Dirigi-me no passado dia 11-10-2010 aos balcões da EDP na loja do cidadão dos Restauradores. Levava na mão um cheque e um documento com o timbre da EDP com datas que são para cumprir. O pagamento estava marcado para 11-10-2010 e eu não queria falhar. Pois a menina do atendimento não me quis indicar uma das cinco mesas onde cinco solícitos empregados não tinham ninguém para atender e obrigou-me a ir pagar a verba em causa numa tabacaria que me indicou dentro do Metro dos Restauradores. Fiquei furioso e senti-me enganado: dirijo-me a um balcão de uma empresa com um cheque emitido em seu nome e com um documento a indicar uma data limite para o pagamento e sou obrigado (sem qualquer explicação) a dirigir-me a um outro espaço que se dedica a outro negócio e onde tive uma longa fila de espera – coisa que não acontecia no balcão da EDP na loja do cidadão. Sou levado a pensar que isto traz água no bico. Ao desviar os pagamentos do seu balcão, a EDP está a fazer com que alguém receba uma comissão de modo artificial. Faz-me lembrar um incidente com um banco comercial da Rua do Ouro que mandava alguns clientes no ano de 1966 para Algés. As letras entregues nesse balcão pagavam uma comissão extra porque Algés pertence a Oeiras – não Lisboa. Só que a Inspecção Geral de crédito e Seguros multou o dito banco comercial. E a EDP quem a multa por este abuso? É um abuso de posição dominante pois uma pessoa acaba por se dirigir à tal tabacaria porque se não o fizer incorre numa multa. E a EDP quem a multa? Afinal como será se a tabacaria delegar o negócio numa firma de vão de escada entre pedintes, saxofones velhos e pandeiretas?
In Aspirina B
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