sábado, 16 de outubro de 2010

Portugal, politicamente um País sexualmente Pedófilo e não só...

Guerra aberta entre a Maçonaria e a Opus Dei – Parte 1

Ao longo do tempo fui colecionando questões na sua maioria incomodas sobre o Portugal político, e as suas inúmeras ligações de índole sexual que norteiam o nexos casual de todos os partidos políticos, o que tem originado uma completa promiscuidade entre a política, os políticos e a justiça.
Da mesma forma fui colecionando respostas e mais respostas fatuais, algumas delas que me surpreenderam pelo seu conteúdo pejado de falta de dignidade pessoal e tendo sempre bem visível o objetivo do controle do poder a vários níveis.
Sei que ao escrever estas linhas arrisco ser ainda mais olhado como um cidadão incomodo e cada vez mais distante dos circuitos de controle do poder nacional, mas quem me conhece bem sabe que jamais me atemorizei com ameaças ou receio de poder vir a ser objeto de isolamento social, pois sempre chamei os “bois” pelos nomes, e não seria agora que o deixaria de fazer.   
O chamado “Processo Casa Pia”, ainda muito longe do seu epilogo, ao contrário do que muitos possam imaginar, foi, e, é muito mais do que um simples assunto de caris sexual com forte pendor de aberração social, e a rede de conhecimentos e ligações de alto padrão social. É para mim desde o inicio um processo que deveria ter sido tratado nas suas mais diversas vertentes, e muito em especial, nas ligações ao nível político que em si próprio encerra.
Dizer-se que depois da compilação processual de tantas resmas de papel, e montanhas de provas testemunhais e outras o processo teve judicialmente o tratamento devido, seria a mais ridícula das leituras possíveis.
Seria, digo eu de modo inequívoco, mais do que ridiculamente redundante face ao muito que fica por esclarecer sobre os seus mais variados prismas.
Deixo para consumo das consciências, menos empedernidas, uma boa dose de questões com respostas mais do que obvias, face as figuras políticas em presença e as suas variadas ligações políticas e sociais existentes entre si.
É do publico conhecimento que Eurico de Melo enquanto deputado europeu foi identificado no chamado “Caso do Parque, e chegou a ser assinalado por comportamento pedófilo em Bruxelas pela Interpol. Desapareceu da política ativa, por ‘obra e graça do espírito santo’ sendo os respectivos processos ardilosamente abafados por Cunha Rodrigues e Laborinho Lucio. Bem que se poderia perguntar o por que de; tanto interesse e empenho destas duas criaturas em abafar esse caso de manifesta falta de valores e princípios.
Na verdade; a ligação de um dos mais importantes mentores do ‘cavaquismo’ como é Eurico de Melo a figuras como Cunha Rodrigues e Laborinho Lucio não é de forma alguma inocente, e o jogo de interesses na promiscuidade das nomeações, pesa sempre mais do que; a clarificação das soluções. Hoje; o ancião Eurico de Melo por certo se dedica a jogar umas partidas de sueca em outras companhias... mas no entretanto foram sendo estrategicamente nomeadas figuras capazes de se irem abafando em termos de conhecimentos, umas as outras...   
Porque será que vários prostitutos do Parque Eduardo VII, alguns inclusivamente ligados a Casa Pia, identificaram Paulo Portas e a policia judiciária os ignorou totalmente em termos testemunhais?
A Policia Judiciária fez, obviamente mal, ao ignorar as indicações inequívocas dos prostitutos, pois que se saiba, não esta legalmente proibida a prostituição masculina ou feminina em Portugal, mas sim o proxenetismo. Paulo Portas, também, e que se saiba, não é dono de nenhum prostíbulo, ou agenciador de garotos de programa para consumo comercial, mas já a duvida quanto a sua opção pedófila fica imaculadamente lançada no ar, face a idade dos prostitutos em questão.
Ninguém tem nada contra ou a favor das opções pessoais em termos sexuais do líder do Partido Popular, outro tanto já não podemos dizer em relação a sua possível criminalização como alegado pedófilo, a serem verdade as inúmeras acusações que sobre ele pendem.       
Coisa mais do que estranha o fato do Conselho de Ministros, em devido tempo, se ter mantido em completo silencio acerca da denuncia publica divulgada pelo periódico de grande informação – Le Point – reiterada posteriormente por Rui Araújo na estação televisiva SIC, de que existiam dois ministros pedófilos no governo.
Alguém de bom senso imaginaria que posteriormente Sócrates, figura sexualmente mais do que dúbia, pudesse vir colocar lei e ordem no assunto, quando ele próprio é ao longo dos tempos apontado como sexualmente ambíguo quanto a sua opção sexual, para além de ser um dos maiores defensores das inúmeras causas ligadas ao assunto, nas suas mais diversas vertentes, nomeadamente o apoio aos homossexuais e aos casamentos entre pessoas do mesmo sexo, entre muitas outras.
Ironicamente; em devido tempo, o falecido Adelino Granja e principalmente Pedro Namora pediram insistentemente, e pelas mais variadas formas publicas e privadas, a demissão do então Ministro da Saúde.
Até hoje, continua por esclarecer, o, por que: deste tão insistente pedido, e todo o mundo tinha prefeito conhecimento de que o falecido cinéfilo era figura de reputada referencia nos meios pedófilos nacionais e disso ninguém tem a mais ínfima duvida. Já no caso particular de Pedro Namora, e mesmo atendendo a sua forte ligação ao caso “Casa Pia”, existem múltiplas razões que a própria razão desconhece... entre outras o fato de ter sido em devido tempo abusado...
Em Portugal, quando um político se torna socialmente incomodo, e o seu peso em importância é determinante, arranjam mil e uma oportunidades de saída de cena, e não é de forma alguma dado de barato que Jorge Coelho tenha saído de cena, de forma tão emergente, sendo apontada como uma das razões as questões de debilidade em termos de saúde física, quando ao mesmo tempo ninguém consegue esclarecer que ligações efetivamente existem entre Paulo Portas e Jorge Coelho, que tenham levado a que o próprio Jorge Coelho, enquanto Ministro da Administração Interna, tenha telefonado ás 4 horas da madrugada de determinado dia, para o Diretor Nacional da Policia de Segurança Publica para que este obrigasse os dois agentes que levaram Paulo Portas para a esquadra a esquecerem toda a ocorrência de o terem surpreendido em pleno Parque Eduardo VII, em flagrante atitude de “engate” de prostitutos, e tenham ignorado o seu estatuto de deputado e o tenham conduzido para a esquadra como qualquer normal cidadão apanhado em situação menos própria.
Obviamente que em política não existem “jantares grátis”, e esta atitude de manifesta solidariedade política, por parte de Jorge Coelho, acabou por ser paga politicamente das mais variadas formas ao longo do tempo, podendo incluir-se nesse pagamento as participações parlamentares em acordos com o Partido Socialista, bem como a destruição de trabalho político do CDS/PP em favor do Partido Socialista, de que eu próprio sou testemunha no caso concreto do Concelho do Barreiro, em 2001, a qundo da preparação da candidatura autárquica.
A nível governamental o Partido Socialista beneficiou várias vezes do “empurrão” legislativo por parte do CDS/PP que lançava muita fumaça no ar, mas, na hora das decisões optava por uma estratégia do chamado deixa andar. Hoje mesmo isso continua a acontecer, e dentro de dias poderá voltar a ser comprovado na aprovação do Orçamento de Estado par 2011.
As ligações, e a promiscuidade, entre figuras da política; da segurança publica, e da justiça são inúmeras e constantes, de que se destaca em devido tempo a enorme duvida sobre o que teria levado ao intrigante papel da Drª Fátima Galhardes, esposa do ex-diretor do SIS – Serviço de Informações e Segurança – Teles Pereira, na escolha da “Casa de Elvas”, sendo ela própria, a data, Delegada do Ministério Público em Elvas e a responsável pela entrega de crianças aos cuidados das amas da Segurança Social. Gertrudes Nunes, dona da “Casa de Elvas” e uma das poucas argüidas no processo Casa Pia que saiu limpinha de toda a situação, era por pura, mas muito estranha, coincidência, ama da Segurança Social. Que coisa tão estranha, que ritual tão repetitivo que leva a existirem em Portugal tantas coincidências similares a esta que já mais ninguém acredita em simples destino, tendo como certezas as constantes ligações promiscuas entre determinadas figuras e instituições e seus responsáveis máximos.
Com tantas ligações entre o Processo Casa Pia, responsáveis ministeriais e de diversas entidades, não espanta que alguns alunos da Casa Pia não tenham querido voltar a Policia Judiciária para serem interrogados em novas inquirições de acordo com o muito estranho evoluir do processo. O risco de vida e de sobrevivência social é mais do que critico, e as ameaças veladas surtiram os seus efeitos nos jovens mais temerários pela sua segurança pessoal.
Mais estranha é ainda a falta de segurança processual, ao não terem sido gravados em vídeo, ou pelo menos em áudio, os interrogatórios feitos por Dias André e Rosa Mota a alguns alunos da Casa Pia, tal como acontece em qualquer país digno desse nome. A desculpa – denuncia da situação, divulgada publicamente pelo ex-investigador da Policia Judiciária Barra da Costa, que apresentou como ridículo argumento o medo de registrar tamanha violência não deixa de ser um alerta.
O que na verdade aconteceu é que não foram registradas em vídeo ou áudio as declarações dos alunos, para dessa forma tornar possível a adulteração das declarações e evitar o trabalho posterior de destruição de provas que pudesse comprometer figuras de proa da vida nacional, tal como pudemos constatar recentemente com os casos que atingiram a imagem, dignidade e bom nome??? de um tal de José Sócrates.
A comunicação social em Portugal vive debaixo de uma escandalosa política de censura, comandada pelos patrões e pelos diretores que estão arregimentados pelo poder político, e só isso pode explicar que determinados processos não saiam das gavetas das redações como aconteceu com um famoso vídeo integrando figuras publicas, filmado a bordo de um iate, denominado de Apollo, ao largo da Ilha da Madeira e que acabou por ser guardado pela TVI que foi ameaçada e que se desconhece se não terá mesmo sido destruído pela Policia Judiciária para evitar mais constrangimentos pessoais e sociais a essas figuras publicas.
Por falar em comunicação social, me vem desde logo a memória uma sorridente figura publica que arranjava rapazinhos para consumo do ex-embaixados dos EUA, Carlucci, pedófilo tão compulsivo que segundo alguns depoimentos de conhecedores da criatura, chegava a ter ataques de fúria quando não o “serviam” devidamente nos seus apetites sexuais mais mirabolantes.
As coincidências do ciclo se vão interligando nos mais variados momentos, e se pode até perguntar e muito bem; porque será que Lisa Albarran era visita regular da Casa Pia, e todos sabem que era amiga intima do celebre “Valquiria”, o conhecido monitor Paulo Cesar, proxeneta e pedófilo do Colégio Nuno Álvares. Da mesma forma que a mesma Lisa Albarran declarou, em devido tempo, a revista “Ego” que também podia dizer que o Artur Albarran, seu ex-marido, “engatava rapazinhos... o difícil era provar”.
As ligações de Carlucci ao Partido Socialista e a determinadas figuras de proa desse partido, nomeadamente a Mario Soares são mais do que publicamente reconhecidas, mas neste contexto particular “parece” que um conhecido jornalista, mais tarde sócio de Carlucci numa empresa imobiliária, era, segundo as boas e más línguas, o agenciador dos chamados “petiscos” sexuais.
Em Portugal, quando os cidadãos começam a falar demasiado daquilo que para alguns são os chamados tabus, passam a ser chamados de loucos, tontos, dementes e passiveis de todo o gênero de maleitas do foro psiquiátrico, como foi o caso de Lisa Albarran, que em determinado momento foi lançada na comunicação social afeta ao regime, como estando  a passar por momentos de grave índice do foro psico-emocional.
De algo ninguém pode ter a mais remota duvida, é que a pessoa em causa foi levada a um estado de distúrbio emocional de tal foram notório que poderia ter conduzido ao seu suicídio, o que era o objetivo central e teria obviamente resolvido uma boa mão cheia de problemas para determinadas pessoas, e muito em especial para o seu ex-marido Artur Albarran.
Em determinado momento deste histórico processo – Casa Pia – Ferro Rodrigues e Paulo Pedroso, foram apanhados na velha máxima do elo mais fraco ou mais forte do circulo político. Naquele particular momento, o elo mais fraco era sem duvida Paulo Pedroso, já que Ferro Rodrigues era então o líder do maior partido da oposição e a sua detenção poderia significar um muito serio problema em termos de imagem na credibilidade da política nacional a nível externo.
O seu posterior afastamento geográfico para berço de ouro além fronteiras foi uma tentativa, até ao momento, relativamente bem sucedida, de tentar; fazer esquecer a insigne figura, e as suas alegadas ligações pessoais a todo o processo.
O poder político conseguiu assim, junto do poder judicial, consumar a salvação da pele da sinistra figura do ex-líder do Partido Socialista. Talvez por isso mesmo ninguém até hoje consiga perceber porque razão é que os inspetores Dias André e Rosa Mota mostraram fotos de Valente de Oliveira, Narana Coissoró e Mota Amaral a Bibi e a alunos da Casa Pia, na tentativa de os colocar no centro do processo por forma a equilibrar e distribuir politicamente as participações efetivas. E mais estranho é que mais tarde tenham utilizado as fotos de José Sócrates e João Soares e mais tarde só a foto de Paulo Pedroso.
Para a história ficara indelevelmente marcado o facto de não se saber quem terá realmente evitada a prisão de Ferro Rodrigues e a sua constituição como argüido no processo Casa Pia, tendo essa estranha ocorrência levado a cinéfila prisão de Paulo Pedroso, em plena Assembléia da Republica, digna de um autentico filme romanceado.
As ligações de todo este processo com a Maçonaria e a Opus Dei são bem visíveis atendendo a presença de diversas figuras afetas aos dois “cartéis” mafiosos. Os favores entre figuras e a defesa de imagens com o trafico de influencias são demasiado obvias, tornando Portugal num autentico campo de experiências bem sucedidas no que diz respeito a autentica corrupção e todo o gênero de manigâncias a que noutros países naturalmente se apelida de relações mafiosas.
Nesta base se questiona, até hoje, onde para o mega-processo contra António Moura Santos (ex-cunhado de António Guterres) abafado por Cunha Rodrigues que o entregou a Souto Moura, e onde estão muitos outros processos de corrupção que tiveram o seu inicio ainda nos “saudosos” tempos da Alta Autoridade para a Corrupção?
Bem que se pode questionar que raio de ascendente tão poderoso terá João Guerra sobre Souto Moura, ou que segredos lhe conhece que possibilitem tão grande domínio sobre a criatura.
Da mesma forma se pode e deve questionar que raio de segredos de Souto Moura serão do conhecimento mais intimo de Cunha Rodrigues para possibilitar também tamanho domínio.
Estranha, para alguns, será mesmo a noticia do periódico “Semanário” que a paginas tantas, em devida data, afirmava que existia grande ligação de Cunha Rodrigues em relação a tráfico de órgãos humanos na Casa Pia, e da mesma forma que afirmava tal assunto, também colocava a boca no trombone em relação a segredos que unem Cunha Rodrigues a Laborinho Lucio e que fazem um e outro se apoiarem e se auto-defenderem.
As ligações políticas são transversais a toda a sociedade, e nenhum partido político esta inocente em todo o processo sendo precisamente por essa razão que o jogo de espelhos e o lançamento de nevoa tem funcionado tão bem impossibilitando um total e radical esclarecimento do assunto.
Nesta base, também ninguém sabe onde para o processo relativo ao envio de crianças abusadas, da Casa Pia, para Angola entre 1975 e 1976, que teve no seu centro a figura da Drª Odete Sá do Partido Comunista Português, mais tarde braço direito de Catalina Pestana na Casa Pia, que até então se detestavam mortalmente...
Quem será que nos pode esclarecer acerca da figura, sinistra para alguns, do senhor Meira, Presidente do Casa Pia Atlético Clube e porque é que convidou Demetrio Alves do Partido Comunista Português para o discurso de abertura do ano letivo de 2001, e porque será que esse mesmo Demetrio Alves, que até arranjou emprego para Pedro Namora, também afeto ao Partido Comunista Português, na Câmara Municipal de Loures, afirmou nesse mesmo famoso e estranho discurso que daí a um ano “... esta Casa Pia não existiria...”
Essa tal Catalina Pestana é realmente alguém a ter muito em conta neste processo, de tal forma que até hoje ninguém consegue perceber a razão porque se foi oferecer a Bagão Felix para ser ela a Provedora da Casa Pia após a saída de Luis Rebelo, cortando assim as hipóteses de Demetrio Alves que já tinha tudo preparado para o “assalto” a instituição com a colaboração muito prestimosa de Pedro Namora, Odete Sá e fala-se... e quando existe fumo nunca deixa de existir fogo, que Adelino Granja também estaria na calha para integrar o grupo de assalto, por razões obvias relativas ao seu voraz apetite pedófilo, entretanto interrompido pelo seu falecimento.
Obviamente que sendo Bagão Felix um dos homens de mão de Paulo Portas, e conhecedor de muito mais do que devia e deve, e tendo também Catalina Pestana rabos de palha, esta foi uma forma ardilosa de se auto-taparem uns aos outros, abafando um pouco a parte do assunto que não interessava vir a tona em termos de conhecimento publico, cortando ao mesmo tempo o caminho a quem poderia vir a ameaçar algumas figuras a vários níveis...
Para além desta estratégica conquista de poder e domínio social da entidade para seu usufruto direto, ao mesmo tempo que é mais do que obvio que fica no ar uma quase certeza da perda de controle por parte da Maçonaria para a Opus Dei na Casa Pia.
A luta entre a Maçonaria e a Opus Dei pelo controle de setores importantes da sociedade portuguesa, nomeadamente na área da justiça, educação e economia para além das maquinas partidárias é de tal forma determinante que é notória a situação de falta de independência da policia judiciária, sendo esta importante entidade comandada diretamente dos gabinetes partidários e ministeriais, quando deveria ser totalmente isenta de influencias externas funcionando na base do simples trabalho criminal de um modo isento.
Este constante guerrear por dominar os mais diversos setores da vida nacional, leva inclusivamente a que o próprio signatário da presente peça, se tenha sentido várias vezes em termos pessoais como que objeto de tentativas de um e outro lado (Maçonaria e Opus Dei) para que em termos políticos deixasse de ter pensamento e acção próprias, passando a atuar de acordo com os desígnios de cada uma das “seitas” o que obviamente jamais veio a acontecer, apesar das inúmeras ameaças e tentativas de chantagem (entre outros processos, no chamado assunto da Santa Casa da Misericórdia do Barreiro, hoje entregue nas mãos da Maçonaria), e por isso mesmo me acabei por afastar da política ativa que hoje me mete nojo face a essa manifesta e continuada promiscuidade.
E se mais exemplos não bastassem, a nível por exemplo; da policia judiciária, só por si o processo da jovem inglesa desaparecida no Algarve, e escandalosamente abafado por via de fortes influencias políticas do governo britânico junto das autoridades portuguesas, que levaram inclusivamente ao afastamento da equipa de investigação, bem como o andamento do processo Freeport de acordo com os mais altos desígnios e interesses do maior interessado na sua deturpação, e que ainda hoje é primeiro ministro de Portugal, são mais do que provas dessa forte e determinante influencia externa, no árduo trabalho de destruição de provas e de descriminalização de criminosos de alto quilate em termos políticos e sociais.
Na base destas inúmeras ligações surgem cruzamentos de interesses que levam até hoje a não se conseguir esclarecer que negocio fez o Bibi do S. L. Benfica com Demetrio Alves, e que rol de ilegalidades tem realmente a Quinta do Infantado em Loures, construída em terreno agrícola no tempo desse mesmo Demetrio Alves. Da mesma forma se questiona a quantidade de quilos/toneladas de cocaína negociada pelo tal Bibi, ligado ao S. L. Benfica, e que fortes ligações ele tem no interior da policia judiciária que lhe possibilitam inclusivamente o esconder do seu vastíssimo cadastro criminal.
Nunca até hoje ninguém esclareceu que verdadeiras relações tem Demetrio Alves com Pedro Namora, para além das relações políticas, uma vez que ambos são militantes ativos do Partido Comunista Português. Mas só isso jamais poderia justificar que a data o Vereador do Turismo da Câmara Municipal de Loures, também afeto ao Partido Comunista Português tivesse integrado Pedro Namora na sua equipa de trabalho.
A questão central da luta pelo poder entre a Maçonaria e a Opus Dei leva a que o procurador João Guerra tenha perguntado a vários dos interrogados no Processo Casa Pia se pertenciam a Maçonaria, da mesma forma teve todo o cuidado em se informar antecipadamente acerca da ligação de João Soares Louro a esta seita. Talvez por essa mesma questão de ligação a Maçonaria, até hoje ninguém escutou uma palavra que fosse, saída da boca, de ilustres casapianos e ao mesmo tempo figuras de destaque na Maçonaria nacional como o próprio João Soares Louro, Maldonado Gonelha ou Videira Barreto.
O Procurador João Guerra não é parvo e muito menos ingênuo, e desde o inicio que se apercebeu da realidade existente na luta política interna pelo controle da Casa Pia, entre a Maçonaria e a Opus Dei, e se fosse por ele ninguém ficaria fora do processo, fosse deste ou daquele partido político, organização ou posição política que desempenhe, pois a tarefa máxima é servir a seita onde se encontra arregimentado.
Ninguém que queira manter-se no caminho do topo é imune ao jogo de interesses destas duas seitas, e as ordens surgem de cima para baixo, para serem executadas implacavelmente de modo frio. Ordens sem nenhuma hipótese de deixarem de ser cumpridas, sob pena de imediata retaliação por parte dos chefões, que pode levar a exclusão de uma carreira profissional brilhante, ou no limite a eliminação de todas as possibilidades de convivência em sociedade para todo o sempre.
Este é o Portugal que vive a anos e anos subjugado ao poder venenoso de duas seitas malignas, de um lado a Opus Dei e do outro a Maçonaria, e sem solução a vista de que se possa libertar desse autentico duplo espartilho mafioso.

João Massapina                

Sem comentários: