido avaliado em termos do 7º que mais sacou a quem trabalha - se condene sem provas reais. No tempo da pide/dgs também se confessava tudo e mais alguma coisa. Os métodos são iguais. Nada se inventa, tudo se repete !

É de repente...Luís Porto Santo
2007-09-05 08:38
E de repente, sinto uma repulsa, um nojo, uma náusea que torna a desejar que seja resturada a PENA DE MORTE em Portugal.

ANIMAIS!sa
2007-09-05 09:24
depois de ja ter passado algum tempo este caso ainda me arrepia... eu nunca pensei que houve gente como esta. isto nao é gente sao animais! claro n lhe fez mal só a matou q mal tem isto? nenhum plos vistos... é preciso ser-se mt perturbado e nojento pa dizer uma coisa destas... deviam apodrecer na cadeia m n tarda nada tao ca fora... é a justiça que temos no nosso país!

Não há palavraslilibit
2007-09-05 09:33
Bem nem sei o que dizer e realmente cada vez mais estou de acordo com a pena de morte em Portugal.
Será que o tio da menina disse mesmo que não lhe fez mal"só a matou" e isso é o quê?
Desumanidade atraz de desumanidade, realmente deviam ir parar á cadeira eléctrica.
Que revolta sinto quando leio certas notícias e vejo o nosso governo de braços cruzados, haja um pouquinho de bom senso, por favor... mexam-se!!

PORQUÊ MEU DEUS???paulo pinto
2007-09-05 09:33
Porque fazem isto as crianças??? Nem consigo pensar bem... CONCORDO COM SITUAÇOES DESTAS A PENA DE MORTE ERA O MAIS "JUSTO" e não se gastava dinheiro dos contribuintes

JotaVale...CFR
2007-09-05 09:42
Chegou a ler a notícia?

Acompanhou o caso?

Prefiro ter uma polícia competente que gere resultados, que uma cambada de incompetentes que só querem levar o deles ao fim do mês.

Não sei porquê, sinto-me mais seguro assim. E tem piada, sabe? É que a mim ninguém me brutalizou para sacar uma confissão! E sabe porquê? Porque nunca cometi nenhum crime. Já o Jotavale... Parece ter um certo receio da actuação policial...

Contactar a protecção de menoresTiago Jorge
2007-09-05 09:43
É indispensáavel que a vizinhança ou outras pessoas mal se apercebam de maus tratos ou tenham dúvidas contactem organismos de protecção a menores. É evidente que as pessoas que assassinaram a Joana estão muito doentes. Pergunto: matam-se doentes? O que é que se ganha com isso? Justiça? Desde quando é que fazer o mesmo que os assassinos é justo? Copiar o mal? Só se vence o aml com o bem.

E assim se ganha dinheiro...Atlas
2007-09-05 09:46
Nada foi provado, tudo se baseia em confissões conseguidas de forma duvidosa, mas a opinião publica foi moldada e agora até se publicam livros sobre o assunto.
Enfim... se fossem ricos e poderosos teriam saido em liberdade, por falta de provas. Como são pobres...
Memória a JoanaMaria
2007-09-05 09:49
Joana está morta. É um engano alguem pensar que le ainda vai aparecer. É necessário lembrar a todos que nas audiencias de julgamento a mãe o tio de Joana remeteram-se ao silêncio. Isto é não quiseram responder às perguntas que os juizes advogados lhes pudessem fazer. Esta é uma das estrategias dos advogados quando os seus clientes são culpados dos crimes de que são acusados. Porque se responderem às perguntas dos juizes e advogados caem em contradição e são descobertos.Se a mãe de Joana não fosse culpada da morte da filha ter-se-ia defendido " com baba e ranho"no julgamento e não o fez.
Paz à sua alma

Contactar a protecção de menoresTiago Jorge
2007-09-05 09:49
É indispensáavel que a vizinhança ou outras pessoas mal se apercebam de maus tratos ou tenham dúvidas contactem organismos de protecção a menores. É evidente que as pessoas que assassinaram a Joana estão muitos doentes. Pergunto: matam-se doentes? O que é que se ganha com isso? Justiça? Desde quando é que fazer o mesmo que os assassinos é justo? Copiar o mal? Só se vence o aml com o bem.

pobre país quem te viu e quem te vêDANIEL CASTRO
2007-09-05 09:54
sou dos anos 50, estou muito triste e envergunhado pela justiça e segurança do meu país, para casos destes e semelhantes deveria existir a pena capital.

Para Fernando Pereira BaltazarAlfredo (FP)
2007-09-05 09:55
Tem toda a razao, infelizmente é o Pais que temos.
Como eu tinha comentado (FP) ela era Portuguesa, por por isso vamos arquivar o processo, e arranjar culpados mesmo com incertezas e sem provas.
Esta é mais uma noticia para fazer novos ricos.
ISTO É O PORTUGAL QUE TEMOS.

pobre país quem te viu e quem te vêDANIEL CASTRO
2007-09-05 09:57
sou dos anos 50, estou muito triste e envergunhado pela justiça e segurança do meu país, para casos destes e semelhantes deveria existir a pena capital.

pois e o caso da Maddie?RICARDO
2007-09-05 09:59
Nimguem fala mais,onde estam os resultados?
Os pais nao viajam mais com o dinheiro que arrecadaram?
Smos portugueses e pagamos dos nossos bolsos para resolverem este caso.
Nao deixemos esquecer porque comeco a pensar nos estam a fazer de totos.
Todo este tempo sem dizerem nada,acredito que vai aparecer um corpo de uma crianca em qualquer lado e vao dizer que é da maddie e depois passa aos arquivos este caso, resolvido e nimguem ponido.
É pena ja estar muita gente envolvida e grandes instituicoes,foi uma boa estrategia envolve las porque cabe AGORA a elas livrarem se deste caso sem escandalos.

Totalmete de acordo com a maioria...PENA CAPITALJosé
2007-09-05 10:20
...seria o minimo para esta escumalha - mas serà que os advogados que defendem este tipo de criminosos, também terão os mesmos instintos?
Pobre criança, Se isto fosse uma "história" americana, seria reduzidos a pó, tenho dito!

Ja nao ha vergonhahugo
2007-09-05 10:20
Este senhor vem agora dizer que não fez mal a Joana, so a matou so pode ser para rir se ele a matou onde esta o corpo dela? E depois matar tambem é fazer mal.... A justiça deve pôr os olhos nestas pessoas que matam indiscriminadamente e depois ainda gozam com a justiça e com o dinheiro dos contribuintes. Penas pesadas por favor... quem não deve nao teme!!

Pena CapitalLança Pedras
2007-09-05 10:23
Casos como este nem vale a pena grandes comentários, apenas: "Pena Capital".

CRIME EM PORTUGAL E NO MUNDOALOUREIRO
2007-09-05 10:49
Sinto repulsa pelo que se passa a nível da justiça no actual mundo em que vivemos.
È mais fácil condenar um inocente do que um culpado.
È hilariante, mas sem graça nenhuma.
Mata-se por dá cá aquela palha, e logo aparece um advogado ou um juiz a declarar inimputabilidade; assalta-se descaradamente e até se desarma a policia. São apanhados, identificados e logo postos em liberdade, porque são declarados presumiveis assaltantes.
Pena é que não tenhamos acesso ás investigações dos crimes que se cometem e que o segredo da justiça possa ocultar muita da verdade que pode ser distorcida por quem para isso tenha interesse.
Não é escuro que existe corrupção a todos o níveis. Muitas das vezes para subir na carreira prejudica-se o parceiro do lado, podendo com isso prejudicar o trabalho que se está a desempenhar.
Todos podemos cometer crimes, desde que não sejamos apanhados em flagrante delito.
É arrepiante este caso da Joaninha. Todos os dias se lêem noticias de maus tratos a crianças. Isto reflecte a miséria social em que ainda vivemos.

Um mar de lamaAntónio Oceano
2007-09-05 10:50
Por vezes, nas ocasiões em que tenho vindo ao Portugal Diário, apanho surpresas de estarrecer. Por exemplo, agora. Senão, vejamos: deste caso horroroso, complexo, esta senhora, creio que é uma senhora embora com inflexões estranhas, que usa o agradável nome de mar, só sabe extrair isto: preocupar-se se o autor do livro aufere lucro.
Estranha mentalidade!
Nem mostra perturbação pelos detalhes terríveis que são revelados. Nem mostra compaixão pela vítima. Nem preocupação pelo que tudo deixa adivinhar do estado a que a comunidade humana chegou.
Não!
Só acha problema e se interroga sobre se o escritor auferirá proventos.
Espantoso!

Que mundo é este?Paulo
2007-09-05 10:52
Eu sou pai de uma menina de 4 meses. Por isso este caso choca-me imenso. A pena do tribunal para estes dois assassinos era fazer com que eles passassem o mesmo pelo que fizeram passar a pequena Joana, segundo por segundo, minuto por minuto, fazer com que eles soubessem todo o sofrimento pelo que a Pequena Grande Joana passou... assim estaria feita justiça!

SalazarF
2007-09-05 10:53
Salazar volta, estás perdoado!

enfimaurora
2007-09-05 11:13
pobre criança, o que deve ter sofrido nas maos destes incapazes. Aos outros irmãos da Joana, estão melhor sem eles! Que Deus os ajude, pois à Joana já ninguém lhe pode valer.

