quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Coimbra: Contaminação no hospital dos Covões
A infecção hospitalar detectada no Hospital dos Covões, em Coimbra, já obrigou à extracção de um olho a dois dos cinco pacientes afectados. Os médicos garantem que a contaminação está controlada mas ainda não descobriram qual foi a origem do problema.
O contágio por pseudomonas ocorreu no dia 15 de Setembro, durante uma operação às cataratas. Em dois dos idosos infectados, os médicos não conseguiram travar a destruição de tecidos provocada pela bactéria e tiveram que extrair-lhes um dos olhos.
As outras três pacientes, uma delas da Marinha Grande, continuam internadas, com as infecções controladas.
Segundo Deolinda Portelinha, directora clínica do Hospital dos Covões, uma das mulheres deverá ser sujeita hoje a uma nova intervenção cirúrgica. O objectivo é limpar os tecidos destruídos pela infecção para que a paciente possa “recuperar mais a visão”, disse a responsável em declarações à agência Lusa.
A outra idosa não apresenta uma boa evolução “em termos de visão, mas não quer ser reoperada”.
O estado de saúde da terceira mulher está a evoluir “muito favoravelmente”, o que significa que pode ter alta nos próximos dias.
Após ser detectada a infecção hospitalar, os técnicos do Instituto Ricardo Jorge efectuaram exames para apurar a origem da contaminação e a estirpe da bactéria, mas os resultados ainda não são conhecidos.
As conclusões serão enviadas à comissão de inquérito criada pelo Hospital dos Covões, a quem cabe elaborar um relatório para entregar ao conselho de administração do Centro Hospitalar de Coimbra. No documento, que deverá estar concluído na próxima semana, a comissão irá sugerir eventuais “medidas correctivas” para evitar que o problema volte a repetir-se.
Francisco Pedro, Leiria - CM
Comentário:
Eu não diria que se esta ao nivel do Seculo XIX, em termos de controle de infecção hospitalar, mas que existem muitas limitações, e muito pessoal a não cumprir hostensivamente as mais elementares regras, isso sim.
Depois os resultados estão à vista. E não é por falta de técnicos qualificados nesta área, de que é um bom exemplo a minha Amiga Drª Elaine Pina, e mais uns quantos otimos especialistas neste importante Sector.
Mas para que serve 1 ou 2, bons técnicos no meio da flores se depois o restante, das árvores, não manifesta grande interesse em crumprir as normas estabelecidas, e começa inclusivamente pelos Srs Enfermeiros, que ao manusear sistemas sanguineos, e outro material altamente contaminado, não cumprem as mais elementares normas, e que dizer de muitos Srºs Doutores, que utilizam por exemplo a mesma bata com que observam um doente, para se deslocarem a comer uma sandes e uma bica ao café da esquina, transportando consigo para o ambiente hospitalar todo o genero de basterias, e vice versa...
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