O que estará lá atrás, bem no fundo, escondido?
Neste caso, analisamos as simultâneas criações de empresas e os encerramento das mesmas. Se por um lado os governantes insistiam e incentivavam ao investimento com a criação de postos de trabalho, por outro lado via-se outra máquina que tratava do seu encerramento, ora iludindo-os com a criação de riqueza pela exportação de bens para a Europa, ora encerrando-as pelas dívidas criadas pelas suas incapacidade de escoamento das mesmos produtos acabados, que atrás eram incentivados por eles. "Não batia certo", como se dizia. Era um "drible" um bocado difícil de entender para alguns, que acabaram por caíram na "esparrela", terminando endividados e falidos, com a outra parte da "máquina", á porta exigindo e accionando. Na realidade via-se que: Se os governantes encerraram a esportação/escoamento dos produtos acabados pelos acordos da CEE, não víamos por que razão deveriam estar a entusiasmar a classe empresarial ao investimento, quando á partida era dos seus conhecimentos a incapacidade total dessas empresas. No final era fácil a justificação do encerramento a apontar: Incumprimento á banca, atrasos salariais, falta de pagamentos fiscais ou á Segurança Social ou até fraude fiscal - è claro, que perante a dificuldade de exportar e depois de determinado investimento realizado, qualquer empresário acabaria por cair no tapete. Mas o facto mais importante, é que "eles" sabiam! O "laço", foi preparado por "eles"!
A partir dos anos 90, incentivou-se ao investimento empresarial. Vários empresários acreditaram e avançaram. Algum tempo depois, pela invasão dos produtos asiáticos, começou-se a tornar incapaz a exportação dos produtos fabricados, para os países da Europa da globalização. As empresas que antes acreditaram e investiram, vêem-se no momento com dificuldades para aguentarem as mesmas. Deu-se início á grande derrocada empresarial - Falências e despedimentos. No entanto a classe governante continuou a incentivar ao investimento, embora sem sucesso a curto e a longo prazo. Começou-se então a assistir ao encaminhar dos empresários, pelo poder político, para investimentos fora de Portugal. E a questão coloca-se: Por que incentivaram os empresários a investir quando os governantes sabiam que o destino péssimo para Portugal já tinha sido traçado, anteriormente por eles? Por que conduziram os investidores portugueses para fora de Portugal, deixando os portugueses entregues á má sorte? O que estará lá atrás, bem no fundo, escondido?
Luis Padilla
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