MaddieMaria
2007-09-05 11:30
Sobre o caso Joana, era prisão perpétua sem recurso, mas enfim... E sobre a Maddie, não chegaremos à conclusão que o caso também poderá ser hediondo?Porque é que ninguém fala? A policia tem ordens superiores para estar calada?O que é que se passa? Todo este silêncio só vem casar mais
estranheza, porque é que a policia não faz nada?De certeza que eles sabem o que aconteceu.Porque é que estão de mãos atadas?Que burrice terem mandado os testes para Inglaterra.Não seria já com este propósito de atrazar tudo que os ingleses lá quizeram os testes?Como é que se poem 7 crianças a dormir ao mesmo tempo? Com toda esta palhaçada é legitimo que temhamos milhões de perguntas para as quais ninguém responde.è triste a vida de uma criança valer tão pouco...

Pena capital ...Reinaldo
2007-09-05 11:48
Eu tb sou da opinião da Pena capital pra casos destes!
Como se costuma dizer, e é sem dúvida verdade: "Quem ñ deve ñ teme..." venha ela ...

Eu ainda fico mais impressionado é dpois de cometerem um crime horrivel em todos os sentidos e vertentes q envolve e como foi possivel fazerem eles estas declarações e dpois só apanharem 20 e 19 anos de cadeia ??!!

Ser humanoOPC
2007-09-05 12:02
Sem dúvida que este caso deve ter mexido muito com as pessoas que lidaram de perto com ele. A única compensação que existe é ficar ciente de que se fez tudo o que estava ao alcance. E depois passa-se ao caso seguinte...

TIAGO JORGEDIREITO
2007-09-05 12:15
A DOENÇA ATACA-SE PELA RAIZ
NÃO SEISE TENS ALGUMA DOENÇA RUIM. SE A TIVERES DEIXA-A SEGUIR O SEU CAMINHO NATURAL. NÃO A MATES PORQUE SÓ COM O BEM É QUE A CONSEGUER COMBATER

Como pode ser possível?????Fana
2007-09-05 12:24
Sou mãe e avó e neste momento sinto-me tão angustiada.Fazem-se tantos referendos.....porque não um para a pena de morte? Para estes casos de violação a crianças e pessoas idosas.Assim as cadeias não estariam tão superlotadas.No tempo do Salazar seria que haveriam crimes destes? ou não se sabia?
Mas certamente seriam punidos...e enviados para alto mar....ou tarrafal com eles. Haja Justiça ...e deixem de atormentar as nossas crianças, que é o melhor que nós temos, uma gargalhada de uma criança é contagiante e calmante.Não lhe calem as suas doces boquinhas.
Fana

Autoridadesjorge santos
2007-09-05 12:25
Bem...alem do horror..eu so pergunto:ONDE ESTAVAM AS SENHORAS ASSISTENTES SOCIAIS NO MEIO DE TANTA MISERIA?...Será que os responsaveis sao apenas...os que foram condenados?...Aos outros, os que deviam zelar pelas injustiças...QUE NUNCA DURMAM...com remorsos...Atençao: HA de certeza, infelizmente, casos destes...que poderao caminhar pro mesmo fim...Que a justiça da cadeia..entre reclusos, nunca deixe sair esta gentalha sem castigo...
lamento....

pena de mortesusana
2007-09-05 12:33
Sinceramente, sou a favor da pena de morte. devía haver um referendo, pois eu votaría SIM. É o que estes dois "fulanos" merecem, pois este caso é macabro.

JoanaCristina Tomaz
2007-09-05 12:35
Para estes casos só prisão perpétua com trabalhos forçados. Já que não sabem fazer mais nada na vida, ao menos contribuam com trabalho para ajudar os outros...

JoanaCristina Tomaz
2007-09-05 12:37
Para estes casos só prisão perpétua com trabalhos forçados. Já que não sabem fazer mais nada na vida, ao menos contribuam com trabalho para ajudar os outros...

A verdadeira ralé...Maria
2007-09-05 12:55
Como é que é possível um sujeito destes existir?Para além de manter relações sexuais com aquela "comunidade" toda, ainda teve coragem de matar a pequena Joana, cortá-la em pedaços e sabe-se lá mais o quê e ainda dizer: "não lhe fiz mal, só a matei"...imaginem se ele tivesse feito...

Nunca as crianças sofreram tanto como agora!!!Flor
2007-09-05 13:03
Como é que é possivel fazerem este tipo de coisas a uma criança, e ficar com uma pena de 19 ou 20 anos e ao fim de alguns anos ser reduzida por bom comportamento!! o que terá sofrido esta pobre criança, só de pensar até me sinto mal!! Pena de morte com tortura para este tipo de gente, simplesmente!

Paulo, pergunta bem!Eliseu Getmani
2007-09-05 13:17
O confrade comentador Paulo pergunta e pergunta bem: que mundo é este?
Pois eu acho, caro amigo, que é o mundo a quem lavam o cérebro com telenovelas, talks shaws, bola e pagode!
Um mundo onde políticos mentirosos andam muito prósperos.
Um mundo onde campeia a (nem sei como lhe chamar!) nos clubes de futebol.
Um mundo onde a saúde é um quase zero.
Onde o sistema judicial, dominado por gente como se sabe, age discricionariamente.
Onde os mansos são humilhados pelos violentos.
Onde o cinismo é uma arma para os cruéis.
Em suma: o pobre Portugal dos engenheiros, dos doutores da mula ruça e dos tarimbeiros.
O nosso querido e desgraçado Portugal!
Viva a democracia, que temos de instaurar de novo!

Humano?Luis Vale
2007-09-05 13:25
Como é que é possível um ser humano declarar uma coisa destas? " eu nao lhe fiz mal, só a matei"!
Para mim é tudo menos humano...Enfim, concordo com o que dizem em cima, pena de morte seria a justiça feita..O problema é que daqui a 12 anos já está em liberdade..

Humano?Luis Vale
2007-09-05 13:25
Como é que é possível um ser humano declarar uma coisa destas? " eu nao lhe fiz mal, só a matei"!
Para mim é tudo menos humano...Enfim, concordo com o que dizem em cima, pena de morte seria a justiça feita..O problema é que daqui a 12 anos já está em liberdade..

MARIA MAR - MORALIDADEALOUREIRO
2007-09-05 14:17
A LITERATURA SEMPRE CONTRIBUIU PARA O ESCLARECIMENTO DE FACTOS.
MUITAS DAS HISTORIAS QUE PARECEM FICÇÃO TÊM PORMENORES BEM REAIS.
A MELHOR FORMA DE DIALOGAR È ATRAVES DA LINGUAGEM ESCRITA. APESAR DESTA PODER OU NÃO CONTRIBUIR FINANCEIRAMENTE O SEU AUTOR. (SO COMPRA QUEM QUER)
BENS HAJA QUEM TEM CORAGEM DE EXPOR PUBLICAMENTE OS FACTOS QUE PRESENCIOU.
CABE À JUSTIÇA, QUE Ó AUTOR DEFENDE, DE O JULGAR, OU PROMOVER A INVESTIGAÇÃO DESSSES FACTOS E, DE FORMA CLARA ESCLARECER OS CIDADÃS QUE PÔE EM CAUSA OS FACTOS DIVULGADOS AGORA PUBLICADOS

Enfim...Sandra
2007-09-05 14:23
parece o "outro" que dizia "- Desculpe se o matei!". Enfim, que mentalidade...!

Caro EliseuIsabel
2007-09-05 15:01
Creio que vivemos num mundo em mudança.
Num mundo em que os ideais políticos e religiosos se perderam (restou apenas a vertente extremista do Islão) pelo que se perderam também os valores nos quais se baseou a nossa civilização.
Lamentavelmente, isto não é apenas um problema português mas um problema globalizado.

Ao GetmaniMReis Sá
2007-09-05 15:08
Tens razão Getmani e eu diria mais, o país onde há de novo medo e cada vez mais falta de senso e de vergonha.
Pego-te na palavra e digo que faz falta refundar a democracia. Correndo com os "homens públicos" que não o sabem ser.
Em última análise é deles a culpa da nação se ter transformado numa chulice pegada.
Os tios da Joana e as mães da Joana são apenas uma consequencia, gente miserável que por isso se torna má.

ApoiadoRaul Lage
2007-09-05 15:12
Apoio o comentário do Getmani.
A culpa em última análise, dos tios e mães das Joanas é da miséria social e da maldade criada pela desgraça.
Gente dessa há aos pontapés. Mas quem lhe potencia os crimes é essa tropa em que o Getmani fala.

É muito triste e injustoAna Santos
2007-09-05 15:40
Realmente é lamentável um ser humano, neste caso dois ou três, participarem no homicido de uma criança.A Joana tinha uma vida pela frente, tiram-lhe a sua linda vida sem dó nem piedade. As pessoas que a mataram deviam ser infelizes e maltratadas para o resto das suas vidas. Se não gostavam da Joana então davam-na para adopção, pois se cada vez que não gostamos de alguém a matassemos,pouca vida ou nenhum existiria no mundo.Só espero que realmente seja feita justiça e que a Joana esteja onde estiver esteja em paz e descanso.

Pobre JoanaPedro
2007-09-05 15:50
E ainda esta um gajo destes a comer e a beber numa das nossas prisões em Portugal e nós Portugueses ótários a pagar-lhe as refeições e as dormidas.Este gajo devia era estar morto da mesma maneira que a pobre miuda.Se houvesse pena de morte em Portugal não havia tanta delinquencia...este pais é uma vergonha

FlorPaulo Silva
2007-09-05 15:57
Não concordo com a parte em que diz que nunca as crianças sofreram tanto como agora e passo a explicar:
Eu penso que as crianças sempre sofreram e na minha opinião até já sofreram mais, só que antigamente a comunicação social não era tão informadora como agora.
Penso que a diferença está aqui, nada mais.

Eu percebo-a, mas repareEliseu Getmani
2007-09-05 17:19

Cara Isabel:

Obrigado pelo seu feedback ao meu comentário.
Eu percebo o ponto de vista, chamemos-lhe espiritualista e de boa cepa cristã, que configura o seu comentário.
A Isabel é claramente uma pessoa bem formada.

