quarta-feira, 25 de agosto de 2010

A nobre arte de enganar os portugueses fabricando um pardieiro de criminosos


Portugal é cada vez mais um país pobre na sua economia, na sua intelectualidade e na sua cidadania. As causas desta triste situação não nasceram hoje nem ontem, são seculares, mas os efeitos moldam o presente e enterram as possibilidades de um futuro com uma outra realidade.
Este é um terreno fértil para a irracionalidade e as conspirações, e os aproveitamentos internos e externos.
Com esta realidade deprimente, surgem crápulas a cada esquina, e sobretudo no sistema politico e judicial que embora aparentemente independentes, cada vez se confundem mais, e já ninguém consegue ter uma noção exacta onde acaba um e começa o outro.
Veja-se a promiscuidade entre o PGR e o Primeiro Ministro, com um Presidente da Republica de sacada a assistir impavido e sereno a todos os jogos de encobrimento criminal e safadeza judicial...
É desta realidade que nascem as grandes oportunidades de uma meia duzia, que escudados nas suas manigâncias conspirativas funcionam como um armonio conjugado, em que uns tapam o pardieiro criminoso dos outros e vice versa.
Os cidadãos suportam as calúnias e as difamações, tanto dos ranhosos como dos imbecis, para defender a comunidade de si próprios, com medo de serem devorados pelas feras que ameaçam tomar de assalto toda a sociedade, ora pela trituradora maquina fiscal, ora pelo desemprego que serve como condicionante do ganha pão e sustentáculo da família, única entidade que mal ou bem ainda se vai conseguindo agüentar na hierarquia social.
Quando a uns meses, o primeiro ministro, chorando baba e ranho surgiu carpindo lamurias sobre a infeliz situação em Portugal se encontrava por via, dizia ele, da situação internacional, todos os portugueses se entreolharam e acobardados lá decidiram dar a mão ao ‘coitado’ que tanto esforço prometia no combate a crise, pedindo para isso a maior compreensão dos portugueses, e prometendo, jurando pela alminha do seu gato morto por via de uma espinha engasgada na garganta felina á para ai uns 15 anos, que os sacrifícios seriam de todos por igual, incluindo obviamente o necessário corte nas mordomias e despesa publica.
Estava-se mesmo a ver que a criatura só podia estar a falar verdade, como aliás quase sempre faz???, embora o nariz não lhe pare de crescer. É assim com espanto, mas não tanta admiração como seria normal ter se não estivesse já vacinado para as intrujices do senhor Pinto de Sousa e Compª Ldª, que almas previdentes me fizeram chegar as mãos uma copia de um documento oficial (que juro me deixaram a porta de casa enrolado num monte de jornais...) dando conta de que até ao mês de Julho do corrente ano, e ainda faltam 5 meses para encerrar as contas; o Estado gastou mais 463 milhões de euros (mais centavo, menos centavo) que no ano passado...
Esta então mesmo a ver-se que a criatura Pinto de Sousa falava verdade acerca dos cortes na despesa publica... que jurou ir fazer pela alminha do tal gato...
Esta nobre arte de bem enganar os portugueses, com carinho e lábia tamanha que os vai levando ao colo até a beirinha do precipício, não é uma arte que possa ser desenvolvida por todos, mas no entanto temos que reconhecer que desde a 36 anos para cá, temos tido grandes artistas a borrar telas por esse País afora. Uns com menos lábia, outros como o Pinto de Sousa, que são doutorados na arte da vigarice sem limites.
Como se não bastasse a vergonha do pardieiro criminoso em que se transformou Portugal, ainda temos a sem vergonha de ter a maioria a dar o cu e três tostões para serem violados por quem menos merece ter direito a se armar em violador autorizado. Falo das ex-colonias, que tiveram uma independência como todos sabemos, na base do leva tudo e mais alguma coisa. Deixando milhares de portugueses de cócoras, com uma mão na frente e outra atrás.
Hoje, passados 35 anos dessa vergonhosa pagina da historia de Portugal, Angola pede emprestado, Angola não paga o que deve, mas a filha do Presidente de Angola compra parte das grandes empresas como a GALP e entra em força na Banca Portuguesa, e na comunicação social.
Vivemos na época do vale tudo ou praticamente tudo!
Ser filha de um presidente assim… dá muitas vantagens.
Mas com o caso moçambicano se dá quase a mesma brincadeira, com a entrega de Cahora Bassa sem que as contrapartidas do avultado investimento português tenham sido devidamente salvaguardadas. Portugal deixa aquela obra nas mãos de Moçambique como se fora um assaltante que passados todos estes anos se decidiu regenerar, quando na verdade ali foram enterrados muitos milhões de recursos nacionais, que jamais serão devolvidos a quem, de direito, ou seja; aos portugueses.
Depois de, filantropicamente, termos perdoado a dívida de todos os territórios a que levianamente concedemos a independência misturados com sentimentos de culpa “colonialistas”, sem qualquer razão de ser, ainda estamos agora a emprestadar a fundo perdido, o pouco que ainda nos resta para tentar escapar da mais do que anunciada banca rota nacional.
Infelizmente; desconhece a larga maioria dos portugueses que os tão falados negócios em Angola passam todos, ou quase todos, pelos eleitos do partido no poder, com os naturais constrangimentos que tal, por si só, acarreta. Mas não só, pois alguns afiliados do maior partido da oposição souberam ir a reboque e também retirar os dividendos dessa conspurcada relação entre os dois partidos que ao longo de 36 anos tem dividido o poder em Portugal, e que comoi nenhuns outros, se tem sabido entre-ajudar e compartilhar o poder sem a mais pequena falha no trabalho de delapidar o erario publico ano após ano.
A presenã portuguesa, de uma meia duzia de nababos, é feita ao invez do que se passa com o investimento angolano em Portugal.... E quando, justamente, as empresas portuguesas querem ver-se ressarcidas do investimento ou do negócio efectuado vêem as suas expectativas frustradas pois, a parte angolana … não paga... ou muito raramente cumpre as suas obrigações alegando todo o genero de argumentos, incluindo os pesadelos morais do passado, com os quais estas novas gerações não tem ‘porra’ nenhuma que haver.
Com estas situações se viam arrastando no tempo, de as uns tempos a esta parte, então; e ao fim de uns anos, arranjou-se um expediente para resolver os inumeros calotes e que passa pela extraordinaria loucura dos bancos portugueses emprestarem dinheiro para as autoridades/empresas angolanas, nos pagarem o que devem…
Obviamente que isso jamais acontece, ou vira a acontecer algum dia, e assim sendo, ainda fica lá enterrado mais esse capital!
Em suma; quando se realçam falhas de todos tipos possíveis e imaginários, consideradas  inevitáveis face a realidade social e política atual, em quem exerce e se expõe (come) politicamente e judicialmente da mesma gamela, a contabilidade só adquire um sentido se somarmos a atividade dos restantes, muitos mais, que cumprem ou tentam cumprir com as suas obrigações mas são engolidos pela criminal realidade do Portuga de hoje, que não passa de um imenso pardieiro de gente sem ética ou a mais insignificante noção de dignidade para com as suas responsabilidades e que nem dão sequer  o seu melhor para defender externamente o que é afinal de todos...
Nunca como agora, a leitura de alguns magníficos escritos de Camilo Castelo Branco, se fez tão atual.
Quantos??? Quantos Calisto Elói, deputado por Caçarelhos, anjo na sua terra, e que acaba virando autentico demônio na vida parlamentar de Lisboa, que o promove a barão, teremos hoje a passear-se por São Bento e pelos corredores ministeriais... e de inúmeras empresas publicas...
Bem que ele dizia:
«Eu tenho o desgosto de ter nascido num país em que o mestre-escola ganha cento e noventa réis por dia e as cantarinas, segundo me dizem, ganham quarenta moedas por noite».
Calisto Elói descobre um Parlamento onde tudo é especial, insólito e diferente:
«os representantes da Nação, conquanto jurassem fidelidade à religião, eram aliás ateus; jurando fidelidade ao rei, injuriavam-no nas gazetas; jurando fidelidade à Nação, avexavam-na de tributos e alguns a queriam fundir na Espanha».
Tudo isso se passa hoje mesmo, com outros fundamentos, mas caminhando para os mesmos fins... e nem, sequer as ‘catarinas’ mascaradas de outras figuras, deixaram de se colocar nos locais certos da sociedade buscando as tais 40 moedas a troco de uns favores...
Esta republica, tal como a anterior, esta já podre e a dar os seus últimos passos... pois de quando em vez é necessário mudar os artistas, para que o espetáculo possa continuar... com ‘catarinas’, Pintos de Sousa, Coelhos, Cavacos, Soares e afins...
Digo eu!!!
“João Massapina”

