terça-feira, 21 de outubro de 2008

Objectivos finais da Revolução

Assaltos em série aos metais

Neste caso assiste-se a um número de assaltos considerados em série, por todo o país, sem que o Governo do Estado os consiga impedir. Os assaltantes parecem conhecer uma "estranha" liberdade de acção, razão pela qual todos vemos que conseguiram os seus assaltos com impunidade absoluta. Que autorização " estranha" e da parte de quem, teriam estes bandos organizados que fizeram grandes assaltos, alguns á descarada, por todo o país? Por que não eram capturados? A quem vendiam o ferro ou o cobre roubado? Para onde seguia o metal depois de fundido? A quem estariam ligados?

Este caso aconteceu na Região do Vale do Ave. Freguesia de Avidos. Uma empresa entrou em falência e encerrou por dívidas. Neste caso o valor negativo ultrapassou o valor real do imóvel e do parque de máquinas. O imóvel e o recheio passaram para as mãos da Segurança Social. Todo o património e recheio foi entregue á responsabilidade da gestão da Segurança Social. Foram colocadas placas de "vende-se" nos muros do imóvel.

De um momento para o outro a respectivo imóvel foi assaltado constantemente, desaparecendo toda a estrutura metálica das janelas e cobertura. A pilhagem aumentou até ao desmembramento de outros corpos de suporte presos á camada de betão.

Diz-se, que entraram camiões, por várias vezes, para carregarem os materiais desmembrados do edifício. O imóvel, antes uma fábrica bem construída, de um determinado valor, passou agora a um monte de lixo em pé, de valor mínimo.

E a questão coloca-se: Sendo a Segurança Social uma organização ao serviço do Estado português. Sendo o Estado português o Povo que o compõe. Não encontramos aqui qualquer intenção, da parte dela, na defesa dos interesses das pessoas que ela representa. Ou seja, os actos de furto e vandalismo tomaram proporções tais, que nos levam a indicar que quem nos representa, não vê com boas intenções ou preocupação a protecção daquilo para os quais foram nomeados. Por outro lado, vê-se que não houve esforço na guarda dos bens que lhes estão a ser confiados por nós. Ou ainda, não foram vistos esforços, por exemplo através do policiamento ou investigação, a exigir por quem tem o dever de mandar guardar. E duvidamos! - Haverá razão para desvalorizar o imóvel, podendo ele, depois ser vendido por um valor inferior ao justo? Neste caso quem ganha e quem perde? Ou então - Haverá interesse em deixar cair para melhor se governarem? Haverá interesse em desleixar para confundir? O que estará e quem estará, por detrás deste nevoeiro espesso, que tem percorrido o país?
Luis Padilla

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