Mas repare: não se perdeu espiritualismo nenhum, restando apenas o de tipo islâmico. Com efeito, aquilo a que chama espiritualismo do Islão é, como está provado à saciedade, apenas preconceito induzido pelo fanatismo.
E que permite e justifica que, naquelas comunidades, se tratem por exemplo as mulheres como pessoas de segunda. Quanto a crimes, nem é bom falar! Basta ler as agencias noticiosas internacionais.

No que diz parte ao nosso infeliz ocidente, o que sucede é que o cristianismo e a prática religiosa não passa em geral, agora como dantes, de beatice sem espiritualidade, antes sendo um hábito e nada mais.
Daí que não forneça "armas mentais" aos mais despossuídos e, que por o serem, não têm nem moral nem ética humana.
E isso é a fábrica destes monstrinhos assassinos e depravados.
Só através da cultura, da melhoria pessoal e societária, do crescimento interior fora de fanatismos e autoritarismos que camuflam oportunismos e interesses, pode haver melhoria.
Este é o cerne da questão e é por isso que frequentemente se exerce censura sobre estas opiniões, que colocam o dedo na ferida.
Eles preferem o "folclore"...dá mais estrilho e tapa as realidades...
É mais fácil ?cascar? nos criminosos, desabafando, do que tentar que o problema se resolva!

DesumanaCassilda
2007-09-05 17:22
A história mais parece de ser irracionais de que humanos. Mas agora eu pergunto qual a veracidade da mesma. Na altura especulou-se mil e uma coisa, sempre fiquei convencida que a menina tinha sido triturada e dada como alimento aos porcos, que não vejo qualquer diferença no final deste.
Mas analisando friamente o título, por muito que choque, não me parece uma afirmação própria de alguém que tinha uma vida sexual como estas pessoas. Pois se a mãe foi obrigada a prostituir-se pela própria mãe, havia insesto, só demonstra que esta família não tinha valores nesse sentido, e mentes complectamente doentias. Acho que para uma família assim violar a Joana não seria nada de anormal, uma vez que fazia parte do dia a dia.
Por muito que choque as pessoas, vou dar a minha opinião, não acredito nesta frase.
Por outro lado, não acho correcto que o autor depois de não trabalhar na PJ, venha dizer que os colegas, não gostaram da presença dele, muito menos que tivesse recomeçado com os interrogatórios.( Não ponho a menor dúvida que seja verdade, aliás em todas as instituiões públicas ou privadas isso acontece), muito menos neste momento em que a PJ cometeu mil e um erros na investigação de Maddie.
Segundo o Moita Flores, porque a imprensa Inglesa criou e quiz que fosse um rapto, a PJ foi atrás do rapto e até criou um arguido nessa hipótese.
Ainda ontem li uma critica de um investigador Inglês num jornal sobre esta investigação, que dizia que um bom investigador chega ao local do crime e por "faro", foi o termo que usou, sabe logo de que crime se tratou. O que eu acredito que com a experiência e anos de trabalho, e por instinto isso seja verdade, depois é só procurar factos para provar a sua teoria.
Bom se a PJ acreditou durante 2 meses na história do rapto, foi por os Ingleses quererem ou porque os indicios apontavam para aí?!
Acabei de ler uma notícia na agência Lusa, que a PJ ás 15h e 30 min, ainda não tinham recebido as análises do laboratório Inglês, e, que apesar da investigação não estar parada, os resultados são crussiais para a investigação.
Agora eu pergunto, quanto tempo a PJ vai esperar pelos resultados e se forem inconclusivos ( o que eu acredito que sim), vão se virar para que hipótese, que a menina foi raptada por ETs?!
E quem nos garente, que o caso da Maddie não seja mais horrível do que o da Joana?
Pelo menos, a mãe e o tio estão presos, os pais da Maddie andam a viajar, insultar os media, PJ e o povo, que se uniu as eles na sua dor e sofreram com eles.
Quem garente que o casal McCann não seja mais doentio de que Leonor e o irmâo?
Que interessa ao fim de 3 anos, o investigador vir contar a verdade?
Aliás ontem foi publicado que depois de tantas hipóteses levantadas, de diz e desdiz, só faltava por a hipótese que os responsáveis eram os gémeos!
se formos a ver tudo que se levantou sobre este caso, tenho que dar razão ao jornalista, só faltava mesmo essa tese.
Pensem todos um pouco, muito ou pouco no caso de Joana os responsáveis foram punidos, no caso da Maddie tudo indica que têm que culpar os marcianos, porque o laboratório melhor do Mundo( esta nunca acreditei) não quer nem dá justificação para a morosidade da entrega dos resultados ( e que interessa que o Murat seja culpado ou inocente?) afinal o problema não é deles nem foram eles que o consideraram arguido, ele que espere!