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Nasa adianta que Lua está a diminuir

Fotografias tiradas pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), enviada pela Agência Espacial Americana – NASA, ao satélite, para investigar a órbita da Lua, revelaram que a circunferência da superfície lunar contraiu pelo menos cem metros, nos últimos mil milhões de anos. A descoberta foi relatada pelo cientista Thomas Watters, do Centro de Estudos Planetários, num artigo publicado pela revista especializada «Science».
As imagens revelaram 14 novas escarpas lobulares — pequenas formações que, até agora, acreditava-se terem sido originadas por falhas tectónicas. São as mais jovens formações do satélite e, de acordo com Watters, provavelmente estão presentes em toda a Lua. A análise sugere que as escarpas se formaram durante um período de contracção, quando a Lua congelou e encolheu. A lua formou-se num ambiente caótico, cheio de asteróides e meteoritos, explica a NASA na página oficial.

As várias colisões fizeram com que a lua se fosse deformando e os elementos radioactivos tornaram-na mais quente. Contudo, foi arrefecendo com o tempo, e os cientistas atribuem a contracção à sua refrigeração. Novos estudos revelam uma actividade tectónica recente ligada ao arrefecimento de longa duração e associada a contracção do interior lunar.


Antes das imagens tiradas pela LRO, as escarpas tinham sido identificadas pelas câmaras das missões Apollo 15, 16 e 17, que só conseguiram registar 20 por cento da superfície do satélite natural. Por causa da limitação, acreditava-se que as escarpas estavam restritas à região do equador lunar. Segundo o artigo de Watters, estão presentes em toda a Lua.

sábado, 21 de agosto de 2010

Há que investigar a riqueza de José Sócrates e investigar as lojas maçónicas do GOL


