quarta-feira, 10 de outubro de 2007

GAZA FOI O LAR DE GOLIAS

















A faixa de Gaza é uma região abarrotada com uma massa de um milhão e trezentos mil muçulmanos, assolados pela pobreza, em uma linda faixa territorial de 360 km ao longo do Mar Mediterrâneo. Esta área, que faz fronteira com Israel e tem 51 quilômetros, também é o lar de cerca de 7.500 israelenses, espalhados em vários assentamentos, por toda a região.


Gaza foi o lar de Golias e seus quatro irmãos, que lideraram os exércitos dos Filisteus, implacáveis inimigos de Israel. E os habitantes de Gaza hoje são tão intransigentes e insaciáveis quanto os filisteus – de onde os palestinos adotaram o nome.

PORQUE SHARON QUIS ENTREGAR GAZA?

Tudo tem a ver com a perda de vidas humanas. Vamos fazer algumas comparações: os Estados Unidos têm hoje uma população de quase 300 milhões de habitantes. Desde o inicio da guerra no Iraque, mais de 1600 americanos morreram em fogo cruzado, e outros 550, em acidentes e outras formas. Outros 2700 foram feridos leve ou gravemente; cinqüenta americanos foram mortos no Afeganistão desde 11 de Setembro. Os britânicos, cuja população é de 60 milhões, perderam 60 soldados no Iraque.
Agora analise as perdas de Israel. A ultima etapa da continua guerra que Israel trava com os Muçulmanos, há cem anos, teve inicio após 29 de Setembro de 2000 quando Yasser Arafat a declarou após a visita de Ariel Sharon ao Monte do Templo – local onde Salomão construiu o seu templo e também onde Jesus pregou os evangelhos. Arafat deu inicio à sua segunda intifada porque segundo ele, o Templo do Monte é lugar sagrado somente para os muçulmanos e nenhum judeu tem autorização de colocar os pés onde “Maomé subiu aos céus em um cavalo branco”.
Desde essa declaração, sete anos atrás, Israel, que tem uma população de menos de 6 milhões de Judeus, já perdeu 950 israelenses, mortos por terroristas palestinos – 673 civis e 278 soldados (até ao dia 07 de Maio de 2004, www.idf.il.
Homens, mulheres e crianças foram mortos a pedradas, facadas atropelamentos, linchamentos, balas perdidas e franco atiradores que atacam veículos e casas. Quatrocentas e cinqüenta pessoas foram mortas em explosões com homens-Bomba, 38 em explosões de carro-bomba e outras 61 em outros tipos de explosão. Um total de 6.338 israelenses, soldados e civis, ficaram feridos – muitos ficaram paraplégicos ou tetraplégicos, cegos, surdos, deformados e com danos cerebrais.
E é por causa dessa carnificina que sucessivos primeiros ministros de Israel, tanto da Esquerda como da Direita, sempre chegam à conclusão de que, para que este pequeno estado judeu possa continuar a existir, Israel deve recuar estrategicamente para, assim, conseguir manter as suas fronteiras de forma segura.

Na ordem do dia esta a divisão de Jerusalém!
Mais um proposta, mais uma tentativa.
Será que é a ultima?
Lamentavelmente duvido!...

(Alguns dados recolhidos em www.idf.il. e também com o apoio de alguns arquivos de Pr. João Pereira Gomes Filho)

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