Eu percebo-a, mas repare, IsabelEliseu Getmani
2007-09-05 17:23
Cara Isabel:

Obrigado pelo seu feedback ao meu comentário.
Eu percebo o ponto de vista, chamemos-lhe espiritualista e de boa cepa cristã, que configura o seu comentário.
A Isabel é claramente uma pessoa bem formada.

Mas repare: não se perdeu espiritualismo nenhum, restando apenas o de tipo islâmico. Com efeito, aquilo a que chama espiritualismo do Islão é, como está provado à saciedade, apenas preconceito induzido pelo fanatismo.
E que permite e justifica que, naquelas comunidades, se tratem por exemplo as mulheres como pessoas de segunda. Quanto a crimes, nem é bom falar! Basta ler as agencias noticiosas internacionais.

No que diz parte ao nosso infeliz ocidente, o que sucede é que o cristianismo e a prática religiosa não passa em geral, agora como dantes, de beatice sem espiritualidade, antes sendo um hábito e nada mais.
Daí que não forneça "armas mentais" aos mais despossuídos e, que por o serem, não têm nem moral nem ética humana.
E isso é a fábrica destes monstrinhos assassinos e depravados.
Só através da cultura, da melhoria pessoal e societária, do crescimento interior fora de fanatismos e autoritarismos que camuflam oportunismos e interesses, pode haver melhoria.
Este é o cerne da questão e é por isso que frequentemente se exerce censura sobre estas opiniões, que colocam o dedo na ferida.
Eles preferem o "folclore"...dá mais estrilho e tapa as realidades...
É mais fácil ?cascar? nos criminosos, desabafando, do que tentar que o problema se resolva!

Inqualificável...Nuno
2007-09-05 17:28
Pouco se pode dizer quando estamos diante desta barbaridade Inqualificável. Mas em mente surge-me um pensamento, se a constituição e a carta dos direitos humanos defendem os direitos dos cidadãos, mesmo de um crimonoso, quem defende os direitos dos inocentes.
Será que há proporcionalidade entre crimes e punições?
Eu não sou a favor da pena capital, mas acho que não.

Desumano..José
2007-09-05 18:45
Em casos gravíssimos deste género,eu sou da opnião de que deveria existir pena capital e até de prisão perpétua com tortura. É extremamente doentia e totalmente inaceitável apenas a ideia de tal coisa,pior ainda será quando é concretizada. Onde vai a Humanidade com gente desta? O que será feito dos nossos filhos e de nós próprios quando estamos rodeados de gente desta? Faz-me enorme confusão e até dor de cabeça convencer-me que este e outros casos aconteceram de verdade,quanta maldade é capaz de haver na mente de certas "pessoas".
A minha opnião é que apenas com castigo muito mais severo ( e que nunca será suficiente) é que talvez esses psicopatas temam algo e nao cometam tais barbaridades,serve de exemplo também,porque o grande problema com essa gente é que nao temem nada,além disso a lei é demasiado branda.Gente dessa meus amigos,encontra-se por todo o lado e a maior parte das vezes nunca desconfiamos do que podem fazer ou já fizeram. Uma pessoa normal pode cometer erros claro,mas um caso destes vai muito além de um acto de nervos mal calculado,é preverso e demoniaco,psicótico.Só mais uma observação e agradecia algumas opniões: Na época de Oliveira Salazar ouvia-se falar em tais coisas como hoje em dia? Não defendo o regime na totalidade claro,mas havia um enorme respeito porque todos temiam algo.É desse temor,desse respeito que eu acho que temos falta no nosso sistema judicial. Obrigado por lerem.

Vão contar essa a outroJeremias Incrédulo
2007-09-05 19:01
Tudo e todos os livros que possam editar-se sobre este caso, ele manter-se-á no maior obscurantismo de que possa haver memória em Portugal.
"Eu não lhe fiz mal, só a matei", trata-se de uma confissão feita sob pressão e agressão, como recentemente nos foi contado pela comunicação social.
Porque não deram provimento ao pedido de revisão do processo da mãe e o do tio da Joana?
Qual o motivo alegado para a matar? O tal móbil do crime?
Nâo, meus senhores e minhas senhoras. A Joana rendia mais viva e sabe-se lá se vendida. E o Norte de África ali tão perto...
Porque não procedeu a PJ como agiu no caso da menina britânica? Terá ela morrido? Se os pais fossem portugueses e pobres estariam presos e condenados a tantos anos de cadeia como no caso da Joana?
Qual a diferença entre ambas? Uma tinha pais com poder económico e a outra não? A Justiça pode diferenciar entre ricos e pobres, ou deve?
«Eu não fiz mal, só a matei», cheira a frase feita por alguém, já que para gente simples matar significa fazer mal. Como significa fazer mal o acto da violação. Mas alguém quereria uma menina violada? Quem? Redes de pedofilia? Hipotéticos pais adoptivos? Como sugeriram os porcos que a comeram?
Não existiu nunca o corpo de delito e por conseguinte tudo não passou de mais uma trama urdida à medida para calar as bocas abertas que começavam a ser incómodas.

Sr. JoséPaulo Figueiredo
2007-09-05 20:58
O Sr.º pediu a opinião sobre o seu comentário e eu vou dar-lha.
No aspecto em que no tempo do Salazar, não havia este tipo de crimes, estou 100% de acordo, é lógico que muitas pessoas não são dignas da liberdade que têm, mas não posso dizer que é toda a população, pois ainda existe pessoas com valores, respeito pelos outros, mas infelizmente há pessoas que só funcionam se tiverem medo que algo lhes aconteça.
Quanto à pena capital, já faço reticências, pois este caso apresenta muitas lacunas, a verdadeira história ainda não é desta vez que é contada, tendo em conta o nosso sistema judicial, aqui digo nem pensar.
Agora o que é seriamente para pensar, é que os presos não se limitem a ficar sem a sua liberdade.
Trabalhos pesados, como construção civil e algo que compense o País, pois só alimentar criminosos, para muitos é dar-lhes mais condições de vida, que os sem abrigo que muitas vezes não têm que comer e não cometeram crime nenhum.
Ponham estas criaturas( desculpem o termo), em trabalhos bem pesados, para sentirem diariamente no corpo e ser exemplo para outros que pensem fazer o mesmo, são capazes de pensarem duas vezes antes de o fazerem.
Não estou de acordo, que delítos em que não se tire a vida a ninguém, se apanhe anos de cadeia, e nestes casos 16 e 20 anos com prato e mesa lavado, é um insulto para os Portugueses.
Soa a favor de "crime e castigo".

Ao Sr Jeremias IncréduloD. Alves
2007-09-05 21:13
O sr por acaso é investigador? Não acha que um monstro que é capaz de matar a própria sobrinha a sangue frio, e que já mantivera relações sexuais com a irmã gémea, que seria também capaz de a violar? E que também não seria possível ter relações sexuais com uma outra irmã cujo passado envolve experiências sexuais com outros familiares?
Acha que esses 2 monstros não seriam capazes de matar a sangue frio, sobretudo se a menina tivesse testemunhado alguma acto sexual?
Porque havia um ex-PJ mentir num livro? Para vender? Ele podia ganhar dinheiro na mesma revelando a verdade...
Eu sei que o caso Maddie tem sido mediatizado até às mais altas instâncias e que a PJ está a sofrer pressões no sentido de resolver o caso, mas a verdade é que não se pode comparar o caso Maddie com o da Joana. Foram encontrados vestigios de sangue da criança na casa onde vivia e não um jacto de sangue passados meses e que pode não ser o da menina.
Acredita msm no fundo do seu coração que a Joana foi vendida? Ela tinha 8 anos... não acha pouco provável?
É por estas situações que sou a favor da liberalização do aborto... Jamais seria capaz de o praticar, mas há mulheres que não merecem a graça de ser mãe. Com tantos casais a fazer tratamentos de fertilidade e estas mulheres a engravidarem consecutivamente sem condições mentais para educar e dar carinho a uma criança.

Pobre Joana que nasceu na família erradaA. Aparício
2007-09-05 21:18
Acredito, plenamente, na confissão que esses energúmenos fizeram.
Uma família sem estruturas, relações sexuais entre irmãos, pessoas sem escrúpulos, sem moral.
Joana era uma criança triste, sem acompanhamento, devido, que uma mãe deve dar a uma filha de oito anos, era só trabalhar, até, para ir ao médico teve de ser uma vizinha a fazê-lo.
O tio confessou que a matou e que a esquartejou, não passa pela cabeça de ninguém, se a criança tivesse sido vendida, como alguém está interessado
nessa tese, tivesse inventado um crime desta natureza, não venham com pressões, que isso é a forma de se querer mascarar a própria verdade.
"Brincaram" com a PJ, a escavar, hoje, aqui, amanhã acolá, para passar o tempo, pensando esses assassinos, que se o corpo não aparecesse eram ilibados, mas, houve provas evidentes e uma confissão que não se inventa, isso não cabe na cabeça de ninguém.
Contaram como a Joana estava vestida, calçada com uns chinelos e especificaram-nos, acontece que esses chinelos apareceram em casa cada um para seu lado, havia vestígios das mãos de Joana na parede, etc. etc.
A mãe, só de nome, foi conivente, porque protegeu o irmão e consentiu o que ele fez. Os seus passados não enganam ninguém.
Pobre Joana que nasceu na família errada.

Amigo EliseuIsabel
2007-09-05 21:38
Permita-me corrigi-lo. Eu não falei em espiritualimo, mas sim "na vertente extremista do Islão". E essa sobreviveu porque serve causas, não de natureza espiritual mas de natureza política, com tudo de mau que encerram mas em relação às quais também o Ocidente deu uma ajudinha. Creio que basta olhar para o Próximo Oriente para percebermos que por ali só podia dar asneira.
Depois, a história é cíclica. E por aquilo que tenho lido, no que toca a valores, atitudes e comportamentos temos variações de 1 século. Não me pergunte porquê, mas os séculos pares dão para a asneira - a filosofia e a literatura retratam uma sociedade mais ligada aos prazeres nos séculos 12,14, 16 18 (Beaumarchais punha na boca do Fígaro a frase emblemática daquele tempo "Chacun court aprés le plaisir" - para o caso de ser um rapaz novo que já não fala francês, "Cada um corre atrás do prazer" - e o século XX ,que só começou aquando da 1ª Guerra, fê-lo ao som do charleston e "snifando" cocaína. Prá troca, os impares são mais regrados, mais puritanos e, a bem dizer, em 2007 estamos a viver ainda o final do século XX. Aquilo que se desenha no horizonte é, repito, o fim dum ciclo e o que começa será também menos fácil. Há, pois, que ter algum juízo

Caro Sr. D AlvesJeremias Incrédulo
2007-09-06 18:38
Por natureza o ser humano é maldoso e capaz de tudo para satisfazer os seus prazeres e ou necessidades.
É capaz de matar, de roubar, de mentir (e aqui incluem-se todos os humanos) se a mentira lhe trouxer alguma vantagem.
É do conhecimento geral que o homem vive como foi educado, como a própria sociedade o criou e concebeu até. E como lhe permite viver.
Pergunta-me se sou investigador. Sou-o de certo modo.
Por vezes fico admirado com o que consigo averiguar de certas cabeças e de certos seres humanos como nós.
Pude verificar pelo seu comentário a mim dirigido que se trata de pessoa de bem e que sente sinceramente o que possa ter acontecido à Joana. Tal como acontece comigo, aliás, já que é devido a essa preocupação, como de preocupação se trata quando falamos de outros casos sucedidos durante anos, na Casa Pia por exemplo, e que a Justiça se mostra tão branda, como fazendo jus ao país que somos, o tal dos brandos costumes. Que, diga-se de passagem, parece estar a ficar em desuso.
Os acusados e sentenciados no caso da Joana, foram-no sem provas evidentes. E assim, mesmo não afirmando que a Justiça errou, para mim precipitou-se apenas - era necessário calar as bocas do mundo, embora só o nacional - já que se impunha, no momento, exibir um exemplo severo.
Como poderá verificar não sou o único a pensar desta forma e segundo as notícias da ocasião, tudo deixa indicar ter havido pressões e precipitação judicial.
Porque demora tantos meses, quatro já, a resolver o caso da menina britânica e se tem lidado com ele com luvas finas?
Por se tratar de cidadãos britânicos e temer um conflito diplomático? Creio que não, mas...
A Joana era portuguesa, a família portuguesa e as autoridades podiam lidar com o caso à sua vontade. E a Justiça não teve dúvidas nem pruridos em aplicar a sentença. E, permita-me dizer-lhe que a ser verdade o que se afirma, a sentença foi demasiado ligeira e complacente para com tais pessoas.
Por tudo isso, mantenho intactas as dúvidas sobre este escabroso assunto. E talvez amanhã se venha a confirmar tudo o que alimenta as minhas dúvidas ou o contrário. E se assim for, serei o primeiro a apresentar o meu pedido de desculpas por ter duvidado.
Mas, até lá, continuo na incerteza, mas com a convicção de que a Justiça não se aplica a todos com os mesmos critérios.
Já imaginou onde estariam os pais da Madeleine se fossem cidadãos portugueses? Pelo menos estariam já crucificados pela opinião pública nacional. O que de todo é o caso.

Nao há moraltatiana
2007-09-07 01:55
Para k serve a nossa segurança social?
pois pelo k é sabio ja tinha conhecimento das condiçoes da familia..nao é normal, ainda deixarem as crianças indefesas viverem com eles.. ja k tiram tantas crianças das familias por uma questao de nao terem possibilidades financeiras nem condiçoes... o k fazia Joana a viver com a mae? pois o k é dito é k as condiçoes nao eram as melhores....como e possivel um ser humano ser tao frio..... mae k a transporto no ventre durante 9 meses esta criança,como pode colaborar na morte da filha?É preciso ser muito frio e nao ter coraçao...matar uma criança?eles e k deviam ser mortos... mas k fouse uma morte onde podessem sofrer muito para poderem sentir bem na pele o k a pobre criança deve ter sofrido nao so na hora em k lhe bateram mas tambem na hora em k assistia aos actos sexuais k o tio mantia com a mae.. POBRE JOANA

escabroso...Beto
2007-09-18 17:50
Escabroso é eu ter que andar a descontar para que estes dois monstros vivam,comam e bebam à minha custa...daqui a 15 anos ou menos estão cá fora devido ás amnistias do costume e a pobre da Joana continua morta...