terça-feira, 21 de outubro de 2008

Causas/efeitos/consequências

Portugal atravessa uma grave crise económica e financeira. Os Portugueses encontram-se confusos sobre o caminho a seguir. Já não acreditam em alguém. O sistema produtivo encerrou - dizem que pode ter sido propositado. A falência está instalada e começa nos que dizem que nos governam. O desemprego aumenta. O endividamento evolui. A fome alastra. E os mais culpados, para encobrirem os seus desastres, apelidam os mais visionários de pessimistas.
Um plano que já vem de trás. Só tens que ser bom observador. Queres saber por que está a haver esta crise mundial? Queres saber por que "eles" não te protegem nem ajudam? Queres saber quem está a tentar controlar o mundo? Querem criam uma crise grave para de seguida introduzirem uma moeda universal? Querem destruir a tua religião para de seguida criarem uma universal com um Deus á sua maneira? Querem destruir a classe média para de seguida criarem uma classe única mas pobre e subordinada apenas a "eles"? Passarás a ser um humano escravo e marcado na pele para o imposto num sistema totalitário? Queres pertencer a uma rede mundial de escravatura de dependência total desse poder ? Luís Padilla

Causas/efeitos/consequências

Neste caso o Governo de Estado fez cair uma empresa saudável.

Nos anos 90, empresas geradoras de emprego, sem grandes dificuldades aparentes começam a encerrar. Havia motivos para algumas que se encontravam ultrapassadas ou bastante endividadas, mas houveram outras que as encerraram sem justificação. Nestas, por que as deixaram cair? Por que as fizeram cair? Mas a verdade é que foi por essa altura que se deu início á destruição de tecido empresarial do Vale de Ave. O que haveria por detrás desta vontade de encerrar? O tempo o dirá!


1º caso: Nos anos 90, um governante, hoje no topo do governo, convenceu a classe empresarial a uma corrida ao investimento na modernização das empresas na expectativa de apanhar o chamado comboio da globalização. Uma maioria acreditou, investiu e pouco tempo depois caiu, desiludida, sentindo-se enganada.

Tomamos para exemplo de entre muitos, um caso dos anos 90:

Uma empresa do Vale do Ave, dedicada a acabamentos têxteis (estamparia e bordados) acreditou e investiu forte. Quase três anos depois, encontrando-se a concluir a sua fase de compromisso de pagamento do bom investimento e sem qualquer falta a esse acordo, foi visitada por um funcionário das finanças com o intuito de cobrar entre mil e dois mil contos, que lhe era devido por atraso de pagamento, ou dificuldade momentânea de tesouraria.

A empresa teve um passado histórico brilhante. Naquele momento era sólida. Não tinha dívidas a bancos, a fornecedores, nem a trabalhadores - era conhecida por honrar compromissos e pagar pontualmente. Não trabalhou com letras, não tinha cheques ou contas a negativos. Os seus empregados gozavam de prestígio e recebiam uma "estima" na época de Natal. A relação trabalhador/patrão era boa. A qualidade do seu trabalho produzido era conhecida nas "marcas" internacionais, por excelente.

O funcionário fiscal, perdeu a cabeça, avançou com frieza e penhorou a totalidade do parque de máquinas e viaturas da empresa e não se contentando exigiu da entidade da Junta de Freguesia da residência da empresa, a obrigatoriedade da apreensão de uma viatura que julgou pertencer á mesma empresa, mas em lugar incerto.

Para um valor de dívida de mil a dois mil contos, foram aplicadas várias penhoras de cerca de 100 contos, em máquinas cujo valor de aquisição recente foram até aos 25 mil contos, cada. O valor total do parque de máquinas, á data, ascendia a mais de 300 mil contos e foi penhorado na totalidade, não chegando para cobrir o valor da dívida, entre os mil e dois mil contos.

Horas depois, o caso tornou-se conhecido no mercado do trabalho têxtil e a totalidade dos clientes recusaram a entrega de artigo para acabamento nessa empresa, por receio de apreensão de mercadoria. O responsável da empresa acusou o funcionário de falta de sensatez, irresponsabilidade, autoritarismo e de divulgar o acontecimento no exterior, conduzindo assim á sua paralisação por falta de artigo para acabar. Isto aconteceu em meados de 1993. Perante isto, a empresa desorientou, a partir daí deixou de trabalhar por falta de encomendas e caiu na ruína. Um grupo de pessoas anónimas escreveu uma carta de denúncia ás entidades competentes, relatando conhecimento de outros maus comportamentos desse funcionário e até a extorsão de dinheiro, por duas vezes a um velhinho, em troca de favor. A empresa caiu.

Este assunto foi denunciado e ficou tudo na mesma. Entre 30 e 50, foram os desempregados. A empresa e os empregados não foram indemnizados pelo Governo do Estado. Os filhos desta gente passaram a levar vida mais difícil. O seu insucesso escolar e o mercado de trabalho no futuro ficou determinado pela mediocridade. A anunciada solidariedade da Nova Ordem do Governo do Estado, aqui não funcionou - falhou! O funcionário voltou á sua secretária, talvez á espera de uma promoção, enquanto o futuro daqueles famílias envolvidas desmoronou.

Este é o caso de uma empresa de sucesso, que acreditou, mas que não estava na época certa, no país certo, com os homens do governo certos, para investir a confiar e que caiu nas teias ou nas mãos de um mau exactor ao serviço de um progresso exarcebante tão anunciado por muitos. E a questão coloca-se: - Por que agiu assim o exactor? Foi por vontade própria, ou ordens de trás? Mas até onde se estenderia o "atrás"? Seria até aos poderes dos que dizem que governam o Estado dos Portugueses? Senão, por que não foi repelido o funcionário? Por que teve ele protecção, quando esteve em causa a vida futura daquelas famílias Portuguesas? Ou será que naquela altura já se tinha dado ordem para abater o "futuro" de Portugal?

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