Os senhores do PS que, nas décadas de 40, 50 e 60 do século passado, entraram na vida pela porta do comunismo de Álvaro Cunhal têm e apresentam algumas dificuldades em perceber que mudámos de século, mudámos de mundo, mudámos de direita, mudámos de esquerda e estamos a mudar ainda mais e em modo acelerado. Eles não o entendem e mostram, querem mostrar todos os dias, que eles não mudaram, nem mudam. Resultado disto: coisas tristes, espectáculos lamentáveis, prosas enviesadas e uma espécie de triste poesia pífia. Nada de grave nisto. O que será grave é que isto venha a funcionar como grão de areia na engrenagem e lixe ainda um pouco mais o já lixado país que é este. E, confesso, que não gostava de pensar que é isso que Soares, Alegre e alguns soldados perdidos do PS procuram... com o seu ar e o seu discurso de gente perdida em meados do século passado e a sua vontade de fazer Portugal regressar a esses tempos miseráveis, tanto em termos materiais como, sobretudo, intelectuais.
In: Certamente
sábado, 7 de junho de 2008
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