Comentar a vida interna de um partido político, com o qual não temos quaisquer afinidades pessoais ou ideológicas; reconheço que não é de bom tom. No entanto, e uma vez que se tornou publica uma carta aberta de um cidadão, que se quer fazer de “ilustre” barreirense a toda a força; nada obsta a que da mesma forma publica se façam alguns comentários fatuais e importantes sobre a figura e o modo “vivendis” da mesma, para que os incautos não entrem por caminhos que não passam de meros becos sem saída, assim:
É obvio que o muito “ilustre” Camarada Pedro Estadão, já está perfeitamente integrado no seu (ainda) atual partido, pois até já trata os companheiros por Camaradas, só falta escutar uma sua afinada entoação do ‘Hino da Internacional’, para se entender que realmente o Pedro é um verdadeiro ‘home’ da esquerda, desde, quase, pequenino.
Digo; quase, porque não foi sempre bem assim!
Depois, dizem, dirigentes locais, de ter estado quase prestes a assinar a ficha de inscrição, como candidato a militante do PPD/PSD, e desconfiando que não seria aceite como militante, entendeu mais útil e fácil para a época assinar a inscrição no CDS/PP, e assim foi desde logo adotado como ‘lambe-botas’ do então ‘dinossauro’ Krus Abecassis, que viu nele, por proposta do insigne ‘efeminado’ Fernando Belo, então o ‘manga de alpaca do velho ‘Senador’ no Distrito de Setúbal, a grande oportunidade de comandar os destinos do Partido no Barreiro, evitando a perigosa liderança de seres pensantes, que podiam tornar difícil a sua gestão territorial, coisa que em Lisboa já não conseguia.
Adulterando tudo o que era regulamento e estatutos, e com a conivência descarada de uma Secretária-Geral, Drª Helena Santo, mais dedicada ás intrigas palacianas que; realmente a fazer política real, lá se fez eleger, numa famosa Assembléia que até teve duas urnas de votação, e em que até obteve menos votos do que a candidatura que foi ilegalmente barrada de participar. O que comprovou a manifesta falta de apoio militante para dirigir o Partido no Barreiro. Mas isso é passado, e só deve ser recordado, para que se entendam os métodos utilizados pelo grande ‘democrata’ Pedro, com a ajuda de outros grandes ‘democratas’ que já estão a fazer contas noutra ‘galaxia´’ ou andam agora por ai a ‘pastar’ num outro, chamado, partido...
Por outro lado, o Pedro tinha uma linhagem de acordo com o pensamento do velho Kruz ‘Senador’, uma vez que tinha idéias de apuro da raça, de acordo com os pensamentos do grande líder alemão, mas que nasceu na Áustria, Adolfo, mais conhecido por Hitler. A sua grandeza em termos de entrega á causa até o levava a organizar festas de saudação de braço estendido, devidamente filmadas para a posteridade, e que podiam assim provar a grande devoção ás saudações nazis e a total entrega ideológica a uma causa digna de um grande projeto de apuro da raça ‘ariana’.
Não podem alguns dirigentes do PS queixar-se de que desconheciam as origens e os fundamentos da formação do atual grande líder de facção, pois partes do filme original chegaram a ser projetadas em casa de um dos seus grandes amigos e apoiantes, outro grande ‘home’ de esquerda, o Julinho, o Freire, e a seu pedido. Falo claro do ‘Julinho’ aquele que limpou a Santa Casa da Misericórdia á boa maneira ‘Ariana’, purificando a raça dos irmãos associados, para poder governar eternamente a seu belo prazer, com a ajudinha e cobertura do então Governador Civil, um tal de Antunes, (mas que felizmente, embora tenha Antunes no nome, não é da minha família), do Bispo de Setúbal (Amém) e do ‘Padrinho’, o Frade ‘Capuchinho’ que até fabrica primeiros ministros...
Posso falar á vontade nessas personalidades da ‘Santa Madre Igreja’, porque como Ateu jamais serei levado a uma reunião de julgamento do Santo Oficio!...
A passagem do Pedro pelo CDS/PP foi, no entanto, tumultuada devido á sua manifesta incompetência. Acabou por ser corrido do Partido, após a votação por unanimidade de uma moção de desconfiança, á sua pessoa e gestão. Fugiu das responsabilidades pessoais deixando para trás um monte de dividas financeiras, e compromissos não assumidos, para além da destruição de todo o pouco patrimônio do Partido, nomeadamente ficheiros, arquivos e outro material.
É, portanto, e comprovadamente, um digno seguidor do homem da “chancelaria” de Berlim, que também aproveitou para casar no último momento do regime e tentou queimar a historia.
Só faltou o suicídio...
Agora no PS, o Pedro (não o grande claro, que esse pertence à grande historia mundial) até se dá ao luxo de apresentar candidaturas pessoais, apelando á unidade do Partido, e justificando o apoio massivo que se traduziu numa desistência em favor de dois anteriores seus alegados e segundo ele diz, incondicionais apoiantes. Constata-se assim, que tinha realmente um apoio militante esmagador, apoio de tal forma comprovado que a sua candidatura acabou por virar um aborto...
Mas quando se lê a totalidade da carta aberta, fica-se com a idéia de que: das duas uma:
- ou foi escrita por outra pessoa que não o Pedro Estadão;
- ou então o Pedro esqueceu-se que existe memória, e o tempo passa mas as pessoas não esquecem, veja-se:
Pedro dix:
“..... Considerei e considero que a minha candidatura iria lançar uns contra outros, camaradas que sempre se enquadraram nos mesmos projectos políticos e que ao longo da última década têm estado juntos nas batalhas que travámos, com lealdade, seriedade, honestidade e um grande sentido de pertença a um grupo que tem um projecto positivo para a nossa terra....”
Decada?
Projetos politicos?
Juntos nas batalhas que travamos?
Lealdade, seriedade, honestidade?
Será que a candidatura do Dr. Mascarenhas Neto foi assim à tanto tempo, que já possibilitou a entrada do Pedro em tantas outras batalhas?
Serà que o projeto politico, se realmente existia projeto, do CDS/PP do Sr. Pedro Estadão era afinal o mesmo do Partido Socialista do meu saudoso amigo Aires de Carvalho?
Juntos nas batalhas que travamos, só se o Pedro andava a fazer campanha ao mesmo tempo no PS e no CDS/PP e ninguem no Partido sabia?
Lealdade é realmente uma palavra que fica muito bem no Pedro, pois que após sair ás pressas do CDS/PP, logo se encaixou no PS, para poder escrever umas ’lerias’ num jornal local, com a cobertura dos seus amigos de ocasião, que nem direito de resposta salvaguardavam a quem era insultado nas ‘escatologicas’ crónicas semanais.
Seriedade e honestidade são duas palavras que assentam que nem um luva no Pedro, que o diga o Dr. Mascarenhas Neto, que ficou com uma avultada divida financeira pessoal, criada pelo Pedro, e que somente foi liquidada por iniciativa da Comissão Politica Concelhia local, por mim presidida, junto dos dirigentes nacionais do Partido. Isto para não se falar também de outras provas de inquestionável seriedade e honestidade que todo o partido pode comprovar.
Mas a carta aberta tem tantas “anedotas” para rir, que ninguém consegue suster a admiração perante charada tão grande, veja-se:
Pedro dix:
“.... Renovação, rejuvenescimento, união, lealdade, seriedade e honestidade. Bato-me por valores e por isso apoiarei o camarada Isidro Heitor, sem reservas, até ao limite das minhas forças, sem ter qualquer lugar em listas, pois não corro por lugares, corro por ideias e por projectos. Por um Barreiro mais solidário, mais próspero e com futuro, continuarão a contar comigo para trabalhar, mesmo sem correr por cargos....”
Claro que todos acreditamos que foi o Pedro que não quis aceitar convites?!
Conhecendo minimamente algumas das personalidades em questão, ficamos desde logo certos que a grandeza de espirito, e antecedentes historicos é tão grande no Pedro, que ninguém quer de bom grado perder a sua importante colaboração... e que qualquer um dos candidatos muito gostaria de ser colocado ao lado de um ex-apoiante nazi, e mais ainda compartilhar muito do ideário com alguém com um muito diversificado e ‘duvidoso’ passado politico partidário.
Pedro dix:
“.... como diz o adágio popular, “há mais marés que marinheiros”, e o mundo não acaba amanhã.
Agora, vamos todos apoiar o Isidro Heitor... “
Realmente esse conhecido adágio popular tem todo o sentido, sobretudo na boca do Pedro, e da mesma forma que o mundo nao acaba amanhã, também, de forma alguma pode deixar-se construir hoje um futuro em que as imagens de um passado “podre” possam queimar as esperanças de algo novo e promissor que algum dos candidatos em presença possa ter para realmente apresentar aos militantes do PS e mais tarde aos barreirenses, ‘camarros’.
Não se esqueçam que quem vos avisa vosso amigo é; e acreditem que ainda vão poder ver politicamente o Pedro mais á esquerda, quem sabe a militar no Bloco de Esquerda... basta que para isso o poder no PS não lhe seja colocado no prato, e claro que o amigo Durval aceite tão ilustre personalidade no Partido que lidera, o que diga-se eu sinceramente conhecendo um pouco o muito ilustre e amigo Dr. Durval, não acredito, mas como atrás de tempo, tempo vem, amanhã outro pode achar por bem.
Agora é ainda a hora do PS:
Cuidado Heitor que ele, o Pedro, ainda anda ai!
Por mim desejo uma boa campanha e que ganhe o melhor para o PS, pois o Barreiro necessita de oposiçao forte e determinada.
Prometo voltar se necessario for...
‘João Massapina’
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