quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

ISALTINO O FORJÃOO sr Isaltino de Morais, é já uma personagem típica da zona de Oeiras, melhor dizendo, ele nem é nado e criado em Oeiras, mas acabou

O sr Isaltino de Morais, é já uma personagem típica da zona de Oeiras, melhor dizendo, ele nem é nado e criado em Oeiras, mas acabou por ali pegar de ‘estaca’ á alguns anos.
Enquanto autarca funciona assim no tipo e estilo da imagem criada por Alberto João Jardim na Madeira. Ou seja, vai a tudo o que é batizado, boda e funeral, saída dominical de missa e, inauguração de fontanário, lâmpada de iluminação publica e botica e apadrinha tudo e todos, para obviamente retirar daí os seus benefícios pessoais e políticos diretos e indiretos.
É política dirão vocês?!
Realmente é uma foram de fazer política!
Mas um tipo de política baseada no caciquismo mais abjeto e primário de que existe memória.
Ainda é de todos, lembrada, por certo, a interessante e engenhosa, forma que encontrou para fazer lavagem de algum dinheiro. Dinheiro de que não consegue explicar a proveniência, contando para isso com a ajuda direta de um primo, muito seu primo... com a profissão de taxista, e muito “abastado???” que vive na Suíça, que tinha tanto dinheiro que; nem sabia que o tinha em seu nome, depositado em contas bancarias suíças, e que vive, não diria miseravelmente, mas de forma nada de acordo com os valores $$$ depositados em seu nome pessoal.
Talvez que este primo do Isaltino seja o clone do chamado Zé do Lixo, que andava sempre andrajosamente vestido, a catar lixo, mas tinha dinheiro escondido por tudo quanto era canto, que acabou por morrer sem nem saber ou sequer imaginar que era milionário...
Os construtores civis, (alguns) digo na sua maioria; os “patos bravos” da zona, e que tem transformado o Concelho de Oeiras numa nuvem de betão armado, estes são os seus maiores amigos e aliados $$$... e que ajudaram a transformar Oeiras; primeiro num Concelho com alguma qualidade de vida, que até mereceu rasgados elogios, e depois numa segunda fase num dormitório de caixotes empilhados em altura, igual a tantos outros subúrbios de grandes cidades.
O autarca modelo passou assim a ser mais conhecido pelo autarca dos modelos $$$.
Agora, com uma boa montanha de processos crime a correrem contra si, pelos motivos mais dispares, o Autarca modelo $$$, descobriu uma suspeição no Juiz que o está a julgar num dos processos. Precisamente um processo por corrupção.
Sim corrupção, e não uma multa de transito por um estacionamento automóvel fora de zona autorizada... ou por ser apanhado a conduzir alcoolizado após uma noite de balada nas Docas...
Diz, ou melhor insinua, o Autarca modelo que; o Juiz Carlos Alexandre não o quer julgar com isenção, mas somente se quer vingar pessoalmente dele, por que a Câmara de Oeiras lhe embargou em tempos umas obras em casa.
Muito interessante esta posição, e veja-se: se cada Réu num processo se lembra de dizer que o Juiz que o está a julgar, não vai com a cara dele, por exemplo, então a justiça em Portugal simplesmente fica ainda mais atravancada em recursos, e mais recurso, só por uma questão de beleza pessoal.
O que o Sr. Isaltino está a tentar fazer, não é mais nem menos do que uma operação de beleza pessoal, tentando ganhar algum tempo processual, rompendo prazos de recursos, e outras manhosas jogadas jurídicas, e etc, para dessa forma; tentar ir em busca da absolvição direta na secretaria, o que obviamente lhe vai ser muito difícil de obter se legalmente julgado, sentado no “mocho” como hoje está, e com as mais variadas provas em presença.
Mas esse é o trabalho do Juiz, provar que ele é culpado ou inocente, não nos cabe a nós julgar, muito embora nos caiba, e tenhamos todo o direito, numa sociedade livre, de ter opinião e poder pensar, pela nossa própria cabeça.
Este “peditório”, do rompimento de prazos na justiça, é já muito conhecido, e já todos até demos alguns $$$, diretamente, ou indiretamente via impostos, umas moedinhas para ele.
É uma “maningancia” que serviu para lavar a alma e a honra de, por exemplo, Leonor Beleza no chamado processo dos hemofílicos. E existem outros exemplos, como o já eterno e infindável Processo Casa Pia, em que a Justiça Portuguesa nos tem presenteado ao longo dos tempos, provas irrefutáveis de que muitas vezes não é assim tão cega e isenta, e que tem realmente dois pesos e duas medidas.
Talvez que seja de se pensar em julgar o Sr. Isaltino, dentro dos prazos legais, contando para isso com um Juiz vindo diretamente da “Pantagonia” ou das ilhas Berlengas ou Selvagens, pois ai não deve ter havido nenhuma coincidência de situações com o Autarca modelo...
Já era tempo de existir mais decência e vergonha em Portugal, sobretudo na Justiça e na Política!

‘João Massapina’

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