segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Um fatinho a medida do senhor ‘Inginheiro’ Zé Pinto (do Telhado) de Sousa


Recordo com alguma nostalgia, e saudade, o tempo passado, nos dias de provas de fatos do meu pai, que comprava as peças de fazenda, nos tons e texturas de tecido que mais lhe agradavam, e depois encomendava ao alfaiate de confiança o corte e a confecção do fatinho, o que obrigava a tirar medidas, e depois provas e mais provas, até que a ‘entretela’ lá era colocada nos locais próprio, e a obra era dada por concluída, com o giz retirado, as costuras acertadas, e a postura certinha. Digo eu: tão bem caiam os fatinhos ao velho Antunes da Silva, como agora caem outras coisas na lombeira de certas criaturas...
Eu como criança, achava aquela obra magnânima, pois conseguir retirar de um rolo de tecido, um fato a cair quem nem uma pena, era um autentico milagre de mãos de tesoura...
Para o leitor mais desatento, esta minha introdução pode significar simplista analise de que vou falar da nobre profissão dos alfaiates, cada vez mais raros nas nobres profissões dos dias de hoje.
Hoje profissão de grandes desígnios pessoais, será futebolista, gestor público nomeado pelo governo certo, ou político, pois garantem um retorno financeiro deveras interessante, e no mais curto espaço de tempo.
Antigamente, e não falo de a séculos a esta parte; falo de a uns simples pares de anos para trás no tempo, a Justiça era também uma profissão de grande desenvoltura em termos de respeitabilidade da sociedade, só que com o passar dos tempos, e o aumento da ‘bandidagem’ encartadamente publica em termos de funcionalismo, cada vez se foram perdendo mais as credencias de isenção e dignidade, e hoje já ninguém leva muito a serio um Juiz, (... digo: certos Juízes e Magistrados, pois felizmente que ainda temos muito honrosas exceções, que quase envergonhadamente, perante a cada vez mais alargada generalidade, lá vão dignificando a função, a custa de muito esforço, e de escutarem ameaças, e sofrerem retaliações pessoais e profissionais) pois o vai confundindo com o antigo vendedor da banha da cobra que andava de terra em terra a impingir ungüentos para curar as mais variadas maleitas do corpo e quantas vezes até mesmo dos espíritos...
Agora a Justiça se parece mais com os antigos alfaiates, pois tira as medidas ao ‘criminoso publico’, e faz o fatinho a sua medida, para evitar alguma surpresa desagradável no andamento do processo, e se necessário for, por via da peça de tecido não ser lá grande coisa, a nível de textura, pois as fabricas da Covilhã já fecharam e de Castelo Branco agora só vem Inginheiros para (dês)governar..., então com mestria da chamada operação apaga (PGR) lá se manda queimar as provas mais difíceis de contrariar.
PGR – Não significa, como acho que todos já perceberam - Prova Geral de Regulamentação, mas sim a designação de uma criatura que depois de nomeada, se agarra a rocha que nem lapa, e nem o ‘alfarrobas’ a consegue de lá tirar, pois esta a prestar altos e relevantes serviços a causa publica...
Obviamente que surgem sempre os eternos perseguidos, vitimas dessa tal Justiça que antes era cega, mas não surda nem muda, mas que agora é estrábica só olhando para o lado que interessa, mouca a legalidade das leis escritas nos livros, e aparvalhada no momento de esclarecer os cidadãos.
Figuras públicas, de renomado valor ($$$), como o etecetera das cantinas militares e dos eletrodomésticos; Valentim Loureiro, o ajudante de pedreiros Isaltino Morais, a marquesa luso-brasileira de Felgueiras, Fatinha, e o mais famoso de todos, entre muitos outros, o Inginheiro Relativo Retardado Sr Pinto de Sousa, são em tudo parecidos nas suas causas de vitimação, com saídas diferentes, diga-se, mas com iguais motivos de queixa da Justiça.
Foram injustiçados, coitadinhos!!!     
Foram insultados na praça publica por jornalistas indiferentes a pressões patronais ou políticas, que propagandearam com factos e provas irrefutáveis!!!
Foram acusados, factualmente, por cidadãos, que tal como eu, se estão realmente cagando para os seus cargos, nomes de família ou posições sociais, ou sequer o poder de Procuradores, Juízes mafiosos, e outras ‘lesmas’ a solta nas vidraças da podre sociedade portuguesa!!!
Foram assim usados e abusados nos seus nomes, devido a idéias feitas sobre a sua conduta, toda ela feita acima de qualquer suspeita, e com antecedentes dignos de figurar no museu das mascaras de cera, como os mais leais, honestos e sinceros cidadãos de toda a Ibéria e zonas adjacentes a que nem deve escapar a ilha de Capri e os arquipélagos perdidos abaixo do paralelo 19º .
Essas tais idéias feitas por via de carreiras pejadas de trafulhices, rendimentos mal explicados, bens de consumo e de luxo comprados a primos e a off-shores. Casebres abarracados e mal paridos desenhados por outros, mas assinados em nome próprio, negociatas encomendadas a metro a boys amigos, tanto do partido governamental como surgidos do nada dos jogos de interesses econômicos que se vão misturando umas vezes no governo outra nas empresas privadas e semi-privadas. Cursos superiores aldrabados e concluídos com exames realizados por fax, e provas encomendadas para ter lugar a domingos, feriados e dias santificados, e os diplomas ministeriais que são assinados quando mais convêm, mesmo que isso signifique contrariar uma medida tomada pela mesma caneta e punho a meia dúzia de dias, desde que a época seja a ideal, e os proventos entrem nas contas pessoais registradas fora da fronteira e do controle dos malvados jornalistas que não são da cor, e tudo andam a espiolhar, para dar conta aos ‘palermas’ dos cidadãos que coitados são tão boas pessoas de 4 em 4 anos...  
Estou a falar obviamente de pessoas diferentes, e por certo algumas em nada tem que ver com alguns factos, embora no computo geral tudo seja lenha, utilizada para alimentar a mesma fogueira de vaidades e corrupção passiva e activa.
Foi com algum espanto (não posso dizer que tenha sido tanto assim, mas...) que tomei conhecimento de que no caso Freeport, os apanhados??? Nas malhas da tal justiça agora obtusa, foram os coitados que tentaram ajudar outras figuras.
Até parece a história do escorpião que queria passar o rio...   
Foi assim que, tomei então conhecimento, de que o impossível aconteceu mais uma vez em Portugal, com a queima de arquivo de provas e escutas comprometedoras, e na sequência o lavrar da acusação:
Arguidos pronunciados no caso Freeport: empresários Charles Smith e Manuel Pedro, o arquitecto Capinha Lopes, o antigo presidente do Instituto de Conservação da Natureza Carlos Guerra e o então vice-presidente deste organismo José Manuel Marques e o ex-autarca de Alcochete José Dias Inocêncio.
Tudo gente muito feliz, e sem lagrimas a escorrer pelo rosto...

Arquitecto Capinha Lopes: colaborações com as campanhas eleitorais do PS para as autárquicas de 2001, nomeadamente para a Câmara Municipal de Alcochete.
Carlos Guerra e José Manuel Marques: ex-presidente e ex-vice-presidente do Instituto de Conservação da Natureza, ou seja, cargos de nomeação política. Adivinhar quem os nomeou é como devem imaginar, uma tarefa dificil, mas lá andei a procura nos documentos certos e não é que acertei na premonição... Foi o ex-ministro do Ambiente de 2001, que só por mero acaso assinou o diploma certo, na hora certa, para gerar os mais variados efeitos, tão anseadamente desejados...
José Dias Inocêncio: ex-presidente da Câmara Municipal de Alcochete (2001-2005) eleito pelo PS. Os Alcochetenses (não sei se é esta a designação) gostaram tanto dele e do Freeport que em 2005 deram 46,25% dos votos às listas do PCP-PEV e em 2009 52,42%, deve ter sido porque a ‘porra’ do Freeport não tem feito saldos fora de epoca...
Dezenas de documentos bancários de Celestino Monteiro, outro tio da tal criatura que foi ministro do ambiente em 2001, um tal de José Sócrates, relacionados com empresas offshore estabelecidas nos Estados Unidos, em Gibraltar e na Ilha de Man, foram entretanto colocados na internet por Mário Machado, líder do grupo de extrema-direita Hammerskins em Portugal, condenado em Outubro do ano passado a quatro anos e 10 meses de prisão. Bem condenado por comprovados actos de racismo, mas que tem uma outra vertente que é o facto de não estar calado e dizer umas quantas verdades amargas... (por atacado resolveram aproveitar para o tentar calar uim bocadinho...)
