A Federação dos Prestadores de cuidados de Saúde diz que o cumprimento do despacho de Correia de Campos proibindo acumulação de funções «ou encerra serviços ou encerra clínicas privadas», segundo o Diário Económico desta terça-feira.
O despacho assinado pelo ministro da Saúde no mês passado sobre as incompatibilidades dos profissionais de saúde tem uma de duas consequências: «ou encerram os serviços de diálise e medicina de reabilitação nos hospitais públicos, ou então encerram as clínicas privadas» destas especialidades médicas. Esta ideia consta de um parecer jurídico da Federação Nacional dos Prestadores de Cuidados de Saúde (FNS), a que o jornal diz ter tido acesso.
No documento, explica o diário, defende- se que a iniciativa de Correia de Campos de obrigar todos os profissionais de saúde a escolherem entre permanecer no Serviço Nacional de Saúde ou abandonar as funções de direcção e coordenação em unidades privadas de saúde vai ter consequências dramáticas, «principalmente nos casos das especialidades de nefrologia (diálise) e medicina física e reabilitação».
«Se atendermos ao número de médicos inscritos nos colégios das especialidades da Ordem e ao número de serviços destas especialidades nos hospitais e estabelecimentos do SNS, por um lado, e do número de clínicas privadas que prestam estes cuidados de saúde em regime de ambulatório, por outro, ou encerram os serviços nos hospitais do SNS ou encerram as clínicas privadas», diz o documento citado no DE.
09-01-2007
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