Todos sabem que eu não morro de amores por José Sócrates.
Desde logo não consigo perceber como José Sócrates é tão rico, mas aufere mensalmente menos que eu já auferi.
Sócrates sempre foi uma pessoa pobre.
Não passava de mero funcionário de uma Câmara Municipal.Com um vencimento baixíssimo.
Depois não passava de mero deputado, com um vencimento baixo e que não dá para grandes voos.
Nem como secretário de estado ganhava algo que se visse.
De repente, José Sócrates e a sua família, aparecem como as debutantes nos bailes da Associação Comercial do Porto! Ricos, anafados!
Sócrates é imensamente rico, cliente da loja mais cara dos Estados Unidos, a comprar fatos de 50 mil dólares - isto num país em que há 40% de pobres!
- A mãe que era empregada doméstica, passa a rica proprietária!
Uma ofensa ao Povo Português!
Depois temos Vale e Azevedo como vizinho de Sócrates, no mesmo prédio, e as manobras no Reino Unido para evitarem a extradição de Vale e Azevedo!
Isto aliado ao facto de se saber que o PM do Reino Unido é amigo do casal pai da miúda desaparecida no Algarve e que houve um ataque à PJ portuguesa, inacreditável, é obra!
Sócrates tem sido o pior PM da história portuguesa, mas a PGR tem agido como se sabe.
Todas as trapalhadas de José Sócrates têm esbarrado na PGR, dizendo até alguns que há protecção.
Por mais indícios que haja, Sócrates safa-se sempre.
Tudo aponta para manobras da Maçonaria - uma organização criminosa no submundo português - e o apoio do homem que negociava em marfim de sangue e em diamantes de sangue, que é
Mário Soares, mais o filho aviador que caiu na Jamba.
Portugal está um lodaçal.  
Portugal é uma república de criminosos onde qualquer irmão da Maçonaria está livre. 
António Vitorino fugiu aos impostos e deixou de ser ministro, mas é comentador!
Murteira Nabo parece que fugiu aos impostos, mas é importante!
Sócrates nem tem uma licenciatura limpa, verdadeira, mas é engº! Licenciatura de fim-de-semana, numa universidade gerida por gente que está acusada de crimes de organização criminosa, burla, falsificação de documentos!
Na Assembleia da República Sócrates já era engº antes de ter qualquer curso, embora viciado.
Até o site oficial do governo dizia que Sócrates era licenciado em "engenheiria"!
Pobres assessores de Sócrates que nem sabem a diferença entre engenharia e engenheiria!
A PGR existe?
O PGR sabe o que está a fazer?
Basta de vigarices!
Os portugueses têm de deixar de ser carneiros.
Os políticos são apenas indivíduos!
O Procurador-Geral da República, que é um homem da confiança do PS, não pode impedir a Assembleia da República de conhecer os seus despachos.
Ou o PGR é o único na União Europeia que faz o que quer e age como quer sem controlo?
Basta o PGR arquivar sem ninguém poder reagir?
Que porcaria de ordem política e jurídica é esta?
Não pode ser.
O PGR deve demitir-se ou ser demitido.
O Presidente da República não pode aceitar isto!
Basta de andar em Andorra a engraxar os pobres emigrantes portugueses que são escorraçados de Portugal pelas políticas miseráveis dos políticos portugueses!
Eu se fosse PR demitia já o PGR. Obrigava o PM a retirar-lhe a confiança e demita o PGR. E depois demitia Sócrates! "Obviamente, demito-o".
Até porque tenho uma enorme consideração pelos magistrados portugueses, que estão ofendidos pela manutenção do PGR.
Ninguém tenha disso dúvida!
Para mim, como membro do Povo e como advogado, o PGR tem de mostrar os despachos, até para ser responsabilizado, se for caso disso.
Do ponto de vista legal, o PGR está sujeito às normas que punem quem decide contra direito, favorecendo outrem.
Líquido e cristalino!
Temos de conhecer os despachos!
O PGR foi juiz do STJ mas como PGR não é livre para decidir de uma forma ou de outra.
Mesmo as decisões do STJ são sindicáveis no Tribunal Constitucional e no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem!
Então o PGR pode decidir como quer e pensa que nada nem ninguém o pode questionar?
Estamos no Zimbabwe ou quê?
Portugal virou estado ditatorial?
Sócrates não pode pensar que faz tudo e tem a PGR mais os magistrados maçons a protegê-lo.
Se assim for há que agir e alterar isto.
A PGR tem de fazer o que fazem em Itália: Investigar a máfia das lojas maçónicas.
Porque se assim não for vamos ter graves problemas.
Demissão do PGR, já!
José Maria Martins

terça-feira, 17 de agosto de 2010

O beijo orçamental "fatal" do Partido Socialista ao PSD de Coelho


O primeiro dia do resto da vida política do líder do PSD, Pedro Passos Coelho, foi vivido no calçadão de Quarteira, na tradicional festa do Pontal.
Um desafio sem igual, a questão da não rejeição do Orçamento de Estado para 2011, pode muito bem considerar-se como a auto-flagelação programática de um partido que quer o poder, mas não consegue encontrar as artimanhas e os caminhos para conseguir chegar com uma boa margem de liberdade governativa, que lhe possibilite ter capacidade de mudar alguma coisa, para que nada fique igual ao que temos hoje com o governo do Partido Socialista de José Sócrates.
Na minha avaliação fria, e descomprometida em termos políticos, direi que; apesar de se encontrar a frente nas sondagens, o PSD terá que se apresentar com capacidade de liderança com as tensões do mundo político e social que enfermam Portugal nos dias de hoje.
Um partido de oposição líder, tem que estar mais a vontade para poder discutir propostas concretas com a sociedade, e ao mesmo tempo apresentar-se com jogo de cintura para conseguir enfrentar o embate político pós eleitoral. Não vejo capacidade administrativa na equipa que surge disponível para arregaçar as mangas e se jogar ao trabalho, e muito menos vejo capacidade de desafiarem e enfrentarem as feras que vão encontrar pela frente, no dia em que as promessas eleitorais começarem a não poder ser cumpridas.
A maior virtude e simultaneamente o maior defeito de Manuela Ferreira Leite, era querer falar verdade, arriscando tudo nessa sua determinação de enfrentar nos olhos o eleitorado, o que lhe veio a custar um resultado eleitoral nas legislativas que teria tudo em aberto para lhe possibilitar a chegada ao poder. O povo português gosta que lhe mintam com doçura e meiguice, para manter a imagem de que as coisas não vão custar muito, e os paliativos serão administrados em doses suaves e sem dores emocionais na vida social e econômica dos lares, só que esse cinismo acaba por vir a ter um efeito muito mais doloroso e prolongado, com a perda de poder de compra, aumento do desemprego e crescente insatisfação social.
Foi assim que Sócrates aproveitou a oportunidade para emocionar os eleitores, mais uma vez, e os conduzir a uma votação que lhe permite, mesmo sem uma maioria absoluta, continuar sentado na cadeira do poder, usufruindo de uma complacência impensável por parte tanto do Presidente da Republica, como do maior partido da oposição. A emoção é, infelizmente, considerada como um dos maiores factores de influencia na tomada de decisão eleitoral.  
Se olharmos para os dois grandes candidatos a futuro primeiro ministro de Portugal, encontramos dois incapazes tecnicamente, pois não tem perfil de gestão. De um lado um Sócrates que se vai candidatar a um terceiro mandato, e tem atrás de si uma gestão medíocre pautada por resultados mais em função de factores externos, do que de medidas capazes de mudar algum rumo nos destinos nacionais, baseados num primeiro momento de mar de rosas a que se seguiu um Portugal a menos de vinte milímetros do abismo, a que só a decisão externa conseguiu colocar travão nas loucuras da criatura, que passavam pela obras faraônicas e aumento da despesa publica sem limites ao razoável.
Do outro lado surge um Pedro Passos Coelho sem absoluta experiência de gestão, pois nem sequer algum dia foi gestor de coisa alguma, a nível autárquico ou de gestão publica, e não tem sensibilidade aprofundada para conseguir ter uma leitura exacta da sociedade, funcionando na base de palpites eleitorais que daqui e dali lhe vão fazendo chegar, mais de acordo com o balançar dos gostos de dias de sol, ou de chuva...
Não há a figura de um candidato carismático, como algumas vezes pudemos encontrar na vida política nacional, com Mario Soares, ou Cavaco Silva, pelo que as emoções ligadas á ansiedade e a maior ou menor satisfação do eleitorado podem vir a ser determinantes no momento da escolha definitiva, e muitos; apesar de insatisfeitos podem ser incentivados a sentir satisfação com as conquistas presentes e promessas futuras e com medo do risco de poder vir a perdê-las.  
Assim sendo, acho que tanto Sócrates como Coelho vão tentar usar a emoção para conquistar adesões. Eles deverão utilizar duas estratégias: despertar o sentimento de satisfação, que é positivo e leva os eleitores a apoiá-los, ou produzir ansiedade, que leva ao medo e produz um estado de rejeição com relação ao adversário. Mas para o eleitor mudar o voto é necessário que um dos candidatos tente reduzir ou acabar com a ansiedade, e ai esta o mais serio risco de poder dar um passo em falso e deitar toda a estrategia por água abaixo.
Num jogo de espelhos, em que sempre surgem duas faces (Sócrates versus Coelho) com as presidenciais como pano de fundo, e condicionante de estrategias, é mais do que previsivel que o PSD não tenha margem de manobra para poder regeitar o Orçamento de Estado para 2011, sob pena de fazer de PRD do seculo XXI.
Os tiros de polvora seca que Pedro Passos Coelho decidiu dar no calçadão do Pontal, são assim entendidos não como pré-aviso de chumbo no Orçamento de estado, mas antes a tentativa de satisfazer o eleitorado mais saturado com a gestão de Sócrates, sem no entanto deixar de satisfazer o eleitorado flutuante que pode mudar o sentido de voto, embora se sinta de certa forma, confortavel nos braços do Partido Socialista.
O mês de Outubro vai ser determinante em todos os vetores pois vai estar em cima da mesa uma proposta de Orçamento de Estado, condicionada pela necessidade de corte na despesa publica, e ao mesmo tempo uma necessária contenção no aumento de impotos por forma a não criar muitos embaraços sociais. Ao mesmo tempo existira também pressão por parte do Presidente da Republica, que se vai querer mostrar atuante e não mero corta fitas como até aqui, pois tem as eleições presidenciais a porta, e desde Bruxelas uma União Europeia e um Banco Central Europeu com unhas e dentes afiados para atacar ao mais pequeno deslise nos numeros propostos.
Caso o PSD optasse pela teoria do morticidio, regeitando o Orçamento de Estado, ainda assim; o Partido Socialista entre cair nos braços de morfeu, e se ficar adormecido, e reagir caindo nos braços da esquerda, ou do CDS, não exitaria numa destas saidas, ainda mais que uma provavel vitoria de Cavaco Silva e do PSD, deixaria a esquerda no deserto politico por alguns anos, o que ninguém de bom senso na esquerda quer arriscar. E o CDS não quer deixar de poder dar a sua opinião, e se possivel até; sentar-se a mesa governamental, pois Paulo Portas é de tal forma ambicioso, que não se importaria de (em sentido figurado) matar a propria mãe para ter direito a figurar na primeira fila do funeral...  
Engraçado é também o facto de constitucionalmente Cavaco Silva, a partir do proximo dia 6 de Setembro, deixar de ter o poder de dissolução do parlamento, num potencial chumbo do Orçamento de Estado, o que deixaria desde logo o País a viver de duodecimos, com uma rara oportunidade para o CDS se chegar a frente, viabilizando pontualmente a gestão do Partido Socialista, e colocando ao mesmo tempo um certo travão no crescimento do PSD, que a acontecer se verifica a custa de algum eleitorado do proprio CDS, o que obviamente não pode agradar as gentes do Largo do Caldas.
Por tudo isto, o primeiro dia do resto da vida politica do lider do PSD foi dado no calçadão de Quarteira, e as ameaças veladas que ali lançou, podem muito bem vir a ser o sustentaculo da teia que o Partido Socialista esta a montar para emaranhar o maior partido da oposição num beijo orçamental que pode vir a ser fatal para Pedro Passos Coelho, deixando o caminho aberto ao senhor líder do PSD que se lhe seguir...
“João Massapina”

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O pão político

A antiga Roma explicou como se governava com sucesso: com pão e com circo.
Garantia estabilidade social e vida descansada aos cônsules. No Coliseu, o povo distraía-se enquanto recebia pão e trigo. Tudo se complicava quando este equilíbrio de emoções não era possível de concretizar. Um dos inimigos de Cícero, Clodius, chegou a propor a distribuição de pão grátis aos cidadãos. A questão que se pôs foi então: como se poderá pagar esta medida? Os políticos da idade moderna aprenderam com os romanos. O pão e o circo foram hoje substituídos pelo consumo como garante da democracia. Na Europa agrega-se a isso a saúde,
a educação e a segurança social como pão político do nosso tempo. É por isso que o aumento do pão em Portugal já não faz cair regimes, como ia acontecendo em 1923. O pão foi substituído pelos telemóveis e pelos plasmas como símbolo das nossas necessidades. Mas isso não esconde a realidade: neste mundo de interdependências, há coisas que mostram que não podemos ser dependentes em tudo das importações. Portugal depende das importações de trigo para colocar todos os dias na mesa um hábito salutar: o pão. E não só: importa dois terços do peixe que consome. No azeite, só os olivais plantados nos últimos anos permitirão equilibrar as nossas necessidades. Somos deficitários em alguns dos produtos que são a base
da dieta mediterrânica que hoje tantos prezam. Um disparate. Já não há espaço para o pão político nos dias de hoje. Mas ele simboliza perfeitamente os desequilíbrios estruturais
da nossa economia. E a falta de vontade política.

"Fernando Sobral"

sábado, 7 de agosto de 2010

"Valor da vida

Dentro de você,
existem duas teclas poderosas:
Delete e Arquive...
Use-as com sabedoria !!!
Delete: tudo aquilo que não valeu à pena,
quem mentiu,quem enganou seu coração,
quem teve inveja,quem usou máscaras,
quem te magoou,quem nunca chegou a
saber exatamente quem você é...Arquive:
as pessoas reais, ainda que virtuais,
que cederam carinho, tempo, palavras,
conselhos,a mão, o coração. Pessoas que,
de um jeito ou de outro,ajudaram você a ser
um pouco melhor,que te fizeram crescer em
sabedoria e sentimentos,que te deram amor de verdade!
Pessoas que confiam no seu inigualável valor.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Contas do Estado de 2009: "desvio" de 1.800 milhões de euros que justificaram o aumento extraordinário de impostos para nos "sugarem" mais 1.700 milhões

Da minha análise às Contas Gerais do Estado de 2009 e comparação com o Orçamento de Estado para o mesmo ano verifiquei que há um desvio de 1.800 milhões de euros. Assim se percebe porque era necessário proceder a um aumento extraordinário de impostos na ordem dos 1.700 milhões (como avançado em Maio) e nada tem a ver com a crise internacional ou com a dos gregos.


Iludir os portugueses desta maneira revela, para mim, a mais completa falta de seriedade política.


Não se percebe, depois, o que é que andam a fazer os deputados à Assembleia da República, dado que:


a) Parece que não analisam devidamente as contas do Estado, como este cidadão comum o fez;


b) Não exigem que a Direcção-Geral do Orçamento apresente, em cada quadro numérico, nos mapas das contas, 3 colunas adicionais que espelhem o montante orçamentado, os desvios em valor e os desvios em percentagem (ao orçamento para esse mesmo ano);


c) Parece coisa de "principiantes da gestão financeira", pois, em qualquer balanço e demonstração de resultados de qualquer empresa minimamente organizada, se não consta o que estava orçamentado para o exercício em apreço, pelo menos consta os montantes apurados no exercício do ano anterior, para haver termo de comparação.


A Conta do Estado, para mim, é um documento imperfeito, incompleto e que omite a informação comparativa, quando a transparência da gestão dos dinheiros públicos exigiria outra acuidade.


Se nenhum deputado à Assembleia da República se deu ao trabalho, no que respeita à Conta geral do Estado de 2009, aqui vai o "contributo cívico" de um cidadão comum e não financeiro, o qual tenta usar a linguagem mais simples:


A primeira conclusão para a necessidade de pagarmos mais 1.700 milhões de euros em impostos directos e indirectos não tem nada a ver com a crise internacional, ao contrário "da poeira que atiram para os olhos dos portugueses".


Pelo contrário, pagarmos mais impostos a meio de 2010 deveu-se à circunstância de ter existido um grave desvio orçamental (da execução orçamental) na ordem dos 1.800 milhões de euros, e, pelo que apurei nos documentos oficiais, DA RESPONSABILIDADE DAS SEGUINTES INSTITUIÇÕES E ÓRGÃOS DO ESTADO:


Presidência do Conselho de Ministros: € 1.612.846.40 a mais
Ministério dos Negócios Estrangeiros: € 21.554.608,00 a mais
Ministério das Finanças e da Adm. Pública: € 440.268.332,53 a mais
Ministério da Defesa Nacional: € 269.273.965.86 a mais
Ministério da Administração Interna: € 182.546.285,80 a mais
Ministério da Justiça: € 61.775.062,57 a mais
Ministério da Economia: € 4.724.750,00 a mais
Ministério do Ambiente: € 5.296.327,02 a mais
Ministério do Trabalho e Seg. Social: € 185.706.045,00 a mais
Ministério da Saúde: € 101.890.647,78 a mais
Ministério da Educação: € 544.882.709,10 a mais
Ministério da Educação II/ou Ensino Sup.: € 462.968,22 a mais
Ministério da Cultura: € 10.970.010,21 a mais
Representante da República/Açores: € 22.066.277,69 a mais
Representante da República/Madeira: € 20.874.866,53 a mais
Administração Local do Estado: € 7.866.512,50 a mais
Conselho Económico e Social: € 201.352,08 a mais


TOTAL DA "DERRAPAGEM" ORÇAMENTAL EM 2009: € 1.881.983.567,29 a mais


Estes "cavalheiros" (pois as Instituições e Órgãos do Estado não funcionam sem responsáveis pessoais, eleitos ou nomeados) são DEVEDORES POLÍTICOS DE PORTUGAL.


Não é nem pela ideologia, nem pela antipatia que (por acaso) geram, nem pela governação (ou falta dela) que os mesmos me merecem viva censura ou repúdio. Apenas pela simples MÁ GESTÃO dos dinheiros público ou AUSÊNCIA DE CONTROLO DA DESPESA PÚBLICA.


Argumentar que é por causa da crise internacional que se impõe um sacrifício adicional aos portugueses (aqueles que pagam impostos e não usam subterfúgios para evitar pagá-los) - obrigando-os a pagar mais 1.700 milhões de euros em impostos directos e indirectos - é, para mim, do ponto de vista político, além de uma cobardia atroz, uma desonestidade intelectual indesculpável, reveladora de falta de seriedade junto de quem os elegeu como representantes (?) do Povo (?) nos Órgãos de Soberania.


Os Órgãos de Soberania não estão acima da Constituição e aos mesmos não há nenhuma exclusão para a aplicação do artigo 334.º do Código Civil, no que respeita à figura do abuso de Direito.


É abusivo desperdiçar o dinheiro público além do que estava orçamentado, em especial quando o País tem de recorrer ao endividamento, e em especial quando a maioria dos Portugueses não está em condições de fazer o que uma minoria fez (para si, para os seus filhos, sobrinhos e netos): acautelar o futuro.


A conduta orçamental abusiva viola, em primeiro lugar, a própria Lei do Orçamento de Estado para 2009 (Lei n.º 64-A/2008), pelo que há uma responsabilidade objectiva destes Senhores, a qual deve ser sanada mediante a devolução ao erário público das importâncias gastas a mais. Com juros de mora aplicados à taxa legal civil diária, até que tais montantes regressem ao erário público.


Algum Partido digno desse nome e defendendo, supostamente, o Povo português, deveria ter tido a iniciativa legislativa de responsabilizar, pessoalmente, os responsáveis por cada departamento acima referido e exigir a devolução imediata dos montantes gastos a mais, tendo tal devolução o seguinte destino: devolver àqueles que pagaram a mais impostos este ano (directos e indirectos) e o diferencial dos 1.700 milhões para os 1.881 milhões gastos a mais, para abater, obrigatoriamente, ao capital da dívida soberana do Estado português.


E caso os ditos cavalheiros dos Órgãos de Soberania não tenham, do seu património pessoal, condições para saldar a dívida ao Povo Português, então que o Partido que os colocou lá deve ser solidária e subsidiariamente responsável por essa má gestão.


Não se admite que as empresas sejam cada vez mais sufocadas pelo Estado e que se vejam obrigadas a promover mais despedimentos, deixando famílias na miséria.


E é altamente imoral, indecoroso e repugnante assistirmos ao corte das prestações sociais por alegada crise, quando a verdadeira crise entre nós é a do desperdício da classe política. Alegar-se que há pessoas que recebem indevidamente prestações sociais e ver este "buraco financeiro" causado pelos ditos supra-sumos da gestão pública, só pode ser anedota. Podemos estar a falar de um subísio de 600 euros a uma pessoa que não merece, mas comparado com 1.800 milhões de derrapagem? Querem iludir quem? Acham os portugueses com caras de submarino ou de avestruz?


Impuseram-nos, abusivamente, um PEC quando se vê que parece que há um JACKPEC para alguns.


BASTA!


Se Portugal estava "amordaçado", agora está(va) Mascarado!
Mas o Rei vai nú.
Basta ler as minhas contas de merceeiro.


Eu quero o meu dinheiro que paguei a mais em imposto a meio deste ano de 2010 de volta!


Se estes políticos não "prestam", então que se demitam, pois há pessoas mais credíveis para governar Portugal e não para governar os alegados interesses ocultos de lobbies que "desmantelaram" e "atravessaram" os Partidos mais representativos deste dito regime democrático.


P.S. - Já agora, e vez de termos alguém a falar de orçamentos de base zero, que tal começarmos a falar em orçamentos de endividamento zero? Ou seja, de redimensionar as despesas com boys, fat-boys, grand-boys e honoris-boys só para aquilo que nos conseguem extorquir em impostos e não para novos endividamentos?


Precisam de uma "assessoriazinha" para tal "empreitada"? A minha decerto não vos custaria 20.000 euros mensais. O meu Pedro, além de ser nome e não apelido, só tem duas sílabas...


Peça o pdf. com a LISTA DOS POLÍTICOS DEVEDORES DE PORTUGAL no cidadaniaproactiva@gmail.com caso não consiga imprimir o jpeg. que é publicado nesta causa.


Se for ao blog www.cidadaniaproactiva.blogspot.com poderá ver, durante este mês de Agosto e até finais de Setembro, quais as sub-áreas das atrás referidas em que se registaram "derrapagens ao orçamento".


Não se esqueça de aderir às petições dinamizadas por este Movimento. É tempo de acabar com esta pouca-vergonha da gestão dos dinheiros públicos.
. É tempo de acabar com esta pouca-vergonha da gestão dos dinheiros públicos.


"Pedro Sousa"

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Um fatinho a medida do senhor ‘Inginheiro’ Zé Pinto (do Telhado) de Sousa


