sábado, 7 de junho de 2008

A TRISTE VISÃO DO PCP CONTINUA...

O PCP lamentavelmente continua com graves problemas de visão e atrofia na mente. No Jornal Avante, continuam a defender precisamente aquilo que ajudou determinantemente a rebentar com o tecido econômico nacional, os seja; as nacionalizações, a luta por “abardinar” as empresas, e as greves selvagens, entre outras historinhas, que geraram o desemprego e conduziram os grandes grupos econômicos á ruína como o Grupo Cuf, e os impérios do ferro, da reparação naval, do cimento e até mesmo da banca, para já não se falar na agricultura e nas pescas, entre muitos outros.

Onde esta a Reforma Agrária? O que é que gerou?
A Lisnave?
A Setenave?
A Siderurgia Nacional?

Nem só a conjuntura internacional contribuiu para a derrocada do setor produtivo nacional, mas a grande aventura das nacionalizações e do abandalho sem quartel foi uma alavanca determinante.

Que triste que é ver um Partido (com história) que vê passar o tempo, mas não evolui no tempo...

A URSS já não existe mais, o Muro de Berlim caiu, a Romênia já foi comunista, os Checos dividiram-se, Albânia foi, Fidel já pendurou as chuteiras e só espera a hora de partir, as ex-colônias de África deixaram as idéias marxistas ao entenderem que elas rimam diretamente com fome, os Partidos Comunistas de todo o Mundo avançaram no tempo, e atualizaram-se...

O Partido Comunista Português, definha no pântano ideológico da utopia!...

Paz á sua alma...

‘Joao Massapina’

Nos 100 anos da CUF no Barreiro
Um século de luta e resistência
Foi há cem anos que a Companhia União Fabril, a célebre CUF, passou o Tejo para se instalar em terras do Barreiro. Um século passado, cantam-se loas a Alfredo da Silva, o líder da empresa que se tornaria, com o regime fascista que ajudou a moldar, no maior grupo económico nacional – o Grupo CUF, mais tarde Grupo Mello.
Mas não é possível contar esta história sem falar dos seus trabalhadores. Porque foram eles que, ao longo dos anos, sujeitos a uma brutal exploração e a múltiplas violências, tornaram possível a Alfredo da Silva e aos seus descendentes embolsarem o muito que possuíam. Os trabalhadores foram os grandes protagonistas desta história, sobretudo porque lutaram por salários e horários dignos, pelo direito à greve, pela liberdade, que chegaria a 25 de Abril de 1974 e para a qual tanto contribuíram.
Após a Revolução, os trabalhadores da CUF mantiveram-se na primeira linha da luta. Apoiaram a nacionalização da empresa e, mais tarde, combateram firmemente a sua privatização, encetada pelo então primeiro-ministro Cavaco Silva. Actualmente, no que resta do tecido industrial do Barreiro herdado da CUF e da Quimigal, os seus operários são dos primeiros a exigir trabalho e direitos. Hoje como ontem, com o apoio constante e solidário do PCP.

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