Afinal a táctica de António Vitorino acabou por surtir efeito, e assim foi como que assinado o armistício entre o Governo, Ministra da Educação e os Professores.
Tudo fica bem quando acaba bem: ou seja; a poeira baixou com a idéia de que o processo de avaliação passa a experimental, e que a sua aplicação plena fica para depois das eleições de 2009.
Brilhante idéia, esta de suspender os combates até que um dos beligerantes tenham mais poder de fogo.
Uma ótima idéia, não fora os professores realmente saberem aquilo que querem; ou seja; com um Governo PS de Sócrates, vão levar com a avaliação tal qual está programada, e da qual levantaram tantas ondas, só adiam a sentença para 2009.
Agora pergunto:
E com um Governo do PPD/PSD de Menezes, ou outro líder que no entre tanto caia lá para as bandas da São Caetano, e ganhe as eleições legislativas, o que irá acontecer?
É que o PPD/PSD ainda não disse rigorosamente nada sobre o que pensa da atual situação do sistema de ensino em Portugal, e quais as soluções que têm apontadas.
Por certo, deve ser só porque, tal como em muitas áreas de gestão de Portugal, nada pensa, sobre nada...
Uma coisa é certa, nada pode ficar tal qual esta neste momento.
Tal como dizia Galileu: “E no entanto ela move-se...”
segunda-feira, 31 de março de 2008
A MÃE DO HAMAS FOI ENCONTRADA, DO PAI NINGUÉM SABE...
Meus Caros
Que todos os combatentes do Hamas e bombistas afins saibam que; na verdade para além das virgens tem também agora á sua disposição as mães do Irão como suas aliadas.
Quem sabe se as virgens não são enviadas do Irão para presentear os heróis mortos em cada ação terrorista?
Este pessoal do Hamas tem realmente muito bom gosto, já que as mulheres Iranianas são realmente muito belas...
Quanto aos treinos dos milicianos terroristas; nada a dizer, pois o importante da noticia, é mesmo o fato de o Irão ser a mãe do Hamas, que será o pai ninguém sabe, agora a mãe esta encontrada.
Desta ninguém sabia... ele a cada Filho da P***
Chefe do Hamas diz que Irã treinou 300 milicianos palestinos, diz jornal
Agência EFE
Um chefe do braço armado do movimento islâmico Hamas, as Brigadas de Ezedin al-Qassam, disse que centenas de seus milicianos receberam treinamento no Irã, revela o jornal britânico "The Sunday Times".
O líder miliciano, que não foi identificado pelo jornal, afirma que 300 dos "melhores cérebros" do Hamas foram treinados secretamente em Teerã.
A metade desse contingente ainda recebe treinamento pela Guarda Revolucionária iraniana, que ensina os combatentes palestinos a fabricar explosivos e foguetes.
Os outros milicianos já voltaram, após receber instrução em uma base da Guarda Revolucionária em Teerã como franco-atiradores e aprender a usar túneis nos ataques contra Israel.
"O Irã é nossa mãe", afirma a fonte do jornal, ao ressaltar que a República Islâmica oferece ao Hamas "informação, provisão militar e apoio financeiro".
O envio de membros das Brigadas de Ezedin al-Qassam ao Irã ocorre desde que Israel saiu da Faixa de Gaza, em 2005, território onde o Hamas governa desde junho do ano passado, após derrotar as forças de segurança do presidente da Autoridade Nacinal Palestina (ANP), Mahmoud Abbas.
Segundo o jornal, a magnitude desta operação excede as suspeitas dos serviços secretos israelenses, que acreditavam que o Hamas só tinha mandado "dezenas" de milicianos ao Irã.
Assim, Israel acredita que o Governo de Teerã está incentivando uma "guerra delegada" contra esse país em duas frentes: o Hamas na Faixa de Gaza e a milícia xiita Hisbolá no Líbano.
O chefe miliciano disse também que instrutores do Hamas formados no Irã também treinaram mais de 700 militantes em uma base da Síria
Que todos os combatentes do Hamas e bombistas afins saibam que; na verdade para além das virgens tem também agora á sua disposição as mães do Irão como suas aliadas.
Quem sabe se as virgens não são enviadas do Irão para presentear os heróis mortos em cada ação terrorista?
Este pessoal do Hamas tem realmente muito bom gosto, já que as mulheres Iranianas são realmente muito belas...
Quanto aos treinos dos milicianos terroristas; nada a dizer, pois o importante da noticia, é mesmo o fato de o Irão ser a mãe do Hamas, que será o pai ninguém sabe, agora a mãe esta encontrada.
Desta ninguém sabia... ele a cada Filho da P***
Chefe do Hamas diz que Irã treinou 300 milicianos palestinos, diz jornal
Agência EFE
Um chefe do braço armado do movimento islâmico Hamas, as Brigadas de Ezedin al-Qassam, disse que centenas de seus milicianos receberam treinamento no Irã, revela o jornal britânico "The Sunday Times".
O líder miliciano, que não foi identificado pelo jornal, afirma que 300 dos "melhores cérebros" do Hamas foram treinados secretamente em Teerã.
A metade desse contingente ainda recebe treinamento pela Guarda Revolucionária iraniana, que ensina os combatentes palestinos a fabricar explosivos e foguetes.
Os outros milicianos já voltaram, após receber instrução em uma base da Guarda Revolucionária em Teerã como franco-atiradores e aprender a usar túneis nos ataques contra Israel.
"O Irã é nossa mãe", afirma a fonte do jornal, ao ressaltar que a República Islâmica oferece ao Hamas "informação, provisão militar e apoio financeiro".
O envio de membros das Brigadas de Ezedin al-Qassam ao Irã ocorre desde que Israel saiu da Faixa de Gaza, em 2005, território onde o Hamas governa desde junho do ano passado, após derrotar as forças de segurança do presidente da Autoridade Nacinal Palestina (ANP), Mahmoud Abbas.
Segundo o jornal, a magnitude desta operação excede as suspeitas dos serviços secretos israelenses, que acreditavam que o Hamas só tinha mandado "dezenas" de milicianos ao Irã.
Assim, Israel acredita que o Governo de Teerã está incentivando uma "guerra delegada" contra esse país em duas frentes: o Hamas na Faixa de Gaza e a milícia xiita Hisbolá no Líbano.
O chefe miliciano disse também que instrutores do Hamas formados no Irã também treinaram mais de 700 militantes em uma base da Síria
A DEMOCRACIA CHINESA
Acerca de democracia e liberdade, importa saber que o regime político chinês, também conhecido por “Comunismo” é algo a ter-se em conta no que diz respeito ao respeito pelo próximo, e pelas mais elementares, liberdades e direitos do ser humano.
Bem entendido que tudo isto está de acordo com o que é bem conhecido de regimes similares ainda existentes no Mundo, e que pautam a sua atuação por uma amplitude de liberdades tão vasta que um simples espirro pode significar um ataque ao regime.
O jornalista, Rui Boaventura, da Agencia Lusa, em Pequim, após a difusão desta noticia, anexa, no mínimo vai ser excomungado pelo regime comunista de Pequim, e quem sabe; mandado para as “masmorras” democráticas lá do sitio, digo eu talvez expulso, porque se recusa a colocar os óculos com lentes de cortiça que este tipo de regimes gosta de impor nas suas consultas oftalmológicas.
João Massapina
Leiam meus Caros, e retirem as vossas livres conclusões:
China critica mídia internacional por cobetura sobre Tibete
Por Rui Boavida, da Agência Lusa
Pequim, 24 mar (Lusa) - Depois de expulsar os jornalistas estrangeiros do Tibete e de impedir a entrada nas províncias ocidentais da China, Pequim passou a atacar a forma como a imprensa ocidental noticia as manifestações contra o domínio chinês na região.
A China, que até os protestos das últimas semanas argumentava que tudo o que se passava no Tibete era uma questão doméstica, passou agora a acusar a imprensa ocidental de "hipocrisia", "manipulação" e "distorção" na cobertura das manifestações da semana passada.
Ao enfrentar os maiores protestos desde 1989 contra sua administração no Tibete, que pela primeira vez se espalharam por outras províncias, Pequim usa a imprensa chinesa, toda estatal, para dizer que as manifestações no Tibete são uma criação do "grupo do Dalai Lama" e da manipulação midiática ocidental.
Essa é, pelo menos, a visão que o Departamento de Propaganda do Partido Comunista da China - que tem a palavra final sobre o conteúdo dos meios de comunicação chineses - deseja passar.
A agência de notícias oficial Nova China publica nesta segunda-feira uma entrevista com "peritos chineses em jornalismo" que "condenam as notícias parciais dos motins em Lhasa, publicadas na imprensa ocidental".
"As notícias violaram as regras éticas da imprensa de todo o mundo", disse Guan Shijie, professor de jornalismo na Universidade de Pequim, que acusou também a imprensa ocidental de "querer aproveitar os motins para sujar a imagem da China e servir seus próprios interesses políticos", que Guan, no entanto, não chegou a especificar.
Em crítica à falta de independência dos jornalistas ocidentais, o Diário do Povo, jornal oficial do Partido Comunista Chinês, acusa a imprensa do Ocidente de "hipocrisia" por não mostrar a violência por parte dos tibetanos e por chamar de "repressão" os "esforços do governo para restaurar a ordem".
"Como pesquisadora de comunicação, fiquei em fúria ao ver as reportagens", disse Zhang Kai, professora da Universidade de Comunicações da China, à agência de notícias, relatando o que sentiu ao ver nos meios de comunicação estrangeiros aquilo que a Nova China chama de "notícias fabricadas e distorcidas", em especial as provenientes da cadeia britânica BBC.
No entanto, a Nova China não explica como Zhang teve acesso às notícias ocidentais, uma vez que o governo chinês bloqueou, desde o início dos protestos no Tibete, o acesso a jornais estrangeiros na internet. Foram censurados quase todos os meios de comunicação estrangeiros, incluindo a BBC, que tem site fora do ar e transmissão televisiva - tal como a americana CNN - sujeita a telas negras durante reportagens específicas sobre o tema.
Em conseqüência esperada ou não pelo governo chinês, a onda de ódio contra a imprensa estrangeira já passou para as páginas de discussão da internet e, daí, para a sociedade.
Depois que os contatos de um grande grupo norte-americano de jornalismo foram publicados na internet, a redação foi invadida por ameaças telefônicas e por fax. A empresa precisou fechar por algumas horas, até reforçar a segurança para proteger os repórteres.
O Clube de Correspondentes Estrangeiros alertou, nesta segunda-feira, para a possibilidade de ataques contra os jornalistas nas ruas das principais cidades do país, a menos de cinco meses dos Jogos Olímpicos de Pequim, quando a capital chinesa espera receber mais de 20 mil repórteres.
Os ataques à imprensa estrangeira acontecem também por via eletrônica. Disfarçados de mensagens que, supostamente, divulgavam números de telefone de familiares das vítimas mortais da repressão chinesa contra os tibetanos, a caixa de entrada da Agência Lusa em Pequim recebeu vários e-mails com vírus.
Em contraste com o espaço dedicado à imprensa ocidental, a imprensa chinesa não divulgou em nenhum momento as razões de queixa dos manifestantes tibetanos, nem disse que o governo chinês isolou o Tibete e as regiões ocidentais da China a todos os estrangeiros, especialmente aos jornalistas.
A edição do fim de semana do jornal oficial China Daily, maior jornal estatal de língua inglesa da China, clamava na manchete: "Distúrbios em Lhasa mostram manipulação da imprensa ocidental".
Ilustravam a reportagem fotografias das páginas da CNN, do jornal norte-americano The Washington Post e do alemão Berliner Morgenpost que, de acordo com o China Daily, provam a "manipulação de fatos".
Na semana passada, na mesma entrevista coletiva em que exigiu "ver notícias justas e objetivas, que sigam a ética jornalista", o porta-voz do Ministério chinês das Relações Exteriores não conseguiu mais do que prometer em termos vagos o acesso dos jornalistas estrangeiros ao Tibete, dizendo que "está sendo conduzido o trabalho relevante para uma visita a Lhasa, sobre a qual serão dadas mais informações".
Em apoio à visão chinesa dos acontecimentos no Tibete, a Nova China recorreu nesta segunda-feira ao apoio do jornal oficial do regime stalinista da Coréia do Norte, Rodong Sinmun, que afirma que as "forças repugnantes internacionais que tentam politizar e destruir os Jogos Olímpicos de Pequim estão condenadas ao fracasso" e que as manifestações no Tibete foram, "obviamente, organizadas por separatistas tibetanos, com a intenção de destruir os Jogos Olímpicos".
A Nova China não diz que não existe liberdade de expressão na Coréia do Norte, nem que Pequim é um dos poucos aliados do regime norte-coreano.
Na sexta-feira, a Nova China publicou a versão de Pequim quanto ao balanço dos protestos contra a administração chinesa no Tibete, afirmando que morreram 18 civis "inocentes" e um policial.
O governo tibetano exilado no norte da Índia contesta este número e afirma que a repressão chinesa sobre os manifestantes já fez pelo menos 130 mortos no Tibete e nas províncias vizinhas que abrigam minorias tibetanas.
Bem entendido que tudo isto está de acordo com o que é bem conhecido de regimes similares ainda existentes no Mundo, e que pautam a sua atuação por uma amplitude de liberdades tão vasta que um simples espirro pode significar um ataque ao regime.
O jornalista, Rui Boaventura, da Agencia Lusa, em Pequim, após a difusão desta noticia, anexa, no mínimo vai ser excomungado pelo regime comunista de Pequim, e quem sabe; mandado para as “masmorras” democráticas lá do sitio, digo eu talvez expulso, porque se recusa a colocar os óculos com lentes de cortiça que este tipo de regimes gosta de impor nas suas consultas oftalmológicas.
João Massapina
Leiam meus Caros, e retirem as vossas livres conclusões:
China critica mídia internacional por cobetura sobre Tibete
Por Rui Boavida, da Agência Lusa
Pequim, 24 mar (Lusa) - Depois de expulsar os jornalistas estrangeiros do Tibete e de impedir a entrada nas províncias ocidentais da China, Pequim passou a atacar a forma como a imprensa ocidental noticia as manifestações contra o domínio chinês na região.
A China, que até os protestos das últimas semanas argumentava que tudo o que se passava no Tibete era uma questão doméstica, passou agora a acusar a imprensa ocidental de "hipocrisia", "manipulação" e "distorção" na cobertura das manifestações da semana passada.
Ao enfrentar os maiores protestos desde 1989 contra sua administração no Tibete, que pela primeira vez se espalharam por outras províncias, Pequim usa a imprensa chinesa, toda estatal, para dizer que as manifestações no Tibete são uma criação do "grupo do Dalai Lama" e da manipulação midiática ocidental.
Essa é, pelo menos, a visão que o Departamento de Propaganda do Partido Comunista da China - que tem a palavra final sobre o conteúdo dos meios de comunicação chineses - deseja passar.
A agência de notícias oficial Nova China publica nesta segunda-feira uma entrevista com "peritos chineses em jornalismo" que "condenam as notícias parciais dos motins em Lhasa, publicadas na imprensa ocidental".
"As notícias violaram as regras éticas da imprensa de todo o mundo", disse Guan Shijie, professor de jornalismo na Universidade de Pequim, que acusou também a imprensa ocidental de "querer aproveitar os motins para sujar a imagem da China e servir seus próprios interesses políticos", que Guan, no entanto, não chegou a especificar.
Em crítica à falta de independência dos jornalistas ocidentais, o Diário do Povo, jornal oficial do Partido Comunista Chinês, acusa a imprensa do Ocidente de "hipocrisia" por não mostrar a violência por parte dos tibetanos e por chamar de "repressão" os "esforços do governo para restaurar a ordem".
"Como pesquisadora de comunicação, fiquei em fúria ao ver as reportagens", disse Zhang Kai, professora da Universidade de Comunicações da China, à agência de notícias, relatando o que sentiu ao ver nos meios de comunicação estrangeiros aquilo que a Nova China chama de "notícias fabricadas e distorcidas", em especial as provenientes da cadeia britânica BBC.
No entanto, a Nova China não explica como Zhang teve acesso às notícias ocidentais, uma vez que o governo chinês bloqueou, desde o início dos protestos no Tibete, o acesso a jornais estrangeiros na internet. Foram censurados quase todos os meios de comunicação estrangeiros, incluindo a BBC, que tem site fora do ar e transmissão televisiva - tal como a americana CNN - sujeita a telas negras durante reportagens específicas sobre o tema.
Em conseqüência esperada ou não pelo governo chinês, a onda de ódio contra a imprensa estrangeira já passou para as páginas de discussão da internet e, daí, para a sociedade.
Depois que os contatos de um grande grupo norte-americano de jornalismo foram publicados na internet, a redação foi invadida por ameaças telefônicas e por fax. A empresa precisou fechar por algumas horas, até reforçar a segurança para proteger os repórteres.
O Clube de Correspondentes Estrangeiros alertou, nesta segunda-feira, para a possibilidade de ataques contra os jornalistas nas ruas das principais cidades do país, a menos de cinco meses dos Jogos Olímpicos de Pequim, quando a capital chinesa espera receber mais de 20 mil repórteres.
Os ataques à imprensa estrangeira acontecem também por via eletrônica. Disfarçados de mensagens que, supostamente, divulgavam números de telefone de familiares das vítimas mortais da repressão chinesa contra os tibetanos, a caixa de entrada da Agência Lusa em Pequim recebeu vários e-mails com vírus.
Em contraste com o espaço dedicado à imprensa ocidental, a imprensa chinesa não divulgou em nenhum momento as razões de queixa dos manifestantes tibetanos, nem disse que o governo chinês isolou o Tibete e as regiões ocidentais da China a todos os estrangeiros, especialmente aos jornalistas.
A edição do fim de semana do jornal oficial China Daily, maior jornal estatal de língua inglesa da China, clamava na manchete: "Distúrbios em Lhasa mostram manipulação da imprensa ocidental".
Ilustravam a reportagem fotografias das páginas da CNN, do jornal norte-americano The Washington Post e do alemão Berliner Morgenpost que, de acordo com o China Daily, provam a "manipulação de fatos".
Na semana passada, na mesma entrevista coletiva em que exigiu "ver notícias justas e objetivas, que sigam a ética jornalista", o porta-voz do Ministério chinês das Relações Exteriores não conseguiu mais do que prometer em termos vagos o acesso dos jornalistas estrangeiros ao Tibete, dizendo que "está sendo conduzido o trabalho relevante para uma visita a Lhasa, sobre a qual serão dadas mais informações".
Em apoio à visão chinesa dos acontecimentos no Tibete, a Nova China recorreu nesta segunda-feira ao apoio do jornal oficial do regime stalinista da Coréia do Norte, Rodong Sinmun, que afirma que as "forças repugnantes internacionais que tentam politizar e destruir os Jogos Olímpicos de Pequim estão condenadas ao fracasso" e que as manifestações no Tibete foram, "obviamente, organizadas por separatistas tibetanos, com a intenção de destruir os Jogos Olímpicos".
A Nova China não diz que não existe liberdade de expressão na Coréia do Norte, nem que Pequim é um dos poucos aliados do regime norte-coreano.
Na sexta-feira, a Nova China publicou a versão de Pequim quanto ao balanço dos protestos contra a administração chinesa no Tibete, afirmando que morreram 18 civis "inocentes" e um policial.
O governo tibetano exilado no norte da Índia contesta este número e afirma que a repressão chinesa sobre os manifestantes já fez pelo menos 130 mortos no Tibete e nas províncias vizinhas que abrigam minorias tibetanas.
Continuidade da vida
Por Thiago Romero
Agência FAPESP – Antes da esperada decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o futuro das pesquisas com células-tronco embrionárias humanas no Brasil, o britânico naturalizado norte-americano Oliver Smithies, ganhador do Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia em 2007, esteve em São Paulo e aproveitou o importante assunto.
Segundo o professor da Escola de Medicina da Universidade da Carolina do Norte, há um grande mal entendido em relação ao significado de uma célula-tronco embrionária estar viva ou morta.
“Assim como sabemos se uma planta ou um animal estão vivos, também podemos identificar vida em uma célula-tronco embrionária humana e, quando a descartamos, estamos condenando o potencial da célula e outras pessoas à morte. No momento em que a reutilizamos, podemos reconstituir tecidos e outras partes dos seres humanos, fazendo com que a célula cumpra seu papel de doadora de vida”, disse.
Smithies ministrou, em São Paulo, a palestra de abertura do 1º Simpósio Brasileiro de Tecnologia Transgênica, promovido pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Aos 82 anos, Smithies afirmou que ficaria muito contente se, quando morrer, partes de seu corpo puderem ser utilizadas para salvar outras vidas. “Da mesma forma, se em vez de serem descartados, os embriões humanos forem usados para fins terapêuticos, eles contribuirão para manter a vida.”
“Acredito que, em breve, o uso das células-tronco embrionárias será naturalmente aceito e fará parte do cotidiano da ciência”, apontou Smithies, que, ao lado de Mario Capecchi e Martin Evans, recebeu o Prêmio Nobel por ter desenvolvido uma técnica conhecida como “nocaute genético”, que permite apagar genes para a modificação do genoma de células-tronco embrionárias de camundongos.
A partir do conhecimento de que determinados genes causam doenças humanas específicas, por meio da técnica é possível modificar esses mesmos genes em uma célula-tronco embrionária de cobaia e criar um novo camundongo transgênico com uma modificação genética que imite a doença, de modo que sejam testadas, por exemplo, novas drogas para seu tratamento.
“A técnica consiste no isolamento das células dos embriões dos animais para a posterior alteração dos genes de interesse. Com isso, identificamos genes-alvo e os perturbamos até eles desaparecerem, visando à geração de outros animais modificados que servirão de modelo para o estudo de doenças humanas”, explicou.
Modelos animais
Smithies lembrou que esses avanços tiveram início em uma iniciativa ousada de Evans que, em 1985, isolou pela primeira vez células-tronco embrionárias de um camundongo e as levou, no bolso, até o laboratório do grupo. “Foi quando começamos a estudar esse tipo de célula. Desde então, conseguimos os primeiros camundongos com os genes alterados”, lembrou.
Para João Bosco Pesquero, diretor do Centro de Desenvolvimento de Modelos Experimentais para a Medicina e Biologia (Cedeme) da Unifesp, com a técnica de Smithies e colaboradores será possível gerar animais transgênicos com modificações de interesse medicinal em seu genoma.
“Os modelos animais podem auxiliar no entendimento de como certas doenças surgem, se propagam e devem ser tratadas”, disse o organizador do simpósio. Nesse caso, não estaria descartado o tratamento de pacientes com algum tipo de disfunção genética utilizando terapias celulares que modificam genes dos indivíduos.
Smithies, que trabalha com biologia molecular desde antes de 1953, quando ainda não era demonstrado que o DNA era responsável pela transmissão de características hereditárias, atualmente utiliza células-tronco embrionárias para desenvolver outras cobaias que são usadas no estudo de doenças como fibrose cística, hipertensão e problemas renais.
Por Thiago Romero
Mais informações sobre o 1º Simpósio Brasileiro de Tecnologia Transgênica: http://proex.epm.br
Agência FAPESP – Antes da esperada decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o futuro das pesquisas com células-tronco embrionárias humanas no Brasil, o britânico naturalizado norte-americano Oliver Smithies, ganhador do Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia em 2007, esteve em São Paulo e aproveitou o importante assunto.
Segundo o professor da Escola de Medicina da Universidade da Carolina do Norte, há um grande mal entendido em relação ao significado de uma célula-tronco embrionária estar viva ou morta.
“Assim como sabemos se uma planta ou um animal estão vivos, também podemos identificar vida em uma célula-tronco embrionária humana e, quando a descartamos, estamos condenando o potencial da célula e outras pessoas à morte. No momento em que a reutilizamos, podemos reconstituir tecidos e outras partes dos seres humanos, fazendo com que a célula cumpra seu papel de doadora de vida”, disse.
Smithies ministrou, em São Paulo, a palestra de abertura do 1º Simpósio Brasileiro de Tecnologia Transgênica, promovido pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Aos 82 anos, Smithies afirmou que ficaria muito contente se, quando morrer, partes de seu corpo puderem ser utilizadas para salvar outras vidas. “Da mesma forma, se em vez de serem descartados, os embriões humanos forem usados para fins terapêuticos, eles contribuirão para manter a vida.”
“Acredito que, em breve, o uso das células-tronco embrionárias será naturalmente aceito e fará parte do cotidiano da ciência”, apontou Smithies, que, ao lado de Mario Capecchi e Martin Evans, recebeu o Prêmio Nobel por ter desenvolvido uma técnica conhecida como “nocaute genético”, que permite apagar genes para a modificação do genoma de células-tronco embrionárias de camundongos.
A partir do conhecimento de que determinados genes causam doenças humanas específicas, por meio da técnica é possível modificar esses mesmos genes em uma célula-tronco embrionária de cobaia e criar um novo camundongo transgênico com uma modificação genética que imite a doença, de modo que sejam testadas, por exemplo, novas drogas para seu tratamento.
“A técnica consiste no isolamento das células dos embriões dos animais para a posterior alteração dos genes de interesse. Com isso, identificamos genes-alvo e os perturbamos até eles desaparecerem, visando à geração de outros animais modificados que servirão de modelo para o estudo de doenças humanas”, explicou.
Modelos animais
Smithies lembrou que esses avanços tiveram início em uma iniciativa ousada de Evans que, em 1985, isolou pela primeira vez células-tronco embrionárias de um camundongo e as levou, no bolso, até o laboratório do grupo. “Foi quando começamos a estudar esse tipo de célula. Desde então, conseguimos os primeiros camundongos com os genes alterados”, lembrou.
Para João Bosco Pesquero, diretor do Centro de Desenvolvimento de Modelos Experimentais para a Medicina e Biologia (Cedeme) da Unifesp, com a técnica de Smithies e colaboradores será possível gerar animais transgênicos com modificações de interesse medicinal em seu genoma.
“Os modelos animais podem auxiliar no entendimento de como certas doenças surgem, se propagam e devem ser tratadas”, disse o organizador do simpósio. Nesse caso, não estaria descartado o tratamento de pacientes com algum tipo de disfunção genética utilizando terapias celulares que modificam genes dos indivíduos.
Smithies, que trabalha com biologia molecular desde antes de 1953, quando ainda não era demonstrado que o DNA era responsável pela transmissão de características hereditárias, atualmente utiliza células-tronco embrionárias para desenvolver outras cobaias que são usadas no estudo de doenças como fibrose cística, hipertensão e problemas renais.
Por Thiago Romero
Mais informações sobre o 1º Simpósio Brasileiro de Tecnologia Transgênica: http://proex.epm.br
DA ‘gestante’ GEBALIS ACABOU POR SAIR UM RATO
Fez-se um estardalhaço tremendo sobre as irregularidades detectadas na Gebalis, a empresa que gere os bairros sociais de Lisboa, a Policia Judiciária investigava tudo e todos, etc....
Depois tudo ficou caladinho que nem um rato.
Como sempre a montanha acabou por parir um rato, e tudo fica em “águas de bacalhau”...
Quem sabe nas próximas eleições autárquicas, não possa promover mais um concerto para algum dos candidatos a “Caudilho” da Capital?...
Depois tudo ficou caladinho que nem um rato.
Como sempre a montanha acabou por parir um rato, e tudo fica em “águas de bacalhau”...
Quem sabe nas próximas eleições autárquicas, não possa promover mais um concerto para algum dos candidatos a “Caudilho” da Capital?...
DA JUDICALIZAÇÃO DA POLITICA E DA POLITIZAÇAO DO JUDICIARIO
A complexidade das relações sociais no mundo contemporâneo gerou novos desenhos institucionais nos campos político e jurídicos, e, o respectivo complemento comportamental dos agentes sociais e políticos. Caracterizando tais mudanças temos os fenómenos denominados pelos cientistas sociais e juristas de “judicialização da política” e de “politização do judiciário”.
A judicialização da política significa, de um lado, (1) a ampliação do campo de atuação do Poder Judiciário a competências que seriam, em tese, pelo princípio da separação clássica dos poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), afetas a outros Poderes (Legislativo ou Executivo); de outro lado, (2) a transferência de competências clássicas do Poder Judiciário para os outros Poderes.
Os primeiros sinais desses fenómenos remontam à Itália dos anos 1990 onde o protagonismo de magistrados do Ministério Público levou, na chamada “Operação Mãos Limpas”, políticos e mafiosos para o banco dos réus e alterou a correlação de forças políticas naquele país.
No Brasil, com a Constituição de 1988, houve a ampliação de direitos e garantias dos cidadãos e a alteração das competências do Ministério Público, da defesa do Estado para a defesa da sociedade, fiscalização da lei e promoção da cidadania, tornando-se um verdadeiro “quarto poder”. A promoção das ações de inconstitucionalidade, ações civis públicas, ações de improbidade administrativa, ações em defesa dos direitos difusos e homogéneos são exemplos da ampliação das competências do MP no Brasil que interferem no dia-a-dia das administrações (poder Executivo), além das funções clássicas nas ações criminais. Por conseguinte, as demandas do judiciário só tenderam a crescer e a diversificar nesse contexto.
A decisão sobre o resultado das eleições presidenciais nos EUA, de 2000, foi tomada pela Corte Suprema, caracterizando uma novidade na tradição daquele órgão judiciário no recebimento e processamento desse tipo de demanda.
Em Cabo Verde, esse fenômeno teve maior destaque quando um partido político e um candidato derrotados em eleições recorreram ao Judiciário, em 2006. (Aqui não entro no mérito das demandas).
Estas são situações em que o judiciário (MP) vai até o campo do político para contrariar suas ações ou os políticos recorrem ao Judiciário para ver se este resolve seus problemas de disputa internos.
Em relação à segunda dimensão da judicialização da política consistindo na transferência de competências do Judiciário para outros Poderes, temos os casos da criação das CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito), libelos parlamentares e julgamentos em plenário, no Poder Legislativo e, as auditorias, sindicâncias, inquéritos, no Poder Executivo.
No caso das CPIs, as minorias parlamentares podem conseguir inverter o jogo de correlação de forças na proporção inversa da gravidade da investigação ou de seus resultados.
As auditorias e sindicâncias muitas vezes servem de arma de arremesso de um lado ou de outro (governo ou oposição) através da mídia, objetivando se fortalecer ou enfraquecer o adversário.
Em Cabo Verde, o caso do suposto sumiço de dois milhões de dólares da venda de uma estatal nos anos 90, envolvendo um ministro de Estado e, recentemente o denominado caso do “saco azul” envolvendo outro ministro de Estado ilustram situações de verdadeiros julgamentos efetuados por instâncias não judiciárias e amplificados pela mídia.
Ocorre aqui um descompasso entre a lógica mediática caracterizada por tempos instantâneos e factos espetaculosos e a lógica judicial caracterizada por processos demorados e factos comprovados. Porém, a precipitação da mídia pode contribuir para o estancamento de desmandos e de atos de improbidade, em alguns casos.
No Brasil se cunhou o termo “fritura” para se caracterizar situações em que os políticos são colocados na mira das denúncias e acusações sem condição de defesa. A judicialização da política pode representar um aspecto positivo na medida em que assegura a garantia da última fronteira para a defesa dos direitos mais elementares aos mais nobres, mas também, pode traduzir negativamente a disfuncionalidade institucional onde os oportunistas e manipuladores se aproveitam e desvirtuam o sistema.
Quanto à politização do judiciário, ela pode ocorrer de duas formas: (1) ao nível da escolha dos seus integrantes por critérios políticos, ideológicos e partidários ou, (2) na utilização dos processos ou das decisões judiciais como armas políticas pelos atores políticos.
O caso das profanações das igrejas e as “fraudes eleitorais” se ajustam a essa categoria, em Cabo Verde.
As transformações ocorridas no mundo tornaram as fronteiras entre a política e o judiciário mais próximas, o que requererá discussões abertas com vistas a se encontrar o melhor equilíbrio possível em cada sistema político democrático concreto.
João Silvestre Alvarenga (joaostav@hotmail.com)
A judicialização da política significa, de um lado, (1) a ampliação do campo de atuação do Poder Judiciário a competências que seriam, em tese, pelo princípio da separação clássica dos poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), afetas a outros Poderes (Legislativo ou Executivo); de outro lado, (2) a transferência de competências clássicas do Poder Judiciário para os outros Poderes.
Os primeiros sinais desses fenómenos remontam à Itália dos anos 1990 onde o protagonismo de magistrados do Ministério Público levou, na chamada “Operação Mãos Limpas”, políticos e mafiosos para o banco dos réus e alterou a correlação de forças políticas naquele país.
No Brasil, com a Constituição de 1988, houve a ampliação de direitos e garantias dos cidadãos e a alteração das competências do Ministério Público, da defesa do Estado para a defesa da sociedade, fiscalização da lei e promoção da cidadania, tornando-se um verdadeiro “quarto poder”. A promoção das ações de inconstitucionalidade, ações civis públicas, ações de improbidade administrativa, ações em defesa dos direitos difusos e homogéneos são exemplos da ampliação das competências do MP no Brasil que interferem no dia-a-dia das administrações (poder Executivo), além das funções clássicas nas ações criminais. Por conseguinte, as demandas do judiciário só tenderam a crescer e a diversificar nesse contexto.
A decisão sobre o resultado das eleições presidenciais nos EUA, de 2000, foi tomada pela Corte Suprema, caracterizando uma novidade na tradição daquele órgão judiciário no recebimento e processamento desse tipo de demanda.
Em Cabo Verde, esse fenômeno teve maior destaque quando um partido político e um candidato derrotados em eleições recorreram ao Judiciário, em 2006. (Aqui não entro no mérito das demandas).
Estas são situações em que o judiciário (MP) vai até o campo do político para contrariar suas ações ou os políticos recorrem ao Judiciário para ver se este resolve seus problemas de disputa internos.
Em relação à segunda dimensão da judicialização da política consistindo na transferência de competências do Judiciário para outros Poderes, temos os casos da criação das CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito), libelos parlamentares e julgamentos em plenário, no Poder Legislativo e, as auditorias, sindicâncias, inquéritos, no Poder Executivo.
No caso das CPIs, as minorias parlamentares podem conseguir inverter o jogo de correlação de forças na proporção inversa da gravidade da investigação ou de seus resultados.
As auditorias e sindicâncias muitas vezes servem de arma de arremesso de um lado ou de outro (governo ou oposição) através da mídia, objetivando se fortalecer ou enfraquecer o adversário.
Em Cabo Verde, o caso do suposto sumiço de dois milhões de dólares da venda de uma estatal nos anos 90, envolvendo um ministro de Estado e, recentemente o denominado caso do “saco azul” envolvendo outro ministro de Estado ilustram situações de verdadeiros julgamentos efetuados por instâncias não judiciárias e amplificados pela mídia.
Ocorre aqui um descompasso entre a lógica mediática caracterizada por tempos instantâneos e factos espetaculosos e a lógica judicial caracterizada por processos demorados e factos comprovados. Porém, a precipitação da mídia pode contribuir para o estancamento de desmandos e de atos de improbidade, em alguns casos.
No Brasil se cunhou o termo “fritura” para se caracterizar situações em que os políticos são colocados na mira das denúncias e acusações sem condição de defesa. A judicialização da política pode representar um aspecto positivo na medida em que assegura a garantia da última fronteira para a defesa dos direitos mais elementares aos mais nobres, mas também, pode traduzir negativamente a disfuncionalidade institucional onde os oportunistas e manipuladores se aproveitam e desvirtuam o sistema.
Quanto à politização do judiciário, ela pode ocorrer de duas formas: (1) ao nível da escolha dos seus integrantes por critérios políticos, ideológicos e partidários ou, (2) na utilização dos processos ou das decisões judiciais como armas políticas pelos atores políticos.
O caso das profanações das igrejas e as “fraudes eleitorais” se ajustam a essa categoria, em Cabo Verde.
As transformações ocorridas no mundo tornaram as fronteiras entre a política e o judiciário mais próximas, o que requererá discussões abertas com vistas a se encontrar o melhor equilíbrio possível em cada sistema político democrático concreto.
João Silvestre Alvarenga (joaostav@hotmail.com)
DO MILLENNIUM BCP PARA A GUIMARÃES – O C*** É SEMPRE O ÚLTIMO A SABER...
No princípio de 2008 ficou a saber-se que Paulo Teixeira Pinto, ex-CEO do Millennium BCP, saíra da administração do banco uns meses antes, enviado por uma junta médica para a mais dourada das reformas: dez milhões de euros (sim, 10.000.000) relativos ao acerto de contas “referente ao exercício de 2007″, mais 500 mil euros de pensão anual vitalícia. Isto no fim de uma ligação profissional à empresa de apenas 12 anos (só um sexto dos quais no cargo de presidente executivo) e depois de deixar o BCP no estado em que deixou.
Escândalos e faltas de pudor à parte, muita gente deve ter pensado em que é que Teixeira Pinto, liberto da pressão da atividade bancária (tão instável por estes dias), iria aplicar o seu tempo e o seu dinheiro. Aos 46 anos, tem de sobra estes dois fatores...
Pode ler na integra, e saber muito mais deste novo “Chico Esperto Portugues”, em:
http://sol.sapo.pt/blogs/coasttocoast/
Na verdade; Portugal esta a descer a niveis dignos de serem considerados os habituais e mais vulgarizados de um País do terceiro mundo.
Este é apenas um dos muitos exemplos, que se seguiu a muitos outros como os da Caixa Geral de Depositos, Banco de Portugal, etc... etc...
O lamentável é que outros se lhe vão seguir por certo, sem que nada nem ninguém coloque um ponto final, e moralize a sociedade, por forma a que Portugal não se confirme ser, tal como um grande escritor assim designou: “Um Lugar de Má Fama...”
Que existe Put*** em todo o Mundo nós já sabiamos, agora que em Portugal tentem fazer de todos nós Filhos da P***, isso ainda nós não sabiamos... porque na verdade, tal como a anedota, de Cornu**s nós já tinhamos a certeza, pois somos sempre os últimos a saber!
Escândalos e faltas de pudor à parte, muita gente deve ter pensado em que é que Teixeira Pinto, liberto da pressão da atividade bancária (tão instável por estes dias), iria aplicar o seu tempo e o seu dinheiro. Aos 46 anos, tem de sobra estes dois fatores...
Pode ler na integra, e saber muito mais deste novo “Chico Esperto Portugues”, em:
http://sol.sapo.pt/blogs/coasttocoast/
Na verdade; Portugal esta a descer a niveis dignos de serem considerados os habituais e mais vulgarizados de um País do terceiro mundo.
Este é apenas um dos muitos exemplos, que se seguiu a muitos outros como os da Caixa Geral de Depositos, Banco de Portugal, etc... etc...
O lamentável é que outros se lhe vão seguir por certo, sem que nada nem ninguém coloque um ponto final, e moralize a sociedade, por forma a que Portugal não se confirme ser, tal como um grande escritor assim designou: “Um Lugar de Má Fama...”
Que existe Put*** em todo o Mundo nós já sabiamos, agora que em Portugal tentem fazer de todos nós Filhos da P***, isso ainda nós não sabiamos... porque na verdade, tal como a anedota, de Cornu**s nós já tinhamos a certeza, pois somos sempre os últimos a saber!
ECONOMIA DE DUPLA MÃO
Alguém tenha atenção num fato interessante:
Em Portugal, os gestores são enviados em comissão de serviço ao Estado, e depois regressam ás empresas.
Daí não viria qualquer mal ao Mundo, mas, porém:
Será que ainda não repararam que a maioria dos grupos econômicos está a prosperar á sobra do Estado, ou seja; envia o seu gestor para fazer uma alegada Comissão de Serviço e ao mesmo tempo aproveita para desembargar umas negociatas, concessões e afins.
Depois, mais tarde, quando o gestor regressa á empresa, muitas vezes só por vergonha, não é o mesmo a receber com as duas mãos aquilo que antes, ele próprio atribuiu, enquanto governante, á sua própria (ex-futura-atual) empresa.
Ë a chamada economia de dupla mão, ou se quiserem chamar-lhe o nome real, em português correto, será o cumulo da “Sacanagem”...
Em Portugal, os gestores são enviados em comissão de serviço ao Estado, e depois regressam ás empresas.
Daí não viria qualquer mal ao Mundo, mas, porém:
Será que ainda não repararam que a maioria dos grupos econômicos está a prosperar á sobra do Estado, ou seja; envia o seu gestor para fazer uma alegada Comissão de Serviço e ao mesmo tempo aproveita para desembargar umas negociatas, concessões e afins.
Depois, mais tarde, quando o gestor regressa á empresa, muitas vezes só por vergonha, não é o mesmo a receber com as duas mãos aquilo que antes, ele próprio atribuiu, enquanto governante, á sua própria (ex-futura-atual) empresa.
Ë a chamada economia de dupla mão, ou se quiserem chamar-lhe o nome real, em português correto, será o cumulo da “Sacanagem”...
EXISTEM DOENTES E DOENTES...
Em Portugal existem doentes e doentes!
Enquanto funcionários, alguns já em fase terminal, portadores de Câncer, Aids, e outras doenças, são obrigados a trabalhar até morrer; será que alguém nos consegue explicar como foi possível o Sr. Paulo Teixeira Pinto, ex-homem forte do BCP, aos 46 anos, passar á situação de reformado, após parecer de uma junta médica?
Será que padece de alguma nova doença, com uma graduação tão alta que lhe possibilite esse destino de inapto para o trabalho?
Que tenha sido corrido, por indecente e má figura do BCP e da Opus Dei, entende-se claro, agora o que ninguém entende é como estando inapro para o trabalho, para ser aposentado, já está a trabalhar numa empresa de consultadoria financeira.
Portugal é mesmo um “Espanto”!...
Alguém que nos explique, mas muito devagar, devagarinho, para ver se conseguimos entender...
Enquanto funcionários, alguns já em fase terminal, portadores de Câncer, Aids, e outras doenças, são obrigados a trabalhar até morrer; será que alguém nos consegue explicar como foi possível o Sr. Paulo Teixeira Pinto, ex-homem forte do BCP, aos 46 anos, passar á situação de reformado, após parecer de uma junta médica?
Será que padece de alguma nova doença, com uma graduação tão alta que lhe possibilite esse destino de inapto para o trabalho?
Que tenha sido corrido, por indecente e má figura do BCP e da Opus Dei, entende-se claro, agora o que ninguém entende é como estando inapro para o trabalho, para ser aposentado, já está a trabalhar numa empresa de consultadoria financeira.
Portugal é mesmo um “Espanto”!...
Alguém que nos explique, mas muito devagar, devagarinho, para ver se conseguimos entender...
SOCRATES O (DES)EMPREGADOR
Será que ninguém ainda deu conta que o dito Socialista e atual Primeiro Ministro de Portugal, José Socrates é o campeão de desemprego.
Portugal atingiu o mais alto nível de desemprego dos últimos 20 anos, basta olhar para os números para confirmar!
E ninguém diz nada?
Ninguém questiona nada?
Afinal de contas para que servem as centrais sindicais?
Será que os Sindicatos só servem para dar colocação a uns quantos “espertos” que mesmo com emprego, não querem é trabalhar, e se armam em sindicalistas?...
E donde para a Oposição? Será que já partiram para banhos na “Praia dos Tomates”???
Portugal atingiu o mais alto nível de desemprego dos últimos 20 anos, basta olhar para os números para confirmar!
E ninguém diz nada?
Ninguém questiona nada?
Afinal de contas para que servem as centrais sindicais?
Será que os Sindicatos só servem para dar colocação a uns quantos “espertos” que mesmo com emprego, não querem é trabalhar, e se armam em sindicalistas?...
E donde para a Oposição? Será que já partiram para banhos na “Praia dos Tomates”???
DOGMATISMO MAIS UMA VEZ...
Ximenes Belo apoia «desenvolvimento» do Tibete
O bispo timorense D. Carlos Ximenes Belo defendeu que se deve «apoiar o desenvolvimento de todos os povos», mas considerou que os Jogos Olímpicos são desporto e «não se deve misturar desporto com política».
Numa curta declaração à Lusa, D. Ximenes Belo afirmou que a questão dos Jogos Olímpicos é da responsabilidade do Comité Olímpico Internacional.
Relativamente à situação no Tibete, o bispo timorense, que recebeu o prémio Nobel da Paz em conjunto com o actual presidente de Timor, Ramos Horta, afirmou que é uma questão muito difícil.
Ximenes Belo observou que a China é um grande país, pelo que as grandes nações é que devem contribuir para ajudar a China a respeitar os direitos humanos no Tibete e «a dialogar com os tibetanos».
Meus Caros
Tal como sempre escutamos nas vozes da Igreja Catolica, sobre situaçoes analogas:
Esta mal, mas porém pode ficar bem... melhorar... tenham fé... esperança...
Mas soluções concretas - Zero
Está com fome? Pois bem aguarde um pouco, olhe para o céu, reze dois Pais Nossos, Quatro Avé Marias, etc... e vai ver que se esquece do buraco no estomago, etc... coisa e tal!
O Bispo de Dili, reconhece que as coisas não estão bem, mas ao mesmo tempo acha que podem ficar bem melhores, de um dia para o outro, desde que a comunidade internacional ajude.
Foi assim que Timor andou anos e anos a enterrar os seus homens, mulheres e crianças, vitimas do absurdo!
Portanto, meu Caro Ximenes, você, como bom trabalhador do “dogmatismo” doutrina religiosa, de que enfermam todas as religiões, e não só a sua; acaba por dar o dito por não dito, uma vez que uma das formas de as grandes e mesmo pequenas Nações do Mundo poderem contribuir de um modo frontal, para ajudar (pressionar) a China a respeitar os direitos humanos, é precisamente, se eles não mudarem rápidamente de comportamento, não comparecer ostensivamente aos Jogos Olimpicos de Pequim, e deixar que fiquem assim a falar para as paredes... ao invez de os ajudar a branquear a sua imagem de Ditadura e País que não respeita minimamente os direitos humanos.
O caso do Tibete, é só uma gota de água, embora grande, em tudo quanto a China despreza em termos de democracia e liberdade, e direitos humanos...
O bispo timorense D. Carlos Ximenes Belo defendeu que se deve «apoiar o desenvolvimento de todos os povos», mas considerou que os Jogos Olímpicos são desporto e «não se deve misturar desporto com política».
Numa curta declaração à Lusa, D. Ximenes Belo afirmou que a questão dos Jogos Olímpicos é da responsabilidade do Comité Olímpico Internacional.
Relativamente à situação no Tibete, o bispo timorense, que recebeu o prémio Nobel da Paz em conjunto com o actual presidente de Timor, Ramos Horta, afirmou que é uma questão muito difícil.
Ximenes Belo observou que a China é um grande país, pelo que as grandes nações é que devem contribuir para ajudar a China a respeitar os direitos humanos no Tibete e «a dialogar com os tibetanos».
Meus Caros
Tal como sempre escutamos nas vozes da Igreja Catolica, sobre situaçoes analogas:
Esta mal, mas porém pode ficar bem... melhorar... tenham fé... esperança...
Mas soluções concretas - Zero
Está com fome? Pois bem aguarde um pouco, olhe para o céu, reze dois Pais Nossos, Quatro Avé Marias, etc... e vai ver que se esquece do buraco no estomago, etc... coisa e tal!
O Bispo de Dili, reconhece que as coisas não estão bem, mas ao mesmo tempo acha que podem ficar bem melhores, de um dia para o outro, desde que a comunidade internacional ajude.
Foi assim que Timor andou anos e anos a enterrar os seus homens, mulheres e crianças, vitimas do absurdo!
Portanto, meu Caro Ximenes, você, como bom trabalhador do “dogmatismo” doutrina religiosa, de que enfermam todas as religiões, e não só a sua; acaba por dar o dito por não dito, uma vez que uma das formas de as grandes e mesmo pequenas Nações do Mundo poderem contribuir de um modo frontal, para ajudar (pressionar) a China a respeitar os direitos humanos, é precisamente, se eles não mudarem rápidamente de comportamento, não comparecer ostensivamente aos Jogos Olimpicos de Pequim, e deixar que fiquem assim a falar para as paredes... ao invez de os ajudar a branquear a sua imagem de Ditadura e País que não respeita minimamente os direitos humanos.
O caso do Tibete, é só uma gota de água, embora grande, em tudo quanto a China despreza em termos de democracia e liberdade, e direitos humanos...
quarta-feira, 26 de março de 2008
DURÃO BARROSO – NADA SE PERDEU, será mesmo...
«Se falo em “carreira” é porque Durão diz na mesma entrevista [ao DN e à TSF] que não gosta da expressão “carreira política”. Declarações portentosas vindas de quem, sobre a Guerra do Iraque, diz ainda o seguinte:
“Não temos que estar de forma nenhuma arrependidos da posição que tomámos. Portugal não perdeu nada, também na Europa, com isso. Repare, depois das decisões que tomei, fui convidado a ser presidente da Comissão Europeia e tive o consenso de todos os países europeus. O que demonstra que o facto de Portugal ter tomado naquela altura aquela posição não prejudicou em nada, em nada, a imagem de Portugal junto dos seus parceiros europeus.”
Durão Barroso pode não gostar da expressão, mas faz da sua carreira política a medida de todas as coisas. Aquelas frases sugerem bem como funciona a sua cabeça e a de tantos políticos como ele. Portugal não tem que estar arrependido do apoio à invasão do Iraque. Porquê? Porque “não perdeu nada com isso”. Não perdeu o quê: honestidade, credibilidade, autoridade moral? Nada de tais coisas; foi a nossa “imagem” que não sofreu. E como sabemos que a nossa “imagem” não sofreu? Porque a carreira de Durão o “demonstra”.
Esta é a mais pura inversão moral. A carreira de um indivíduo é a medida da imagem de um país. A imagem de um país é mais importante do que o seu comportamento. E a opinião dos parceiros - em geral mais ricos, poderosos e brancos - é mais importante do que o destino de gente que é menos qualquer dessas três coisas.
Muitos anos, muitos jornais e muitas crónicas depois, pergunto-me se será demasiado ter uma palavra sobre os quinhentos mil mortos e quatro milhões de refugiados desta guerra. Mas afinal, os portugueses não devem preocupar-se com isso, porque Durão Barroso veio depois a ser nomeado para um cargo importante. Mais alguma coisa interessa?»
Com a devida vênia a Rui Tavares do Publico e ao Blog – Aspirina B.
Realmente nada se perdeu, até agora bem entendido seja!?
Ou melhor, perdeu-se e muito: Portugal perdeu a dignidade de pensar pela sua cabeça, e não andar a reboque de políticas impostas, muito embora não esteja só no Mundo; Portugal enquanto nação devia ser dirigida por homens e mulheres que antes de pensarem em si, nos seus projetos pessoais, pensassem que estão ali porque a maioria de pouco mais de 10 milhoes lá os colocou “temporáriamente”.
Portugal ainda não perdeu nada, segundo o pensamento do ex-maoista Durão Barroso, mas afinal o que é que Portugal realmente ganhot???
“Não temos que estar de forma nenhuma arrependidos da posição que tomámos. Portugal não perdeu nada, também na Europa, com isso. Repare, depois das decisões que tomei, fui convidado a ser presidente da Comissão Europeia e tive o consenso de todos os países europeus. O que demonstra que o facto de Portugal ter tomado naquela altura aquela posição não prejudicou em nada, em nada, a imagem de Portugal junto dos seus parceiros europeus.”
Durão Barroso pode não gostar da expressão, mas faz da sua carreira política a medida de todas as coisas. Aquelas frases sugerem bem como funciona a sua cabeça e a de tantos políticos como ele. Portugal não tem que estar arrependido do apoio à invasão do Iraque. Porquê? Porque “não perdeu nada com isso”. Não perdeu o quê: honestidade, credibilidade, autoridade moral? Nada de tais coisas; foi a nossa “imagem” que não sofreu. E como sabemos que a nossa “imagem” não sofreu? Porque a carreira de Durão o “demonstra”.
Esta é a mais pura inversão moral. A carreira de um indivíduo é a medida da imagem de um país. A imagem de um país é mais importante do que o seu comportamento. E a opinião dos parceiros - em geral mais ricos, poderosos e brancos - é mais importante do que o destino de gente que é menos qualquer dessas três coisas.
Muitos anos, muitos jornais e muitas crónicas depois, pergunto-me se será demasiado ter uma palavra sobre os quinhentos mil mortos e quatro milhões de refugiados desta guerra. Mas afinal, os portugueses não devem preocupar-se com isso, porque Durão Barroso veio depois a ser nomeado para um cargo importante. Mais alguma coisa interessa?»
Com a devida vênia a Rui Tavares do Publico e ao Blog – Aspirina B.
Realmente nada se perdeu, até agora bem entendido seja!?
Ou melhor, perdeu-se e muito: Portugal perdeu a dignidade de pensar pela sua cabeça, e não andar a reboque de políticas impostas, muito embora não esteja só no Mundo; Portugal enquanto nação devia ser dirigida por homens e mulheres que antes de pensarem em si, nos seus projetos pessoais, pensassem que estão ali porque a maioria de pouco mais de 10 milhoes lá os colocou “temporáriamente”.
Portugal ainda não perdeu nada, segundo o pensamento do ex-maoista Durão Barroso, mas afinal o que é que Portugal realmente ganhot???
EU VOTO CLINTON
Já o disse antes e não sou o único. Os europeus, em especial, mas também os cidadãos de todo o mundo deviam votar para a presidência dos Estados Unidos da América — um cargo demasiado importante para ser deixado aos eleitores americanos.
Durante mais alguns mandatos, 3 ou 4 eu diria, o que o presidente dos EUA decidir afecta mais não-americanos do que americanos. Estamos portanto perante uma bizarria.
Eu voto Hillary Clinton. É por pouco, devo dizer, e fico com pena porque o homem não terá outra hipótese, apesar de novo. O programa de Obama é interessante. Mas — lá está — vejo Obama melhor como presidente dos EUA e Clinton como presidente do mundo de facto, que não de jure.
In Certamente
Durante mais alguns mandatos, 3 ou 4 eu diria, o que o presidente dos EUA decidir afecta mais não-americanos do que americanos. Estamos portanto perante uma bizarria.
Eu voto Hillary Clinton. É por pouco, devo dizer, e fico com pena porque o homem não terá outra hipótese, apesar de novo. O programa de Obama é interessante. Mas — lá está — vejo Obama melhor como presidente dos EUA e Clinton como presidente do mundo de facto, que não de jure.
In Certamente
segunda-feira, 24 de março de 2008
PERSONALIDADE
“Personalidade é se assumir e possuir auto-conhecimento”
Você é uma personalidade firme ou uma “Maria vai com as outras?” Ter personalidade não é mostrar qualidades, nem ser sempre do contra. Ter personalidade, é antes de tudo, uma forma de auto-conhecimento. É a gente viver de acordo com as nossas convicções. Hoje, com toda a evolução social que aconteceu, o mundo permite que cada um assuma ser quem é, verdadeiramente. Mas, essa liberdade não é dada à toa. Para alcançar os nossos objetivos devemos ter coragem, auto-conhecimento e capacidade de fazer as perguntas certas. Como: “O que eu sou capaz de fazer?”, “Para onde quero ir?”. Neste processo, não se exige perfeição. Na verdade, as imperfeições são encaradas como desafios a serem superados. São as características individuais que vão nos levar a ser bem sucedidos, ou não. Que vão forjar o nosso caráter, a nossa personalidade.
Será que já nascemos com a personalidade formada? Em grande parte, sim. Em pesquisas realizadas com irmãos gêmeos e crianças adotadas, ficou comprovado que os traços básicos da personalidade são herdados geneticamente. De 35% a 65% dos traços de personalidade são genéticos. O mesmo acontece com a inteligência. Só que o percentual é menor: 50%.
Mas, o meio em que vivemos interfere na nossa formação. A parte da personalidade que não é herdada geneticamente, é fruto do meio que nos rodeia. A cultura em que estamos inseridos, as condições de vida, familiares e exteriores, que condicionam a nossa existência. Ou seja, a personalidade é formada pela soma das nossas experiências.
A idade em que a personalidade se define mudou. Antigamente, acreditava-se que aos 30 anos a personalidade estava formada. Hoje, com as mudanças na sociedade, e quando temos que fazer escolhas cada vez mais complexas, lá pelos 50 anos é que estamos na plenitude. Pois, aos 40 anos estamos tendo que fazer uma profunda reorganização da nossa personalidade e estilo de vida. Tem gente mudando de emprego, casando-se, tendo filhos aos 40 anos. O que exige uma nova organização da vida, em todos os aspetos. Antigamente a vida estava praticamente acabada aos 40 anos. As mulheres estavam velhas. Os homens, esperando a aposentadoria. A expectativa de vida também era bem menor. Não se olhava para o futuro, como hoje, como um tempo de possibilidades e realizações.
Quanto aos tipos de personalidade, estudiosos afirmam que cada pessoa é resultado de seis fatores básicos: estabilidade emocional, nível de introspecção ou extroversão, capacidade de amar e ser amado, consciência, intelecto e abertura ao novo. Cada um destes aspectos está presente na personalidade e é a manifestação de cada um deles, em maior ou menor grau, que vai determinar o estilo de personalidade de cada individuo.
Será que é possível mudar a personalidade? A base se mantém, mas é possível trabalhar a maneira de encarar e processar os acontecimentos. Esse processo é mais fácil com a ajuda de um profissional, que vai trabalhar o racional e o emocional.
‘Epnews’
Você é uma personalidade firme ou uma “Maria vai com as outras?” Ter personalidade não é mostrar qualidades, nem ser sempre do contra. Ter personalidade, é antes de tudo, uma forma de auto-conhecimento. É a gente viver de acordo com as nossas convicções. Hoje, com toda a evolução social que aconteceu, o mundo permite que cada um assuma ser quem é, verdadeiramente. Mas, essa liberdade não é dada à toa. Para alcançar os nossos objetivos devemos ter coragem, auto-conhecimento e capacidade de fazer as perguntas certas. Como: “O que eu sou capaz de fazer?”, “Para onde quero ir?”. Neste processo, não se exige perfeição. Na verdade, as imperfeições são encaradas como desafios a serem superados. São as características individuais que vão nos levar a ser bem sucedidos, ou não. Que vão forjar o nosso caráter, a nossa personalidade.
Será que já nascemos com a personalidade formada? Em grande parte, sim. Em pesquisas realizadas com irmãos gêmeos e crianças adotadas, ficou comprovado que os traços básicos da personalidade são herdados geneticamente. De 35% a 65% dos traços de personalidade são genéticos. O mesmo acontece com a inteligência. Só que o percentual é menor: 50%.
Mas, o meio em que vivemos interfere na nossa formação. A parte da personalidade que não é herdada geneticamente, é fruto do meio que nos rodeia. A cultura em que estamos inseridos, as condições de vida, familiares e exteriores, que condicionam a nossa existência. Ou seja, a personalidade é formada pela soma das nossas experiências.
A idade em que a personalidade se define mudou. Antigamente, acreditava-se que aos 30 anos a personalidade estava formada. Hoje, com as mudanças na sociedade, e quando temos que fazer escolhas cada vez mais complexas, lá pelos 50 anos é que estamos na plenitude. Pois, aos 40 anos estamos tendo que fazer uma profunda reorganização da nossa personalidade e estilo de vida. Tem gente mudando de emprego, casando-se, tendo filhos aos 40 anos. O que exige uma nova organização da vida, em todos os aspetos. Antigamente a vida estava praticamente acabada aos 40 anos. As mulheres estavam velhas. Os homens, esperando a aposentadoria. A expectativa de vida também era bem menor. Não se olhava para o futuro, como hoje, como um tempo de possibilidades e realizações.
Quanto aos tipos de personalidade, estudiosos afirmam que cada pessoa é resultado de seis fatores básicos: estabilidade emocional, nível de introspecção ou extroversão, capacidade de amar e ser amado, consciência, intelecto e abertura ao novo. Cada um destes aspectos está presente na personalidade e é a manifestação de cada um deles, em maior ou menor grau, que vai determinar o estilo de personalidade de cada individuo.
Será que é possível mudar a personalidade? A base se mantém, mas é possível trabalhar a maneira de encarar e processar os acontecimentos. Esse processo é mais fácil com a ajuda de um profissional, que vai trabalhar o racional e o emocional.
‘Epnews’
OS 50 ANOS DE UMA BOSSA
Um dos maiores patrimônios culturais do Brasil, reconhecido internacionalmente, é a Bossa Nova, que completa 50 anos no meio a uma discussão sobre se o real momento histórico do seu inicio foi em 1957, 1958 ou 1959. No texto abaixo, isto vai ficar esclarecido.
A Paraíba não ficou distante, a nenhum momento, da Bossa Nova. Os radialistas Francisco Ramlho e G. O BElli produziram e apresentaram o programa “Júri musical popular”, na Rádio tabajara, onde a BN foi o grande enfoque. Foi Ramalho que apresentou o 1º Festival de Bossa Nova, no Teatro Santa Rosa em João Pessoa, Paraíba, em que o “escriba-compositor” destas linhas teve o orgulho civil-musical de cantar “A Felicidade” (“a felicidade é como a gota de orvalho numa pétala de flor”)
Muita coisa vai acontecer na Paraíba em homenagem aos 50 anos da Bossa Nova. Entre elas: uma exposição temática, e o relançamento do “Bossa Nova – Songbook” de Diana Miranda.
Carlinhos Lyra foi um dos mais expressivos nomes da Bossa Nova, sempre teve um cuidado enorme com a precisão das datas, das coisas e dos sons. Foi Carlinhos que definiu quando, afinal, nasceu a Bossa Nova, numa reunião com Roberto Menescal e Luis Carlos Miele, no ano passado, organizada e registrada por Fred Rossi, que editou e lançou recentemente o álbum-agenda “50 anos de Bossa Nova”.
Carlinhos Lyra definiu dois acontecimentos, em 1958, que marcaram o nascimento da Bossa Nova:
1º O disco “Canção do amor demais” em que Elizeth Cardoso cantava as musicas de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, com acompanhamento luxuoso do violão de João Gilberto.
2º O disco de 78 rpm (rotações por minuto) de João Gilberto cantando: “Chega de Saudade”.
Há quem defenda que a Bossa Nova surgiu em 1957 em show na Sociedade Hebraica, em São Paulo, que anunciou “Os Bossa Nova”. Outros defendem o ano de 1959, quando João Gilberto lançou o seu primeiro LP. Acertos aqui, conversa acolá, os bossanovistas remanescentes, que tem o direito desse procedimento, oficializaram 1958 como o ano do nascimento da Bossa Nova para “efeitos históricos ou comemorativos”. Enfim, “o ano da referencia”.
Sobre a definição do que é Bossa Nova, gosto muito do que Carlinhos Lyra escreveu: “Não é uma musica de elite, como já se disse. Seria absurdo acreditarmos que cultura é elite. Pode-se ver, por suas influencias, que a Bossa Nova é uma musica popular de câmara e, portanto, culta. Daí essa identificação com as classes médias do mundo. Enquanto houver classe média, haverá Bossa Nova.
Nara Leão foi a musa da Bossa Nova, para quem foram compostas musicas como “O barquinho” e “Lobo Bobo”. Se transformou numa das vozes da resistência à ditadura.
Já o genial Tom Jobim deu forma e acabamento à Bossa Nova. “Desafinado” e “Garota de Ipanema” até hoje são “hits” no mundo inteiro.
COMO BRILHARAM OS ANOS DOURADOS
Após o lançamento do primeiro LP de João Gilberto, também chamado “Chega de sudade”, a Bossa Nova rapidamente se transformou em mania nacional e em poucos anos conquistou o mundo.
Mas bem antes disso o Rio de Janeiro já vivia um raro momento de florescimento artístico, como poucas vezes se viu na história da cultura nacional. Não é a toa que os anos 50 são conhecidos como os “anos dourados”. O Brasil vivia então um período de crescimento econômico que acabou se refletindo em todas as áreas. Em 1956, Juscelino Kubitschek tomou posse na Presidência da Republica com o slogan desenvolvimentista “50 anos em 5”.
Em 1957, estreava o filme “Rio, Zona Norte”, de Nelson Pereira dos Santos, um dos primeiros representantes do que viria a ser chamado Cinema Novo.
Em 1958, a Seleção Brasileira de Futebol conquistava a sua primeira Copa do Mundo, derrotando a seleção sueca por 5 a 2. em 1960, Juscelino Kubitschek inaugurava a nova capital do País,Brasília.
Foi neste contexto que se consolidou o movimento que viria a revolucionar não só a musica brasileira mas toda a produção internacional.
‘Carlos Aranha’
A Paraíba não ficou distante, a nenhum momento, da Bossa Nova. Os radialistas Francisco Ramlho e G. O BElli produziram e apresentaram o programa “Júri musical popular”, na Rádio tabajara, onde a BN foi o grande enfoque. Foi Ramalho que apresentou o 1º Festival de Bossa Nova, no Teatro Santa Rosa em João Pessoa, Paraíba, em que o “escriba-compositor” destas linhas teve o orgulho civil-musical de cantar “A Felicidade” (“a felicidade é como a gota de orvalho numa pétala de flor”)
Muita coisa vai acontecer na Paraíba em homenagem aos 50 anos da Bossa Nova. Entre elas: uma exposição temática, e o relançamento do “Bossa Nova – Songbook” de Diana Miranda.
Carlinhos Lyra foi um dos mais expressivos nomes da Bossa Nova, sempre teve um cuidado enorme com a precisão das datas, das coisas e dos sons. Foi Carlinhos que definiu quando, afinal, nasceu a Bossa Nova, numa reunião com Roberto Menescal e Luis Carlos Miele, no ano passado, organizada e registrada por Fred Rossi, que editou e lançou recentemente o álbum-agenda “50 anos de Bossa Nova”.
Carlinhos Lyra definiu dois acontecimentos, em 1958, que marcaram o nascimento da Bossa Nova:
1º O disco “Canção do amor demais” em que Elizeth Cardoso cantava as musicas de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, com acompanhamento luxuoso do violão de João Gilberto.
2º O disco de 78 rpm (rotações por minuto) de João Gilberto cantando: “Chega de Saudade”.
Há quem defenda que a Bossa Nova surgiu em 1957 em show na Sociedade Hebraica, em São Paulo, que anunciou “Os Bossa Nova”. Outros defendem o ano de 1959, quando João Gilberto lançou o seu primeiro LP. Acertos aqui, conversa acolá, os bossanovistas remanescentes, que tem o direito desse procedimento, oficializaram 1958 como o ano do nascimento da Bossa Nova para “efeitos históricos ou comemorativos”. Enfim, “o ano da referencia”.
Sobre a definição do que é Bossa Nova, gosto muito do que Carlinhos Lyra escreveu: “Não é uma musica de elite, como já se disse. Seria absurdo acreditarmos que cultura é elite. Pode-se ver, por suas influencias, que a Bossa Nova é uma musica popular de câmara e, portanto, culta. Daí essa identificação com as classes médias do mundo. Enquanto houver classe média, haverá Bossa Nova.
Nara Leão foi a musa da Bossa Nova, para quem foram compostas musicas como “O barquinho” e “Lobo Bobo”. Se transformou numa das vozes da resistência à ditadura.
Já o genial Tom Jobim deu forma e acabamento à Bossa Nova. “Desafinado” e “Garota de Ipanema” até hoje são “hits” no mundo inteiro.
COMO BRILHARAM OS ANOS DOURADOS
Após o lançamento do primeiro LP de João Gilberto, também chamado “Chega de sudade”, a Bossa Nova rapidamente se transformou em mania nacional e em poucos anos conquistou o mundo.
Mas bem antes disso o Rio de Janeiro já vivia um raro momento de florescimento artístico, como poucas vezes se viu na história da cultura nacional. Não é a toa que os anos 50 são conhecidos como os “anos dourados”. O Brasil vivia então um período de crescimento econômico que acabou se refletindo em todas as áreas. Em 1956, Juscelino Kubitschek tomou posse na Presidência da Republica com o slogan desenvolvimentista “50 anos em 5”.
Em 1957, estreava o filme “Rio, Zona Norte”, de Nelson Pereira dos Santos, um dos primeiros representantes do que viria a ser chamado Cinema Novo.
Em 1958, a Seleção Brasileira de Futebol conquistava a sua primeira Copa do Mundo, derrotando a seleção sueca por 5 a 2. em 1960, Juscelino Kubitschek inaugurava a nova capital do País,Brasília.
Foi neste contexto que se consolidou o movimento que viria a revolucionar não só a musica brasileira mas toda a produção internacional.
‘Carlos Aranha’
OS 10 MANDAMENTOS
Na semana onde foi comemorado o Dia Mundial do Consumidor (15 de Março), foi lançada uma cartilha que aponta os 10 mandamentos do consumidor consciente, que devem ser do conhecimento das pessoas antes que elas decidam ingressar na justiça para reclamar os seus direitos. Antes de tudo, o consumidor tem que pensar no bolso e no meio ambiente. O primeiro mandamento é básico, o consumidor tem que conhecer os seus direitos, ler o Código de Defesa do Consumidor, que garante, inicialmente, proteção da vida, da saúde e a segurança contra os riscos provocados por produtos ou serviços perigosos ou nocivos. Abaixo seguem os 10 mandamentos:
1º Mandamento
Conheça os seus direitos
Garanti de educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços; informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços; proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, e contra métodos comerciais coercivos ou desleais; efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos; adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral.
2º Mandamento
Diga não ao consumismo e o desperdício
Não compre por impulso ou pelo modismo. Aprenda a controlar a ansiedade na hora da compra para avaliar se: o produto ou serviço é adequado às suas necessidades e o preço é condizente com o que o produto ou serviço oferece; as condições de pagamento são adequadas à sua realidade. Você realmente precisa daquilo ou a sua compra ocorre por impulso, em função de um anuncio publicitário; a economia com as embalagens “tamanho família” compensa o risco de não utilizr todo o produto.
3º Mandamento
Pratique o consumo ecologicamente sustentável
Busque ajudar o nosso planeta escolhendo produtos que respeitem o ambiente: no utilizam madeira de extração ilegal em florestas protegidas; usam produtos livres de componentes danosos (CFC, por exemplo); utilizam embalagens recicláveis ou recicladas, se possível (veja pó selo que identifica a possibilidade de reciclagem); sejam produzidos em fábricas com tecnologias limpas ou que manejam adequadamente os resíduos perigosos ou danosos ao ambiente e à saúde da população.
4º Mandamento
Pratique o consumo socialmente responsável
Elimine da sua lista de fornecedores todos aqueles que: utilizem trabalho infantil ou de adolescentes fora dos limites permitidos por lei; utilizem trabalho escravo; permitam condições de trabalho insalubres, em desrespeito com os direitos dos trabalhadores (jornada excessiva de trabalho, não pagamento de direitos assegurados, etc).
5º Mandamento
Exija direitos iguais aos dos consumidores internacionais
Você conhece esta historia: os produtos vendidos nos países em desenvolvimento, por empresas globalizadas não são tão seguros, ou não é tão rápida a sua retirada do mercado, quando o defeito é detectado; quanto nos países desenvolvidos. Mas os consumidores merecem igual atenção e respeito que todos os consumidores do resto do Mundo. Exija que produtos com defeitos de projeto, que possam causar acidentes graves aos consumidores, não sejam comercializados. E as correções que são efetivadas nos produtos destinados aos países desenvolvidos devem ser iguais para todos.
6º Mandamento
Exija transparência dos seus fornecedores
O Código de Defesa do Consumidor garante que as relações comerciais devem ser leais e o consumidor não pode ser enganado ou lesado por práticas abusivas. Por isso, no assine nenhum contrato sem o ter lido antes. Exija que o fornecedor apresente contratos claros e tire todas as duvidas. No contrato, exija também que todas as condições de pagamento, de entrega, de rescisão, etc estejam explicitadas.
7º Mandamento
Saiba se defender
Não exite em lutar pelos seus direitos. Sempre que precisar, recorra às instituições de defesa do consumidor. As associações independentes, como a Pro Teste, a maior associação independente é o caminho para quem quer fortalecer e garantir os seus direitos.
8º Mandamento
Informe-se sobre os produtos e serviços
Acompanhe as informações sobre as empresas, que constam do cadastro de órgãos de defesa do consumidor. Atualize com as pesquisas independentes, como as da Pro Teste, sobre qualidade e preços de produtos e serviços. Assim, vove evitará adquirir itens comprovadamente com problemas, com preços altos ou de empresas desonestas.
9º Mandamento
Conheça os seus direitos de cidadania
Além de consumidor você é um cidadão. Tem direitos assegurados quanto ás mais variadas áreas do consumo. Aí valem as regras de qualquer prestador de serviços, sujeitas ás mesmas regulamentações, que deve consultar e fazer valer, para cada caso.
10º Mandamento
Busque a ética nas suas relações de consumo
A maioria dos golpes cometidos contra cidadãos incautos decorre do velho desejo de levar vantagem em tudo. A ética deve prevalecer dos dois lados. Preços muito abaixo da média de mercado, condições irregulares nas compras, em lojas suspeitas ou ilegais, indicam grande possibilidade de golpe. Alem disso, exigências como deposito antecipado em conta-corrente e adiantamento de dinheiro para receber prêmios são por norma falcatruas. Mas muitos continuam sendo enganados pela aparente possibilidade de ganhar muito com pouco esforço.
Com a internet, outras fraudes se tornam possíveis, a um clique no mouse. Por isso desconfie de mensagens de desconhecidos oferecendo prêmios. Pelo celular, ignore as mensagens de prêmios que solicitam a digitação de códigos extensos ou cifrados. Previna-se sempre!
‘In: Pro Teste’
1º Mandamento
Conheça os seus direitos
Garanti de educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços; informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços; proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, e contra métodos comerciais coercivos ou desleais; efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos; adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral.
2º Mandamento
Diga não ao consumismo e o desperdício
Não compre por impulso ou pelo modismo. Aprenda a controlar a ansiedade na hora da compra para avaliar se: o produto ou serviço é adequado às suas necessidades e o preço é condizente com o que o produto ou serviço oferece; as condições de pagamento são adequadas à sua realidade. Você realmente precisa daquilo ou a sua compra ocorre por impulso, em função de um anuncio publicitário; a economia com as embalagens “tamanho família” compensa o risco de não utilizr todo o produto.
3º Mandamento
Pratique o consumo ecologicamente sustentável
Busque ajudar o nosso planeta escolhendo produtos que respeitem o ambiente: no utilizam madeira de extração ilegal em florestas protegidas; usam produtos livres de componentes danosos (CFC, por exemplo); utilizam embalagens recicláveis ou recicladas, se possível (veja pó selo que identifica a possibilidade de reciclagem); sejam produzidos em fábricas com tecnologias limpas ou que manejam adequadamente os resíduos perigosos ou danosos ao ambiente e à saúde da população.
4º Mandamento
Pratique o consumo socialmente responsável
Elimine da sua lista de fornecedores todos aqueles que: utilizem trabalho infantil ou de adolescentes fora dos limites permitidos por lei; utilizem trabalho escravo; permitam condições de trabalho insalubres, em desrespeito com os direitos dos trabalhadores (jornada excessiva de trabalho, não pagamento de direitos assegurados, etc).
5º Mandamento
Exija direitos iguais aos dos consumidores internacionais
Você conhece esta historia: os produtos vendidos nos países em desenvolvimento, por empresas globalizadas não são tão seguros, ou não é tão rápida a sua retirada do mercado, quando o defeito é detectado; quanto nos países desenvolvidos. Mas os consumidores merecem igual atenção e respeito que todos os consumidores do resto do Mundo. Exija que produtos com defeitos de projeto, que possam causar acidentes graves aos consumidores, não sejam comercializados. E as correções que são efetivadas nos produtos destinados aos países desenvolvidos devem ser iguais para todos.
6º Mandamento
Exija transparência dos seus fornecedores
O Código de Defesa do Consumidor garante que as relações comerciais devem ser leais e o consumidor não pode ser enganado ou lesado por práticas abusivas. Por isso, no assine nenhum contrato sem o ter lido antes. Exija que o fornecedor apresente contratos claros e tire todas as duvidas. No contrato, exija também que todas as condições de pagamento, de entrega, de rescisão, etc estejam explicitadas.
7º Mandamento
Saiba se defender
Não exite em lutar pelos seus direitos. Sempre que precisar, recorra às instituições de defesa do consumidor. As associações independentes, como a Pro Teste, a maior associação independente é o caminho para quem quer fortalecer e garantir os seus direitos.
8º Mandamento
Informe-se sobre os produtos e serviços
Acompanhe as informações sobre as empresas, que constam do cadastro de órgãos de defesa do consumidor. Atualize com as pesquisas independentes, como as da Pro Teste, sobre qualidade e preços de produtos e serviços. Assim, vove evitará adquirir itens comprovadamente com problemas, com preços altos ou de empresas desonestas.
9º Mandamento
Conheça os seus direitos de cidadania
Além de consumidor você é um cidadão. Tem direitos assegurados quanto ás mais variadas áreas do consumo. Aí valem as regras de qualquer prestador de serviços, sujeitas ás mesmas regulamentações, que deve consultar e fazer valer, para cada caso.
10º Mandamento
Busque a ética nas suas relações de consumo
A maioria dos golpes cometidos contra cidadãos incautos decorre do velho desejo de levar vantagem em tudo. A ética deve prevalecer dos dois lados. Preços muito abaixo da média de mercado, condições irregulares nas compras, em lojas suspeitas ou ilegais, indicam grande possibilidade de golpe. Alem disso, exigências como deposito antecipado em conta-corrente e adiantamento de dinheiro para receber prêmios são por norma falcatruas. Mas muitos continuam sendo enganados pela aparente possibilidade de ganhar muito com pouco esforço.
Com a internet, outras fraudes se tornam possíveis, a um clique no mouse. Por isso desconfie de mensagens de desconhecidos oferecendo prêmios. Pelo celular, ignore as mensagens de prêmios que solicitam a digitação de códigos extensos ou cifrados. Previna-se sempre!
‘In: Pro Teste’
SE ISTO NÃO É DESCONTENTAMENTO, ENTÃO ONDE ESTÁ O DESCONTENTAMENTO
“Os partidos da oposição podem tentar cavalgar a onda. Sem êxito, refira-se. Há uma pergunta que deveriam fazer, sobretudo o PSD e o PP: como é possível que 100 mil pessoas se mobilizem e a oposição não consiga agregar todo este descontentamento que anda no ar?” — provoca Paulo Gorjão em O cachimbo de Magritte.
Eu arriscava uma resposta formulando outra pergunta: todo este descontentamento, Paulo?
É efectivamente um êxito que não pode ser ignorado e eu não tenciono ignorar, de todo. Mas resta-me compreender duas coisas.
1. Até que ponto podemos estabelecer um relação proporcional entre um sucesso de organização de uma classe profissional e o descontentamento que anda no ar sem que ninguém (nem os sindicatos…) o consiga agregar, o que devia fazer-nos desconfiar da quantidade e sobretudo da qualidade desse descontentamento.
2. Ao contrário de outras manifestações de organização popular (i.e., com pouca ou nenhuma responsabilidade dos aparelhos profissionais da agitação social), como o buzinão da ponte, a revolta dos professores é muito circunscrita a uma classe. Assim, até que ponto pode servir de rastilho para incendiar a sociedade?
Já aqui escrevi recentemente, mas com os dias a passar as certezas frouxas abrandam para a zona das dúvidas concretas em vez de endurecerem: mesmo que seja corporativo e injusto em si próprio, o protesto do professores encerra um descontentamento mais profundo. É o descontentamento das classes do meio, as mais prejudicadas do ciclo económico-político que começou em 1999, no rescaldo da Expo, e que tem vindo a erodir o poder de compra e o poder social do miolo da sociedade portuguesa.
Não sei. Temo bem que a onda de criminalidade violenta preocupe bastante mais as pessoas do que a economia, nesta fase. Ou mesmo que não preocupe, as respostas políticas a este problema — o ministro reagiu de pronto com o anúncio da contratação de mais 2.000 efectivos para PSP e GNR, o que é bem vindo pela população seja qual for o resultado — podem contrabalançar a falta delas no campo de batalha em que o ensino está transformado há mais de duas décadas.
In: Certamente
Eu arriscava uma resposta formulando outra pergunta: todo este descontentamento, Paulo?
É efectivamente um êxito que não pode ser ignorado e eu não tenciono ignorar, de todo. Mas resta-me compreender duas coisas.
1. Até que ponto podemos estabelecer um relação proporcional entre um sucesso de organização de uma classe profissional e o descontentamento que anda no ar sem que ninguém (nem os sindicatos…) o consiga agregar, o que devia fazer-nos desconfiar da quantidade e sobretudo da qualidade desse descontentamento.
2. Ao contrário de outras manifestações de organização popular (i.e., com pouca ou nenhuma responsabilidade dos aparelhos profissionais da agitação social), como o buzinão da ponte, a revolta dos professores é muito circunscrita a uma classe. Assim, até que ponto pode servir de rastilho para incendiar a sociedade?
Já aqui escrevi recentemente, mas com os dias a passar as certezas frouxas abrandam para a zona das dúvidas concretas em vez de endurecerem: mesmo que seja corporativo e injusto em si próprio, o protesto do professores encerra um descontentamento mais profundo. É o descontentamento das classes do meio, as mais prejudicadas do ciclo económico-político que começou em 1999, no rescaldo da Expo, e que tem vindo a erodir o poder de compra e o poder social do miolo da sociedade portuguesa.
Não sei. Temo bem que a onda de criminalidade violenta preocupe bastante mais as pessoas do que a economia, nesta fase. Ou mesmo que não preocupe, as respostas políticas a este problema — o ministro reagiu de pronto com o anúncio da contratação de mais 2.000 efectivos para PSP e GNR, o que é bem vindo pela população seja qual for o resultado — podem contrabalançar a falta delas no campo de batalha em que o ensino está transformado há mais de duas décadas.
In: Certamente
CRISE NO PSD E PROFESSORES
“Com o mal dos outros posso eu bem...”
Se os estrategas do governo se fiam no mal dos outros — o vincar da crise no PSD, explorar as deficiências da comunicação dos professores — fazem mal.
Fazem o jogo dos que já estão a explorar os mecanismos do adormecimento, entre os quais acentuar o carácter quase fatalista da segunda maioria absoluta, evidenciar o mau estado do PSD e desviar os olhos para as contabilidades sectoriais.
O governo e o partido que o sustenta eleitoralmente têm de se manter focados no exercício da governação, ler e interpretar os sinais amplamente fornecidos pela sociedade civil — sem a olhar pelo filtro dos media e sobretudo dos fazedores de opinião, que não são nem representantes, nem representativos do eleitorado e agem em função dos seus interesses pessoais, dos seus grupos ou alianças de percurso.
A acção tem de ser desenvolvida como se o PSD fosse uma organização pronta para disputar as legislativas de 2009 taco a taco, como se cada greve ou protesto possa ser a gota de água. Em sociedades rápidas, como são as democracias do Norte neste início do século XXI, a lição de Andy Groove para a sobrevivência da Intel aproveita a qualquer organização: só os paranóicos sobrevivem.
A este governo sobra em autismo o que falta em paranóia.
Os professores estão a emitir um sinal de alerta. Não político, não imediato, é um sinal de alerta social e económico; um sinal que ainda não tem bandeira partidária (os professores são inteligentes) mas possui grande força e impacto na sociedade, pelo que se presta a ser manipulado em função de futuras circunstâncias eleitorais, e nessa altura será tarde demais para acções de correcção.
A lebre corre mais depressa, o que não a impede de perder a corrida para a tartaruga. É muito fácil:
Basta adormecer sobre os louros.
In: Certamente
Se os estrategas do governo se fiam no mal dos outros — o vincar da crise no PSD, explorar as deficiências da comunicação dos professores — fazem mal.
Fazem o jogo dos que já estão a explorar os mecanismos do adormecimento, entre os quais acentuar o carácter quase fatalista da segunda maioria absoluta, evidenciar o mau estado do PSD e desviar os olhos para as contabilidades sectoriais.
O governo e o partido que o sustenta eleitoralmente têm de se manter focados no exercício da governação, ler e interpretar os sinais amplamente fornecidos pela sociedade civil — sem a olhar pelo filtro dos media e sobretudo dos fazedores de opinião, que não são nem representantes, nem representativos do eleitorado e agem em função dos seus interesses pessoais, dos seus grupos ou alianças de percurso.
A acção tem de ser desenvolvida como se o PSD fosse uma organização pronta para disputar as legislativas de 2009 taco a taco, como se cada greve ou protesto possa ser a gota de água. Em sociedades rápidas, como são as democracias do Norte neste início do século XXI, a lição de Andy Groove para a sobrevivência da Intel aproveita a qualquer organização: só os paranóicos sobrevivem.
A este governo sobra em autismo o que falta em paranóia.
Os professores estão a emitir um sinal de alerta. Não político, não imediato, é um sinal de alerta social e económico; um sinal que ainda não tem bandeira partidária (os professores são inteligentes) mas possui grande força e impacto na sociedade, pelo que se presta a ser manipulado em função de futuras circunstâncias eleitorais, e nessa altura será tarde demais para acções de correcção.
A lebre corre mais depressa, o que não a impede de perder a corrida para a tartaruga. É muito fácil:
Basta adormecer sobre os louros.
In: Certamente
ADULTÉRIOS
A traição é um tema recorrente da obra de Woody Allen, é ponto central de filmes como “Hannah e Suas Irmãs” (1986) e “Maridos e Esposas” (1993), por exemplo.
Adultérios reúne três peças de um ato que gira em torno do mesmo tema: a descoberta da traição ou a iminência disso. As três peças recebem nomes de lugares: Riverside Drive é centrada no dialogo de um escritor nova-iorquino que vai dispensar a amante e um mendigo que o acusa de haver roubado uma idéia sua; Old Saybrook passa-se numa casa de campo, onde três casais descobrem os seus poderes; e Central Park West é mais uma trama de acerto de contas. Allen não desperdiça a sua verve em histórias divertidas, recheadas de ironia e sua visão do mundo de que a vida não tem sentido, e nem precisa ter mesmo.
(RF)
Adultérios reúne três peças de um ato que gira em torno do mesmo tema: a descoberta da traição ou a iminência disso. As três peças recebem nomes de lugares: Riverside Drive é centrada no dialogo de um escritor nova-iorquino que vai dispensar a amante e um mendigo que o acusa de haver roubado uma idéia sua; Old Saybrook passa-se numa casa de campo, onde três casais descobrem os seus poderes; e Central Park West é mais uma trama de acerto de contas. Allen não desperdiça a sua verve em histórias divertidas, recheadas de ironia e sua visão do mundo de que a vida não tem sentido, e nem precisa ter mesmo.
(RF)
quinta-feira, 20 de março de 2008
O QUE SAO AFINAL AS FARC
Apesar de a Organização dos Estados Americanos (OEA) haver promovido a distensão do conflito entre a Colômbia e o Equador, ainda se estende sobre a América do Sul amplo painel de reflexões. O ataque ordenado pelo governo de Bogotá a uma base das Forças Armadas Revolucionárias Colombianas (Farc) em território do Equador expôs em quadro de maior evidencia um dos mais graves problemas do subcontinente. A invasão violou os direitos de soberania do Equador, embora o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, pudesse acrescentar à sua coleção de troféus a cabeça de Raúl Reys. Ele era o segundo na linha de comando das Farc.
A questão é que, apesar de enfraquecidas, conforme confessou o comandante Ivan Rios (escritos encontrados em seu computador), morto por um guarda costas, as Farc ocupam cerca de 35% do território colombiano. Malgrado com mais riscos do que antes, movimentam-se nas planícies localizadas na base da Cordilheira dos Andes e nas selvas do sudeste. Chegam a operar na fronteira com o Brasil. Não há registro, todavia, de que tenham, em alguma ocasião, se homiziado em território brasileiro da Amazônia.
Mas, afinal, o que são e o que pretendem as Farc? Criadas em 1964 como braço político do Partido Comunista, formavam contingente guerrilheiro portador de proposta ideológica bem definida: a tomada do poder para instalar na Colômbia o regime marxista, sob inspiração das revoluções chinesa e cubana. Com a dissolução da então URSS, União Soviética em 1991, e o fim da experiência comunista ali, a guerrilha viu-se exposta a incontrolável crise de identidade.
Sem perspectiva ideológica e ao desamparo de um mundo cada vez mais consagrado aos regimes abertos, afluentes, democráticos, s Farc se converteram em um bando anacrônico, muito longe dos ideais que as inspiravam há 44 anos. Privaram-se de qualquer razão doutrinária para justificar a existência. Hoje, consagram-se ao narcotráfico em conúbio com os gangues colombianos, aos seqüestros, ás chantagens e à disseminação do horror entre populações civis acuadas.
Ao lado do Chile e da Argentina o Brasil se apoiou na tradição conciliadora da diplomacia brasileira para desarmar a exacerbação de ânimos entre a Colômbia e o Equador, insuflada pelo espírito belicista do presidente venezuelano Hugo Chávez. Falta-lhe, contudo, reconhecer que as Farc são excrescência insurrecional perigosa para o equilíbrio político na América do Sul, sobretudo quanto à estabilidade da região Amazônica.
E tal iniciativa é justificável mesmo sem dar credibilidade ao temor de que Chávez, com apoio dos pupilos Rafael Correa do Equador e Evo Morales da Bolívia, pretenda utilizar as Farc em seu projeto para instalação do “socialismo do século XXI” no antigo traçado geográfico da Grã-Colômbia. De qualquer modo, as Farc são indesejáveis tanto do ponto de vista político quanto das atividades criminosas que desenvolvem.
‘In Jornal o Norte – Paraíba – Brasil’
A questão é que, apesar de enfraquecidas, conforme confessou o comandante Ivan Rios (escritos encontrados em seu computador), morto por um guarda costas, as Farc ocupam cerca de 35% do território colombiano. Malgrado com mais riscos do que antes, movimentam-se nas planícies localizadas na base da Cordilheira dos Andes e nas selvas do sudeste. Chegam a operar na fronteira com o Brasil. Não há registro, todavia, de que tenham, em alguma ocasião, se homiziado em território brasileiro da Amazônia.
Mas, afinal, o que são e o que pretendem as Farc? Criadas em 1964 como braço político do Partido Comunista, formavam contingente guerrilheiro portador de proposta ideológica bem definida: a tomada do poder para instalar na Colômbia o regime marxista, sob inspiração das revoluções chinesa e cubana. Com a dissolução da então URSS, União Soviética em 1991, e o fim da experiência comunista ali, a guerrilha viu-se exposta a incontrolável crise de identidade.
Sem perspectiva ideológica e ao desamparo de um mundo cada vez mais consagrado aos regimes abertos, afluentes, democráticos, s Farc se converteram em um bando anacrônico, muito longe dos ideais que as inspiravam há 44 anos. Privaram-se de qualquer razão doutrinária para justificar a existência. Hoje, consagram-se ao narcotráfico em conúbio com os gangues colombianos, aos seqüestros, ás chantagens e à disseminação do horror entre populações civis acuadas.
Ao lado do Chile e da Argentina o Brasil se apoiou na tradição conciliadora da diplomacia brasileira para desarmar a exacerbação de ânimos entre a Colômbia e o Equador, insuflada pelo espírito belicista do presidente venezuelano Hugo Chávez. Falta-lhe, contudo, reconhecer que as Farc são excrescência insurrecional perigosa para o equilíbrio político na América do Sul, sobretudo quanto à estabilidade da região Amazônica.
E tal iniciativa é justificável mesmo sem dar credibilidade ao temor de que Chávez, com apoio dos pupilos Rafael Correa do Equador e Evo Morales da Bolívia, pretenda utilizar as Farc em seu projeto para instalação do “socialismo do século XXI” no antigo traçado geográfico da Grã-Colômbia. De qualquer modo, as Farc são indesejáveis tanto do ponto de vista político quanto das atividades criminosas que desenvolvem.
‘In Jornal o Norte – Paraíba – Brasil’
HIPOCRISIA E POLÍTICA
Boa parte da população dos EUA está convencida de que o País é hoje a pátria da imagem do político enquanto expressão individual pública de um ideal ético ao serviço do bem comum. Mas esta expressão não passa de hipocrisia teatralizada. Grouxo Marx, Noam Chomsky e Michael Moore estão entre os que atestam esta cultura do puritanismo dramatizado. O caso do governador de Nova York, o democrata Eliot Spitzer, é a encarnação dessa hipocrisia. Fez carreira através de campanhas sistemáticas contra a prostituição. Mas nos últimos anos gastou mais de R$ 130 mil com... prostitutas. Principalmente durante o tempo em que foi procurador geral do Estado. A opinião pública norte americana, que não suportou observar-se no espelho, exigiu a queda do governador. E conseguiu.
A imagem ideal do político nos EUA é uma construção que emerge do dinamismo de uma poderosa máquina de propaganda política montada através da imprensa. O século XXI é palco do auge da propaganda subliminar via jornais. No século XX, a TV absorve essa propriedade midiática para a construção da imagem política publica. O celebre debate entre Kennedy e Nixon em 1960 é emblemático neste sentido. O primeiro explorou a intimidade que a TV propicia. O segundo agarrou-se a técnicas radiofônicas descuidando-se do que o público via. Perdeu feio. O fato gerou a cultura cientifica da gestão da imagem. Hoje, é como se a imagem do líder, homem ou mulher, fosse uma projeção das energias sócio-políticas que permeiam a democracia praticada no país. Há, neste sentido, o Ato de Percepção, de Lyndon Johson, através do qual o político obriga-se não só a ser honesto, mas parecer honesto. Está na lei.
Os norte-americanos alimentam-se espiritualmente de um puritanismo duro. Puritanismo herdado do calvinismo que basicamente professava a existência de um povo escolhido para a salvação entre outros que seriam lançados ao inferno. A doutrina do destino manifesto, expressão que aparece em 1839 na imprensa dos EUA, funde religiosidade, patriotismo e individualismo para cristalizar um modelo de nação. A síntese dessa fusão está incrustada hoje na família perfeita encarnada principalmente, no cotidiano dos governantes.
Nos 10 anos de aniversário do caso Clinton-Lewinsky, talvez o mais barulhento escândalo sexual da política estaduniense, a renuncia de Spitzer é um recado: a opinião pública suporta mentiras presidenciais, como no caso Iraque; desleixo, omissão, dolo governamentais, como no caso do 11 de Setembro; mas não admite a quebra do protocolo familiar que expressa os ideais do destino manifesto dos EUA. A hipocrisia não corre o risco de perder as suas batalhas.
‘Walter Galvão’
A imagem ideal do político nos EUA é uma construção que emerge do dinamismo de uma poderosa máquina de propaganda política montada através da imprensa. O século XXI é palco do auge da propaganda subliminar via jornais. No século XX, a TV absorve essa propriedade midiática para a construção da imagem política publica. O celebre debate entre Kennedy e Nixon em 1960 é emblemático neste sentido. O primeiro explorou a intimidade que a TV propicia. O segundo agarrou-se a técnicas radiofônicas descuidando-se do que o público via. Perdeu feio. O fato gerou a cultura cientifica da gestão da imagem. Hoje, é como se a imagem do líder, homem ou mulher, fosse uma projeção das energias sócio-políticas que permeiam a democracia praticada no país. Há, neste sentido, o Ato de Percepção, de Lyndon Johson, através do qual o político obriga-se não só a ser honesto, mas parecer honesto. Está na lei.
Os norte-americanos alimentam-se espiritualmente de um puritanismo duro. Puritanismo herdado do calvinismo que basicamente professava a existência de um povo escolhido para a salvação entre outros que seriam lançados ao inferno. A doutrina do destino manifesto, expressão que aparece em 1839 na imprensa dos EUA, funde religiosidade, patriotismo e individualismo para cristalizar um modelo de nação. A síntese dessa fusão está incrustada hoje na família perfeita encarnada principalmente, no cotidiano dos governantes.
Nos 10 anos de aniversário do caso Clinton-Lewinsky, talvez o mais barulhento escândalo sexual da política estaduniense, a renuncia de Spitzer é um recado: a opinião pública suporta mentiras presidenciais, como no caso Iraque; desleixo, omissão, dolo governamentais, como no caso do 11 de Setembro; mas não admite a quebra do protocolo familiar que expressa os ideais do destino manifesto dos EUA. A hipocrisia não corre o risco de perder as suas batalhas.
‘Walter Galvão’
ACONTECE NO BRASIL, E EM PORTUGAL TAMBÉM...
É DA NATUREZA
A revista Época marcou um golaço esta semana ao abrir as suas páginas para a informação é o debate acerca de brechas da lei de que se locupletam corruptos poderosos e endinheirados para ficar longe das grades.
Fora da cadeia, eles continuam roubando o povo. E não importa se forem pilhados na rapinagem. Como subtraíram da Viúva além da conta, têm dinheiro suficiente para bancar a impunidade que lhes conseguem caríssimos advogados.
Os defensores dos corruptos, em geral pagos com grana surrupiada do erário, conhecem como ninguém os meios de arquivar ou, no mínimo, protelar ao máximo o desfecho de qualquer processo judicial que se instaure contra esses gatunos.
Enquanto a Justiça não lhes alcança, esses bandidos aproveitam para exercitar o dom natural que possuem para a corrupção, armando novas falcatruas, negociatas e maracutaias contra os interesses da sociedade.
Parece até que eles carregam o gene da canalhice no corpo e na mente. Talvez por isso não dão a mínima se denunciados e processados por desviarem dinheiro público que lavam por aqui mesmo ou depositam em paraísos fiscais no exterior.
Saibam que na intimidade muitos deles se vangloriam dos feitos. Julgam-se tão bons no oficio de enganar e roubar que chegam a mangar dos honestos e probos que lhes fazem oposição ou criticas, nas tribunas ou na imprensa.
O comportamento desses bandidos nada difere do macaco que é retirado do baile por estar dançando armado, mas retorna e é expulso do salão várias vezes, até ser castrado, pois só cortando o mal pela raiz o danado deixaria a festa em paz.
Pensam que o bicho se aquieta? Que nada! Só dá tempo para aliviar a dor. Pula o muro do clube e dali a pouco chega a noticia á portaria. O macaco está lá dentro de novo, só que agora esfregando outra coisa em todo o mundo.
CONFRARIA ENGAVETADA
A matéria especial de Época sobre corrupção traz como titulo “Privilégio e impunidade” e mostra no subtítulo “como as leis no Brasil criam atalhos que permitem aos corruptos escapar da Justiça”.
Lançada pelas Organizações Globo para competir com Veja e IstoÉ, a revista dos Marinhos vem mantendo razoável credibilidade e público, por conta de praticar um jornalismo mais centrado do que as concorrentes.
Mas, para desgosto dos paraibanos, a mesma edição da Época que cuida desse assunto e começou a circular no dia 14, expõe a nossa pequenina e lócus do que a revista considera um grande exemplo de privilegio e impunidade.
Quem ilustra tal exemplo é o senador Cícero Lucena (PSDB) preso em 2005 na Operação Confraria da Policia Federal sob acusação de chefiar gangue especializada em requentar licitações para distribuir obras com empreiteiros amigos.
O processo da Confraria, diz a revista, está engavetado em algum birô da Procuradoria Geral da Republica, aguardando parecer do procurador António Fernando para retornar às gavetas do Supremo Tribunal Federal (STF).
MELHORES MOMENTOS
Pincei do texto da matéria de Época:
- Em Outuro de 2006, (Cícero Lucena) ganhou um mandato de oito anos no Senado pelo PSDB e reconquistou o direito ao foro privilegiado.
- Seu processo subiu da Justiça da Paraíba para o STF, único tribunal em que senadores podem ser processados e julgados. Tudo voltou praticamente á estaca zero.
- Quase três anos depois da Operação Confraria, praticamente nada se avançou na Justiça no caso das fraudes das licitações em João Pessoa. Nem mesmo para provar a inocência dos supostos culpados.
- No Brasil, a punição obedece ao critério da capacidade financeira do réu, não da sua culpabilidade – diz o deputado Flávio Dino (PCdoB-MA), ex-presidente da Associação de Juizes Federais (Ajufe).
- Quantos mais recursos (financeiros) tiver o cliente, mais recursos (judiciais) haverá no processo – diz uma sentença corrente entre os advogados brasileiros.
- Nos Estados Unidos, a maioria dos julgamentos de crimes não dura mais de seis meses.
‘Rubens Nobrega’
A revista Época marcou um golaço esta semana ao abrir as suas páginas para a informação é o debate acerca de brechas da lei de que se locupletam corruptos poderosos e endinheirados para ficar longe das grades.
Fora da cadeia, eles continuam roubando o povo. E não importa se forem pilhados na rapinagem. Como subtraíram da Viúva além da conta, têm dinheiro suficiente para bancar a impunidade que lhes conseguem caríssimos advogados.
Os defensores dos corruptos, em geral pagos com grana surrupiada do erário, conhecem como ninguém os meios de arquivar ou, no mínimo, protelar ao máximo o desfecho de qualquer processo judicial que se instaure contra esses gatunos.
Enquanto a Justiça não lhes alcança, esses bandidos aproveitam para exercitar o dom natural que possuem para a corrupção, armando novas falcatruas, negociatas e maracutaias contra os interesses da sociedade.
Parece até que eles carregam o gene da canalhice no corpo e na mente. Talvez por isso não dão a mínima se denunciados e processados por desviarem dinheiro público que lavam por aqui mesmo ou depositam em paraísos fiscais no exterior.
Saibam que na intimidade muitos deles se vangloriam dos feitos. Julgam-se tão bons no oficio de enganar e roubar que chegam a mangar dos honestos e probos que lhes fazem oposição ou criticas, nas tribunas ou na imprensa.
O comportamento desses bandidos nada difere do macaco que é retirado do baile por estar dançando armado, mas retorna e é expulso do salão várias vezes, até ser castrado, pois só cortando o mal pela raiz o danado deixaria a festa em paz.
Pensam que o bicho se aquieta? Que nada! Só dá tempo para aliviar a dor. Pula o muro do clube e dali a pouco chega a noticia á portaria. O macaco está lá dentro de novo, só que agora esfregando outra coisa em todo o mundo.
CONFRARIA ENGAVETADA
A matéria especial de Época sobre corrupção traz como titulo “Privilégio e impunidade” e mostra no subtítulo “como as leis no Brasil criam atalhos que permitem aos corruptos escapar da Justiça”.
Lançada pelas Organizações Globo para competir com Veja e IstoÉ, a revista dos Marinhos vem mantendo razoável credibilidade e público, por conta de praticar um jornalismo mais centrado do que as concorrentes.
Mas, para desgosto dos paraibanos, a mesma edição da Época que cuida desse assunto e começou a circular no dia 14, expõe a nossa pequenina e lócus do que a revista considera um grande exemplo de privilegio e impunidade.
Quem ilustra tal exemplo é o senador Cícero Lucena (PSDB) preso em 2005 na Operação Confraria da Policia Federal sob acusação de chefiar gangue especializada em requentar licitações para distribuir obras com empreiteiros amigos.
O processo da Confraria, diz a revista, está engavetado em algum birô da Procuradoria Geral da Republica, aguardando parecer do procurador António Fernando para retornar às gavetas do Supremo Tribunal Federal (STF).
MELHORES MOMENTOS
Pincei do texto da matéria de Época:
- Em Outuro de 2006, (Cícero Lucena) ganhou um mandato de oito anos no Senado pelo PSDB e reconquistou o direito ao foro privilegiado.
- Seu processo subiu da Justiça da Paraíba para o STF, único tribunal em que senadores podem ser processados e julgados. Tudo voltou praticamente á estaca zero.
- Quase três anos depois da Operação Confraria, praticamente nada se avançou na Justiça no caso das fraudes das licitações em João Pessoa. Nem mesmo para provar a inocência dos supostos culpados.
- No Brasil, a punição obedece ao critério da capacidade financeira do réu, não da sua culpabilidade – diz o deputado Flávio Dino (PCdoB-MA), ex-presidente da Associação de Juizes Federais (Ajufe).
- Quantos mais recursos (financeiros) tiver o cliente, mais recursos (judiciais) haverá no processo – diz uma sentença corrente entre os advogados brasileiros.
- Nos Estados Unidos, a maioria dos julgamentos de crimes não dura mais de seis meses.
‘Rubens Nobrega’
Uma política para as PME
As micro, pequenas e médias empresas portuguesas representam quase 100% do nosso tecido empresarial, mais de dois milhões de postos de trabalho, cerca de 75% do emprego e um volume de negócios superior a 163 mil milhões de euros, alcançando 56,8% do total nacional, o que bem traduz a sua importância na economia nacional.
Peso similar é registrado nos demais países da União Européia, fato que sustenta as orientações e intervenções comunitárias dirigidas às PME, pugnando por estratégias que incrementem o empreendedorismo, a inovação, a criação de redes de empresas e a sua articulação com o território, entre outros aspectos.
A Carta Europeia das Pequenas Empresas é dessa importância uma evidência.
Não obstante, quando comparadas com as suas congêneres da UE, nas micro, pequenas e médias empresas nacionais são identificáveis um conjunto de realidades que podem limitar a sua competitividade, mormente quando em concorrência internacional, num mercado ditado por fluxos informacionais permanentes, pela importância cada vez maior do fator conhecimento e por mutações conjunturais constantes.
A existência de uma política clara para as PME tem, por isso, uma pertinência maior para o nosso país e para as nossas regiões, que, cremos, não tem assumido o merecido relevo nos últimos anos, sobretudo para quem parte da premissa de que são as mesmas que estão na origem do crescimento e da geração de riqueza que viabilizará a tão esperada reaproximação às médias comunitárias.
Se as iniciativas destinadas à captação de investimentos de grandes grupos empresariais é uma prioridade, tal não deve ocorrer em detrimento ou descurando as diversas iniciativas que podem e devem ser desenvolvidas em prol dos apoios e da criação da adequada envolvente às organizações que constituem o grosso da nossa estrutura produtiva.
Apesar dessa consciência, que só podemos considerar dever ser generalizada, sobretudo ao nível de quem tutela tais instrumentos, não só são débeis os sinais e as dinâmicas ao serviço dos nossos empresários, como são constatáveis, muitas vezes, mensagens e ações adversas à sua confiança e estímulo empreendedor.
Um ambiente fiscal desadequado e tantas vezes hostil, que inibe, exemplificadamente, a possibilidade de compensação de créditos para com Estado e impõe a obrigatoriedade de liquidar o IVA decorrente de uma venda independentemente da sua boa cobrança, um clima financeiro pouco propício ao investimento, são disso alguns exemplos.
Falamos de ações que em boa medida dependem tão só da vontade política, que parece teimar em não existir neste aspecto fundamental da nossa economia.
António Almeida Henriques - Presidente da Direcção do CEC/CCIC
Peso similar é registrado nos demais países da União Européia, fato que sustenta as orientações e intervenções comunitárias dirigidas às PME, pugnando por estratégias que incrementem o empreendedorismo, a inovação, a criação de redes de empresas e a sua articulação com o território, entre outros aspectos.
A Carta Europeia das Pequenas Empresas é dessa importância uma evidência.
Não obstante, quando comparadas com as suas congêneres da UE, nas micro, pequenas e médias empresas nacionais são identificáveis um conjunto de realidades que podem limitar a sua competitividade, mormente quando em concorrência internacional, num mercado ditado por fluxos informacionais permanentes, pela importância cada vez maior do fator conhecimento e por mutações conjunturais constantes.
A existência de uma política clara para as PME tem, por isso, uma pertinência maior para o nosso país e para as nossas regiões, que, cremos, não tem assumido o merecido relevo nos últimos anos, sobretudo para quem parte da premissa de que são as mesmas que estão na origem do crescimento e da geração de riqueza que viabilizará a tão esperada reaproximação às médias comunitárias.
Se as iniciativas destinadas à captação de investimentos de grandes grupos empresariais é uma prioridade, tal não deve ocorrer em detrimento ou descurando as diversas iniciativas que podem e devem ser desenvolvidas em prol dos apoios e da criação da adequada envolvente às organizações que constituem o grosso da nossa estrutura produtiva.
Apesar dessa consciência, que só podemos considerar dever ser generalizada, sobretudo ao nível de quem tutela tais instrumentos, não só são débeis os sinais e as dinâmicas ao serviço dos nossos empresários, como são constatáveis, muitas vezes, mensagens e ações adversas à sua confiança e estímulo empreendedor.
Um ambiente fiscal desadequado e tantas vezes hostil, que inibe, exemplificadamente, a possibilidade de compensação de créditos para com Estado e impõe a obrigatoriedade de liquidar o IVA decorrente de uma venda independentemente da sua boa cobrança, um clima financeiro pouco propício ao investimento, são disso alguns exemplos.
Falamos de ações que em boa medida dependem tão só da vontade política, que parece teimar em não existir neste aspecto fundamental da nossa economia.
António Almeida Henriques - Presidente da Direcção do CEC/CCIC
segunda-feira, 17 de março de 2008
DOSSIER VINHOS - UM BRINDE À SAÚDE
“O vinho remove placas de gordura nas artérias, é anti-oxidante e ainda evita câncer e ataque cardíaco”.
Doses moderadas de vinho tinto, de preferência seco, são benéficas para a saúde humana, especialmente para o coração. É o que demonstram estudos científicos realizados em voluntários na Europa. Pessoas que têm o hábito de consumir dois cálices de 50 mililitros de bebida, duas ou três vezes por semana, antes ou durante a refeição principal, são as principais beneficiadas, de acordo com as pesquisas. O resultado das analises, constatou a existência de baixa incidência de DAC (Doenças do Aparelho Circulatório), no universo dos pesquisados.
De acordo com o medico cardiologista Hélio Domingues Malheiros, a explicação para o fenômeno não está no teor de álcool contido no liquido, mas sim em componentes não alcoólicos, denominados de anti-oxidantes, a exemplo de flavonóides, não flavonóides, compostos fenólicos, catequinas e taninas solúveis. O especialista explica que eles têm o poder de reduzir s reações de peroxidaçao lipidica, retardando o processo de formação de placas de gordura no interior das artérias e, com isso, evitando, entre outras doenças, o infarto e ataque cardíaco.
“Os estudos, que hoje fazem parte da literatura, citam esses benefícios em grupos de pessoas que têm vida saudável, com complemento de prática de atividade física e dieta alimentícia”, revelou Helio Malheiros. O médico observa que o vinho é muito consumido pelas populações da Itália e da França, onde são registrados os menores índices de pessoas com problemas cardiovasculares do mundo.
Helio Domingues ressalta que as pesquisas concluíram que as substancias aumentam a atividade anti-oxidante do soro em magnitude comparável associada à inibição de LDL, que é a fração maléfica do colesterol. Ele lembra que os flavonóides são encontrados também na maça, uva, cebola, chicória, aipo e chã. E que o vinho é detentor de alto teor dessas substancias, por isso a sua eficácia como poderoso removedor de gorduras nas veias.
DIETA É PRECISO
O cardiologista Hélio Malheiros adverte, porém, que não recomenda a ingestão de vinho tinto como prevenção primária ou secundária para as doenças do coração. Recomenda, sim, a dieta saudável com frutas, verduras, legumes, carnes magras, cereais, peixes, lacticínios desnatados, sendo tudo isso em conjunto com atividades físicas moderadas e controle rigoroso do peso, hipertensão, obesidade, diabetes e o abandono definitivo do tabagismo, afirmou. Ele também adverte para o cuidado com a quantidade de vinho que se bebe, para que o habito não se torne uma rotina, levando a pessoa à dependência alcoólica. “Uma pessoa com problemas no fígado, por exemplo, jamais pode ingerir álcool”, destacou o especialista.
CONSUMO REGULAR E DISCIPLINADO
O vinho vem sendo citado como bebida predileta do povo europeu, que o consome há muito tempo. Porém segundo o cardiologista, o que sempre intrigou os médicos foi o fato de que na população da França, que é famosa pela alta ingestão de gordura saturada, alimento fortemente relacionado à doença arterial coronária, não se observa este tipo de malefício á saúde.
O paradoxo francês, que é a aparente incompatibilidade entre dieta rica em gordura e baixa incidência de doença arterial coronária, tem sido atribuído ao consumo regular do vinho tinto.
BEBIDA INIBE AÇÃO DOS RADICAIS LIVRES
O nutricionista Sebastião Filho reconhece o valor do uso terapêutico do vinho para o ser humano. Ele destaca o poder da substancia denominada resveratrol, que a bebida contém, e que tem poder de anti-radical livre. O vinho inibe a ação dos radicais livres no organismo, que tem efeito devastador no processo de envelhecimento do corpo, e que pode levar a doenças como o câncer, observou.
A adesão ao tratamento à base de vinho deve se iniciar após consulta ao medico, para que este diagnostique se o paciente está apto, ou não, à ingestão disciplinada de vinho. Ele conta que pessoas que fazem uso do vinho de forma terapêutica têm obtido resultados satisfatórios. Os que bebem apresentam as taxas controladas, a exemplo do colesterol, revelou.
TINTOS OU BRANCOS TRANSFORMAM REFEIÇÃO EM BANQUETE
Acrescente um bom vinho a uma refeição e ela se transforma num banquete, a frase famosa de Hubrecht Duijker comprova a nobreza da bebida. Beber vinho obedece a um ritual.
Para os aperitivos, escolha os ranços secos e espumantes brüt. Os produtos com açúcar destroem o paladar e reduzem o apetite e a percepção sensorial. Também exigem precaução os pratos condimentados e apimentados, os queijos muito velhos e saborosos e os patês.
Para acompanhar as refeições, as opções são os brancos, tintos ou rosados. “Vai depender dos pratos servidos e do gosto do convidado. Vale tomar espumante do aperitivo á sobremesa”, explica.
Sobremesas podem ser acompanhadas de espumante de demic-sec, doce ou brüt, um Sauterne (vinho de sobremesa frnces) ou um Asti (espumante italiano)
Os vinhos Riesling secos são muito versáteis e combinam com a maioria dos pratos como aves, porco, peixes frescos e embutidos.
Frutos do Mar
Os frutos do mar e peixes, geralmente pedem vinho branco. Os Chardonnay acompanham muito bem os frutos do mar, carnes brancas, massas com molhos leves, scargots, frois, caviar, canapés, suflês e fondue’s.
Anchova, bacalhau, sardinha, salmão e caças de penas pedem um vinho branco maduro de personalidade.
Queijos frescos, como frescal, ricota e requeijão e mussarela combinam com brancos jovens. Queijos roquefort e gorgonzola pedem vinhos rebustos, no máximo um branco doce, como o Sauternes. Os queijos fortes pedem vinhos fortes e encorpados. Os suaves, vinhos leves. Os digestivos podem ser secos ou adocicados, mas sempre em pequenas quantidades.
COMO SERVIR A BEBIDA E GUARDAR AS GARRAFAS
1 – Conserve os vinhos que irá servir em lugar fresco e longe do alcance da luz.
2 – As garrafas devem ficar deitadas para que não passe ar pela rolha.
3 – Os vinhos mais indicados para serem servidos durante as refeições são os vinhos secos.
4 – Abra o vinho uma hora antes de servi-lo para que possa respirar.
5 – Ao servir vinhos, comece pelos mais leves: brancos, antes dos secos e tintos. Os vinhos brancos devem ser servidos gelados e os tintos à temperatura normal.
6 – Para acompanhar massas, prefira os vinhos tintos secos.
7 – Para acompanhar aperitivos, sirva vinhos brancos.
8 – Carnes vermelhas devem ser acompanhadas de vinho tinto.
9 – Para acompanhar pratos á base de frango, sirva vinhos brancos.
DE OLHO NAS REGRAS DE ETIQUETA NA HORA DE BEBER OU SERVIR O VINHO
“Especialistas garantem que com o passar do tempo a pessoa vai aprendendo a selecionar o vinho que mais lhe agrada”
O vinho é um produto nobre. E como tal tem um serviço envolto em algumas regras de etiqueta. Essa nobreza e o desconhecimento das regras muitas vezes são motivos para que as pessoas leigas, temendo cometer gafes, acabem optando pela cerveja.
Observando algumas regras, o consumidor pode tirar o melhor proveito do produto degustado. Por isso não vale a pena deixar a neurose tomar conta. Se tiver um copo de cristal muito bem. Se não, vale servir de qualquer forma desde que o vinho seja de boa qualidade. Vinho sim é uma gafe imperdoável, pois a dor de cabeça no dia seguinte denuncia a sua qualidade.
O coordenador do Clube dos Amigos do Vinho da Paraíba, no Brasil, Joel Falcone explica que o prazer de beber um bom vinho está relacionado ao paladar, mas a arte de degustá-lo é intimamente ligada ao conhecimento. Ele explica que só a experiência permite a distinção entre sabores, cores e aromas. A recomendação é escolher o tipo da sua preferência e comparar as marcas e safras.
Com o tempo, certamente, você será capaz de selecionar o que mais lhe agrada. “É um erro comum acreditar que quanto mais velho o vinho, melhor a qualidade. Isso pode valer para alguns tintos, mas os brancos, em sua maioria, devem ser consumidos, jovens e frescos. Os nacionais, principalmente, não aceitam envelhecimento, nem os verdes de Portugal ou os italianos Frascatti. As exceções ficam por conta das regiões de Bordeaux e Borgonha, na França; da Califórnia, nos EUA, e os australianos. A qualidade não pode ser medida apenas pelo tipo de vinho e pela marca.
O importante é considerar o tipo da sua preferência, a elaboração pela vinícula e a safra. Essa combinação é que determina a qualidade.
NÃO USE CONGELADOR
Não utilize o congelador ou o freezer para gelar o vinho rapidamente. A opção mais eficaz para gelar e conservar a bebida é o balde com gelo, uma garrafa oito minutos na água sofre uma redução de cinco graus na temperatura, o que corresponde a uma hora na geladeira.
BEBIDA PODE SER CONSUMIDA DE INVERNO E VERÃO
Já ensinava o filósofo Sócrates:
“o vinho molha e tempera os espíritos e acalma as preocupações da mente... ele reaviva as nossas alegrias e é o óleo para a chamada da vida que se apaga”.
“Se você beber moderadamente, em pequenos goles de cada vez, o vinho gotejará nos seus pulmões como o mais doce orvalho da manhã”.
Segundo Joel Falcone, no existe época para se beber vinho. “É tudo uma questão de habito”, diz. Ele lembra que na área mediterrânea da Europa como Portugal, Espanha, França e Itália onde o calor no verão chega aos 44 graus as pessoas tem o habito de tomar vinho nos clubes, nas piscinas. “Aqui na Paraíba, Brasil, o paraibano não toma vinho, no caso o branco, que tem entre 11º e 12º e bebe whisque que tem 42º e 45º; cachaça com 45º a 51º; rum e vodka que tem 42º e 45º. Por isso eu digo que é tudo uma questão de hábito”.
“Um vinho branco é excelente substituto da cerveja, para os dias de calor”, diz.
COMO GUARDAR O VINHO
A montagem de uma “adega” tornou-se hoje em dia, uma tarefa simples e que não demanda muito espaço ou lugar. Este deverá ser, de preferência, fresco e relativamente escuro, afastado da cozinha e de aparelhos de refrigeração ou aquecimento do ar. As prateleiras deverão ser feitas de modo a permitir que as garrafas fiquem deitadas. Assim as rolhas ficarão sempre úmidas, não permitindo a entrada de ar nas garrafas, o que poderia alterar os vinhos. De um modo geral, os vinhos brancos não deverão permanecer estocados por muito tempo, o máximo de dois anos, pois nem sempre é valido o velho ditado de que o “vinho mais velho é o melhor”. A atenção especial que for dada aos vinhos é que determinará o tempo de estocagem, que poderá variar muito conforme o tipo de vinho, de marcas e de safras. Segundo os enólogos, o vinho é algo com vida e como tal ele deverá ser tratado e cuidado: ele precisa de carinho, de afeto; toda a dedicação é pouca no seu manuseio.
COMO SERVIR O VINHO
De um modo geral, os vinhos têm uma temperatura certa, para que de uma forma mais completa o sabor e bouquet possam ser percebidos. Os vinhos brancos e espumantes devem ser servidos bem frios, a uma temperatura entre 10º e 12 º graus centígrados, o mesmo valendo para os roses. Já os tintos, o mais apropriado é a temperatura ambiente. Mas todos os vinhos devem ser protegidos contra as mudanças bruscas de temperatura, não devendo de forma alguma ser colocados em; freezers para um esfriamento mais rápido ou aquecidos artificialmente: o sabor do vinho seria totalmente prejudicado. E, antes de servi-lo, recomenda-se ainda que a garrafa permaneça aberta pelo menos uma hora. Isto permite um maior realce das diversas qualidades do vinho.
COMO BEBER O VINHO
O vinho nunca deve ser bebido aos goles, rapidamente. É necessário ter tempo para poder apreciá-lo bem.
Servido o vinho, o mesmo deve ser apreciado contra a luz, pois a sua cor ajudará a decidir o seu tipo e a sua idade. Movimentando-se o cálice, poderá ser percebido todo o aroma do vinho, devendo o primeiro gole ser cuidadosamente tomado, deixando o vinho “rolar” sobre a língua. Depois ele deverá ser “mastigado”, para que o paladar seja aguçado ao máximo, usufruindo-se assim todo o seu sabor e gosto. Até mesmo a forma pela qual o vinho é engolido permitirá a revelação de muitas das suas qualidades: ele deve “escorregar” pela garganta! Desta forma o “licor da uva” ou o “néctar dos deuses”, como muitas vezes é chamado o vinho, será realmente uma bebida agradável, completa e se constituirá, como diziam os antigos, “na gloria do deus baco”.
Doses moderadas de vinho tinto, de preferência seco, são benéficas para a saúde humana, especialmente para o coração. É o que demonstram estudos científicos realizados em voluntários na Europa. Pessoas que têm o hábito de consumir dois cálices de 50 mililitros de bebida, duas ou três vezes por semana, antes ou durante a refeição principal, são as principais beneficiadas, de acordo com as pesquisas. O resultado das analises, constatou a existência de baixa incidência de DAC (Doenças do Aparelho Circulatório), no universo dos pesquisados.
De acordo com o medico cardiologista Hélio Domingues Malheiros, a explicação para o fenômeno não está no teor de álcool contido no liquido, mas sim em componentes não alcoólicos, denominados de anti-oxidantes, a exemplo de flavonóides, não flavonóides, compostos fenólicos, catequinas e taninas solúveis. O especialista explica que eles têm o poder de reduzir s reações de peroxidaçao lipidica, retardando o processo de formação de placas de gordura no interior das artérias e, com isso, evitando, entre outras doenças, o infarto e ataque cardíaco.
“Os estudos, que hoje fazem parte da literatura, citam esses benefícios em grupos de pessoas que têm vida saudável, com complemento de prática de atividade física e dieta alimentícia”, revelou Helio Malheiros. O médico observa que o vinho é muito consumido pelas populações da Itália e da França, onde são registrados os menores índices de pessoas com problemas cardiovasculares do mundo.
Helio Domingues ressalta que as pesquisas concluíram que as substancias aumentam a atividade anti-oxidante do soro em magnitude comparável associada à inibição de LDL, que é a fração maléfica do colesterol. Ele lembra que os flavonóides são encontrados também na maça, uva, cebola, chicória, aipo e chã. E que o vinho é detentor de alto teor dessas substancias, por isso a sua eficácia como poderoso removedor de gorduras nas veias.
DIETA É PRECISO
O cardiologista Hélio Malheiros adverte, porém, que não recomenda a ingestão de vinho tinto como prevenção primária ou secundária para as doenças do coração. Recomenda, sim, a dieta saudável com frutas, verduras, legumes, carnes magras, cereais, peixes, lacticínios desnatados, sendo tudo isso em conjunto com atividades físicas moderadas e controle rigoroso do peso, hipertensão, obesidade, diabetes e o abandono definitivo do tabagismo, afirmou. Ele também adverte para o cuidado com a quantidade de vinho que se bebe, para que o habito não se torne uma rotina, levando a pessoa à dependência alcoólica. “Uma pessoa com problemas no fígado, por exemplo, jamais pode ingerir álcool”, destacou o especialista.
CONSUMO REGULAR E DISCIPLINADO
O vinho vem sendo citado como bebida predileta do povo europeu, que o consome há muito tempo. Porém segundo o cardiologista, o que sempre intrigou os médicos foi o fato de que na população da França, que é famosa pela alta ingestão de gordura saturada, alimento fortemente relacionado à doença arterial coronária, não se observa este tipo de malefício á saúde.
O paradoxo francês, que é a aparente incompatibilidade entre dieta rica em gordura e baixa incidência de doença arterial coronária, tem sido atribuído ao consumo regular do vinho tinto.
BEBIDA INIBE AÇÃO DOS RADICAIS LIVRES
O nutricionista Sebastião Filho reconhece o valor do uso terapêutico do vinho para o ser humano. Ele destaca o poder da substancia denominada resveratrol, que a bebida contém, e que tem poder de anti-radical livre. O vinho inibe a ação dos radicais livres no organismo, que tem efeito devastador no processo de envelhecimento do corpo, e que pode levar a doenças como o câncer, observou.
A adesão ao tratamento à base de vinho deve se iniciar após consulta ao medico, para que este diagnostique se o paciente está apto, ou não, à ingestão disciplinada de vinho. Ele conta que pessoas que fazem uso do vinho de forma terapêutica têm obtido resultados satisfatórios. Os que bebem apresentam as taxas controladas, a exemplo do colesterol, revelou.
TINTOS OU BRANCOS TRANSFORMAM REFEIÇÃO EM BANQUETE
Acrescente um bom vinho a uma refeição e ela se transforma num banquete, a frase famosa de Hubrecht Duijker comprova a nobreza da bebida. Beber vinho obedece a um ritual.
Para os aperitivos, escolha os ranços secos e espumantes brüt. Os produtos com açúcar destroem o paladar e reduzem o apetite e a percepção sensorial. Também exigem precaução os pratos condimentados e apimentados, os queijos muito velhos e saborosos e os patês.
Para acompanhar as refeições, as opções são os brancos, tintos ou rosados. “Vai depender dos pratos servidos e do gosto do convidado. Vale tomar espumante do aperitivo á sobremesa”, explica.
Sobremesas podem ser acompanhadas de espumante de demic-sec, doce ou brüt, um Sauterne (vinho de sobremesa frnces) ou um Asti (espumante italiano)
Os vinhos Riesling secos são muito versáteis e combinam com a maioria dos pratos como aves, porco, peixes frescos e embutidos.
Frutos do Mar
Os frutos do mar e peixes, geralmente pedem vinho branco. Os Chardonnay acompanham muito bem os frutos do mar, carnes brancas, massas com molhos leves, scargots, frois, caviar, canapés, suflês e fondue’s.
Anchova, bacalhau, sardinha, salmão e caças de penas pedem um vinho branco maduro de personalidade.
Queijos frescos, como frescal, ricota e requeijão e mussarela combinam com brancos jovens. Queijos roquefort e gorgonzola pedem vinhos rebustos, no máximo um branco doce, como o Sauternes. Os queijos fortes pedem vinhos fortes e encorpados. Os suaves, vinhos leves. Os digestivos podem ser secos ou adocicados, mas sempre em pequenas quantidades.
COMO SERVIR A BEBIDA E GUARDAR AS GARRAFAS
1 – Conserve os vinhos que irá servir em lugar fresco e longe do alcance da luz.
2 – As garrafas devem ficar deitadas para que não passe ar pela rolha.
3 – Os vinhos mais indicados para serem servidos durante as refeições são os vinhos secos.
4 – Abra o vinho uma hora antes de servi-lo para que possa respirar.
5 – Ao servir vinhos, comece pelos mais leves: brancos, antes dos secos e tintos. Os vinhos brancos devem ser servidos gelados e os tintos à temperatura normal.
6 – Para acompanhar massas, prefira os vinhos tintos secos.
7 – Para acompanhar aperitivos, sirva vinhos brancos.
8 – Carnes vermelhas devem ser acompanhadas de vinho tinto.
9 – Para acompanhar pratos á base de frango, sirva vinhos brancos.
DE OLHO NAS REGRAS DE ETIQUETA NA HORA DE BEBER OU SERVIR O VINHO
“Especialistas garantem que com o passar do tempo a pessoa vai aprendendo a selecionar o vinho que mais lhe agrada”
O vinho é um produto nobre. E como tal tem um serviço envolto em algumas regras de etiqueta. Essa nobreza e o desconhecimento das regras muitas vezes são motivos para que as pessoas leigas, temendo cometer gafes, acabem optando pela cerveja.
Observando algumas regras, o consumidor pode tirar o melhor proveito do produto degustado. Por isso não vale a pena deixar a neurose tomar conta. Se tiver um copo de cristal muito bem. Se não, vale servir de qualquer forma desde que o vinho seja de boa qualidade. Vinho sim é uma gafe imperdoável, pois a dor de cabeça no dia seguinte denuncia a sua qualidade.
O coordenador do Clube dos Amigos do Vinho da Paraíba, no Brasil, Joel Falcone explica que o prazer de beber um bom vinho está relacionado ao paladar, mas a arte de degustá-lo é intimamente ligada ao conhecimento. Ele explica que só a experiência permite a distinção entre sabores, cores e aromas. A recomendação é escolher o tipo da sua preferência e comparar as marcas e safras.
Com o tempo, certamente, você será capaz de selecionar o que mais lhe agrada. “É um erro comum acreditar que quanto mais velho o vinho, melhor a qualidade. Isso pode valer para alguns tintos, mas os brancos, em sua maioria, devem ser consumidos, jovens e frescos. Os nacionais, principalmente, não aceitam envelhecimento, nem os verdes de Portugal ou os italianos Frascatti. As exceções ficam por conta das regiões de Bordeaux e Borgonha, na França; da Califórnia, nos EUA, e os australianos. A qualidade não pode ser medida apenas pelo tipo de vinho e pela marca.
O importante é considerar o tipo da sua preferência, a elaboração pela vinícula e a safra. Essa combinação é que determina a qualidade.
NÃO USE CONGELADOR
Não utilize o congelador ou o freezer para gelar o vinho rapidamente. A opção mais eficaz para gelar e conservar a bebida é o balde com gelo, uma garrafa oito minutos na água sofre uma redução de cinco graus na temperatura, o que corresponde a uma hora na geladeira.
BEBIDA PODE SER CONSUMIDA DE INVERNO E VERÃO
Já ensinava o filósofo Sócrates:
“o vinho molha e tempera os espíritos e acalma as preocupações da mente... ele reaviva as nossas alegrias e é o óleo para a chamada da vida que se apaga”.
“Se você beber moderadamente, em pequenos goles de cada vez, o vinho gotejará nos seus pulmões como o mais doce orvalho da manhã”.
Segundo Joel Falcone, no existe época para se beber vinho. “É tudo uma questão de habito”, diz. Ele lembra que na área mediterrânea da Europa como Portugal, Espanha, França e Itália onde o calor no verão chega aos 44 graus as pessoas tem o habito de tomar vinho nos clubes, nas piscinas. “Aqui na Paraíba, Brasil, o paraibano não toma vinho, no caso o branco, que tem entre 11º e 12º e bebe whisque que tem 42º e 45º; cachaça com 45º a 51º; rum e vodka que tem 42º e 45º. Por isso eu digo que é tudo uma questão de hábito”.
“Um vinho branco é excelente substituto da cerveja, para os dias de calor”, diz.
COMO GUARDAR O VINHO
A montagem de uma “adega” tornou-se hoje em dia, uma tarefa simples e que não demanda muito espaço ou lugar. Este deverá ser, de preferência, fresco e relativamente escuro, afastado da cozinha e de aparelhos de refrigeração ou aquecimento do ar. As prateleiras deverão ser feitas de modo a permitir que as garrafas fiquem deitadas. Assim as rolhas ficarão sempre úmidas, não permitindo a entrada de ar nas garrafas, o que poderia alterar os vinhos. De um modo geral, os vinhos brancos não deverão permanecer estocados por muito tempo, o máximo de dois anos, pois nem sempre é valido o velho ditado de que o “vinho mais velho é o melhor”. A atenção especial que for dada aos vinhos é que determinará o tempo de estocagem, que poderá variar muito conforme o tipo de vinho, de marcas e de safras. Segundo os enólogos, o vinho é algo com vida e como tal ele deverá ser tratado e cuidado: ele precisa de carinho, de afeto; toda a dedicação é pouca no seu manuseio.
COMO SERVIR O VINHO
De um modo geral, os vinhos têm uma temperatura certa, para que de uma forma mais completa o sabor e bouquet possam ser percebidos. Os vinhos brancos e espumantes devem ser servidos bem frios, a uma temperatura entre 10º e 12 º graus centígrados, o mesmo valendo para os roses. Já os tintos, o mais apropriado é a temperatura ambiente. Mas todos os vinhos devem ser protegidos contra as mudanças bruscas de temperatura, não devendo de forma alguma ser colocados em; freezers para um esfriamento mais rápido ou aquecidos artificialmente: o sabor do vinho seria totalmente prejudicado. E, antes de servi-lo, recomenda-se ainda que a garrafa permaneça aberta pelo menos uma hora. Isto permite um maior realce das diversas qualidades do vinho.
COMO BEBER O VINHO
O vinho nunca deve ser bebido aos goles, rapidamente. É necessário ter tempo para poder apreciá-lo bem.
Servido o vinho, o mesmo deve ser apreciado contra a luz, pois a sua cor ajudará a decidir o seu tipo e a sua idade. Movimentando-se o cálice, poderá ser percebido todo o aroma do vinho, devendo o primeiro gole ser cuidadosamente tomado, deixando o vinho “rolar” sobre a língua. Depois ele deverá ser “mastigado”, para que o paladar seja aguçado ao máximo, usufruindo-se assim todo o seu sabor e gosto. Até mesmo a forma pela qual o vinho é engolido permitirá a revelação de muitas das suas qualidades: ele deve “escorregar” pela garganta! Desta forma o “licor da uva” ou o “néctar dos deuses”, como muitas vezes é chamado o vinho, será realmente uma bebida agradável, completa e se constituirá, como diziam os antigos, “na gloria do deus baco”.
CALIFÓRNIA
É o Estado mais populoso dos EUA, com quase 37 milhões de habitantes, e a sua capital, ao contrário de quem pensa nas grandes metrópoles de Los Angeles ou São Francisco, é, desde 1854, simplesmente Sacramento – cidade pequena, porém decente... A Califórnia, 31º Estado do país, responde por nada menos que 14% do PIB norte-americano. Em 2007, 1,8 trilhão de dólares – maior, portanto, que todo o PIB do Brasil. O nome do Estado, formado do latim calidus, quente e fornax, forno, vem, curiosamente, de uma novela escrita no século XVI pelo espanhol Rodriguez de Montalvo. Nela, o autor falava de um paraíso chamado Califórnia, localizado numa ilha situada na costa oeste da América do Norte. Controlada pelo México em 1821, após a independência mexicana da Espanha, a partir de 1830 os americanos passaram a exigir que a Califórnia fosse anexada aos EUA. Sem acordo, o governo americano declarou guerra ao México, vencida pelos soldados do Tio Sam em 1848.
A maioria das cidades californianas fica ao longo do oceano Pacífico, onde o clima é extremamente agradável. Dentre elas, a linda Carmel – cujo prefeito foi o ator Clint Eastwood -, Solveng, onde tudo lembra a Dinamarca, Malibu, Monterey, e outras imortalizadas pelo cinema, com destaque para Los Angeles -, por extenso, Pueblo de Nuestra Señora de La Reina de Los Angeles sobre el rio Porciúncula -, e sua emblemática Hollyood. O Estado é conhecido por vários nomes: The Golden State, o Estado Dourado, Golden West, Oeste Dourado, e Land of Milk and Honey, Terra de Leite e Mel, e sabe qual é o seu lema? EUREKA! Vivendo e aprendendo...
‘Marcio Cotrim’
A maioria das cidades californianas fica ao longo do oceano Pacífico, onde o clima é extremamente agradável. Dentre elas, a linda Carmel – cujo prefeito foi o ator Clint Eastwood -, Solveng, onde tudo lembra a Dinamarca, Malibu, Monterey, e outras imortalizadas pelo cinema, com destaque para Los Angeles -, por extenso, Pueblo de Nuestra Señora de La Reina de Los Angeles sobre el rio Porciúncula -, e sua emblemática Hollyood. O Estado é conhecido por vários nomes: The Golden State, o Estado Dourado, Golden West, Oeste Dourado, e Land of Milk and Honey, Terra de Leite e Mel, e sabe qual é o seu lema? EUREKA! Vivendo e aprendendo...
‘Marcio Cotrim’
quarta-feira, 12 de março de 2008
A CULTURA DAS TREVAS
A minha posição pessoal relativamente á Igreja Católica, e a todos os tipos de religião, esta já á muito tempo formada, e não creio, que passados todos estes anos, e muitos e muitos exemplos de vida, possam algum dia conseguir mudar essa minha forma de estar, pensar e sentir a religião, perante a vida, e a minha pessoa em particular.
Eu jamais conseguiria viver no mundo das trevas, adoro a luz, o conhecimento, a evolução, o desafio. Odeio aqueles que protegem o imobilismo, o dogmatismo, a ignorância, e sobretudo odeio aqueles que manifestam despeito por todos aqueles que sabem mais, e querem saber mais ainda.
O saber é algo que como já se escutou milhões de milhões de vezes, não ocupa lugar, e deve ser sempre incentivado.
Para mim trata-se de, uma determinada cultura, que, volto a repetir, mais uma vez; respeito, sem, no entanto, conseguir entender como alguém consegue imaginar o Mundo de determinada forma, sem admitir que ele evolui a cada segundo, seguindo a sua trajetória natural de que nada se cria, nada se perde, e tudo se transforma, já por demais provada.
Vem isto a propósito da atualidade do debate que se faz a nível mundial, tendo como pano de fundo, o uso das células-tronco embrionárias, para o estudo e tratamento de determinadas doenças e enfermidades.
Pode parecer algo paradoxal a minha posição, tendo como bandeira de debate, temas como o aborto, pena de morte para crimes hediondos, ou a eutanásia, entre outras, mas eu sou realmente, assim, assumo que sou um polemico, com idéias próprias.
Desta forma, sempre irreverente, e independente de idéias pré-concebidas, realmente assumo que sou frontalmente contra o aborto, após as 12 semanas de gestação, pois para mim, trata-se nessa fase, de uma vida que já está a ser destruída, sem ter direito a qualquer gênero de defesa. Para mim trata-se já de um homicídio.
Sou, e sempre fui a favor da eutanásia, para os casos considerados irreversíveis, e desde que o individuo manifeste de forma responsável e inequívoca esse seu desejo, de comandar a sua vida, pois considero que ninguém é dono da vida de ninguém, a partir do momento em que é realmente vida, como se preconiza a vida humana.
Podem vocês dizer; mas um feto com menos de 12 semanas já é vida. Pois podem ter todos os argumentos, e razões que entendam apontar, mas está cientificamente provado, que é nessa fase que o embrião se transforma num feto com a chamada vida própria, muito embora ainda dependa da placenta da mãe para se desenvolver até, sair para o mundo exterior.
Da mesma forma, sou formal e frontalmente favorável á aplicação da pena de morte, para; os chamados crimes hediondos, desde que de modo inequívoco esteja provada a culpabilidade do alegado criminoso, e que não exista a mais, pequena ou leve suspeita de que pode não ser o ator principal do crime, isto para não se cometerem alguns erros como os já comprovadamente verificados, por exemplo, nos EUA, e mesmo na China.
Agora surge na sociedade mundial a questão do uso das células-tronco embrionárias, e a minha posição está também firmemente tomada, em termos de opinião pessoal.
Aqui, e relativamente a este assunto, que interessa a toda a nossa civilização, tenho encontrado; a mais firme oposição da Igreja Católica, tal como sempre acontece, diga-se, em relação aos avanços da ciência. Há muitos, muitos anos a vitima foi Galileu Galilei, o famoso astrônomo e filosofo italiano, que a “Santa Inquisição” obrigou a abjurar as suas próprias descobertas cientificas.
Recorde-se que um sem numero de personalidades ilustres, e outras tantas anônimas, acabaram por ao longo dos tempos; arder em fogueiras e piras justicialistas, que mais não pretendiam do que evitar a evolução do homem, rumo á sapiência de todos os seus segredos.
Outros ainda; viram terminar os seus dias a apodrecer em presídios, ou fechados nas suas próprias casas, excomungados e estigmatizados devido ás suas idéias. E que dizer da complacência da Igreja Católica, e de outras formas e conteúdos de religião, ao longo dos tempos com os regimes feudais, escravocratas e ditatórias, que até aos dias de hoje se podem observar, um pouco por todo o lado, escondidos numa capa de falinhas mansas, e de paz e amor, bandeirinhas, e beijinhos nas criancinhas e nos velhinhos.
Mais não é do que o mais puro e vergonhoso cinismo!
Não nos podemos também esquecer; do Papa Pio XII, que colocado perante as atrocidades do regime de Adolfo Hitler, Mussolini, Francisco Franco, Salazar e companhia, mais não fazia que; emergir na Praça de São Pedro no Vaticano, em Roma, para cantar aleluias, e mandar criar fatos perfeitamente atemporais e marcadamente para entreter as massas mais incultas, como os exemplos de Fátima em Portugal, são um dos bons exemplos dessa política de ‘iluminarias’. Talvez por tudo isso tenha ficado conhecido na historia do século XX como o Papa de Hitler, que lhe mereceu até um magnífico tratamento, num livro que ninguém deve deixar de ler, do escritor inglês John Cornwell, sob o mesmo nome; “O Papa de Hitler”.
Nos dias de hoje salta á vista de qualquer leigo, a atitude verdadeiramente homicida, que mantêm com relação ao continuado veto á utilização do preservativo, e com isso contribuem de modo descarado para o aumento indiscriminado da AIDS, e de outras doenças sexualmente transmissíveis.
Realmente para quem tantas vezes, surge na sacada do Vaticano, apregoando o direito á vida, logo se entende que não passa de mera figura de estilo, para “boi entender”.
A cruzada da religião, contra os avanços da ciência, é algo que não tem parado ao longo dos tempos, e hoje esta virada para o combate aos estudos e avanços que se tem desenvolvido na utilização das células-tronco embrionárias, no tratamento e mesmo na cura de doenças graves como o câncer, distrofias musculares e Alzheimer, entre muitas outras. O confronto entre a ciência e a fé, continua assim a marcar a agenda das nossas vidas, quando deveria ser banido do Mundo, possibilitando um Mundo bem melhor para milhares e milhares de seres humanos, que aguardam com muita esperança uma oportunidade para poderem viver condignamente as suas vidas, e dentro daquilo que se padronizou chamar de felicidade possível.
Na realidade eu como Ateu assumido, sou um dos mais suspeitos para vir aqui questionar, em nome de quem fala hoje a Igreja Católica, ao pronunciar-se como o tem feito.
Eu sei que noutras épocas, já teria ardido nalguma fogueira da ‘Santa Inquisição’, e antes disso excomungado umas trezentas e oitenta e cinco vezes e meia, mas como homem. Mas como cidadão do mundo. Mas como pensador livre que assumo ser. Realmente tenho que questionar os católicos sobre a forma como a sua instituição religiosa, estacionou no tempo, e quer reproduzir o Mundo dentro da sua imagem padronizada, tentando alienar o pensamento de toda uma geração, e condicionando o futuro de muitas e muitas gerações atuais e futuras...
No entanto, afinal o que é a vida?
Uma astuciosa arrumação de proteínas reunidas por ação de milhares e milhares de transformações produzidas ao longo de milhares de milhões de anos, depois de uma magnífica explosão biológica B.B., que levou a que ao fim de bilhões de anos estejamos hoje aqui... pensando sempre que amanhã poderemos muito bem já estar ali...
A vida humana não cabe nesse simples precário que a Igreja Católica a quer colocar, e muito embora se tenha que dizer que a bem do próprio homem, nem todas as condutas possíveis estão autorizadas em favor do progresso cientifico, esta realmente; a das células-tronco embrionárias, é algo com que nada nem ninguém vai poder criar ao longo do tempo entraves, ou seja; o direito da ciência de poder reparar aquilo que por alguma razão não pode ser criado corretamente, sim porque o perfeito não existe, e por outro lado reparar aquilo que fatores da vida muitas vezes de modo não conseqüente criaram na vida de cada um, e que desta forma podem ser reparados ou melhorados, não vai parar, porque simplesmente alguém que se sente e acha o dono da verdade, entende que deve ordenar para que se pare.
Seguindo aquilo que já conhecemos, terei que dizer que ... e contudo ela (a terra) se move..., repetiria sem parar Galileu Galilei, e ainda bem, pois não existe lugar na terra para alimentar a cultura das trevas!
‘João Massapina’
Eu jamais conseguiria viver no mundo das trevas, adoro a luz, o conhecimento, a evolução, o desafio. Odeio aqueles que protegem o imobilismo, o dogmatismo, a ignorância, e sobretudo odeio aqueles que manifestam despeito por todos aqueles que sabem mais, e querem saber mais ainda.
O saber é algo que como já se escutou milhões de milhões de vezes, não ocupa lugar, e deve ser sempre incentivado.
Para mim trata-se de, uma determinada cultura, que, volto a repetir, mais uma vez; respeito, sem, no entanto, conseguir entender como alguém consegue imaginar o Mundo de determinada forma, sem admitir que ele evolui a cada segundo, seguindo a sua trajetória natural de que nada se cria, nada se perde, e tudo se transforma, já por demais provada.
Vem isto a propósito da atualidade do debate que se faz a nível mundial, tendo como pano de fundo, o uso das células-tronco embrionárias, para o estudo e tratamento de determinadas doenças e enfermidades.
Pode parecer algo paradoxal a minha posição, tendo como bandeira de debate, temas como o aborto, pena de morte para crimes hediondos, ou a eutanásia, entre outras, mas eu sou realmente, assim, assumo que sou um polemico, com idéias próprias.
Desta forma, sempre irreverente, e independente de idéias pré-concebidas, realmente assumo que sou frontalmente contra o aborto, após as 12 semanas de gestação, pois para mim, trata-se nessa fase, de uma vida que já está a ser destruída, sem ter direito a qualquer gênero de defesa. Para mim trata-se já de um homicídio.
Sou, e sempre fui a favor da eutanásia, para os casos considerados irreversíveis, e desde que o individuo manifeste de forma responsável e inequívoca esse seu desejo, de comandar a sua vida, pois considero que ninguém é dono da vida de ninguém, a partir do momento em que é realmente vida, como se preconiza a vida humana.
Podem vocês dizer; mas um feto com menos de 12 semanas já é vida. Pois podem ter todos os argumentos, e razões que entendam apontar, mas está cientificamente provado, que é nessa fase que o embrião se transforma num feto com a chamada vida própria, muito embora ainda dependa da placenta da mãe para se desenvolver até, sair para o mundo exterior.
Da mesma forma, sou formal e frontalmente favorável á aplicação da pena de morte, para; os chamados crimes hediondos, desde que de modo inequívoco esteja provada a culpabilidade do alegado criminoso, e que não exista a mais, pequena ou leve suspeita de que pode não ser o ator principal do crime, isto para não se cometerem alguns erros como os já comprovadamente verificados, por exemplo, nos EUA, e mesmo na China.
Agora surge na sociedade mundial a questão do uso das células-tronco embrionárias, e a minha posição está também firmemente tomada, em termos de opinião pessoal.
Aqui, e relativamente a este assunto, que interessa a toda a nossa civilização, tenho encontrado; a mais firme oposição da Igreja Católica, tal como sempre acontece, diga-se, em relação aos avanços da ciência. Há muitos, muitos anos a vitima foi Galileu Galilei, o famoso astrônomo e filosofo italiano, que a “Santa Inquisição” obrigou a abjurar as suas próprias descobertas cientificas.
Recorde-se que um sem numero de personalidades ilustres, e outras tantas anônimas, acabaram por ao longo dos tempos; arder em fogueiras e piras justicialistas, que mais não pretendiam do que evitar a evolução do homem, rumo á sapiência de todos os seus segredos.
Outros ainda; viram terminar os seus dias a apodrecer em presídios, ou fechados nas suas próprias casas, excomungados e estigmatizados devido ás suas idéias. E que dizer da complacência da Igreja Católica, e de outras formas e conteúdos de religião, ao longo dos tempos com os regimes feudais, escravocratas e ditatórias, que até aos dias de hoje se podem observar, um pouco por todo o lado, escondidos numa capa de falinhas mansas, e de paz e amor, bandeirinhas, e beijinhos nas criancinhas e nos velhinhos.
Mais não é do que o mais puro e vergonhoso cinismo!
Não nos podemos também esquecer; do Papa Pio XII, que colocado perante as atrocidades do regime de Adolfo Hitler, Mussolini, Francisco Franco, Salazar e companhia, mais não fazia que; emergir na Praça de São Pedro no Vaticano, em Roma, para cantar aleluias, e mandar criar fatos perfeitamente atemporais e marcadamente para entreter as massas mais incultas, como os exemplos de Fátima em Portugal, são um dos bons exemplos dessa política de ‘iluminarias’. Talvez por tudo isso tenha ficado conhecido na historia do século XX como o Papa de Hitler, que lhe mereceu até um magnífico tratamento, num livro que ninguém deve deixar de ler, do escritor inglês John Cornwell, sob o mesmo nome; “O Papa de Hitler”.
Nos dias de hoje salta á vista de qualquer leigo, a atitude verdadeiramente homicida, que mantêm com relação ao continuado veto á utilização do preservativo, e com isso contribuem de modo descarado para o aumento indiscriminado da AIDS, e de outras doenças sexualmente transmissíveis.
Realmente para quem tantas vezes, surge na sacada do Vaticano, apregoando o direito á vida, logo se entende que não passa de mera figura de estilo, para “boi entender”.
A cruzada da religião, contra os avanços da ciência, é algo que não tem parado ao longo dos tempos, e hoje esta virada para o combate aos estudos e avanços que se tem desenvolvido na utilização das células-tronco embrionárias, no tratamento e mesmo na cura de doenças graves como o câncer, distrofias musculares e Alzheimer, entre muitas outras. O confronto entre a ciência e a fé, continua assim a marcar a agenda das nossas vidas, quando deveria ser banido do Mundo, possibilitando um Mundo bem melhor para milhares e milhares de seres humanos, que aguardam com muita esperança uma oportunidade para poderem viver condignamente as suas vidas, e dentro daquilo que se padronizou chamar de felicidade possível.
Na realidade eu como Ateu assumido, sou um dos mais suspeitos para vir aqui questionar, em nome de quem fala hoje a Igreja Católica, ao pronunciar-se como o tem feito.
Eu sei que noutras épocas, já teria ardido nalguma fogueira da ‘Santa Inquisição’, e antes disso excomungado umas trezentas e oitenta e cinco vezes e meia, mas como homem. Mas como cidadão do mundo. Mas como pensador livre que assumo ser. Realmente tenho que questionar os católicos sobre a forma como a sua instituição religiosa, estacionou no tempo, e quer reproduzir o Mundo dentro da sua imagem padronizada, tentando alienar o pensamento de toda uma geração, e condicionando o futuro de muitas e muitas gerações atuais e futuras...
No entanto, afinal o que é a vida?
Uma astuciosa arrumação de proteínas reunidas por ação de milhares e milhares de transformações produzidas ao longo de milhares de milhões de anos, depois de uma magnífica explosão biológica B.B., que levou a que ao fim de bilhões de anos estejamos hoje aqui... pensando sempre que amanhã poderemos muito bem já estar ali...
A vida humana não cabe nesse simples precário que a Igreja Católica a quer colocar, e muito embora se tenha que dizer que a bem do próprio homem, nem todas as condutas possíveis estão autorizadas em favor do progresso cientifico, esta realmente; a das células-tronco embrionárias, é algo com que nada nem ninguém vai poder criar ao longo do tempo entraves, ou seja; o direito da ciência de poder reparar aquilo que por alguma razão não pode ser criado corretamente, sim porque o perfeito não existe, e por outro lado reparar aquilo que fatores da vida muitas vezes de modo não conseqüente criaram na vida de cada um, e que desta forma podem ser reparados ou melhorados, não vai parar, porque simplesmente alguém que se sente e acha o dono da verdade, entende que deve ordenar para que se pare.
Seguindo aquilo que já conhecemos, terei que dizer que ... e contudo ela (a terra) se move..., repetiria sem parar Galileu Galilei, e ainda bem, pois não existe lugar na terra para alimentar a cultura das trevas!
‘João Massapina’
A BLOGOSFERA É CURIOSA
A blogosfera é curiosa. Tem pessoas que gostariam imenso de ser outra coisa. Mas não conseguem. O mais que conseguem é disfarçar o seu gigantesco mal estar — na maioria das vezes provocado exclusivamente por uma irracional inveja da notoriedade alheia, como se a notoriedade fosse um valor em si mesma. O disfarce, porém, é tão frágil quanto pequena a formação moral e intelectual.
E a capacidade.
A blogosfera é curiosa — e perigosa. A sua democraticidade parece que deixa no mesmo patamar os que são e os que gostavam de ser. Há sempre aquele momento em que o leitor avisado chega e, não conhecendo os sinais, confunde o disfarce com a pessoa.
Mas os carnavais têm, felizmente, curta duração. Três dias por ano — não se pode dizer que seja insuportável.
As pessoas não são o que dizem ser ou o que escrevem: as pessoas são o que fazem. Basta então olhar por cima do vapor para separar quem é de quem gostaria de ser. Quem faz de quem basofa. Quem sabe de quem pretende. Quem se arrisca de quem se protege. Quem vive de quem finge.
Para alguns, a blogosfera tornou-se um alcool sem regresso. A liberdade para disfarçar, para revestir o seu vazio exterior com um personagem de template, turva-lhes o fraco raciocínio. Trocam definitivamente o mundo onde não conseguem ser pelo mundo onde ao menos lhes é permitido parecer.
E quem lhes pode levar a mal por isso?
In: Certamente
E a capacidade.
A blogosfera é curiosa — e perigosa. A sua democraticidade parece que deixa no mesmo patamar os que são e os que gostavam de ser. Há sempre aquele momento em que o leitor avisado chega e, não conhecendo os sinais, confunde o disfarce com a pessoa.
Mas os carnavais têm, felizmente, curta duração. Três dias por ano — não se pode dizer que seja insuportável.
As pessoas não são o que dizem ser ou o que escrevem: as pessoas são o que fazem. Basta então olhar por cima do vapor para separar quem é de quem gostaria de ser. Quem faz de quem basofa. Quem sabe de quem pretende. Quem se arrisca de quem se protege. Quem vive de quem finge.
Para alguns, a blogosfera tornou-se um alcool sem regresso. A liberdade para disfarçar, para revestir o seu vazio exterior com um personagem de template, turva-lhes o fraco raciocínio. Trocam definitivamente o mundo onde não conseguem ser pelo mundo onde ao menos lhes é permitido parecer.
E quem lhes pode levar a mal por isso?
In: Certamente
A GRANDE MARCHA COMUNISTA
O Diário de Noticias explica que «os comunistas marcharam á dias contra o que qualificam de "sistemática violação das liberdades e a degradação do regime democrático", pelo que ativamente "abrem" a sua iniciativa política a todos os cidadãos que queiram publicamente rejeitar o atual clima de "aumento da repressão".» O apoio da marcha norte-coreana foi, claro, de grande impacto e um grande gesto daquela democracia que o líder Bernardino tanto preza.
A única coisa trágica que fica a marcar esta gesta gloriosa dos comunistas pela democracia e contra a ditadura totalitária de Sócrates (apoiado nos aparelhos repressivos do KGB, do Exército Vermelho e dos Comités de Defesa da Revolução), é o desaparecimento em combate contra os barões da droga e outros bandidos do grande patriota e democrata Raul Reyes que tão generosamente tinha oferecido a sua casa a Ingrid Betancourt, que, maravilhada, se recusa a sair de lá… Enfim, não há dias perfeitos, mas Sócrates fica a saber que a sua ditadura está ameaçada… Pena que Reyes não tenha podido participar nesta marcha e os norte-coreanos não tenham obtido visto para vir a Lisboa. Seria um grande e histórico encontro dos verdadeiros democratas em luta pela liberdade!
IN: Claro
A única coisa trágica que fica a marcar esta gesta gloriosa dos comunistas pela democracia e contra a ditadura totalitária de Sócrates (apoiado nos aparelhos repressivos do KGB, do Exército Vermelho e dos Comités de Defesa da Revolução), é o desaparecimento em combate contra os barões da droga e outros bandidos do grande patriota e democrata Raul Reyes que tão generosamente tinha oferecido a sua casa a Ingrid Betancourt, que, maravilhada, se recusa a sair de lá… Enfim, não há dias perfeitos, mas Sócrates fica a saber que a sua ditadura está ameaçada… Pena que Reyes não tenha podido participar nesta marcha e os norte-coreanos não tenham obtido visto para vir a Lisboa. Seria um grande e histórico encontro dos verdadeiros democratas em luta pela liberdade!
IN: Claro
A IRONIA DO DESTINO
“As guerrilhas não desfecham golpes contra as cidades e contra as fazendas da Colônia”
“Com nenhum aliado se encontra Portugal. Os poucos tímidos, das primeiras horas, abandonaram-no e hoje é uma serena homogeneidade com a União Soviética, para que Lisboa faça em Angola aquilo que a Rússia planejou e está exibindo pela violência armada”.
Nova Iorque, 20 de Junho – Um caso típico de ironia do destino é o que se respira, neste ambiente convulso de Portugal, desentendido com os seus aliados e melhores amigos por causa dos inimigos de Portugal e dos com que Portugal convive dentro e fora das Nações Unidas.
Não há, no seio da gente que habita em Angola, nada parecido com guerra civil. Jamais a população angolana revelou propósitos separatistas, ou seus descendentes, nenhuma delas vinha acusando sinais premonitórios de um movimento autonomista. O poeta Thomaz Ribeiro enxergaria li em pleno Abril. A colônia ganha dinheiro com a sua produção tropical, comercializada bem nos mercados consumidores da Europa e dos Estados Unidos. Dá o café tanta moeda boa que hoje ele é o maior produtor internacional da pauta lusitana.
A agitação seccionista é excêntrica. Não tem a ver com as tribos angolanas que vivem em harmonia com o homem branco da mãe pátria e também as massas urbanas vivem até agora sossegadas.
Capacitou-se deste ponto de partida, pelos mapas que os jornais daqui publicam acerca das colunas de invasão nas fronteiras angolesas criticas. O que vemos no território colonial português são raids dos quais tem a iniciativa agentes vermelhos. Estes engajam mercenários nos países limítrofes com Angola, isto é, em colônias já emancipadas e onde os soviéticos tem ascendência sobre os governos constituídos depois da libertação.
Não se trata, como se vê em Angola, de uma revolução destinada a conquistar a independência das tribos da região e dos colonos brancos e mulatos. A repressão militar do governo de Lisboa não se exerce contra os indígenas e menos contra um núcleo branco, identificado com a idéia emancipadora. E por isso as guerrilhas não desfecham golpes contra as cidades e contra as fazendas do coração da economia da colônia. Todos os ataques são irrupções fronteiriças de gente treinada, armada e municiada do outro lado pela conspiração do governo de Moscou contra o regime português.
Esta é a cara de Angola vista por dentro. Portugal, pela vigorosa reação ao imperialismo russo, desafia os novos aliados deste na África em particular e no resto do mundo em geral.
Agora vamos ver a coroa, que é a questão angolesa, encarada pelo sistema das Nações Unidas e a Inglaterra, a qual é aliada política do Estado português.
Para se imaginar o prestigio do governo de Lisboa na órbita ocidental, cumpre no esquecer que Portugal, governado por um regime autoritário, foi admirado no grêmio das Nações Unidas. Pela iniciativa de seu velho aliado inglês, fora de supor que o Dr. Salazar, empenhado em tentativas de invasão do seu território ultramarino, haveria de ter pelo menos a boa vontade do acidente anti-russo.
‘Assis Chateaubriand – artigo publicado em 28 de Junho de 1961’
“Com nenhum aliado se encontra Portugal. Os poucos tímidos, das primeiras horas, abandonaram-no e hoje é uma serena homogeneidade com a União Soviética, para que Lisboa faça em Angola aquilo que a Rússia planejou e está exibindo pela violência armada”.
Nova Iorque, 20 de Junho – Um caso típico de ironia do destino é o que se respira, neste ambiente convulso de Portugal, desentendido com os seus aliados e melhores amigos por causa dos inimigos de Portugal e dos com que Portugal convive dentro e fora das Nações Unidas.
Não há, no seio da gente que habita em Angola, nada parecido com guerra civil. Jamais a população angolana revelou propósitos separatistas, ou seus descendentes, nenhuma delas vinha acusando sinais premonitórios de um movimento autonomista. O poeta Thomaz Ribeiro enxergaria li em pleno Abril. A colônia ganha dinheiro com a sua produção tropical, comercializada bem nos mercados consumidores da Europa e dos Estados Unidos. Dá o café tanta moeda boa que hoje ele é o maior produtor internacional da pauta lusitana.
A agitação seccionista é excêntrica. Não tem a ver com as tribos angolanas que vivem em harmonia com o homem branco da mãe pátria e também as massas urbanas vivem até agora sossegadas.
Capacitou-se deste ponto de partida, pelos mapas que os jornais daqui publicam acerca das colunas de invasão nas fronteiras angolesas criticas. O que vemos no território colonial português são raids dos quais tem a iniciativa agentes vermelhos. Estes engajam mercenários nos países limítrofes com Angola, isto é, em colônias já emancipadas e onde os soviéticos tem ascendência sobre os governos constituídos depois da libertação.
Não se trata, como se vê em Angola, de uma revolução destinada a conquistar a independência das tribos da região e dos colonos brancos e mulatos. A repressão militar do governo de Lisboa não se exerce contra os indígenas e menos contra um núcleo branco, identificado com a idéia emancipadora. E por isso as guerrilhas não desfecham golpes contra as cidades e contra as fazendas do coração da economia da colônia. Todos os ataques são irrupções fronteiriças de gente treinada, armada e municiada do outro lado pela conspiração do governo de Moscou contra o regime português.
Esta é a cara de Angola vista por dentro. Portugal, pela vigorosa reação ao imperialismo russo, desafia os novos aliados deste na África em particular e no resto do mundo em geral.
Agora vamos ver a coroa, que é a questão angolesa, encarada pelo sistema das Nações Unidas e a Inglaterra, a qual é aliada política do Estado português.
Para se imaginar o prestigio do governo de Lisboa na órbita ocidental, cumpre no esquecer que Portugal, governado por um regime autoritário, foi admirado no grêmio das Nações Unidas. Pela iniciativa de seu velho aliado inglês, fora de supor que o Dr. Salazar, empenhado em tentativas de invasão do seu território ultramarino, haveria de ter pelo menos a boa vontade do acidente anti-russo.
‘Assis Chateaubriand – artigo publicado em 28 de Junho de 1961’
ACORDA VENEZUELA! MAS QUEM É CHÁVEZ AFINAL...
Nascido em 28 de julho de 1954, o presidente da Venezuela construiu toda a sua carreira na caserna. Ingressou na Academia Militar da Venezuela em 1975 e tornou-se tenente-coronel em 1990. No Exército, começou a amadurecer o ideal ‘bolivariano’ com colegas de farda.
Em 1992, liderou uma rebelião contra o então presidente Carlos Andrés Pérez (1974-79; 1989-93). Chávez justifica a sublevação afirmando que; tratava-se de pôr fim a uma "ordem política e social caracterizada pela corrupção e injustiça".
O golpe acabou fracassado, e Chávez ficou preso por dois anos. Depois de solto, fundou com companheiros de armas o Movimento 5ª República que, posteriormente, se veio a uniu-se a outros movimentos sociais.
Em 1998, lançou sua campanha para a Presidência. Venceu com 56,2% dos votos, derrotando os tradicionais partidos políticos venezuelanos. Eleito, Chávez reformou e moldou ao seu jeito a Constituição, o Congresso e a Justiça, e, sobretudo, irritou Washington várias vezes com o discurso antiimperialista, suas visitas aos governantes da Líbia e ao então ditador iraquiano Saddam Hussein, e sua amizade com Fidel Castro. Após a renúncia do líder cubano, Chávez afirmou inclusivamente que continuará unido ao novo presidente de Cuba, o irmão de Fidel, Raúl Castro.
Internamente, Chávez tomou medidas polêmicas e enfrentou diversas greves e o acirramento da oposição. As relações com o governo de George W. Bush, tornaram-se ainda mais ríspidas, após o golpe sofrido em 2002. À época, Chávez acusou o governo norte-americano de envolvimento com os golpistas.
Posteriormente, para afastar uma eventual invasão externa, demonstrou a sua firme intenção de aumentar o poder bélico da Venezuela. Chávez comprou 100 mil fuzis Kalashnikov do governo russo e 40 helicópteros blindados e firmou com a Rússia um contrato de US 1 bilhão para a compra de armas e equipamentos militares.
A promessa de Chávez; quando assumiu a Presidência era erradicar a miséria e a corrupção no país, por meio do que chama de revolução bolivariana. Chávez toma como seu inspirador Símon Bolívar (1783-1830), líder da independência dos países andinos.
Fontes de recolha destes dados o Governo da Venezuela, agências internacionais e Jornal Folha de S. Paulo no Brasil, portanto nem sou eu que o digo, apenas retransmito, tudo quanto este homem é, e não é na realidade...
Mas afinal este homem esta a conseguir alguma coisa de diferente, algo que outro não tenha antes dele já feito, ou esta na verdade a não fazer outra coisa; que não seja deixar a Venezuela isolada na política internacional, e o seu povo, quase sem abastecimentos de primeira necessidade, e ao mesmo tempo a incendiar a América Latina, tentando dessa forma; arranjar conflitos bélicos para que os seus aliados da Rússia possam ter novos clientes de armamento e equipamentos militares?
Afinal de contas, a Venezuela vai dentro de pouco tempo viver de que? Se perder os clientes do seu petróleo, por via de bloqueios internacionais, passa a beber petróleo ao pequeno almoço, almoço e jantar, e o seu povo a definhar nas ruas.
Todos sabem quem comanda a OPEP, e do que ela é capaz se pressionada por interesses de terceiros. Quanto ao preço do barril, que se lixe, pois só paga quem pode, e no meio disto tudo a Rússia, até que acaba por ganhar, de uma forma ou de outra.
Acorda Venezuela!!!...
‘João Massapina’
Em 1992, liderou uma rebelião contra o então presidente Carlos Andrés Pérez (1974-79; 1989-93). Chávez justifica a sublevação afirmando que; tratava-se de pôr fim a uma "ordem política e social caracterizada pela corrupção e injustiça".
O golpe acabou fracassado, e Chávez ficou preso por dois anos. Depois de solto, fundou com companheiros de armas o Movimento 5ª República que, posteriormente, se veio a uniu-se a outros movimentos sociais.
Em 1998, lançou sua campanha para a Presidência. Venceu com 56,2% dos votos, derrotando os tradicionais partidos políticos venezuelanos. Eleito, Chávez reformou e moldou ao seu jeito a Constituição, o Congresso e a Justiça, e, sobretudo, irritou Washington várias vezes com o discurso antiimperialista, suas visitas aos governantes da Líbia e ao então ditador iraquiano Saddam Hussein, e sua amizade com Fidel Castro. Após a renúncia do líder cubano, Chávez afirmou inclusivamente que continuará unido ao novo presidente de Cuba, o irmão de Fidel, Raúl Castro.
Internamente, Chávez tomou medidas polêmicas e enfrentou diversas greves e o acirramento da oposição. As relações com o governo de George W. Bush, tornaram-se ainda mais ríspidas, após o golpe sofrido em 2002. À época, Chávez acusou o governo norte-americano de envolvimento com os golpistas.
Posteriormente, para afastar uma eventual invasão externa, demonstrou a sua firme intenção de aumentar o poder bélico da Venezuela. Chávez comprou 100 mil fuzis Kalashnikov do governo russo e 40 helicópteros blindados e firmou com a Rússia um contrato de US 1 bilhão para a compra de armas e equipamentos militares.
A promessa de Chávez; quando assumiu a Presidência era erradicar a miséria e a corrupção no país, por meio do que chama de revolução bolivariana. Chávez toma como seu inspirador Símon Bolívar (1783-1830), líder da independência dos países andinos.
Fontes de recolha destes dados o Governo da Venezuela, agências internacionais e Jornal Folha de S. Paulo no Brasil, portanto nem sou eu que o digo, apenas retransmito, tudo quanto este homem é, e não é na realidade...
Mas afinal este homem esta a conseguir alguma coisa de diferente, algo que outro não tenha antes dele já feito, ou esta na verdade a não fazer outra coisa; que não seja deixar a Venezuela isolada na política internacional, e o seu povo, quase sem abastecimentos de primeira necessidade, e ao mesmo tempo a incendiar a América Latina, tentando dessa forma; arranjar conflitos bélicos para que os seus aliados da Rússia possam ter novos clientes de armamento e equipamentos militares?
Afinal de contas, a Venezuela vai dentro de pouco tempo viver de que? Se perder os clientes do seu petróleo, por via de bloqueios internacionais, passa a beber petróleo ao pequeno almoço, almoço e jantar, e o seu povo a definhar nas ruas.
Todos sabem quem comanda a OPEP, e do que ela é capaz se pressionada por interesses de terceiros. Quanto ao preço do barril, que se lixe, pois só paga quem pode, e no meio disto tudo a Rússia, até que acaba por ganhar, de uma forma ou de outra.
Acorda Venezuela!!!...
‘João Massapina’
ARTES E MANHAS DA GEOPOLÍTICA
“Falou-se, na imprensa mundial, em ‘diplomacia sinfônica’, ‘diplomacia musical’ ou ‘no dia surreal da Filarmônica de Nova York’”
“A noticia é simples; no inicio do ano de 2008, em 26 de Fevereiro, a Orquestra Filarmônica de Nova York tocou em Pyong-yang, Coréia do Norte”
A Filarmônica de Nova York tocou na Coréia do Norte. Isso mesmo, mas não estamos interessados no conteúdo do que foi tocado nem se tal Orquestra conseguiu tocar algo. Também não iremos criar tema com o desempenho do maestro e da sua equipe. Nada disso será o centro da crônica de hoje. A noticia; é simples, eu repito: “no dia 26 de Fevereiro, a Orquestra Filarmônica de Nova York tocou em Pyong-yang, Coréia do Norte”.
Podia ser muito bem uma noticia local, sem grande percussões no Mundo, tendo em vista a escolha de um repertório relativamente medíocre, mediano, sem grandes provocações musicais. Mas não foi um evento simples, nem tão pouco uma noticia local. E por que? Falou-se, na imprensa mundial, em “diplomacia sinfônica”, “diplomacia musical” ou “no dia surreal da Filarmônica de Nova York”. Mas o que houve, realmente, de tão extraordinário?
Os mais otimistas devem estar pensando que vou falar na provável função política da arte contemporânea, cuja responsabilidade estaria relacionada à aproximação dos povos, das culturas, etc. Aqui: aproximar povos ideologicamente separados há décadas. Poder-se-ia querer pensar, ainda, romanticamente, na função unificadora da arte enquanto um vetor para a paz mundial; afinal, até mesmo para um brasileiro do outro lado do mundo a curta noticia veiculada nos telejornais pôde emocionar e dar muito a pensar: a arte exercendo um papel extrínseco a ela, um papel que ela teve de rechaçar para que sua autonomia pudesse ser celebrada. E hoje, a arte não precisa e no tem de ser autônoma para ser arte. Mas o propósito da reflexão do dia não é a arte, pelo menos não diretamente. É a política. A questão é: será que não deveríamos simplesmente desconfiar do acontecido e perguntar por sua razão mais elementar?! Por que um povo pobre e miserável? mas com um míssil nuclear prontinho!? que desafiou a maior potencia bélica do Mundo resolveu convidar uma das orquestras dessa mesma potencia desafiada para fazer uma apresentação dentro da sua terra? E mais, pó que os Estados Unidos insistiram em aceitar prontamente o convite, tendo há pouco tempo ameaçado invadir a Coréia do Norte, caso o país insistisse em ter fábricas de energia nuclear?
Foi um evento muito bonito, esse espetáculo musical, muito emocionante, posso acreditar: para muitos dos presentes ou não naquele imenso teatro de Pyong-yang. Mas o que, de fto, emociona ali? A provável aproximação supostamente pacifica de dois inimigos declarados?! Seria um bom motivo,mas a política não é sentimentalista. Enfim, é tudo, no mínimo, muito estranho quanto ao real motivo desse evento.
Talvez o evento mesmo seja uma resposta para a pergunta. Eu quero dizer: talvez esses dois países só possam estar unidos quando estão ao serviço da arte. É, pode ser isso! São países, cujas propostas ideológicas e ambições políticas estão profundamente separadas, mas, por um breve e curto momento, afirmam ao mundo que podem se aproximar e minimizar as suas tensões políticas e ideológicas para experimentar um pouco de arte, qualquer tipo de arte. Nem um nem outro está interessado em arte. Eles estão interessados na imagem que esse evento pode trazer no sentido de tentar mostrar que a arrogância de amos os lados pode ser minimizada. Com isso, tentam apenas passar a falsa impressão ao mundo e à opinião pública de que podem ser povos pacíficos sem ter de tornar flexíveis as suas ideologias. No fundo, é tudo um grande golpe. E a prova incontestável disso é que, a qualquer perturbação geopolítica, estarão as duas potencias preparadas para agressões mútuas, esquecendo rapidamente do exercício de tolerância gerado pelo concerto histórico de 26 de Fevereiro de 2008. Mas, antes disso, obviamente, ainda pode dar tempo de uma surreal Orquestra do Partido Nacional da Coréia do Norte ir aos Estados Unidos da América retribuir a falsa gentileza com hipocrisia!
‘Miguel Gally’
“A noticia é simples; no inicio do ano de 2008, em 26 de Fevereiro, a Orquestra Filarmônica de Nova York tocou em Pyong-yang, Coréia do Norte”
A Filarmônica de Nova York tocou na Coréia do Norte. Isso mesmo, mas não estamos interessados no conteúdo do que foi tocado nem se tal Orquestra conseguiu tocar algo. Também não iremos criar tema com o desempenho do maestro e da sua equipe. Nada disso será o centro da crônica de hoje. A noticia; é simples, eu repito: “no dia 26 de Fevereiro, a Orquestra Filarmônica de Nova York tocou em Pyong-yang, Coréia do Norte”.
Podia ser muito bem uma noticia local, sem grande percussões no Mundo, tendo em vista a escolha de um repertório relativamente medíocre, mediano, sem grandes provocações musicais. Mas não foi um evento simples, nem tão pouco uma noticia local. E por que? Falou-se, na imprensa mundial, em “diplomacia sinfônica”, “diplomacia musical” ou “no dia surreal da Filarmônica de Nova York”. Mas o que houve, realmente, de tão extraordinário?
Os mais otimistas devem estar pensando que vou falar na provável função política da arte contemporânea, cuja responsabilidade estaria relacionada à aproximação dos povos, das culturas, etc. Aqui: aproximar povos ideologicamente separados há décadas. Poder-se-ia querer pensar, ainda, romanticamente, na função unificadora da arte enquanto um vetor para a paz mundial; afinal, até mesmo para um brasileiro do outro lado do mundo a curta noticia veiculada nos telejornais pôde emocionar e dar muito a pensar: a arte exercendo um papel extrínseco a ela, um papel que ela teve de rechaçar para que sua autonomia pudesse ser celebrada. E hoje, a arte não precisa e no tem de ser autônoma para ser arte. Mas o propósito da reflexão do dia não é a arte, pelo menos não diretamente. É a política. A questão é: será que não deveríamos simplesmente desconfiar do acontecido e perguntar por sua razão mais elementar?! Por que um povo pobre e miserável? mas com um míssil nuclear prontinho!? que desafiou a maior potencia bélica do Mundo resolveu convidar uma das orquestras dessa mesma potencia desafiada para fazer uma apresentação dentro da sua terra? E mais, pó que os Estados Unidos insistiram em aceitar prontamente o convite, tendo há pouco tempo ameaçado invadir a Coréia do Norte, caso o país insistisse em ter fábricas de energia nuclear?
Foi um evento muito bonito, esse espetáculo musical, muito emocionante, posso acreditar: para muitos dos presentes ou não naquele imenso teatro de Pyong-yang. Mas o que, de fto, emociona ali? A provável aproximação supostamente pacifica de dois inimigos declarados?! Seria um bom motivo,mas a política não é sentimentalista. Enfim, é tudo, no mínimo, muito estranho quanto ao real motivo desse evento.
Talvez o evento mesmo seja uma resposta para a pergunta. Eu quero dizer: talvez esses dois países só possam estar unidos quando estão ao serviço da arte. É, pode ser isso! São países, cujas propostas ideológicas e ambições políticas estão profundamente separadas, mas, por um breve e curto momento, afirmam ao mundo que podem se aproximar e minimizar as suas tensões políticas e ideológicas para experimentar um pouco de arte, qualquer tipo de arte. Nem um nem outro está interessado em arte. Eles estão interessados na imagem que esse evento pode trazer no sentido de tentar mostrar que a arrogância de amos os lados pode ser minimizada. Com isso, tentam apenas passar a falsa impressão ao mundo e à opinião pública de que podem ser povos pacíficos sem ter de tornar flexíveis as suas ideologias. No fundo, é tudo um grande golpe. E a prova incontestável disso é que, a qualquer perturbação geopolítica, estarão as duas potencias preparadas para agressões mútuas, esquecendo rapidamente do exercício de tolerância gerado pelo concerto histórico de 26 de Fevereiro de 2008. Mas, antes disso, obviamente, ainda pode dar tempo de uma surreal Orquestra do Partido Nacional da Coréia do Norte ir aos Estados Unidos da América retribuir a falsa gentileza com hipocrisia!
‘Miguel Gally’
BASE DE MANTA NÃO… COCA SIM?!!!
A base de Manta foi concedida por acordo entre o Equador e os EUA em 1999, depois do encerramento de outra base que estava instalada no Panamá.
Por ano, cerca de; 1,5 mil missões de vigilância e patrulhamento são realizadas a partir daquela base.
Um total de 60% de todas as apreensões de droga realizadas no Pacifico Leste, tiveram êxito devido ás operações feitas com base em informações proporcionadas pelos aviões que descolam da base militar de Manta.
Assim fica esclarecido o grande interesse de romper o acordo:
O comercio e trafico de ‘Coca’ fala mais alto, e é muito mais importante para o Governo do Equador, e para os seus parceiros de comercio de Droga.
Prevejo que os habitantes do Equador vão começar a comer bananas, petróleo da Venezuela e charutos de Cuba...
Quem beneficia diretamente com esta tomada de posição são os Colombianos, que vão ter uma base dos EUA instalada no seu território.
Quem beneficia indiretamente, somos todos nós, que ficamos assim certos de que a segurança e vigilância do Pacifico Leste vai continuar, e intensificar-se até.
Por ano, cerca de; 1,5 mil missões de vigilância e patrulhamento são realizadas a partir daquela base.
Um total de 60% de todas as apreensões de droga realizadas no Pacifico Leste, tiveram êxito devido ás operações feitas com base em informações proporcionadas pelos aviões que descolam da base militar de Manta.
Assim fica esclarecido o grande interesse de romper o acordo:
O comercio e trafico de ‘Coca’ fala mais alto, e é muito mais importante para o Governo do Equador, e para os seus parceiros de comercio de Droga.
Prevejo que os habitantes do Equador vão começar a comer bananas, petróleo da Venezuela e charutos de Cuba...
Quem beneficia diretamente com esta tomada de posição são os Colombianos, que vão ter uma base dos EUA instalada no seu território.
Quem beneficia indiretamente, somos todos nós, que ficamos assim certos de que a segurança e vigilância do Pacifico Leste vai continuar, e intensificar-se até.
DOSSIER - MULHERES…
PORQUE AMO TODAS AS MULHERES...
Gostaria de desde já vos dizer que recolhi, e passo desde já a divulgar, uma serie variada de textos, de homens, e mulheres, sobre o dia 8 de Março.
Repito sobre o dia 8 de Março!
Mais quero que saibam que como homem sou profundamente contrario á comemoração deste dia, 8 de Março, enquanto simplesmente “Dia Internacional da Mulher”, nos termos em que o mesmo é desde sempre feito, porquanto:
Considero a mulher um “Ser” com iguais direitos e deveres, perante o homem, e só mesmo o fato de elas próprias, as mulheres, se considerarem “Seres” menores, leva a que tenham que ter um dia especial no decorrer do ano, só para si.
Ser lembrado nestas condições é; sinônimo de exclusão, de quem necessita de ser lembrado um dia que seja, nos 365 dias do ano, e na verdade as Mulheres têm; para mim 365 dias no ano, não um único dia.
Perguntaram vocês: Mas então porque carga de paciência este gajo, este homem, hoje, dia 8 de Março, vai mesmo assim, publicar uma serie de textos, relativos á mulher, e á sua importância no Mundo, neste dia?
Por uma única razão!
Porque quero que cada vez mais as Mulheres e os Homens tenham a consciência de que; enquanto “Seres Humanos” são iguais, dentro das suas diferenças e mutações físicas, e que podemos sim homenagear as mulheres, sem as rebaixar á condição de “Seres” especiais, e excluídas da sociedade.
É por isso que eu Amo tanto vocês, mulheres, e não escolho o dia e a hora para lhes dar uma flor, fazer um carinho, sair para jantar, ou aproveitar para fazer amor...
Um beijo carinhoso, para todas as mulheres do Mundo, e aproveitem bem este dia, pois que amanhã será um; outro dia, e depois outro, e depois outro..., e que todos os dias do ano, de todos os anos das nossas vidas, devem ser os dias da Mulher e do Homem!
“Mulheres são; rosas vivas, que perfumam e embelezam as nossas vidas nos diversos caminhos, mesmo que essas lindas flores estejam crivadas de espinhos, são milagrosamente curadas, se tiverem fé, amor e carinho” – ‘Autor desconhecido’
‘João Massapina’
A MULHER EM ALTA
A evolução da mulher através dos tempos vem acontecendo de forma muito rápida e significativa, o que pode ser observado através da ascensão das representantes do sexo feminino a cargos de comando e de sua evidente participação política, econômica, cultural e intelectual. Mulheres jornalistas, escritoras, professoras, médicas, cientistas, todas dão o seu recado e mostram a sua garra. As mulheres brasileiras são tão empreendedoras que no ranking mundial já contabilizamos seis milhões e 300 mil mulheres empresárias, de forma que só perdemos para os EUA e para a China.
O mais interessante é que a mulher, nos dias atuais, cresce através do seu próprio valor, com estudo, trabalho e luta, sem precisar subir nas costas de senhor algum, como acontecia nas civilizações antigas. Havia casos em que ela saía do anonimato mesmo assim pela influencia sobre os soberanos, como conseqüência direta da beleza e da astúcia, nunca pelo heroísmo ou pelo trabalho. Assim, mulheres como Esther, Susana, Ruth e Judith, além da ambiciosa Rainha de Sabá tornaram-se mitos do Antigo Testamento. Cleópatra no Egipto, e Messalina, em Roma, deixaram as suas marcas.
Não fosse a lição de alguns vultos iluminados, a humanidade continuaria infinitamente a escravizar a mulher, num esquecimento de exploração já de âmbito histórico, iniciado a partir do abominável gineceu.
Mas eis que a participação das mulheres, na vida política dos seus países, vem acontecendo gradativamente. O voto foi o primeiro grande passo para essa conquista. Foi a Nova Zelândia país-arquipélago do Pacifico Sul, de legislação avançada, a nação que primeiro concedeu direito de voto à mulher, no principio do século passado. No Brasil, o direito de voto para a mulher foi outorgado pela Constituição de 1934, no governo Getúlio Vargas.
Depois de tantas conquistas e da forma como as nossas mulheres vêm brilhando, hoje, a valorização da mulher, na sociedade, tornou-se uma realidade. Na verdade, está provado que elas são tão capazes quanto os homens, sendo necessário apenas que se lhes dêem oportunidades. Por outro lado, as verdadeiras mulheres possuem uma maior sensibilidade para lidar com as dificuldades, solucionar os problemas e apaziguar os ânimos, quando necessário por isso a sua ascensão pode ser também um caminho para se tentar combater a violência que infelicita a nossa vida, hoje, e está em toda a parte.
‘ Fátima Araújo’
PARA ELES PENSAREM
Parte do Mundo comemora no dia 8 de Março o Dia Internacional da Mulher. Como acontece; todos os anos, milhares serão cumprimentadas pelo “seu dia”. Constrangidas, como eu, apenas agradecem sem entender o porquê.
A mulher é mesmo considerada menor. Tem que ter um dia. Isso só acontece com excluídos, que precisam de uma data para que se lembrem deles.
A sensação de que as coisas não são bem assim se aguça neste dia 8, que dizem, foi marcado quando em 1857, mais de cem mulheres morreram queimadas numa fábrica em Nova Iorque, lutando pela redução da jornada de trabalho. Há quem diga que o fato nunca existiu.
O fato, é que as mulheres; sem duvida, vem conquistando direitos à base de muito sacrifício. Com a ampliação do mercado de trabalho durante a Revolução Industrial entramos nas fábricas ganhando menos e continuando com a responsabilidade de todas as atividades da casa e dos filhos. Como ainda é até hoje em diversos países, para não citar aqueles onde as mulheres não têm absolutamente direito nenhum sobre as suas próprias vidas: não escolhem o que vestem nem com quem casam. Nem Benazir Bhuto escapou de um casamento arranjado.
A mulher na nossa realidade trabalha dois expedientes fora e á noite quando chega a casa dá expediente lá mesmo também. Sem condições de pagar a empregados, lava, passa, varre, orienta e cuida dos filhos e muitas ainda; tem que cuidar da roupa do marido, do almoço do marido... A cada vez que concluem uma etapa do trabalho, terá que se ver rapidamente com o que está ainda por fazer.
Com tantas atribuições e a função de cuidar dos interesses de todos os membros da família e a cobrança deles, a mulher vai aprendendo a conviver com aquela sensação de “estar em falta”, devendo algo ao seu desempenho multipapel em alguma área da sua vida. Não existe mulher que “tire de letra” tantas obrigações. As mulheres estão cansadas, dizem as pesquisas.
E o que queremos, afinal? Perguntaria algum leitor homem, com certeza. Queremos continuar mas o preço esta alto demais. Tenho a certeza de que a maioria trocaria as rosas, os jantares e os parabéns no Dia da Mulher por uma maior participação dos homens na formação dos filhos, nas atividades cotidianas da casa, no apoio e na compreensão. Talvez os homens estejam precisando de um dia para pensar sobre isso.
‘Rosa Aguiar’
ROSAS VIVAS
Oito de Março é o dia da mulher, ou seja, é o dia para a celebração dos feitos políticos, econômicos e sociais alcançados pelas mulheres ao longo dos séculos, sobretudo, nas últimas décadas. Tal concepção do Dia Internacional da Mulher foi inicialmente proposta na passagem do século XX, durante o célebre processo de industrialização e expansão econômica sobre as condições de trabalho das mulheres.
Registra a historia que no dia 8 de Março de 1857, em Nova Iorque as mulheres empregadas em fabricas de vestuários e industria têxtil foram protagonistas de uma grande manifestação pública, cuja mesma, reclamava sobre as más condições de trabalho e baixos salários. Entretanto, oportuno é esclarecermos em síntese, pois que, “Este fato levou a uma versão distorcida dos fatos, misturando este evento com o incêndio na fabrica da Triangle Shirtwaist, que também aconteceu em Nova Iorque, em 25 de Março de 1911, onde morreram 146 trabalhadoras. Segundo esta versão, 129 trabalhadoras durante um protesto teriam sido trancadas e queimadas vivas. Este evento, porém nunca aconteceu e o incêndio da Triangle Shirtwaist continua como o pior incêndio da historia de Nova Iorque, dados recolhidos na Wikipédia.
Todavia muitos outros protestos se seguiram nos anos seguintes ao episodio de 8 de Março, porém, destaca-se um outro em 1908, onde 15.000 mulheres marcharam sobre a cidade de Nova Iorque exigindo a redução de horário, melhores salários, e o direito ao voto. Assim, o primeiro Dia Internacional da Mulher observou-se a 28 de Fevereiro de 1909 nos Estados Unidos da América após uma declaração do Partido Socialista da América. Em 1910, a primeira conferencia internacional sobre a mulher ocorreu em Copenhague, dirigida pela Internacional Socialista, e o Dia Internacional da Mulher foi estabelecido.
Mas afinal, qual é o dia que não é o da mulher? Creio que a mulher, principalmente, aquela que edifica um lar e tem dignos propósitos de vida, mas que, também sabe ser mulher feminina, como uma rosa de Saron, não precisa de um dia especifico, de uma data pré-estabelecida. Creio Sim! Que o dia da mulher, são todos os dias...
Certamente diria um poeta:
Mulheres, são rosas vivas, que perfumam e embelezam as nossas vidas nos diversos caminhos, mesmo que essas lindas flores, estejam crivadas de espinhos, são milagrosamente curadas, se tiverem fé, amor e carinho.
Este texto, obviamente é dedicado a todas as mulheres... Mas, é para uma em especial, uma digna mulher, que trouxe novo sabor, como o sal da terra, à vida do nosso genitor.
‘Felizardo de Moura Jansen’
FEMINISMO: A RECUPERAÇAO DA IDENTIDADE
O dia internacional da mulher, comemorado a 8 de Março, tem um significado inavaliável por sintetizar um processo de conscientização e construção da identidade feminina na contemporaneidade. É o somatório das lutas desencadeadas pelo movimento feminista para superar intolerâncias, preconceitos e maniqueísmos conseqüentes de uma sociedade autoritária e machista.
Particularmente acredito que o feminismo é o maior movimento revolucionário de todos os tempos. Crenças, costumes, valores e atitudes foram modificados sem o desfecho de um único tiro ou qualquer manifestação de violência. Na prática, as mulheres redefiniram o conceito de revolução que outrora era associado à ferocidade sanguinária.
Adquirindo uma identidade autônoma, a mulher passou a se perceber com os seus próprios olhos, foi á luta e começou a participar ativamente no processo produtivo e na construção da realidade histórica, social, econômica e política.
Nos embates ideológicos, a ação do feminismo foi decisiva na construção de uma cultura de valorização das nossas especificidades e contra as investidas colonizadoras de alienígenas e alienantes. No momento em que a representação política tradicional se rende, de maneira subserviente e vergonhosa, ao capital especulativo internacional, as mulheres assumiram posições vanguardistas.
Desta vanguarda emerge uma concepção de sindicalismo crítico que posterga a baixa-estima incutida pelo reforço negativo das classes detentoras dos meios de produção, na vã tentativa da desqualificação profissional, com o solerte objetivo de explorar, mais e mais, o trabalhador.
Da mesma forma contribuiu para que o negro não se veja mais pelos olhos do branco colonizador/explorador. Todos os movimentos sociais contemporâneos são conseqüência da práxis revolucionaria feminista. Pode-se no concordar com o feminismo, mas é imperioso respeitá-lo. É por isso que afirmo os meus parabéns ás mulheres de todo o mundo.
‘Josinaldo Malaquias’
ESCRITAS, UM DIARIO EXPLICITO
“Somente no último quartel do século XIX é que as mulheres começaram a escrever com relativa liberdade, enriquecendo a literatura universal com a sua produção e verem assim; reconhecido o seu direito á educação”
Não é tarefa fácil descobrir quando as mulheres começaram a escrever, já que elas foram silenciosas e silenciadas em todos os sentidos por muito tempo e assim as primeiras escritas femininas não deixaram vestígios.
Mesmo sendo condenadas e criticadas, a história universal registra que, a principio, a mulher na condição de submissa encontrou espaço para se expressar, usando o imaginário. Confinadas no espaço domestico fiava e tecia cantando suas historias e historias da sua gente; mais tarde algumas delas se aventuram a se expressar através da poesia, da musica, do teatro ou da religião.
Com o olhar mais remoto vamos encontrando alguns exemplos na historia da humanidade de mulheres que mesmo sendo ridicularizadas, criticadas e marginalizadas, não só pela sociedade, mas também pelos iluministas da época conseguiram com a sua produção romper o silencio em que estavam recolhidas, abrindo as portas perigosas “do imaginário” num acesso tardio à escrita e muitas pagaram caro pelo feito.
Safo, grega e de origem aristocrática, segundo os historiadores foi a maior poetisa do século VII, escrevia e recitava para o público as suas poesias. Viveu na ilha de Lesbos. Perseguida pelo ditador Pitaco foi exilada na cidade de Pirra; seis séculos depois a Igreja mandou queimar as suas obras contidas em nove volumes e mais tarde no século XIX, dois arqueólogos ingleses descobriram por acaso, em Oxorinco, sarcófagos com seiscentos versos de Safo. A religiosa Hildegarde de Bingen, no século XII compunha cantos gregorianos.
Marguerite Porete, mística, culta e teóloga francesa por ter escrito teses místicas e divulgar que o amor de Deus não passava necessariamente pelos sacerdotes foi perseguida e queimada viva com toda a sua obra pela inquisição numa praça de Paris no século XII.
Chistine de Pisan, poetisa e filosofa francesa no final da Idade Média foi muito perseguida, mas legou para a historia um manual de comportamento para as mulheres da sociedade.
Tereza D’ Ávila, religiosa na reclusão dos conventos escreveu obras espirituais que se tornaram clássicos da literatura espiritual.
Os pesquisadores interessados em aprofundar os estudos sobre a mulher na escrita afirmam que o diário intimo foi uma pratica quase universal e muito difundida, utilizado pelas mulheres no silencio da sua alcova desde as épocas mais remotas quase sempre a partir de sua adolescência, ocupando um momento limitado, mais intenso da vida das mulheres.
Diferentes das outras produções, as igrejas católica e evangélica apoiaram esta pratica e até recomendaram a escrita do diário como instrumento de direção da consciência e de controle pessoal da mulher.
Sendo como foi uma escrita intima, ligada aos assuntos familiares, no entanto muitos diários traziam à tona o contexto social em que vivia a autora e daí a importância dos relatos, e graças a eles se conhece o “eu” das mulheres, numa época que as mulheres não tinham voz e nem vez.
A mulher geralmente interrompia esses relatos pelo casamento e ás vezes elas próprias o destruíam com medo da divulgação dos seus segredos; ou com a morte da autora os seus descendentes destruíam ou vendiam como papeis velhos e imprestáveis. Parte daí a dificuldade de resgatar estes escritos.
O diário íntimo já mereceu um inventário do historiador francês Philippe Lejeune num trabalho a ser completado. A historiadora e pesquisadora Cristine Bard desenvolveu importante pesquisa e no final ela organizou na cidade francesa de Angers, em convenio com a Biblioteca Universitária local, os “Arquivos femininos”, que já contêm um acervo considerável não só de diários íntimos, como de outras produções literárias de algumas mulheres do século XIII até aos nossos dias.
A carta foi outro instrumento de produção feminina dos séculos passados. Escrever e responder às cartas das amigas, do namorado, do marido ou dos filhos, na qual a autora revelava o contexto em que vivia, além dos sentimentos e expectativas.
Catarina de Siena, religiosa analfabeta que viveu na Idade Média, mística, mas laica ditou mais de 300 cartas endereçadas a diversas pessoas como rei, papas, lideres políticos, e com isso desempenhou um papel público e político importante.
A escritora francesa George Sand pseudônimo de Amandine Lucie Aurore Dupin (1804-1876) mulher de paixões e convicções, ficou celebre pelos romances que escreveu e pela correspondência vultosa de que resultaram 25 volumes publicados decorrentes das suas ligações amorosas com Alfred Musset e Fredéric Chopin e com os amigos famosos como Flaubert, Balzac, Zola, Baudelaire, Fraz Liszt, Dostoievski e Eugène Delacroix.
Simone de Beauvoir (1908-1986), filósofa, feminista e escritora, foi professora em Marseille e enfrentou o radicalismo e o reacionarismo da sociedade burguesa francesa por suas idéias e produção literária.
Outro gênero também utilizado pelas mulheres foi a autobiografia, na qual as mulheres relatavam o seu cotidiano e a sua historia de vida – uma escrita privada e íntima, ligada à família e ao contexto em que viviam.
Somente no último quartel do século XIX é que as mulheres começaram a escrever com relativa liberdade, enriquecendo a literatura universal com a sua produção e ver ser reconhecido o seu direito à educação. Com o passar dos séculos a mulher teve o direito de ingressar na universidade, pois até ao século XVII, não só as escritoras, mas também as poetisas, artistas e cantoras eram mal vistas e malditas. Nestas condições muitas chegaram às neuroses e ao suicídio e segundo a escritora Michelle Perrot, ainda se discutia no século XVII se as mulheres eram seres humanos como os homens ou se estavam mais próximo dos animais irracionais. Pasmem!
‘Maria José Teixeira Lopes Gomes’
Gostaria de desde já vos dizer que recolhi, e passo desde já a divulgar, uma serie variada de textos, de homens, e mulheres, sobre o dia 8 de Março.
Repito sobre o dia 8 de Março!
Mais quero que saibam que como homem sou profundamente contrario á comemoração deste dia, 8 de Março, enquanto simplesmente “Dia Internacional da Mulher”, nos termos em que o mesmo é desde sempre feito, porquanto:
Considero a mulher um “Ser” com iguais direitos e deveres, perante o homem, e só mesmo o fato de elas próprias, as mulheres, se considerarem “Seres” menores, leva a que tenham que ter um dia especial no decorrer do ano, só para si.
Ser lembrado nestas condições é; sinônimo de exclusão, de quem necessita de ser lembrado um dia que seja, nos 365 dias do ano, e na verdade as Mulheres têm; para mim 365 dias no ano, não um único dia.
Perguntaram vocês: Mas então porque carga de paciência este gajo, este homem, hoje, dia 8 de Março, vai mesmo assim, publicar uma serie de textos, relativos á mulher, e á sua importância no Mundo, neste dia?
Por uma única razão!
Porque quero que cada vez mais as Mulheres e os Homens tenham a consciência de que; enquanto “Seres Humanos” são iguais, dentro das suas diferenças e mutações físicas, e que podemos sim homenagear as mulheres, sem as rebaixar á condição de “Seres” especiais, e excluídas da sociedade.
É por isso que eu Amo tanto vocês, mulheres, e não escolho o dia e a hora para lhes dar uma flor, fazer um carinho, sair para jantar, ou aproveitar para fazer amor...
Um beijo carinhoso, para todas as mulheres do Mundo, e aproveitem bem este dia, pois que amanhã será um; outro dia, e depois outro, e depois outro..., e que todos os dias do ano, de todos os anos das nossas vidas, devem ser os dias da Mulher e do Homem!
“Mulheres são; rosas vivas, que perfumam e embelezam as nossas vidas nos diversos caminhos, mesmo que essas lindas flores estejam crivadas de espinhos, são milagrosamente curadas, se tiverem fé, amor e carinho” – ‘Autor desconhecido’
‘João Massapina’
A MULHER EM ALTA
A evolução da mulher através dos tempos vem acontecendo de forma muito rápida e significativa, o que pode ser observado através da ascensão das representantes do sexo feminino a cargos de comando e de sua evidente participação política, econômica, cultural e intelectual. Mulheres jornalistas, escritoras, professoras, médicas, cientistas, todas dão o seu recado e mostram a sua garra. As mulheres brasileiras são tão empreendedoras que no ranking mundial já contabilizamos seis milhões e 300 mil mulheres empresárias, de forma que só perdemos para os EUA e para a China.
O mais interessante é que a mulher, nos dias atuais, cresce através do seu próprio valor, com estudo, trabalho e luta, sem precisar subir nas costas de senhor algum, como acontecia nas civilizações antigas. Havia casos em que ela saía do anonimato mesmo assim pela influencia sobre os soberanos, como conseqüência direta da beleza e da astúcia, nunca pelo heroísmo ou pelo trabalho. Assim, mulheres como Esther, Susana, Ruth e Judith, além da ambiciosa Rainha de Sabá tornaram-se mitos do Antigo Testamento. Cleópatra no Egipto, e Messalina, em Roma, deixaram as suas marcas.
Não fosse a lição de alguns vultos iluminados, a humanidade continuaria infinitamente a escravizar a mulher, num esquecimento de exploração já de âmbito histórico, iniciado a partir do abominável gineceu.
Mas eis que a participação das mulheres, na vida política dos seus países, vem acontecendo gradativamente. O voto foi o primeiro grande passo para essa conquista. Foi a Nova Zelândia país-arquipélago do Pacifico Sul, de legislação avançada, a nação que primeiro concedeu direito de voto à mulher, no principio do século passado. No Brasil, o direito de voto para a mulher foi outorgado pela Constituição de 1934, no governo Getúlio Vargas.
Depois de tantas conquistas e da forma como as nossas mulheres vêm brilhando, hoje, a valorização da mulher, na sociedade, tornou-se uma realidade. Na verdade, está provado que elas são tão capazes quanto os homens, sendo necessário apenas que se lhes dêem oportunidades. Por outro lado, as verdadeiras mulheres possuem uma maior sensibilidade para lidar com as dificuldades, solucionar os problemas e apaziguar os ânimos, quando necessário por isso a sua ascensão pode ser também um caminho para se tentar combater a violência que infelicita a nossa vida, hoje, e está em toda a parte.
‘ Fátima Araújo’
PARA ELES PENSAREM
Parte do Mundo comemora no dia 8 de Março o Dia Internacional da Mulher. Como acontece; todos os anos, milhares serão cumprimentadas pelo “seu dia”. Constrangidas, como eu, apenas agradecem sem entender o porquê.
A mulher é mesmo considerada menor. Tem que ter um dia. Isso só acontece com excluídos, que precisam de uma data para que se lembrem deles.
A sensação de que as coisas não são bem assim se aguça neste dia 8, que dizem, foi marcado quando em 1857, mais de cem mulheres morreram queimadas numa fábrica em Nova Iorque, lutando pela redução da jornada de trabalho. Há quem diga que o fato nunca existiu.
O fato, é que as mulheres; sem duvida, vem conquistando direitos à base de muito sacrifício. Com a ampliação do mercado de trabalho durante a Revolução Industrial entramos nas fábricas ganhando menos e continuando com a responsabilidade de todas as atividades da casa e dos filhos. Como ainda é até hoje em diversos países, para não citar aqueles onde as mulheres não têm absolutamente direito nenhum sobre as suas próprias vidas: não escolhem o que vestem nem com quem casam. Nem Benazir Bhuto escapou de um casamento arranjado.
A mulher na nossa realidade trabalha dois expedientes fora e á noite quando chega a casa dá expediente lá mesmo também. Sem condições de pagar a empregados, lava, passa, varre, orienta e cuida dos filhos e muitas ainda; tem que cuidar da roupa do marido, do almoço do marido... A cada vez que concluem uma etapa do trabalho, terá que se ver rapidamente com o que está ainda por fazer.
Com tantas atribuições e a função de cuidar dos interesses de todos os membros da família e a cobrança deles, a mulher vai aprendendo a conviver com aquela sensação de “estar em falta”, devendo algo ao seu desempenho multipapel em alguma área da sua vida. Não existe mulher que “tire de letra” tantas obrigações. As mulheres estão cansadas, dizem as pesquisas.
E o que queremos, afinal? Perguntaria algum leitor homem, com certeza. Queremos continuar mas o preço esta alto demais. Tenho a certeza de que a maioria trocaria as rosas, os jantares e os parabéns no Dia da Mulher por uma maior participação dos homens na formação dos filhos, nas atividades cotidianas da casa, no apoio e na compreensão. Talvez os homens estejam precisando de um dia para pensar sobre isso.
‘Rosa Aguiar’
ROSAS VIVAS
Oito de Março é o dia da mulher, ou seja, é o dia para a celebração dos feitos políticos, econômicos e sociais alcançados pelas mulheres ao longo dos séculos, sobretudo, nas últimas décadas. Tal concepção do Dia Internacional da Mulher foi inicialmente proposta na passagem do século XX, durante o célebre processo de industrialização e expansão econômica sobre as condições de trabalho das mulheres.
Registra a historia que no dia 8 de Março de 1857, em Nova Iorque as mulheres empregadas em fabricas de vestuários e industria têxtil foram protagonistas de uma grande manifestação pública, cuja mesma, reclamava sobre as más condições de trabalho e baixos salários. Entretanto, oportuno é esclarecermos em síntese, pois que, “Este fato levou a uma versão distorcida dos fatos, misturando este evento com o incêndio na fabrica da Triangle Shirtwaist, que também aconteceu em Nova Iorque, em 25 de Março de 1911, onde morreram 146 trabalhadoras. Segundo esta versão, 129 trabalhadoras durante um protesto teriam sido trancadas e queimadas vivas. Este evento, porém nunca aconteceu e o incêndio da Triangle Shirtwaist continua como o pior incêndio da historia de Nova Iorque, dados recolhidos na Wikipédia.
Todavia muitos outros protestos se seguiram nos anos seguintes ao episodio de 8 de Março, porém, destaca-se um outro em 1908, onde 15.000 mulheres marcharam sobre a cidade de Nova Iorque exigindo a redução de horário, melhores salários, e o direito ao voto. Assim, o primeiro Dia Internacional da Mulher observou-se a 28 de Fevereiro de 1909 nos Estados Unidos da América após uma declaração do Partido Socialista da América. Em 1910, a primeira conferencia internacional sobre a mulher ocorreu em Copenhague, dirigida pela Internacional Socialista, e o Dia Internacional da Mulher foi estabelecido.
Mas afinal, qual é o dia que não é o da mulher? Creio que a mulher, principalmente, aquela que edifica um lar e tem dignos propósitos de vida, mas que, também sabe ser mulher feminina, como uma rosa de Saron, não precisa de um dia especifico, de uma data pré-estabelecida. Creio Sim! Que o dia da mulher, são todos os dias...
Certamente diria um poeta:
Mulheres, são rosas vivas, que perfumam e embelezam as nossas vidas nos diversos caminhos, mesmo que essas lindas flores, estejam crivadas de espinhos, são milagrosamente curadas, se tiverem fé, amor e carinho.
Este texto, obviamente é dedicado a todas as mulheres... Mas, é para uma em especial, uma digna mulher, que trouxe novo sabor, como o sal da terra, à vida do nosso genitor.
‘Felizardo de Moura Jansen’
FEMINISMO: A RECUPERAÇAO DA IDENTIDADE
O dia internacional da mulher, comemorado a 8 de Março, tem um significado inavaliável por sintetizar um processo de conscientização e construção da identidade feminina na contemporaneidade. É o somatório das lutas desencadeadas pelo movimento feminista para superar intolerâncias, preconceitos e maniqueísmos conseqüentes de uma sociedade autoritária e machista.
Particularmente acredito que o feminismo é o maior movimento revolucionário de todos os tempos. Crenças, costumes, valores e atitudes foram modificados sem o desfecho de um único tiro ou qualquer manifestação de violência. Na prática, as mulheres redefiniram o conceito de revolução que outrora era associado à ferocidade sanguinária.
Adquirindo uma identidade autônoma, a mulher passou a se perceber com os seus próprios olhos, foi á luta e começou a participar ativamente no processo produtivo e na construção da realidade histórica, social, econômica e política.
Nos embates ideológicos, a ação do feminismo foi decisiva na construção de uma cultura de valorização das nossas especificidades e contra as investidas colonizadoras de alienígenas e alienantes. No momento em que a representação política tradicional se rende, de maneira subserviente e vergonhosa, ao capital especulativo internacional, as mulheres assumiram posições vanguardistas.
Desta vanguarda emerge uma concepção de sindicalismo crítico que posterga a baixa-estima incutida pelo reforço negativo das classes detentoras dos meios de produção, na vã tentativa da desqualificação profissional, com o solerte objetivo de explorar, mais e mais, o trabalhador.
Da mesma forma contribuiu para que o negro não se veja mais pelos olhos do branco colonizador/explorador. Todos os movimentos sociais contemporâneos são conseqüência da práxis revolucionaria feminista. Pode-se no concordar com o feminismo, mas é imperioso respeitá-lo. É por isso que afirmo os meus parabéns ás mulheres de todo o mundo.
‘Josinaldo Malaquias’
ESCRITAS, UM DIARIO EXPLICITO
“Somente no último quartel do século XIX é que as mulheres começaram a escrever com relativa liberdade, enriquecendo a literatura universal com a sua produção e verem assim; reconhecido o seu direito á educação”
Não é tarefa fácil descobrir quando as mulheres começaram a escrever, já que elas foram silenciosas e silenciadas em todos os sentidos por muito tempo e assim as primeiras escritas femininas não deixaram vestígios.
Mesmo sendo condenadas e criticadas, a história universal registra que, a principio, a mulher na condição de submissa encontrou espaço para se expressar, usando o imaginário. Confinadas no espaço domestico fiava e tecia cantando suas historias e historias da sua gente; mais tarde algumas delas se aventuram a se expressar através da poesia, da musica, do teatro ou da religião.
Com o olhar mais remoto vamos encontrando alguns exemplos na historia da humanidade de mulheres que mesmo sendo ridicularizadas, criticadas e marginalizadas, não só pela sociedade, mas também pelos iluministas da época conseguiram com a sua produção romper o silencio em que estavam recolhidas, abrindo as portas perigosas “do imaginário” num acesso tardio à escrita e muitas pagaram caro pelo feito.
Safo, grega e de origem aristocrática, segundo os historiadores foi a maior poetisa do século VII, escrevia e recitava para o público as suas poesias. Viveu na ilha de Lesbos. Perseguida pelo ditador Pitaco foi exilada na cidade de Pirra; seis séculos depois a Igreja mandou queimar as suas obras contidas em nove volumes e mais tarde no século XIX, dois arqueólogos ingleses descobriram por acaso, em Oxorinco, sarcófagos com seiscentos versos de Safo. A religiosa Hildegarde de Bingen, no século XII compunha cantos gregorianos.
Marguerite Porete, mística, culta e teóloga francesa por ter escrito teses místicas e divulgar que o amor de Deus não passava necessariamente pelos sacerdotes foi perseguida e queimada viva com toda a sua obra pela inquisição numa praça de Paris no século XII.
Chistine de Pisan, poetisa e filosofa francesa no final da Idade Média foi muito perseguida, mas legou para a historia um manual de comportamento para as mulheres da sociedade.
Tereza D’ Ávila, religiosa na reclusão dos conventos escreveu obras espirituais que se tornaram clássicos da literatura espiritual.
Os pesquisadores interessados em aprofundar os estudos sobre a mulher na escrita afirmam que o diário intimo foi uma pratica quase universal e muito difundida, utilizado pelas mulheres no silencio da sua alcova desde as épocas mais remotas quase sempre a partir de sua adolescência, ocupando um momento limitado, mais intenso da vida das mulheres.
Diferentes das outras produções, as igrejas católica e evangélica apoiaram esta pratica e até recomendaram a escrita do diário como instrumento de direção da consciência e de controle pessoal da mulher.
Sendo como foi uma escrita intima, ligada aos assuntos familiares, no entanto muitos diários traziam à tona o contexto social em que vivia a autora e daí a importância dos relatos, e graças a eles se conhece o “eu” das mulheres, numa época que as mulheres não tinham voz e nem vez.
A mulher geralmente interrompia esses relatos pelo casamento e ás vezes elas próprias o destruíam com medo da divulgação dos seus segredos; ou com a morte da autora os seus descendentes destruíam ou vendiam como papeis velhos e imprestáveis. Parte daí a dificuldade de resgatar estes escritos.
O diário íntimo já mereceu um inventário do historiador francês Philippe Lejeune num trabalho a ser completado. A historiadora e pesquisadora Cristine Bard desenvolveu importante pesquisa e no final ela organizou na cidade francesa de Angers, em convenio com a Biblioteca Universitária local, os “Arquivos femininos”, que já contêm um acervo considerável não só de diários íntimos, como de outras produções literárias de algumas mulheres do século XIII até aos nossos dias.
A carta foi outro instrumento de produção feminina dos séculos passados. Escrever e responder às cartas das amigas, do namorado, do marido ou dos filhos, na qual a autora revelava o contexto em que vivia, além dos sentimentos e expectativas.
Catarina de Siena, religiosa analfabeta que viveu na Idade Média, mística, mas laica ditou mais de 300 cartas endereçadas a diversas pessoas como rei, papas, lideres políticos, e com isso desempenhou um papel público e político importante.
A escritora francesa George Sand pseudônimo de Amandine Lucie Aurore Dupin (1804-1876) mulher de paixões e convicções, ficou celebre pelos romances que escreveu e pela correspondência vultosa de que resultaram 25 volumes publicados decorrentes das suas ligações amorosas com Alfred Musset e Fredéric Chopin e com os amigos famosos como Flaubert, Balzac, Zola, Baudelaire, Fraz Liszt, Dostoievski e Eugène Delacroix.
Simone de Beauvoir (1908-1986), filósofa, feminista e escritora, foi professora em Marseille e enfrentou o radicalismo e o reacionarismo da sociedade burguesa francesa por suas idéias e produção literária.
Outro gênero também utilizado pelas mulheres foi a autobiografia, na qual as mulheres relatavam o seu cotidiano e a sua historia de vida – uma escrita privada e íntima, ligada à família e ao contexto em que viviam.
Somente no último quartel do século XIX é que as mulheres começaram a escrever com relativa liberdade, enriquecendo a literatura universal com a sua produção e ver ser reconhecido o seu direito à educação. Com o passar dos séculos a mulher teve o direito de ingressar na universidade, pois até ao século XVII, não só as escritoras, mas também as poetisas, artistas e cantoras eram mal vistas e malditas. Nestas condições muitas chegaram às neuroses e ao suicídio e segundo a escritora Michelle Perrot, ainda se discutia no século XVII se as mulheres eram seres humanos como os homens ou se estavam mais próximo dos animais irracionais. Pasmem!
‘Maria José Teixeira Lopes Gomes’
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