Mais um passo para o abismo dado pelo Governo.
José Sócrates declarou, solenemente, que Portugal não vai ter centrais nucleares!
José Sócrates mostra-se assim um Primeiro Ministro igual a tantos outros, que governa no tempo presente, sem ter força, capacidade, querer, para fazer erguer Portugal.
O Governo do Partido Socialista tem como política de investimento público a construção de estradas, do TGV, do Aeroporto.
Gastar para nada, quando o país necessita de investimento produtivo.
Essa política é imobilista e é apenas favorável para as empresas de obras públicas, a Mota-Engil, a Teixeira Duarte e outras que beneficiarão com os investimentos.Os gabinetes de pareceres e auditorias.Para o "Sistema".
Esses investimentos criam dívidas e nada acrescentam em termos estratégicos para Portugal.
Ora, Portugal tem de ter outras prioridades. O investimento com efeitos multiplicadores , os investimentos estratégicos, produtivos, em sectores chaves para o desenvolvimnto de Portugal.
Fazer estradas, pontes, linhas de TGV, aeroportos, é a coisa mais fácil.
Fontes Pereira de Melo e Hintze Ribeiro construíram estradas, caminhos de ferro, pontes, tribunais, encanaram o Rio Tejo e outros.
Mas neste momento histórico Portugal precisa de investimento estratégico produtivo. A obsessão do Governo contra as centrais nucleares é manifestamente um erro crasso.
É sabido que desde 1808, quando os ingleses comandados pelo Primeiro Ministro Canning obrigaram o D. João VI a fugir para o Brasil, e em contrapartida da protecção tomaram conta do Brasil, beneficando da abertura dos portos brasileiros em benefício de Inglaterra, em 1808 de forma encapotada e depois em 1810 com o tratado - penalizador para os interesses portugueses - Portugal deixou de ter qualquer papel no conserto das Nações.
Hoje Portugal vive de mão estendida a pedinchar em todo o Mundo.
Não temos qualquer indústria estratégica, vivemos a navegar à vista, sem rumo, destruídos pela incompetência dos Governos, pela ganância dos chico-espertos.
Era tempo de o Governo passar dos computadores , montados em Portugal mas fabricados no estrangeiro, para a produção de energia eléctrica de fonte nuclear.
José Sócrates podia inverter a situação se tivesse visão estratégica, apostasse num Portugal mais forte, privilegiando o nuclear, a todo o vapor, em força, com coragem.
Mas Portugal está nas mãos de Espanha, como em 1808 ficou nas mãos dos Ingleses, que conquistaram Goa, que passaram a dominar o Brasil, que destruíram Portugal.
D. João VI foi prometer, oferecer diamantes a Napoleão e seus Generais para não invadirem Portugal!
Hoje não temos diamantes!
O Governo do PS deixa Espanha destruir-nos como Nação, como Estado Independente.
Para José Sócrates o que interessa é fazer o aeroporto, o TGV, ou seja gastar e endividar o País por longos anos, em vez de ter a visão estratégica para produzir energia barata, a partir de centais nucleares.
Acredito que Espanha exerça pressão para Portugal não ter o que Espanha tem: Centrais nucleares, energia barata, fonte de produções mais competitivas.
Entre Zapatero e Canning não há diferença. Um e outro agiram para beneficiar o seu país às custas de Portugal.
O Presidente da República está atento?
José Maria Martins - Lisboa
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário