sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Abençoadas brasileiras

Ontem, 30 de Setembro, em Luanda, o apagão demorou cerca de duas horas e meia. Suspeito que são naves extraterrestres que se abastecem nas linhas de alta tensão. Ela e a água continuam e não sei, ninguém sabe o que é que se passa nas cabeças deles, agora… passam o tempo a partirem paredes. Assim não vamos lá! Será que enlouqueceram (?) não! Significa que a especulação imobiliária atingiu o auge. Dentro de pouco tempo a grande depressão passará por aqui. E depois é: Apertem os cintos, o piloto fugiu.
A água piorou, o r/c abandonou. Escasseia, tá difícil. A epidemia da cólera vigia, prepara outro assalto. Serão mais quatro anos horríveis, à Myanmar.

Nesta noite, pelas 23.00 horas, as brasileiras do hotel-pensão-mussequeira, próximo do Largo Zé Pirão, do general diamantífero Led, logístico da Presidência da República de Angola, revoltaram-se: o general Led está a destruir mais dois hotéis-pensões-mussequeiras, o barulho de noite é infernal, ninguém dorme. Então as brasileiras abriram as janelas e gritaram: «Pára! Pára! É de dia que se trabalha, não é de noite». Alguém ligou para o general Led, e ele obrigou-se a condescender, o barulho parou. (Abençoadas brasileiras).
O Bantu está com a mente tão poluída, que já não respeita nada nem ninguém. Não é mesmo?!

Gil Teixeira - Luanda

Sem comentários: