A paixão é adstringência de Ego, enquanto o amor é a sua libertação.
O primeiro é união efêmera.
O segundo é comunhão duradoura.
A paixão se gasta.
O amor se consolida.
A paixão envereda pelo egoísmo.
O amor sabe ceder, porque se basta a si mesmo.
A paixão pode explodir os ânimos, e por isso, se fecha em copas.
O amor não tem pressa, porque conhece outras direções.
A paixão se tece de duvidas e inquietações.
O amor, de confiança e compreensão.
A paixão cega. O amor é vigilante.
A cegueira pode levar ao desatino.
A vigilância salva o homem de uma precipitação.
Pela paixão, cometem-se muitas tragédias.
Pelo amor, transpõem-se muitas barreiras.
A paixão é cheia de reticências; o amor, de admirações.
A paixão se engalana com jóias; o amor com estrelas.
A paixão é temporária.
O amor é inesquecível.
Enfim, a paixão envelhece e morre; o amor permanece, porque é eterno.
‘Magna Celi’
segunda-feira, 12 de abril de 2010
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