Recordo com alguma nostalgia, e saudade, o tempo passado, nos dias de provas de fatos do meu pai, que comprava as peças de fazenda, nos tons e texturas de tecido que mais lhe agradavam, e depois encomendava ao alfaiate de confiança o corte e a confecção do fatinho, o que obrigava a tirar medidas, e depois provas e mais provas, até que a ‘entretela’ lá era colocada nos locais próprio, e a obra era dada por concluída, com o giz retirado, as costuras acertadas, e a postura certinha. Digo eu: tão bem caiam os fatinhos ao velho Antunes da Silva, como agora caem outras coisas na lombeira de certas criaturas...
Eu como criança, achava aquela obra magnânima, pois conseguir retirar de um rolo de tecido, um fato a cair quem nem uma pena, era um autentico milagre de mãos de tesoura...
Para o leitor mais desatento, esta minha introdução pode significar simplista analise de que vou falar da nobre profissão dos alfaiates, cada vez mais raros nas nobres profissões dos dias de hoje.
Hoje profissão de grandes desígnios pessoais, será futebolista, gestor público nomeado pelo governo certo, ou político, pois garantem um retorno financeiro deveras interessante, e no mais curto espaço de tempo.
Antigamente, e não falo de a séculos a esta parte; falo de a uns simples pares de anos para trás no tempo, a Justiça era também uma profissão de grande desenvoltura em termos de respeitabilidade da sociedade, só que com o passar dos tempos, e o aumento da ‘bandidagem’ encartadamente publica em termos de funcionalismo, cada vez se foram perdendo mais as credencias de isenção e dignidade, e hoje já ninguém leva muito a serio um Juiz, (... digo: certos Juízes e Magistrados, pois felizmente que ainda temos muito honrosas exceções, que quase envergonhadamente, perante a cada vez mais alargada generalidade, lá vão dignificando a função, a custa de muito esforço, e de escutarem ameaças, e sofrerem retaliações pessoais e profissionais) pois o vai confundindo com o antigo vendedor da banha da cobra que andava de terra em terra a impingir ungüentos para curar as mais variadas maleitas do corpo e quantas vezes até mesmo dos espíritos...
Agora a Justiça se parece mais com os antigos alfaiates, pois tira as medidas ao ‘criminoso publico’, e faz o fatinho a sua medida, para evitar alguma surpresa desagradável no andamento do processo, e se necessário for, por via da peça de tecido não ser lá grande coisa, a nível de textura, pois as fabricas da Covilhã já fecharam e de Castelo Branco agora só vem Inginheiros para (dês)governar..., então com mestria da chamada operação apaga (PGR) lá se manda queimar as provas mais difíceis de contrariar.
PGR – Não significa, como acho que todos já perceberam - Prova Geral de Regulamentação, mas sim a designação de uma criatura que depois de nomeada, se agarra a rocha que nem lapa, e nem o ‘alfarrobas’ a consegue de lá tirar, pois esta a prestar altos e relevantes serviços a causa publica...
Obviamente que surgem sempre os eternos perseguidos, vitimas dessa tal Justiça que antes era cega, mas não surda nem muda, mas que agora é estrábica só olhando para o lado que interessa, mouca a legalidade das leis escritas nos livros, e aparvalhada no momento de esclarecer os cidadãos.
Figuras públicas, de renomado valor ($$$), como o etecetera das cantinas militares e dos eletrodomésticos; Valentim Loureiro, o ajudante de pedreiros Isaltino Morais, a marquesa luso-brasileira de Felgueiras, Fatinha, e o mais famoso de todos, entre muitos outros, o Inginheiro Relativo Retardado Sr Pinto de Sousa, são em tudo parecidos nas suas causas de vitimação, com saídas diferentes, diga-se, mas com iguais motivos de queixa da Justiça.
Foram injustiçados, coitadinhos!!!     
Foram insultados na praça publica por jornalistas indiferentes a pressões patronais ou políticas, que propagandearam com factos e provas irrefutáveis!!!
Foram acusados, factualmente, por cidadãos, que tal como eu, se estão realmente cagando para os seus cargos, nomes de família ou posições sociais, ou sequer o poder de Procuradores, Juízes mafiosos, e outras ‘lesmas’ a solta nas vidraças da podre sociedade portuguesa!!!
Foram assim usados e abusados nos seus nomes, devido a idéias feitas sobre a sua conduta, toda ela feita acima de qualquer suspeita, e com antecedentes dignos de figurar no museu das mascaras de cera, como os mais leais, honestos e sinceros cidadãos de toda a Ibéria e zonas adjacentes a que nem deve escapar a ilha de Capri e os arquipélagos perdidos abaixo do paralelo 19º .
Essas tais idéias feitas por via de carreiras pejadas de trafulhices, rendimentos mal explicados, bens de consumo e de luxo comprados a primos e a off-shores. Casebres abarracados e mal paridos desenhados por outros, mas assinados em nome próprio, negociatas encomendadas a metro a boys amigos, tanto do partido governamental como surgidos do nada dos jogos de interesses econômicos que se vão misturando umas vezes no governo outra nas empresas privadas e semi-privadas. Cursos superiores aldrabados e concluídos com exames realizados por fax, e provas encomendadas para ter lugar a domingos, feriados e dias santificados, e os diplomas ministeriais que são assinados quando mais convêm, mesmo que isso signifique contrariar uma medida tomada pela mesma caneta e punho a meia dúzia de dias, desde que a época seja a ideal, e os proventos entrem nas contas pessoais registradas fora da fronteira e do controle dos malvados jornalistas que não são da cor, e tudo andam a espiolhar, para dar conta aos ‘palermas’ dos cidadãos que coitados são tão boas pessoas de 4 em 4 anos...  
Estou a falar obviamente de pessoas diferentes, e por certo algumas em nada tem que ver com alguns factos, embora no computo geral tudo seja lenha, utilizada para alimentar a mesma fogueira de vaidades e corrupção passiva e activa.
Foi com algum espanto (não posso dizer que tenha sido tanto assim, mas...) que tomei conhecimento de que no caso Freeport, os apanhados??? Nas malhas da tal justiça agora obtusa, foram os coitados que tentaram ajudar outras figuras.
Até parece a história do escorpião que queria passar o rio...   
Foi assim que, tomei então conhecimento, de que o impossível aconteceu mais uma vez em Portugal, com a queima de arquivo de provas e escutas comprometedoras, e na sequência o lavrar da acusação:
Arguidos pronunciados no caso Freeport: empresários Charles Smith e Manuel Pedro, o arquitecto Capinha Lopes, o antigo presidente do Instituto de Conservação da Natureza Carlos Guerra e o então vice-presidente deste organismo José Manuel Marques e o ex-autarca de Alcochete José Dias Inocêncio.
Tudo gente muito feliz, e sem lagrimas a escorrer pelo rosto...

Arquitecto Capinha Lopes: colaborações com as campanhas eleitorais do PS para as autárquicas de 2001, nomeadamente para a Câmara Municipal de Alcochete.
Carlos Guerra e José Manuel Marques: ex-presidente e ex-vice-presidente do Instituto de Conservação da Natureza, ou seja, cargos de nomeação política. Adivinhar quem os nomeou é como devem imaginar, uma tarefa dificil, mas lá andei a procura nos documentos certos e não é que acertei na premonição... Foi o ex-ministro do Ambiente de 2001, que só por mero acaso assinou o diploma certo, na hora certa, para gerar os mais variados efeitos, tão anseadamente desejados...
José Dias Inocêncio: ex-presidente da Câmara Municipal de Alcochete (2001-2005) eleito pelo PS. Os Alcochetenses (não sei se é esta a designação) gostaram tanto dele e do Freeport que em 2005 deram 46,25% dos votos às listas do PCP-PEV e em 2009 52,42%, deve ter sido porque a ‘porra’ do Freeport não tem feito saldos fora de epoca...
Dezenas de documentos bancários de Celestino Monteiro, outro tio da tal criatura que foi ministro do ambiente em 2001, um tal de José Sócrates, relacionados com empresas offshore estabelecidas nos Estados Unidos, em Gibraltar e na Ilha de Man, foram entretanto colocados na internet por Mário Machado, líder do grupo de extrema-direita Hammerskins em Portugal, condenado em Outubro do ano passado a quatro anos e 10 meses de prisão. Bem condenado por comprovados actos de racismo, mas que tem uma outra vertente que é o facto de não estar calado e dizer umas quantas verdades amargas... (por atacado resolveram aproveitar para o tentar calar uim bocadinho...)
Os documentos, alegadamente relacionados com o caso Freeport, que ainda se encontram disponíveis para cópia num fórum online, revelam inúmeros movimentos bancários da família do tal cidadão, em 2001, nomeadamente a compra de acções de empresas do mercado português, como EDP, Sonae, Portucel e PT, entre muitas outras.
O titio da criatura movimentou 100 milhões, (não 100 milhões de amendoins...) obviamente que falamos de milhões de euros.
Contas feitas, em algumas dezenas de páginas de extractos bancários, as transacções do tio materno do tal cidadão sr. Pinto de Sousa, entretanto nomeado Primeiro-ministro ultrapassam os 100 milhões de euros.
Nos documentos de constituição das empresas offshore são ainda indicados os nomes de diversos membros da família Monteiro: Celestino Júlio Coelho Monteiro, Elvira Fernanda Pinto da Silva Monteiro, Carlos César Pinto da Silva Coelho Monteiro, Diana Olímpia Pinto da Silva Coelho Monteiro, Júlio Eduardo Coelho Monteiro, Nuno Miguel Carvalho Monteiro, Hugo Eduardo Carvalho Monteiro e Helena Rute Carvalho Monteiro.
Essa tal familia Monteiro, obviamente que não deve ter nada que ver com o cidadão Pinto de Sousa, que por certo deve ter sido parido por outra via que não a uterina...
Celestino Monteiro ainda não confirmou a autenticidade daqueles documentos mas uma fonte do Banco Popular, organismo bancário que tomou conta do desaparecido BNC – Banco Nacional de Crédito, não nega a existência dos documentos. Hummm, esse banco que não nega as noticias, tem que ser imediatamente encerrado, nacionalizado, ou adquirido por alguma entidade bancaria de superior responsabilidade e credibilidade a nivel politico.
O tal líder nacionalista explicou que os documentos lhe chegaram à porta de casa depois de lhe terem tocado à campainha: “Quando abri a porta vi um cobertor. Desenrolei-o e lá dentro estava a documentação. Se for chamado, será isso que direi na PJ”.
Eu próprio, nem mais nem menos, faria o mesmo... pois deve ter sido uma alma gentil e caridosa, que adivinhando as privações do lider nacionalisdta, resolveu juntar papeis para que dessa forma, ele pudesse negociar a papelada com algum farrapeiro. Por favor não congfundam farrapeiro como sucateiro, pois hoje em dia; sucateiro é igual a assessor de ministro, e outros cargos similares de alto nivel, normalmente, nos dias de hoje, já não negoceiam com sucata, sendo a moeda de troca algumas caixas de robalos, e peças de prata, etc...
Apesar de os documentos se encontrarem disponíveis para download  em (http://www.forumnacional.net/showthread.php?t=34495), as autoridades, a hora a que publico este singelo, dedicado e muito humilde artigo, já devem ter feito um esforço para os retirar da praça publica, esquecendo no entanto que existem sempre outras multiplas formas de reprodução e divulgação, e que da mesma forma que chegaram carinhosamente enrroladas num cobertor a porta do lider nacionalista, também podem ter chegado a minha porta, e quem sabe a minha fotocopiadora ainda não tenha parado de tirar copias dos ditos cujos para divulgar devidamente as raridades por esse mundo afora...
É pois perante estas realidades que embora tenha a consciencia que será mais facil um alfaiate montar um fatinho a medida do senhor Inginheiro Pinto de Sousa, tal como a Justiça portuguesa tem tão bem sabido talhar e costurar o seu traçado politico, que decidi empreender um trabalho de autentico costureiro, e brevemente irei iniciar uma campanha para canonização de José Teixeira da Silva, nascido no lugar do Telhado, freguesia de Castelões de Recezinhos no concelho de Penafiel em 1816, e falecido em Angola (para onde foi enviado contra sua vontade) em 1863, tendo os seus restos mortais ficado sepultados em Xissa.
É caso mesmo para dizer:
S. JOSÉ DO TELHADO, ROGAI POR NÓS - XISSA!!!
“João Massapina”