Os documentos, alegadamente relacionados com o caso Freeport, que ainda se encontram disponíveis para cópia num fórum online, revelam inúmeros movimentos bancários da família do tal cidadão, em 2001, nomeadamente a compra de acções de empresas do mercado português, como EDP, Sonae, Portucel e PT, entre muitas outras.
O titio da criatura movimentou 100 milhões, (não 100 milhões de amendoins...) obviamente que falamos de milhões de euros.
Contas feitas, em algumas dezenas de páginas de extractos bancários, as transacções do tio materno do tal cidadão sr. Pinto de Sousa, entretanto nomeado Primeiro-ministro ultrapassam os 100 milhões de euros.
Nos documentos de constituição das empresas offshore são ainda indicados os nomes de diversos membros da família Monteiro: Celestino Júlio Coelho Monteiro, Elvira Fernanda Pinto da Silva Monteiro, Carlos César Pinto da Silva Coelho Monteiro, Diana Olímpia Pinto da Silva Coelho Monteiro, Júlio Eduardo Coelho Monteiro, Nuno Miguel Carvalho Monteiro, Hugo Eduardo Carvalho Monteiro e Helena Rute Carvalho Monteiro.
Essa tal familia Monteiro, obviamente que não deve ter nada que ver com o cidadão Pinto de Sousa, que por certo deve ter sido parido por outra via que não a uterina...
Celestino Monteiro ainda não confirmou a autenticidade daqueles documentos mas uma fonte do Banco Popular, organismo bancário que tomou conta do desaparecido BNC – Banco Nacional de Crédito, não nega a existência dos documentos. Hummm, esse banco que não nega as noticias, tem que ser imediatamente encerrado, nacionalizado, ou adquirido por alguma entidade bancaria de superior responsabilidade e credibilidade a nivel politico.
O tal líder nacionalista explicou que os documentos lhe chegaram à porta de casa depois de lhe terem tocado à campainha: “Quando abri a porta vi um cobertor. Desenrolei-o e lá dentro estava a documentação. Se for chamado, será isso que direi na PJ”.
Eu próprio, nem mais nem menos, faria o mesmo... pois deve ter sido uma alma gentil e caridosa, que adivinhando as privações do lider nacionalisdta, resolveu juntar papeis para que dessa forma, ele pudesse negociar a papelada com algum farrapeiro. Por favor não congfundam farrapeiro como sucateiro, pois hoje em dia; sucateiro é igual a assessor de ministro, e outros cargos similares de alto nivel, normalmente, nos dias de hoje, já não negoceiam com sucata, sendo a moeda de troca algumas caixas de robalos, e peças de prata, etc...
Apesar de os documentos se encontrarem disponíveis para download  em (http://www.forumnacional.net/showthread.php?t=34495), as autoridades, a hora a que publico este singelo, dedicado e muito humilde artigo, já devem ter feito um esforço para os retirar da praça publica, esquecendo no entanto que existem sempre outras multiplas formas de reprodução e divulgação, e que da mesma forma que chegaram carinhosamente enrroladas num cobertor a porta do lider nacionalista, também podem ter chegado a minha porta, e quem sabe a minha fotocopiadora ainda não tenha parado de tirar copias dos ditos cujos para divulgar devidamente as raridades por esse mundo afora...
É pois perante estas realidades que embora tenha a consciencia que será mais facil um alfaiate montar um fatinho a medida do senhor Inginheiro Pinto de Sousa, tal como a Justiça portuguesa tem tão bem sabido talhar e costurar o seu traçado politico, que decidi empreender um trabalho de autentico costureiro, e brevemente irei iniciar uma campanha para canonização de José Teixeira da Silva, nascido no lugar do Telhado, freguesia de Castelões de Recezinhos no concelho de Penafiel em 1816, e falecido em Angola (para onde foi enviado contra sua vontade) em 1863, tendo os seus restos mortais ficado sepultados em Xissa.
É caso mesmo para dizer:
S. JOSÉ DO TELHADO, ROGAI POR NÓS - XISSA!!!
“João Massapina”

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